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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A Nova Lei, a Lei de Cristo ?

 

 

“A Nova Lei, a Lei de Cristo”?

Por falta de um contexto original e de traduções mais próximas aos originais, grande parte da igreja cristã não compreende muita coisa sobre a Lei de D’us

REFUTAÇÕES AO ARTIGO DENOMINADO “A Nova Lei, a Lei de Cristo”:

A.) Deus prometeu uma nova lei para substituir a antiga Lei Mosaica, conforme Jeremias 31:31-33: “Eis que dias vêm… em que farei um concerto novo… escreverei [a Minha lei] no seu coração”; e Hebreus 8:7-10: “Repreendendo-os, [por causa do primeiro concerto], diz o Senhor… estabelecerei um novo “”

REFUTAÇÃO:

Alguns problemas podemos ver neste comentário:

1) Em nenhum lugar das Escrituras D’us prometeu uma “nova lei” para substituir a Sua Lei dada por intermédio de Moisés, que aliás as Escrituras nos revelam que o termo “Lei de Moisés” e “Lei de D’us” são sinônimos. O ICP (Instituto Cristão de Pesquisas), em seu curso de “Apologética e Defesa da Fé”, ratifica este mesmo conceito.

Em Isaías 33:2 diz: “Porque ADONAI é o nosso Juiz; ADONAI é o nosso Legislador; ADONAI é o nosso Rei; Ele nos salvará.”

Tiago 4:12: “Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”

Assim, a Lei foi dada por Um só Legislador- o Eterno, por meio de Moisés.

A Lei é de D’us, pois foi dada por Ele, e é de Moisés, pois foi dada por intermédio dele.

Leia Neemias 8:1,3,8,14,18 e você verá que Lei de D’us e Lei de Moisés são a mesma coisa.

2) O texto de Jeremias não fala de uma “nova lei”, mas de uma Nova Aliança, e também em nenhum lugar das Escrituras D’us disse que substituiria a Antiga Aliança por meio da Nova. O que D’us fez em Yeshua, foi aperfeiçoar a Antiga Aliança.

A maior parte deles transgrediu a Torah, porém eles jamais a anularam, eles invalidaram foi a Aliança, o Concerto, mediante à transgressão da Torah:

Jeremias 31:32:”Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR.”(ARC).

Ezequiel 44:7: “Porquanto chamastes estranhos, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne, para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando oferecereis o meu pão, a gordura e o sangue; e eles invalidaram o meu concerto, por causa de todas as vossas abominações.”(ARC).

A Torah não foi a responsável pelas transgressões deles, até porque ela é por estatuto perpétuo e não foi anulada por ninguém, nem mesmo pelo Messias.

A Antiga Aliança foi feita com Israel, e a Nova também:

Jeremias 31:31: “Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.”(ARC).

3) A Nova Aliança através do Mashiach – Jeremias 31 e Hebreus 8 (aliança bilateral). As Alianças que o Eterno fez não invalidam as outras, elas são aperfeiçoadas.

A última Aliança assegura o sucesso de todas as Alianças firmadas anteriormente.

B.) Nomes da nova lei: Um concerto novo (Jeremias 31:31); a lei da fé (Romanos 3:27); a lei do Espírito de vida (Romanos 8:2); a lei da justiça (Romanos 9:31); a lei de Cristo (Gálatas 6:2); o novo testamento (Hebreus 9:15); a lei perfeita da liberdade (Tiago 1:25), a lei real (Tiago 2:8); o santo mandamento (II Pedro 2:21).

REFUTAÇÃO:

1) Bem, se pelas Escrituras não existe uma “nova lei”, então ela não tem nomes! Mas, o que Yeshua disse sobre esta suposta “nova lei”?

João 7:16,17: “Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.” (doutrina = instrução, lei, Torah). Aqui, o Messias já nos deixa claro que o ensino Dele não é Dele, mas de D’us, justamente para que ninguém depois viesse a dizer que Ele trouxe uma “nova lei”;

João 13:34: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.”Yeshua novamente foi bem claro: UM NOVO MANDAMENTO, apenas um, não uma “nova lei”.

