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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A SEPTUAGÉSIMA SEMANA DA PROFECIA

A SEPTUAGÉSIMA SEMANA DA PROFECIA

Já temos visto que o objetivo das setentas semanas de anos era dar o conhecimento do tempo para a vinda do Messias e que a contagem correta totaliza 490 anos. Que nenhuma interrupção pode ser inserida entre elas. A profecia não aponta à nenhum anticristo e nem um quinto reino mundial sob um ditador tirano. Não fala em momento algum de um parêntesis de quase dois mil anos para uma dispensação da Graça e atuação da Igreja. É uma profecia totalmente cumprida e concluída nos dias apostólicos. Agora vamos aos detalhes dos eventos da septuagésima semana, à luz das Escrituras.

FATOS PREVISTOS PELA PROFECIA
1) Jerusalém seria restaurada: Daniel estava preocupado e orava ao Senhor, entendendo que as assolações de Jerusalém estavam no fim, visto estarem se acabando os 70 anos de cativeiro babilônico, previsto por Jeremias ( Dan. 9:1-3; Jer. Jer. 25:11,12; 29:10; II Crôn. 36:15-21). Deus havia previsto o cativeiro de Judá sob a opressão de Nabucodonozor. Muitos jovens seriam feitos eunucos para servirem ao rei de Babilônia (II Reis 20:16-18; Dan. 1:6-8). Davi retrata o desânimo do povo (Salmo 137:1-4).
Isaías revelou, de modo especial, o nome do homem que iria remover o cativeiro de Judá (cento e cinqüenta anos antes de seu nascimento – Isaías 44:24,28; 45:1-4)) e promover a reconstrução de Jerusalém: Ciro (Isaías 45:1-3,13). G.P.B. pág. 88-101.
2) As ruas e o muro seriam reconstruídos, mas em tempos angustiosos: Esdras nos dá detalhes dos problemas enfrentados para levar avante a reconstrução (Esdras capítulos 4, 5 e 6; Neemias cap. 3, 4) Pedreiros armados, ver cap. 4:15-18.

3) O Santo dos Santos seria ungido: O Santos dos Santos, parte mais sagrado do templo, era vedado aos sacerdotes. Lá Deus se fazia presente. Somente o sumo sacerdote, uma vez ao ano, após purificação, podia ali se apresentar. Jesus ali penetrou, após um sacrifício pleno e perfeito e definitivo. Ele abriu caminho, rasgando o véu da separação, permitindo que nosso louvor chegasse ao Altíssimo. Jesus ungiu, e purificou com Seu sangue, o Santo dos Santos (Heb. 9:1-12, 24; 10:19,20; 6:19,20; Mat. 27:51).

4) O Messias seria tirado: Se o Messias seria tirado depois das sessenta e duas semanas só existe uma semana profética em que isto podia ocorrer: a septuagésima. A palavra tirado, prova que o Messias não teria morte natural. Jesus preencheu a profecia (Isaías 53:8).

5) Extinguiria a transgressão: Ao morrer Jesus disse: “Está consumado.” (João 19:30). Nenhum sacrifício futuro poderia acabar com a transgressão; ela acabou no Calvário (Heb. 9:15; Isaías 53:5).

6) Daria fim aos pecados: Que é o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29; I João 3:5)? Jesus veio para salvar o Seu povo de seus pecados (Mat. 1:21;
Heb. 9:26). Sacrifícios de animais não podiam tirar pecados, mas Ele ofereceu um sacrifício para sempre (Heb 10:4-17). Levou sobre si nossos pecados (I Ped. 2:24; Isaías 53:6).Todos: passados, presentes ou futuros, foram tirados na cruz.

7) Expiar a iniquidade: Jesus, nosso Sumo sacerdote, por Sua morte expiou os nossos pecados, nos reconciliando com Deus (Heb. 2:17; Col. 1:20; Tito 2:14).

8) Trazer a justiça eterna: Jesus veio para cumprir toda a justiça, é nossa justiça e por Seu sangue nos justificou com uma eterna redenção (Mat. 3:15: Rom. 5:17-21; I Cor. 1:30; I Ped. 2:24; Rom. 3:21-26; Heb 9:12).

9) Selar a visão e a profecia: Selar no caso diz respeito a confirmar a veracidade do profeta e da profecia (I Reis 21:8; Jer. 32:10; João 6:27). Jesus selou a profecia, cumprindo o que nela estava escrito (Atos 3:18; João 5:39; Luc. 24:44).

10) Firmar um concerto: Jesus pelo Seu sangue estabeleceu um concerto ou pacto eterno, o novo testamento, sendo Ele nosso Mediador (Mat. 27:28; Heb. 9:14,15; Rom. 15:8-12; Heb 12:24; 13:20)

11) Cessar o sacrifício e a oferta de manjares: Os sacrifícios do antigo pacto eram meramente um tipo do sacrifício final de Cristo. Após o Calvário, não resta mais sacrifícios pelos pecados (Heb. 9:28; 10:10, 18). Embora os judeus os seguissem fazendo, nenhum valor mais tinham perante Deus.
Jesus cumpriu literalmente esta palavra, morrendo numa quarta-feira e após 3,5 anos de ministério. Metade da semana de dias e de anos. O tempo da morte de Jesus estava determinado (João 7:6, 30; 17:1; Mat. 26:18, 45). Ao iniciar Seu ministério, Jesus determinou que se pregasse somente aos de Israel; o convênio era com o povo de Daniel. (João 1:31; Mat. 15:24; 10:5,6) . Mesmo após a morte e ascensão do Senhor o Evangelho ainda seguiu, por algum tempo, sendo pregado somente a Israel. Era mister se cumprir os 3,5 anos restantes e concluir-se a septuagésima semana. Após o martírio de Estevão, os cristãos se dispersaram de Jerusalém e em Cornélio encerrou o ministério exclusivo da pregação aos judeus (Atos 8:4; 11:18, 19; 13:46-48).

12) Destruição de Jerusalém e do templo: Depois de tirado o Messias Jesus, o povo de um príncipe viria para destruir Jerusalém e o santuário. Que povo e que príncipe é este e quando viriam? No ano 70 A.D. os exércitos romanos, sob o comando de Tito invadiram, destruíram e tomaram Jerusalém e o templo. Israel foi espalhado e só se reorganizou como nação em 1948. O concerto com o povo de Daniel foi feito por Cristo e Ele na metade da septuagésima semana, após 3,5 anos de ministério, cessou o antigo pacto, cumprindo todos os itens desta profecia. Messias, o Príncipe e o outro príncipe: O príncipe que haveria de vir com seu povo não é o mesmo Jesus. O Mestre mesmo falou da invasão e assolações causadas pelos gentios e da fuga dos judeus (Lucas 21:20-24; Mat. 24:15-20). A profecia de Daniel não fala de nenhum anticristo. Jogar a última semana para o futuro é abrir um rombo na seqüência dos 490 anos e tentar impor uma doutrina só conhecida a partir do princípio do século 19. (Fonte deste estudo: G.P.B. pág. 102-125 – R. Woodrow)

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