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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A Benção do Perdão Divino

A Benção do Perdão Divino

Texto: Lucas 7.36-50

Introdução
> Não confundir este acontecimento com a outra cena semelhante que está registrada nos outros três evangelhos (Mt 26.7).
> Este aconteceu em Naim, o outro em Betânia. Este, com uma mulher pecadora, o outro com Maria, irmã de Marta e Lázaro.

Transição
> O perdão de Deus nos foi providenciado pela obra de Cristo na cruz e está disponível a toda e qualquer pessoa.
> O texto nos mostra algumas lições sobre o perdão de Deus em Cristo Jesus.

I.) O perdão de Deus deve ser buscado com reverência, contrição, devoção e arrependimento – v. 36-38
> Através de sua atitude a mulher estava buscando o perdão para a sua vida. Ela saiu daquela casa justificada, perdoada, mas quando ali entrou ainda era uma pecadora (como o próprio texto diz) em busca de perdão para os seus muitos pecados.
> Durante todo esse incidente, essa mulher não disse uma só palavra, mas os seus atos falaram mais alto do que qualquer palavra (Tentar imaginar com a maior vivacidade possível a cena descrita no v. 38).
> Ao demonstrar reverência, contrição, devoção e arrependimento, a mulher estava reconhecendo que era pecadora e que precisava do perdão de Deus que Cristo poderia concedê-la.
> Ao buscar o perdão de Deus, você tem buscado com as características descritas acima?

II.) O perdão de Deus não pode ser entendido e nem desfrutado por aqueles que confiam em sua própria justiça – v. 39, 44-46
> Ele se achava uma pessoa muito boa. Ele se envolveu com um manto de justiça própria. Possivelmente não convidou Jesus com desejo de aprender ou de honrá-lo, visto que não lhe providenciou água para lavar os pés, nem óleo para ungir sua cabeça, nem beijou Jesus como gesto de saudação, amizade e paz. Essas coisas faziam parte do procedimento normal de cortesia de um lar oriental; mas faltava essa cortesia a Simão.
> O perdão de Deus não pode ser entendido e nem desfrutado por aqueles que se julgam superiores, que se consideram bons e justos, que confiam em seus próprios méritos, que são cheios de si mesmos, que não entendem a graça de Deus.
> Ex. do fariseu que se orgulhava por seus méritos diante de Deus em detrimento do publicano pecador – Lc 18.9-14
> A graça de Deus é tão profunda que pode alcançar o mais vil pecador. Basta para isso que haja verdadeiro arrependimento. Ao passo que, aquele que leva uma vida “certinha”, se não reconhecer que também é um pecador e que precisa da graça de Deus, não será alcançado por esta graça!
> Se confiarmos em nós mesmos, jamais entenderemos e jamais desfrutaremos do perdão de Deus.

III.) O perdão de Deus é uma dádiva da qual todos precisam – v. 41
> Todos estamos falidos e somos devedores aos olhos do nosso Credor celestial.
> Na parábola, ambos eram devedores, tanto o que devia mais como o que devia menos. Na situação real, tanto a mulher como o fariseu Simão eram devedores, independentemente do fato de um ter boa fama e a outra má fama.
> Todos são devedores, pois todos pecaram – Rm 3.23.
> Eu e você, todos nós precisamos da dádiva do perdão de Deus!

IV.) O perdão de Deus é uma dádiva pela qual não podemos pagar – v. 42 a
> Nem o melhor de nós e nem o pior tem com que pagar pelos seus débitos.
> Nossas justiças e méritos próprios não passam de trapos imundos – Is 64.6
> Nem eu e nem você temos como pagar os nossos débitos diante de Deus, independentemente de nossa origem, posição social, status, educação, condição financeira, etc.

V.) O perdão de Deus é uma dádiva que somente Cristo pode conceder mediante a fé nEle – v. 42b, 48-50
> Se não podemos pagar nossa dívida diante de Deus, como esse problema será resolvido então?
> Cristo, pela sua boa vontade em tomar para si o nosso débito, pode agora perdoar a todos os que verdadeiramente se arrependem de seus pecados, e voltam-se para Ele com fé.
> Como não podíamos pagar, Cristo pela sua bondade perdoa os que se arrependem genuinamente.
> O perdão de Deus nos é concedido pela fé somente.
> Não foi o amor que a mulher demonstrou por Jesus que lhe trouxe o perdão, mas sua fé nEle (v. 50). Ela não foi perdoada porque amava, mas amou porque foi perdoada.
> Nem foram suas lágrimas, seus beijos ou a unção que a mulher fez em Jesus que lhe trouxe o perdão, mas a sua fé nEle.
> O perdão de Deus proporciona verdadeira paz ao coração cansado de carregar o fardo e a culpa do pecado (v. 50).

VI.) O perdão de Deus se tornará motivo de grande gratidão e amor por parte daqueles que o experimentarem – v. 42c-47
> Ver exemplo da mulher perdoada nos versos 43-47.
> Ambos os devedores na parábola foram perdoados, e Cristo estava tão desejoso de perdoar a Simão, como havia feito com a mulher pecadora; mas não havia evidência de que Simão tenha se arrependido de seus pecados.
> O fariseu não foi grato, pois não havia experimentado o perdão de Deus, até porque talvez não sentisse necessidade de ser perdoado! Considerava-se justo aos seus próprios olhos.
> Se somos perdoados, então sentiremos amor e devoção por aquele que nos perdoou. Uma vez libertos do grande peso do débito de nossos pecados, a nossa gratidão deve se manifestar através (1) de uma vida de santidade e (2) em trazermos outros pecadores a Ele, que é o único e suficiente Salvador.

Pr. Ronaldo Guedes Beserra

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