2) Isto não são nomes, são referências à Lei de D’us, a mesma a qual Sha’ul se refere em Romanos 3:31: “…anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.”, e em Romanos 7:12: “Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.” Em nenhum momento os Apóstolos fizeram alguma referência à uma”nova lei”, isto é uma ilusão.

C.) A morte de Jesus na cruz cumpriu e pôs fim à lei:

– Mateus 5:17: “Não vim abrogar [anular a lei], mas cumprir”.

– João 19:30: “Jesus… disse: Está consumado”. [Quando Ele morreu pelos nossos pecados, a lei Mosaica terminou para os que acreditam nEle].

– Romanos 10:4: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”.

– Colossenses 2:14: “Havendo riscado [apagando tudo completamente] [as] ordenanças [a lei]… cravando-as na cruz”.

REFUTAÇÃO:

Todos os textos acima foram usados de maneira incorreta:

1) Mateus 5:17 = no original, em lugar do termo “cumprir” está TORNAR PLENA. E o fato de Yeshua ter cumprido a Lei, jamais denota pôr um fim nela, isto é heresia.

Observem estas palavras de Yeshua em Mateus 5: “…ATÉ QUE O CÉU E A TERRA PASSEM,…” o contexto está em Apocalipse 21:1 que diz: “E VI UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. PORQUE JÁ O PRIMEIRO CÉU E A PRIMEIRA TERRA PASSARAM, E O MAR JÁ NÃO EXISTE.”

“…NEM UM JOTA OU UM TIL SE OMITIRÁ DA LEI SEM QUE TUDO SEJA CUMPRIDO.” Contexto em Apocalipse 21:6 que diz: “E DISSE-ME MAIS: ESTÁ CUMPRIDO; EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM. A QUEM QUER QUE TIVER SEDE, DE GRAÇA LHE DAREI DA FONTE DA ÁGUA DA VIDA.”

Os textos de Apocalipse tratam do período após o Milênio de Yeshua.

2) João 19:30 = O fato de Yeshua ter dito no madeiro “Está consumado”, não significa que Lei foi abolida, nem que não haja mais a necessidade de sacrifício. Se você nega a necessidade de sacrifício pelo pecado, então o Sacrifício do Messias no madeiro não serve para você, pois este Sacrifício ainda está em vigor até hoje.

Isto é falta de entendimento das Escrituras, pois lemos na Epístola aos Hebreus que o Sacrifício de Yeshua foi feito de uma vez por todas, isto é, o Seu Sacrifício substituiu todos aqueles que deveriam ser realizados, pois sem derramamento de sangue inocente não há remissão de pecados.

Qualquer pessoa que se arrepende e recebe o testemunho do Messias hoje, este mesmo Sacrifício terá efeito sobre a vida desta pessoa hoje, e terá na vida de muitos no futuro.

3) Romanos 10:4 = uma das provas de má tradução dos textos bíblicos. Em Romanos 10:4, o termo “fim” substituiu o termo “finalidade”(propósito, alvo) do grego “teloes”, para difundir a ideia de que a Lei acabou. O mesmo termo “fim” é usado em 1ª Pedro 1:9, no grego está também “teloes”, indicando que a finalidade da fé é a salvação e não “o fim da fé é a salvação” (leia e entenda).

4) Colossenses 2:14 = a Lei não foi cancelada, e sim a lista de acusações, o escrito de dívida, que era revelado por meio das ordenanças, pois quem peca está em dívida com D’us ou com o próximo (Mateus 6:12), e pecar significa transgredir a Lei (1 João 3:4), e a Lei revela as dívidas (Romanos 3:20). Sha’ul, no final do verso 13 de Colossenses 2 confirmou: “…perdoando-vos todas as ofensas,…” = a cédula de dívida.

D.) A antiga Lei Mosaica foi descartada (para os que crêem em Jesus):

– Hebreus 8:13: “Envelheceu o primeiro [concerto]. O que foi tornado velho e se envelhece, perto está de acabar”.

