𝗧𝗘𝗥𝗜𝗔 𝗣𝗔𝗨𝗟𝗢 𝗘𝗡𝗦𝗜𝗡𝗔𝗗𝗢 𝗦𝗢𝗕𝗥𝗘 𝗟𝗜́𝗡𝗚𝗨𝗔𝗦 𝗘𝗦𝗧𝗥𝗔𝗡𝗛𝗔𝗦?.

𝗜𝗡𝗧𝗥𝗢𝗗𝗨𝗖̧𝗔̃𝗢:

Abaixo será explanado alguns versos e comentrios sucintos do texto de 1°Coríntios 14, referente aos dons de línguas. A finalidade é fazer uma análise textual e escriturística de alguns versos CHAVE pra melhor compreenção dos fatos, confira:

𝟭° 𝗖𝗢𝗥𝗜́𝗡𝗧𝗜𝗢𝗦 𝟭𝟰: 𝗩𝗘𝗥𝗦𝗢 𝟬𝟮 – “Porquanto quem se expressa em uma língua, não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o compreende, pois em espírito fala mistérios”

𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔́𝗥𝗜𝗢: Justamente, é óbvio que quando alguém fala em outro idioma sem intérprete, a pessoa fala somente a DEUS que entenderá, os outros não entenderão. A palavra “LÍNGUA” no verso, significa IDIOMA, DIALETO [STRONG: 1100 γλωσσα glossa]. Não tem nada a ver com “LÍNGUAS ESTRANHAS”, aliás, sequer existe essa expressão no texto grego.

𝗩𝗘𝗥𝗦𝗢 𝟬𝟱 – “Gostaria que todos vós falásseis em línguas, todavia, muito mais que profetizásseis. Quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que as interprete para que toda a comunidade receba a palavra que edifica”

𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔́𝗥𝗜𝗢: Sim, “LÍNGUAS”, no PLURAL, conforme o grego GLŌSSAIS, isto quer dizer que era da vontade de PAULO que a igreja falasse mais de um idioma, tal como o próprio PAULO falava. Certamente isso ajudaria nas missões apostólicas no tocante as berreiras dos idiomas e comunicação à fora. Em outras palavras, isso sim teria benefício no ministério, e não a loucura do “Labaxúrias”.

𝗩𝗘𝗥𝗦𝗢𝗦 𝟬𝟴 𝗲 𝟬𝟵 – “E mais, se a trombeta não emitir um som claro e correto, quem se preparará para a batalha? Da mesma maneira vós, se com a língua não pronunciardes sons que se podem entender, como se compreenderá o que dizeis? Pois estareis como que jogando palavras ao vento”

𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔́𝗥𝗜𝗢: Um verdadeiro tapa na cara dos “LABAXÚRIANOS”! Vemos que não é correto falar palavras ALEATÓRIAS e sem nexo! O texto diz claramente que isso é inútil. O som das palavras tem que ser familiar, isto é, um idioma que possa ser interpretado para se tornar compreensível aos ouvintes.

𝗩𝗘𝗥𝗦𝗢 𝟭𝟬 – “Realmente, há diversas vozes no mundo; contudo, nenhum deles é sem sentido”

𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔́𝗥𝗜𝗢: É a prova que o contexto na ÍNTEGRA vem falando de VOZES, LINGUAGENS e IDIOMAS existente no MUNDO! Tem nada a ver com “línguas espirituais”, e o texto é objetivo em dizer que nenhum deles é sem sentido. já não podemos dizer o mesmo do “labaxúrias”, que não possui sentido nenhum!

𝗩𝗘𝗥𝗦𝗢𝗦 𝟭𝟭 𝗲 𝟭𝟯 – “Portanto, se eu não compreender o significado do que alguém está comunicando, serei estrangeiro para quem fala e tal pessoa, estranha para mim. Sendo assim, aquele que fala em uma língua, ore para que possa interpretá-la corretamente.

𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔́𝗥𝗜𝗢: A palavra “ESTRANGEIRO” ali, no grego é BARBAROS [STRONG: g915 βαρβαρος], na época, essa palavra definia uma pessoa que chegava a uma outra região sem falar ou entender o IDIOMA local.

𝗩𝗘𝗥𝗦𝗢 𝟭𝟴 – “Dou graças a Deus por falar em línguas mais do que todos vós”

𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔́𝗥𝗜𝗢: Sim, PAULO era poliglota, dominava 4 idiomas. E não, nenhum deles não era o “Labaxúrias” não, os idiomas eram daqui da terra mesmo.

𝗩𝗘𝗥𝗦𝗢𝗦 𝟮𝟭 𝗲 𝟮𝟯 – “Pois está escrito na LEI: “Por meio de homens de outras línguas, e por intermédio de lábios de estrangeiros, falarei a este povo, todavia, mesmo assim, eles não me ouvirão”, diz o Senhor. Se, portanto, toda a igreja se reunir num lugar e todos falarem em línguas, e entrarem pessoas não instruídas ou descrentes, por acaso não dirão que estais loucos?”.

𝗖𝗢𝗠𝗘𝗡𝗧𝗔́𝗥𝗜𝗢: De brinde, ainda vemos PAULO escrevendo a carta à igreja de Corinto, utilizando trechos elucidativos da LEI o qual os antinomistas dizem que foi “rasgado e abandonado” por PAULO. E se ele usou a LEI no contexto das línguas, pode ter a absoluta certeza também, que não se trata do “labaxúrias pentecostal”.

𝗖𝗢𝗡𝗖𝗟𝗨𝗦𝗔̃𝗢:

O dom das línguas a qual PAULO se referia era a capacidade de aprender e interpretar os IDIOMAS e ter zelo por eles. E o mais distante que podemos chegar, é afirmar que o CRIADOR pode fazer o homem falar em outra língua, tal qual como acontenceu nas festa de pentecostes, porém sabemos que mesmo naquele contexto, se tratava de IDIOMAS TERRENOS, pois cada homem escutava e entendia o próprio IDIOMA LOCAL [At 2:5-8]. Diante dos fatos apresentados, cai por terra a famigerada doutrina das “línguas estranhas”.