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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A MARIA DA BÍBLIA E A MARIA DA IGREJA ROMANA

A MARIA DA BÍBLIA E A MARIA DA IGREJA ROMANA

Vez por outra ainda encontro pessoas ou leio textos que afirmam que os não católicos (principalmente os evangélicos e protestantes), desprezam Maria e a “colocam de lado”, menosprezando o que realizou.
É óbvio que afirmam isso sem conhecimento, pois se tivessem um mínimo de vontade de averiguar se esta afirmação é verdadeira rapidamente mudariam de idéia e concepção. Mas, não é isso que vemos na grande maioria das vezes. Por isso resolvi postar este artigo sobre Maria para auxiliar aqueles que desconhecem, o que realmente pensamos e cremos.
Como teólogo cristão tenho na Palavra de Deus a regra de fé e prática é a ela que recorro para expor esse tema:

1. O que a Bíblia revela acerca de Maria.

a) Desposada com José (Mateus 1: 18; Lc. 1: 27)
b) Recebe o anúncio do nascimento de Jesus (Lucas 1: 26-28)
c) Visita Isabel, sua prima. (Luc. 1: 39-45)
d) “O Magnificat”. (Lucas 1: 46-54)
e) Vai a Belém. (Lucas 2: 4,5)
f) Dá a luz a seu primogênito (Mat. 1:25; Luc. 2:7)
g) Encontra Jesus no Templo (Luc. 2: 41-51)
h) Presente na casamento em Cana. (João 2: 1-5)
i) Preocupa-se com o ministério de Jesus (João 3: 31-35)
j) Junto à cruz (João 19: 25-27)
k) Na companhia dos discípulos (Atos 1:14)

Esses dados foram extraídos da Bíblia Sagrada e isto é tudo que a Bíblia revela sobre Maria, a mãe de Jesus. Qualquer pessoa ou cristão leitor regular da Bíblia, ou que tenha um conhecimento básico das Escrituras , jamais aceitará o ensino sobre Maria, da Igreja Romana, pois se trata de um ensino particular dessa religião. Ao observarmos ainda os três primeiros “Credos” da Igreja, notamos que todos possuem fundamentação na Bíblia, exemplo:

1) Doutrina da Santíssima Trindade (Mat. 28: 19; 1 Cor. 12:4-6; 2 Cor. 13:13; Ef. 4:4-6)
2) Doutrina da Divindade do Senhor Jesus Cristo ( Mat. 1:23 comp. Is. 7:14; Is. 9:6; Jr. 23:5,6; Zc. 14:5; Jo. 1:1-3, 5:18, 8:58, 10:30-33; 20:28; Rom. 9:5; 2 Cor. 5:19; Fp. 2:6; Col. 2:2,9; 2 Tess. 2; 1 Jo. 5:20; Apoc. 1:7,8)

Dessa forma, verifica-se que o ensino sobre Maria propagado pela Igreja Protestante e Evangélica baseia-se no que a Palavra de Deus nos revela, já isso não ocorre no ensino católico romano sobre o mesmo tema.

2. O ensino da Igreja Romana:
a) Maria, concebida sem pecado (dogma da imaculada concepção).
b) Maria, assunta aos céus (dogma da ascenção de Maria)
Qual a base bíblica para tais crenças e dogmas? Não existe.

3. Respondendo aos dogmas católicos:

-Com relação ao dogma da imaculada concepção de Maria, os católicos procuram justificar com dois argumentos principais:
Primeiramente, ensinam que Maria é aclamada pelo anjo Gabriel como uma mulher “cheia de graça”. Entendem, então, que Maria nunca esteve sujeita ao pecado e, por conseguinte, não conheceu a corrupção na sepultura, sendo glorificada não só na alma, mas também no corpo.
Todavia, a tradução “cheia de graça”, na saudação do anjo Gabriel, não está correta. Maria foi saudada pelo anjo com a expressão: “salve, agraciada” (Lc. 1:28), portanto, ela não foi “cheia de graça”, mas altamente agraciada, favorecida por Deus por ter sido escolhida para ser mãe de Jesus.
O cântico de Maria, entoado pelos seus próprios lábios, dá margem para se admitir que ela reconheceu sua condição de igualdade com todos os demais seres humanos pecadores (Lc. 1: 46-48).
E, quem precisa de Salvador é um pecador, e foi justamente esse o caso de Maria, que se incluiu na condição de todos os seres humanos (Rom. 3:23). Não disse que era senhora, mas, antes, que era uma serva de Deus.
Os catedráticos católicos ainda ensinam que a carne da mãe e a carne do filho são uma só carne. Conseqüentemente, deve ter tocado em Maria a mesma sorte gloriosa para que fosse assunta aos céus.
Temos de concordar que a natureza humana de Jesus foi em tudo idêntica à de Maria, porém, a forma da geração de seus corpos ocorrer de forma completamente diferente.
Se Maria realmente foi imaculada na sua concepção, isso obrigatoriamente implicaria em que o mesmo tivesse ocorrido com seus pais, avós, bisavós, ou seja, com toda a linhagem genealógica passada, o que nenhum teólogo católico se aventura a defender. Por outro lado, como a Bíblia indica, Jesus não precisou desta prerrogativa, pois foi concebido miraculosamente no ventre de Maria pelo Espírito Santo (Lc. 30-35).