– Hebreus 10:9: “Deus… tira o primeiro [a lei] para estabelecer o segundo”.

– Hebreus 8:6: “Melhor concerto que está confirmado em melhores promessas”.

REFUTAÇÃO:

1) Hebreus 8:13 = O termos usados “envelheceu o primeiro” e “perto está de acabar”, não significa que a Lei dada aos judeus tornou-se ‘obsoleta’, ou ‘abolida’.

O texto se refere à atitude dos judeus em relação à Lei, isto é, eles invalidaram a Aliança, significando que ela seria aperfeiçoada, não por causa dela em si, mas por causa da atitude dos que a receberam = versos 6,7 e 8 de Hebreus 8, no contexto original: “Agora, porém, a obra dada a Yeshua é muito superior à deles, assim como a Aliança por Ele mediada é melhor. Porque esta Aliança foi dada como Torah com base em melhores promessas. De fato, se a primeira Aliança não tivesse dado espaço para a descoberta de erros, não haveria a necessidade da segunda.

Pois é D’us quem achou erro no povo, ao dizer: Vejam! Estão chegando dias, diz ADONAI, quando estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma Nova Aliança.”

O texto usado do livro de Jeremias diz: “como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz ADONAI.” (31:9b), nos mostra que os judeus estando na Antiga Aliança, invalidaram-na por causa da desobediência.

2) Hebreus 10:9 = Quando o escritor de Hebreus cita a Antiga Aliança como “perto está de acabar”, analisando dentro do contexto original das Escrituras, ele se refere à forma como foi estabelecida esta Aliança = sob o sacrifício de animais = sendo assim, na Nova Aliança houve um aperfeiçoamento, isto é, não seria mais pelo sangue de animais.

Obedecendo à vontade do Pai, o Messias entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hebreus 10:5-10).

A conclusão é óbvia: D’us substituiu o primeiro sacrifício pelo aperfeiçoamento, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo Sacrifício, que dependia da morte do Messias.

Mas, o aperfeiçoamento não anulou e nem aboliu a Torah, pois a Lei referente ao Sacrifício e ao Sacerdócio permanece em vigor na pessoa do Messias.

3) Hebreus 8:6 = existe uma superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga, mas isto não significa que a Lei foi abolida.

E.) Quem verdadeiramente acredita em Jesus não está mais limitado pela rígida Lei Mosaica:

– Romanos 6:14b: “Não estais debaixo da lei; mas debaixo da graça”.

– Gálatas 3:24,25: “A lei nos serviu de aio [professor]… mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.”

– I Timóteo 1:9: “A lei não é feita para o justo, mas para os injustos… pecadores… profanos… homicidas”.

REFUTAÇÃO:

1) Romanos 6:14b = “Estar debaixo da lei” não significa, em hipótese alguma, obedecer a Torah.

Esta “lei” a qual o rabino Sha’ul se refere é a “lei judaica” = um conjunto de regras, conhecido como “fermento” dos fariseus. Deuteronômio 30:11: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti.”;

Todo o capítulo 119 do livro dos Salmos;

Salmo 1:2: “Antes, tem o seu prazer na Lei de ADONAI, e na sua Lei medita de dia e de noite.”

Entendemos pelas Escrituras que a Lei do Eterno jamais oprime alguém.

Como alguém que tem a Lei de D’us no seu interior e escrita em seu coração pela Nova Aliança no Sangue do Messias, através do Espírito de D’us (Espírito Santo), pode estar “oprimido” por ela? (Jeremias 31:33; Hebreus 8:10). Seria uma incoerência sem fim.

De onde veio o termo “debaixo da lei” (oprimido pela lei)?

A “lei” que oprimia na época de Yeshua e do rabino Sha’ul era o sistema legal judaico, o legalismo farisaico, traduzido pela sua hipocrisia, chamado por Yeshua de “fardos pesados” (Mateus 23:4), e “fermento” (Mateus 16:6,11,12; Marcos 8:15; Lucas 12:1).

