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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A palavra inferno é de origem latina

A palavra inferno é de origem latina
A palavra inferno é de origem latina e foi acrecentada posteriormente por Jerônimo em sua Vulgata:
Infernus (de baixo) não teve apenas alteração ortográfica. Perdeu sua função adjetiva após ser substantivada para designar sepultura, que realmente é um lugar inferior. Como a sepultura é lugar dos mortos, e os povos primitivos acreditavam que ao morrer o homem, após sepultado, vai sofrer um suplício pelos seus pecados ou vai ter o gozo merecido por sua justiça, o Cristianismo Romano passou a considerar inferno como lugar de tormento eterno das almas.
Quando Jacó disse: “Meu filho não descerá convosco; seu irmão é morto, e ele ficou só; se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, fareis descer minhas cãs com tristeza à sepultura” (Gênesis, 42: 38 AA), ele usou a palavra hebraica sheol, traduzida para o grego hades, e para o latim infernus. Veja Salmos l6:l0, “Porque não deixarás a minha alma no inferno (sheol), nem permitirás que teu Santo veja corrupção” (Sal. 15: 10 PAPF), A versão Almeida atualizadas traduz sheol por morte. As versões antigas traduziam sempre por inferno. Em atos 2: 27, Pedro citou o texto como referente à ressurreição de Cristo, traduzindo sheol para hades, que na Tradução do Padre A. P. de Figueiredo consta inferno. A mesma palavra usou Jó ao desejar que Deus o encobrisse no inferno (sheol) (Jó, 14: 13). Um antigo catecismo católico, que eu lia na infância, dizia que Cristo “desceu ao inferno e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos”. Ainda em minha infância, conheci a nova versão, que dizia “desceu à mansão dos mortos”, dando-me uma idéia mais nítida de que inferno era a sepultura.
Certa vez uma colega minha me disse que “Jesus quando morreu ficou três dias no inferno lutando contra o Diabo em favor do homem”. Ela apenas havia lido a frase “não deixarás minha alma no inferno, nem permitirás que teu santo veja corrupção”, que significa não me deixarás na sepultura, nem permitirá que teu santo se desfaça, ou apodreça. Pedro citou o texto em Atos 2, para afirmar que Cristo foi sepultado e ao terceiro dia foi ressuscitado.
http://www.joaodefreitas.hpg.ig.com.br/babel.htm
Mudanças No Sentido da Palavra Inferno
O Dicionário Expositivo de Palavras do Velho e do Novo Testamento diz a respeito do uso de inferno para traduzir as palavras originais do hebraico Sheol e do grego Hades (Bíblia): Hades . . . Corresponde a Sheol no Antigo Testamento. Na Versão Autorizada do A.T. e do N. T., foi vertido de modo infeliz por Inferno.[1]
A Enciclopédia da Collier diz a respeito de Inferno: Primeiro representa o hebraico Seol do Antigo Testamento, e o grego Hades, da Septuaginta e do Novo Testamento. Visto que Seol, nos tempos do Antigo Testamento, se referia simplesmente à habitação dos mortos e não sugeria distinções morais, a palavra ‘inferno’, conforme entendida atualmente, não é uma tradução feliz.[2]
O Terceiro Novo Dicionário Internacional de Webster diz: Devido ao entendimento atual da palavra inferno (Latim Infernus) é que ela constitui uma maneira tão infeliz de verter estas palavras bíblicas originais. A palavra inferno não transmitia assim, originalmente, nenhuma idéia de calor ou de tormento, mas simplesmente de um lugar coberto ou oculto (de . . . helan, esconder).[3]
A Enciclopédia Americana diz: Muita confusão e muitos mal-entendidos foram causados pelo fato de os primitivos tradutores da Bíblia terem traduzido persistentemente o hebraico Seol e o grego Hades e Geena pela palavra inferno. A simples transliteração destas palavras por parte dos tradutores das edições revistas da Bíblia não bastou para eliminar apreciavelmente esta confusão e equívoco.[4]
O significado atribuído à palavra inferno atualmente é o representado em A Divina Comédia de Dante[5], e no Paraíso Perdido de Milton[6], significado este completamente alheio à definição original da palavra. A idéia dum inferno de tormento ardente, porém, remonta a uma época muito anterior a Dante ou a Milton.
Referências
1 Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do A.T. e do N.T., de Vine, 1981, Vol. 2, p. 187)
2 A Collier’s Encyclopedia (Enciclopédia da Collier, 1986, Vol. 12, p. 28)
3 O Webster’s Third New International Dictionary (Terceiro Novo Dicionário Internacional de Webster)
4 The Encyclopedia Americana(Enciclopédia Americana, 1956, Vol. XIV, p. 81)
5 A Divina Comédia de Dante
6 PARAÍSO PERDIDO (1667) John Milton (Inglaterra/1608 – 1674)
http://guardiaodaverdade.religionboard.net/t180-o-uso-indevido-da-palavra-inferno-na-biblia

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