-Com relação à ascenção de Maria, não aceitamos porque:

a) Ausência de evidência no Evangelho de João (João 3:13)
b) Ausência de evidência em Paulo (Gl. 4:4; 1 Cor. 15:23)
c) Ausência de evidência na carta aos Hebreus (Hb. 4:14-16)
d) Ausência de evidência nos primórdios da Igreja Cristã
Enfim, excetuando-se os casos excepcionais de Enoque (Gen. 5:24) e Elias (2 Reis 2:11), a única ascenção aos céus que encontramos na Bíblia é a de Cristo (Atos 1: 9-11).

Veja mais claramente as diferenças entre a crença católica e o registro bíblico:

MARIA, MÃE DE DEUS MARIA, MÃE DE JESUS
Concílio de Éfeso (431) Mateus 1: 18-25

MARIA SEMPRE VIRGEM MARIA TEVE OUTROS FILHOS
Dogma aceito no século 4. Mat. 12: 46-50; Mc. 3: 31-35; 6:3,4; Lc. 6:3,4

MARIA IMACULADA MARIA NASCEU SOB O PECADO
Foi concebida e nasceu livre do pecado. Luc. 1:47; ROM. 3: 23; 5: 12.
Dogma declarado pelo papa Pio IX em 1854.

MARIA, ASSUNTA AOS CÉUS MARIA AGUARDA A RESSURREIÇÃO
O corpo de Maria subiu ao céu. 1 Tess. 4: 13-18.
Dogma declarado pelo papa Pio XII em 1950.

Aqui vemos a diferença da Maria da Bíblia Sagrada, inspirada pelo Espírito Santo e da Maria criada pela Igreja Romana. Assim, a Igreja Romana na ansiedade de defender e “provar” seus ensinos sobre Maria, tornou-se Mariocêntrica.

Veja outros exemplos que confirmam essa minha afirmação:

a) O terço romano: são 50 décimas, e para cada 10 ave-marias um Pai-nosso, assim dá: 50 ave-marias e dez Pai-nossos. Ora-se mais a Maria do que a Deus.
b) Existem mais igrejas romanas em honra, louvor, adoração e homenagem a Maria, que a Jesus Cristo. No Brasil e no mundo, existem igrejas romanas dedicadas a Maria primeiramente e depois em honra aos santos e finalmente a Jesus.
c) Até na idolatria, ou na confecção de imagens de esculturas, fazem-se mais imagens de Maria que de Jesus. d) Há mais aparições, sonhos, revelações dos adeptos da igreja romana de Maria, que de Jesus.

Ao contrário da Mariolatria da igreja romana que tenta mas não consegue (por que isso nunca ocorrerá) com seus dogmas e ensinos colocar Maria no mesmo patamar de Cristo e às vezes até acima dele, pois como vimos se ora ou reza mais a Maria do que ao próprio Jesus Cristo, os que levam em alta consideração o registro e revelação bíblica têm por Maria o mesmo amor e respeito que tem por todos os outros irmãos em Cristo.
Não a desprezamos nem a colocamos de lado, ao contrário a respeitamos e a consideramos instrumento usado por Deus, assim como fazemos com Paulo, Pedro, João e todos os demais homens e mulheres mencionados na Bíblia, assim como todos nossos irmãos em Cristo em todas as eras e tempos. A diferença é que a colocamos no lugar que ela deve sempre estar, ou seja, como serva, escrava de Deus como todos os demais que seguem e servem a Cristo.
E como já afirmei algumas vezes, Maria para muitos é como se fosse a quarta pessoa da Trindade (e não estou sendo grosseiro aqui, mas apenas constatando um fato já confirmado pelo que expus), pois com o conceito de mãe de Deus, defendido pela igreja romana, tende-se a pensar em sua igualdade ou superioridade com relação à pessoa de Cristo, diferentemente dos que entendem que somente Deus é digno de veneração, adoração, louvor, honra, glória e alvo de súplicas e orações e somente Jesus Cristo é o único mediador entre Deus e os homens e o único que tem poder para perdoar pecados e salvar pecadores do inferno, como a Bíblia nos ensina.
Dito isso, consideramos Maria uma mulher abençoada, agraciada e nossa irmã. E nada além disso.
Para os que não concordam com isso, aconselho a ler a Bíblia e crescer em conhecimento e se Deus assim permitir também em Graça, pois a salvação em Cristo e o perdão dos seus pecados estão em conhecer a Cristo e se render aos seus pés. Ainda dá tempo (João 3:16). Arrependa-se e receba Jesus como seu único e suficiente Salvador!

Deus nos abençoe,
Pr. Magdiel G Anselmo

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