Um termo semelhante usado pelo Rabino Sha’ul em relação à lei está em Gálatas 2:19: “Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para D’us.”

O que Sha’ul quis dizer com “estar morto para a lei”, significa “estar livre do poder do pecado”, ou “livre da lei do pecado”.

Se alguém ainda permanece debaixo da lei do pecado, isto é, seguindo a transgressão da Torah , este ainda está ligado à Lei por causa das transgressões que ela nos revela, é como se alguém sempre dirigisse um automóvel, com níveis de álcool no sangue acima do permitido por lei, ou seja, esta pessoa está “debaixo desta lei de trânsito”, ela é um “peso” em sua vida, pode lhe causar danos irreparáveis, sem contar com as punições previstas.

Se a pessoa sempre dirige, sem bebida alcoólica ou com níveis abaixo do permitido, ela não está sujeita à esta lei de trânsito.

Em obediência a esta lei, a pessoa está morta para ela, isto é, ela não pode lhe imputar a culpa descrita nela por causa da transgressão, ela não faz mal algum.

A Torah diz: “não furtarás”, se a pessoa não furta, o pecado deste Mandamento que é “furtar”, não está sobre ela, não a oprime, não a condena, isto é estar morto = inerte, para o pecado deste Mandamento.

Este é o verdadeiro sentido das palavras de Sha’ul.

2) Gálatas 3:24,25 = Sha’ul não diz que a Lei era “aio” (tutor), mas que ela “serviu de aio”, isto é, ela conduziu as pessoas até a vinda do Messias, e depois de estar Nele, pela Fé, a Lei já não serve mais de “aio”, mas como indicador no Caminho, ela nos ensina como devemos andar.

O fato da Lei ter sido um “aio” não a anula, nem a faz deixar de vigorar, nem a desvaloriza.

A partir do Sinai, a Lei, servindo de “aio”, conduziu muitos a viverem pela Fé, em obediência a esta Lei, este sempre foi o grande objetivo dela.

Fé em quem? Em D’us, o Eterno de Israel.

A Torah está ligada a todo ser humano = para a obediência ou desobediência, para a fidelidade ou rebeldia.

Tanto na obediência, quanto na desobediência, a Torah conduziu muitos até a vinda do Messias = pela Fé em Seu testemunho.

E quando Sha’ul diz “…para que, pela Fé, fôssemos justificados”, esta justificação teria que se evidenciar pelas obras, conforme diz Tiago 2:24: “Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela Fé.” = NOVO NASCIMENTO, NOVA VIDA.

Que obras seriam estas?

As obras da Fé = FIDELIDADE, e como podemos ser fiéis a D’us?

Por meio da OBEDIÊNCIA, e como podemos obedecer a D’us?

PELOS MANDAMENTOS DA TORAH.

3) I Timóteo 1:9 = Sha’ul disse antes que a Lei é boa, se alguém a obedece de forma correta, e que ela tem como objetivo, como finalidade advertir os que a negligenciam e vivem na prática do pecado (injustiça, desvio), pois quem é justo (quem pratica a justiça, a retidão), já deixou de ser o alvo da Lei para ser cooperador com ela, o objetivo da Lei já foi alcançado.

Por isso, Sha’ul afirma que a Torah não tem como propósito a pessoa que é justa, isto é, quem já está guardando-a, pois para o justo a Torah já alcançou o seu objetivo. Mas, ela só é boa se a pessoa a guarda de forma legítima, sem legalismo, sem dogmas de homens, sem o “fermento”.

F.) Jesus nos libertou da Lei Mosaica:

– Romanos 7:4: “Vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo”.

– Romanos 7:6: “Agora estamos livres da lei”.

– Romanos 8:1,2: “A lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”.

– Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei”.

REFUTAÇÃO:

1) Romanos 7:4,6 = Para entendermos estas palavras de Sha’ul, antes precisamos entender o exemplo que ele mencionou antes.

Sha’ul cita a Torah no que diz respeito ao casamento (v.2), afirmando que pela Lei a esposa está ligada ao marido enquanto ele estiver vivo, e se ela viver com outro homem neste contexto, ela será considerada uma adúltera, porque ainda vive o marido.

Mas, se o marido morrer, ela não será considerada uma adúltera se vier a casar com outro homem, ela estará livre da Lei que a mantinha ligada ao marido.

O que Sha’ul quis dizer com “morremos para aquilo em que estávamos retidos”?

Notem que ele fala a respeito dos judeus, pois todas as vezes que usa termos relacionados ao pronome “nós”, ele trata dele e de seus irmãos compatriotas.

O que realmente mantinha retidos os judeus? Sha’ul responde no verso 5: “Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.”

No exemplo do casamento, quando o marido morre, a esposa também morre para a Lei que a mantinha retida, ela está livre desta Lei, podendo pertencer a outro homem.

Mas a Lei a mantinha retida em que, ou melhor, em quem? Em seu marido, ela estava ligada a ele pela Lei.

E a Lei mantinha os judeus retidos em que? Em suas paixões pecaminosas realçadas pela Torah, isto é, a Torah revela o pecado, e se eles permaneciam nestas paixões, permaneciam também mantidos em prisão pela Lei que os acusava.

Não era a Lei que os fazia pecar, ou que os mantinha no pecado, mas o pecado deles é que os fazia retidos em suas paixões pela Lei, assim como o marido vivo fazia a esposa retida a ele pela Lei.

Se um judeu, por seguir suas paixões pecaminosas, vivesse no adultério, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre adultério;

Se um assassino em série permanece em seu pecado, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre assassinato;

Se um ladrão permanece roubando, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre roubo, e assim sucessivamente.

Mas quando o pecado perde o domínio sobre a pessoa, também ela morre para aquilo em que estava presa, isto é, para o que a Lei diz sobre o pecado em que ela esteve presa, sua paixão carnal, logo, está também morta para esta Lei.

E uma vez livre,Sha’ul conclui dizendo o seguinte no verso 4: “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo do Messias, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para D’us.”

Ele usa o mesmo argumento sobre o casamento, ou seja, assim como a esposa está livre da Lei que a mantinha ligada ao marido que agora está morto, e podendo pertencer a outro, assim também a pessoa que está livre da Lei que a mantinha ligada ao domínio do pecado que agora está morto, podendo também pertencer a outro = Yeshua.

Para que alguém possa pertencer ao Messias, o domínio do pecado deve morrer, fazendo com que a pessoa também morra para a Lei que a acusava justamente do que ela estava presa pela Lei, tudo por causa da sua decisão em permanecer no pecado.

A pessoa se faz prisioneira da Lei ao decidir permanecer ligada às suas paixões.

2) Romanos 8:1,2 = Os anômicos gostam de usar este texto para afirmarem que a Lei aprisiona a pessoa no pecado e na morte. Como eles gostam da teologia do “isola textos”, não compreendem que Sha’ul não trata da Torah neste texto, mas de uma lei que ele mesmo define assim nos versos 20 e 21 do capítulo 7: “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.”

E continua nos versos 22 e 23: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de D’us. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.”

E o que é a Lei do Espírito de vida? A qual Lei Sha’ul se refere ao dizer no verso 14: “Porque bem sabemos que a Lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”?

A resposta está no verso 12: “Assim, a Lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.”

Será que esta é a mesma Lei mencionada no verso 2 do capítulo 8?

Claro que não!

Sha’ul diz que a Torah, a Lei do Espírito em Yeshua, a Lei espiritual na qual ele tinha prazer, esta Lei é que o livrou da lei do pecado e da morte, simples assim.

Romanos 6:16-18: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?

Mas graças a D’US que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.

E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”

Romanos 6:20: “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.”

Romanos 6:22,23: “Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de D’US, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de D’US é a vida eterna, pelo Messias Yeshua, nosso Senhor.”

Romanos 7:7-9: “Que diremos, pois?É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.

E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;”

Romanos 7:11: “Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.”

Romanos 7:13,14: “Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.

Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”

Romanos 7:17: “De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.”

Romanos 7:20: “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.”

Romanos 7:23: “Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.”

Podemos observar nestes textos que Sha’ul, em momento algum, fala que a Lei é algo ruim, ou que foi abolido.

Ele faz uma referência ao fato de que a Lei nos mostra o que é pecado = transgressão da Lei = e lemos também em1ª Coríntios 15:56:

“Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (ARC);

“O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (ARA).

Duas traduções dos originais:

“O ferrão da morte é o pecado, e a tortura do pecado é a Torah.”

“O aguilhão da morte é o pecado: e o pecado deriva seu poder da Torah.”

Agora, observem o texto na Tradução Linguagem de Hoje: “O que dá à morte o poder de ferir é o pecado, e o que dá ao pecado o poder de ferir é a lei.”

A “força” do pecado é a Torah porque ela mostra o que é realmente o pecado, sem cortes, sem disfarces, pois foi D’us quem estabeleceu a Torah, e não o homem.

O pecado só tem força pelo conhecimento da Torah, pois na Bíblia, que é a Verdade de D’us, “pecado” é a transgressão da Torah (1ª João 3:4).

O que é a lei do pecado?

É o pecado revelado pela Lei, pois pela Lei, se conhece o pecado, por isso “pecar” significa transgredir a Lei.

Se alguém vive no pecado, este está “preso” pelo pecado que há na Lei = “NÃO ADULTERARÁS” = qual o pecado deste Mandamento? = ADULTÉRIO, logo, quem vive no adultério, vive “aprisionado” pela lei do pecado, que diz para o transgressor: VOCÊ ESTÁ EM ADULTÉRIO, VOCÊ É UM ADÚLTERO!

3) Gálatas 3:13 = Ao homem que estiver no Messias, jamais lhe será imputada qualquer maldição prescrita na Lei de D’us para os desobedientes.

Fomos revestidos pela Graça quando nascemos de novo, isto é, quando fomos transformados pelo Espírito de D’us.

Para quê? Apenas para não sermos amaldiçoados por causa da desobediência?

Verso 14: “Yeshua, o Messias, fez isto para que, em união com Ele, os gentios pudessem receber a bênção anunciada a Abraão, a fim de que, mediante a confiança e a fidelidade, recebêssemos o que fora prometido, isto é: o Espírito.”

E estes que insistiam em permanecer nas “obras da lei” não poderiam ser resgatados pela Obra Redentora do Messias, pois não buscavam refúgio na Graça de D’us para alcançarem a justificação tendo Fé Nele, mas em suas próprias práticas religiosas.

A maldição que a Torah trazia era por causa da desobediência, que é o pecado, que é a transgressão da Torah.

O Messias nos resgatou desta maldição causada pela desobediência, que é o pecado, que é a transgressão da Torah.

Se o Eterno nos fosse imputar as maldições da Torah por causa da nossa transgressão, estaríamos perdidos.

O Messias não somente nos resgatou desta maldição, mas também do poder, do domínio do pecado, que é a transgressão da Torah, sendo assim, não podemos viver na prática da transgressão da Torah, mas se a transgredirmos, “temos um Advogado para com o Pai, Yeshua HaMashiah, o Justo.” (1Jo. 2:1b).

G.) O Espírito de Jesus e Sua verdade nos dão liberdade:

– João 8:36: “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

– II Coríntios 3:17: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”.

– Gálatas 5:1: “Na liberdade com que Cristo nos libertou”.

– Gálatas 5:5: “Pelo Espírito da fé… a esperança da justiça”.

– Gálatas 5:18: “Se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei”.

REFUTAÇÃO:

1) Todos estes textos apresentados aqui jamais podem insinuar que a Lei de D’us aprisiona ou escraviza alguém. Por acaso, Sha’ul observava a Lei ou não? Segundo os apologistas da abolição da Torah, que usam vários textos dos escritos de Sha’ul , parece que não.

Atos 21:20 e 24: “E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da Torah.”

(Palavras direcionadas ao rabino Sha’ul (apóstolo Paulo): “Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a Torah.”

Quem era o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo)?  Judeu, da tribo de Benjamim (Fp. 3:5), erudito da Torah (Gl. 1:14), instruído aos pés de RabanGamaliel (At. 22:3), e cuja fé era a seguinte: “Mas confesso-te isto: que conforme o Caminho a quem chamam seita, assim sirvo ao D’us de nossos pais, crendo TUDO o que está escrito NA TORAH E NOS PROFETAS” (At. 24:14).

Aqui está a confusão teológica dos anômicos: eles confundem a Torah com as “obras da lei”, isto é, com a guarda legalista dos Mandamentos da Torah.

Este legalismo sempre foi combatido por Yeshua (o “fermento” dos fariseus), e continuou com Sha’ul em suas epístolas.

As “obras da lei” eram:

1- Preocupação com a pureza cerimonial do Templo;

2- Restrições a gentios e contatos com os mesmos;

3- Preocupação com a impureza causada por animais, principalmente em Jerusalém;

4- Restrição de acesso a enfermos e deficientes;

5- Completo evitar dos casamentos entre sacerdotes e outras israelitas.

Vemos que:

Yeshua declarou em Mateus 5:20 : “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus.”

Também em 6:1: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste.”

E em 23:23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”

Foram palavras direcionadas a um grupo de religiosos judeus e por qual causa?

O rabino Sha’ul escreveu em Gálatas 2:16: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”

A “justiça dos escribas e fariseus” estava firmada não na Fé, mas nas “obras da lei”, isto é, eles acreditavam na justificação pelas “obras da lei”.

Mas Tiago escreveu: “Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vê que a Fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em D’us, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de D’us. Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela Fé.”

Ninguém pode se justificar diante de D’us pelas “obras da Lei” ou pela própria Lei do Eterno, a Torah. E aquele que queria se justificar pelas “obras da lei” ou pela própria Torah, nunca conseguiria cumprir a Lei do Eterno (OBEDIÊNCIA A D’US) por meio da Fé, na dependência de Sua Graça, para alcançar a justificação, e então estaria “debaixo de maldição” isto é, na DESOBEDIÊNCIA.

E esta OBEDIÊNCIA à Lei do Eterno não poderia ser com a finalidade de se justificar, mas sendo uma manifestação da Fé que justifica o homem diante de D’us e também do amor ao Eterno e ao próximo.

O TERMO “INIQUIDADE” NAS ESCRITURAS

Atos 8:22: “Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade e ora a D’us, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração;”

E não é o caso somente do termo “iniquidade”, mas também do termo “injustiça”.

“Injustiça”, do grego “adikia”, que significa:

1) Injustiça, de um Juiz;

2) ausência de retidão, de coração e vida;

3) ato violando a Lei e a Justiça, ato de ausência de retidão.

“Adikia” = “A” = prefixo de negação ou ausência;

“dikia” ou “dikos” = código de justiça.

Então, os termos “iniquidade” e “injustiça” na Bíblia estão diretamente ligados a Torah, tratando-se de “ausência, violação, transgressão, rebeldia, desobediência” da Torah (Lei de D’us, Lei de Moisés).

Deuteronômio 16:20 diz: “A justiça, somente a justiça seguirás, para que vivas e possuas em herança a terra que te dará ADONAI, teu D’us.” (Seguir a “justiça” é obedecer a Torah pela Fé no Messias);

Salmos 119:172 diz: “A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus Mandamentos são justiça.”

Hebreus 1:9 diz: “Amaste a justiça e odiaste a transgressão à Torah; por isso D’us, o teu D’us, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a nossos companheiros.”

2ª Timóteo 3:16 diz: “Toda Escritura (Torah e Os Profetas, na época que este texto foi escrito) é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de D’us seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

Nas traduções em português das Escrituras, a violação da Torah fica “ocultada” por trás do termo genérico “iniquidade” ou “injustiça”.

2ª Tessalonicenses 2:7 (ARC): “Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;”

(ARA): “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém;”

Na versão “American Standard Version” estáescritoassim: “For the mystery of lawlessnes doth alread work…”

“Lawlessnes” (ilegalidade) vem de “law” (Lei), + “less” (ausência).

Este é o texto no original: “Pois o mistério da ira contra a Torah já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora;”

Outros textos no original:

“Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele transgressão da Torah.” (João 7:18);

“…e, por se multiplicar a negação à Torah, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:12;

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a transgressão à Torah, mas se alegra com a verdade;” (1ª Coríntios 13:4-6).

Contexto: “O amor não faz mal ao próximo, porque o amor é o cumprimento da Torah.” (Romanos 13:10);

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a transgressão à Torah.” (1ª João1:9);

“Todo aquele que vive habitualmente no pecado está também violando a Torah, pois o pecado é a transgressão à Torah.” (1ª João3:4);

“Toda transgressão à Torah é pecado; e há pecado que não é para a morte.” (1ª João 5:17);

“…que se deu a si mesmo por nós para nos remir de todo ato de violação à Torah, e purificar para si um povo todo Seu, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14).

“Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles ajuntarão do Seu Reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a transgressão à Torah, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus13:41,42);

“…blasfemando do que não entendem, morrerão na sua corrupção, recebendo a paga da sua transgressão à Torah;…” (2ª Pedro 2:12,13);

“Pois do céu é revelada a ira de D’us contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detém a verdade pela transgressão da Torah.” (Romanos 1:18);

“…mas ira e indignação aos que são rebeldes, que não obedecem à verdade, mas que obedecem à transgressão à Torah;” (Romanos 2:8;)

Para os transgressores e anuladores da Torah:

“E, se a nossa transgressão à Torah prova a justiça de D’us, que diremos? Acaso D’us, que castiga com ira, é injusto? (Falo como homem.)” (Romanos 3:5);

Devemos nos afastar da transgressão da Torah:

“Todavia o firme fundamento de D’us permanece, tendo este selo: conhece os seus, e: Aparte-se da transgressão da Torah todo aquele que profere o nome de D’us.” (2ª Timóteo 2:19);

“Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a transgressão à Torah? Ou que comunhão tem a luz com as trevas?” (2ª Coríntios 6:14).

Santificar-se é não transgredir a Torah:

“Não reine, portanto, o pecado no corpo mortal de vocês, para obedecerdes às suas cobiças; nem tampouco apresenteis os seus membros ao pecado como instrumentos de transgressão à Torah; mas apresentai-vos a D’us, como revividos dentre os mortos, e os seus membros a D’us, como instrumentos de justiça.” (Romanos 6:12,13);

“Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os seus membros como servos da impureza e da transgressão à Torah, resultando em mais transgressão à Torah, assim apresentai agora os seus membros como servos da justiça para santificação.” (Romanos 6:19);

Conclusões:

1 – Yeshua nunca desobedeceu, nem encorajou a desobediência à Torah;

2 – Yeshua rejeitará quem diz ser Seu seguidor, mas despreza a Torah;

3 – A transgressão à Torah traz escravidão espiritual ao pecado e conduz à perdição;

4 – Devemos nos afastar da transgressão à Torah;

5 – Se desejamos nos santificar, não podemos viver em constante transgressão à Torah.

Quem peca, transgride a Torah.

Quem vive no pecado, vive transgredindo a Torah.

Quem ignora, anula ou invalida a Torah segue o antimessias: “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não acontecerá sem que venha primeiro a apostasia e

seja revelado o homem contrário à Torah, o filho da perdição,…” (2 Tessalonicenses 2:3).

Por falta de um contexto original e de traduções mais próximas aos originais, grande parte da igreja cristã não compreende muita coisa sobre a Lei de D’us, por isso os argumentos usados são muito frágeis e incompletos, isolando textos e interpretando equivocadamente os ensinos de Yeshua e a doutrina dos Apóstolos, como se eles tivessem ensinado contra a Lei do Eterno = TORAH.

Shalom!

 http://randfal74.wix.com/restauracao-raizes?fb_ref=Default#!“A-Nova-Lei-a-Lei-de-Cristo”/cn7x/ihanadia17

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