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As 2300 Tardes e Manhãs e o Santuário

As 2300 Tardes e Manhãs e o Santuário
Texto Básico: Salmo 74:1-12 // Verso Áureo: Salmo 79:1

INTRODUÇÃO DA LIÇÃO
A profecia de Daniel 8, embora clara e bem explicada pelo anjo Gabriel, foi interpretada erroneamente pelos pioneiros do movimento adventista. As revelações deste capítulo, não tratam de Roma, nem do papado e nem de algum avivamento religioso no final dos tempos. A ponta pequena de Daniel 8, não é a mesma de Daniel 7, isto a Bíblia e a história confirmam. Flávio Josefo, grande historiador da nação judaica, comentando sobre Daniel 8, deu as mesmas explicações que daremos a seguir.

QUESTIONÁRIO
1. Que tem a ver a purificação do Santuário de Daniel 8:14 com os serviços do dia da expiação (dia 10 do sétimo mês) de Levítico 16?
Nada. O adventismo trata de associar uma coisa com a outra, para compor seus principais fundamentos doutrinários. Ensinam que a purificação descrita em Daniel 8 coincide com os serviços do dia da expiação e que as cerimônias ali realizadas representam uma obra de juízo. Vejamos primeiro como foi contaminado um e outro: Daniel 8:9-12 nos fala que parte do exército ?foi lançado por terra e pisado? e o santuário teve seus serviços interrompidos. Diz ainda que ?o contínuo sacrifício foi tirado? por um poder assolador representado na profecia pela ponta pequena. Tais assolações não podem ser relacionadas com os serviços do dia 10 do sétimo mês, o dia da expiação. A purificação do dia 10 referia-se aos pecados do povo de Israel acumulados durante o ano.

2. Que outros exemplos de purificação do Santuário, poderíamos aqui acrescentar?
Ezequiel 45:18 também nos fala de uma purificação do santuário, no primeiro dia do primeiro mês. Esta por sua vez não está relacionada com o dia da expiação, pois as datas são mui distintas. A purificação descrita por Ezequiel, se relaciona mais com a data do estabelecimento do tabernáculo, conforme Êxodo 40:17.
Em II Crôn. 29:5,15,16 e 18 temos uma purificação, também fora do dia da expiação, em razão de um período de negligência dos levitas. Esta, foi promovida pelo rei Ezequias, e prova que, querer relacionar a purificação do santuário, sempre com o dia da expiação, não passa de uma manipulação oportunista e falaciosa.

3. Finalmente, que purificação foi realizada por Judas Macabeu e que se ajusta perfeitamente ao caso e tempo mencionados em Daniel 8:14?
O período de contaminação e purificação do santuário referidos nesta profecia se cumpriram literalmente em 1150 dias e dentro do império grego; para ser mais exato, no fim deste império. É inconcebível e inaceitável a interpretação adventista que tenta colocar o surgimento da ponta pequena de Daniel 8 no ano 457 a.C., ou seja, no princípio do império medo-persa. Igualmente absurda a idéia de usar a mesma data para o início da contagem das 70 semanas, que nada tem a ver com o assunto.
O santuário foi profanado por Antíoco IV Epífanes, no final do Império Grego (Dan. 8:21-23), de 165-168 a.C. e purificado por Judas Macabeu: ?Então Judas e seus irmãos disseram: Eis que estão nossos inimigos derrotados; vamos agora purificar e renovar o templo. Então ordenou Judas que fossem alguns combater…enquanto se purificavam os lugares santos. E escolheu sacerdotes sem mancha…os quais purificaram os lugares santos…e reedificaram o santuário…santificaram o templo e os átrios…E no dia vinte e cinco do nono mês…levantaram-se antes do amanhecer e ofereceram o sacrifício…sobre o novo altar.? I Mac. 4:36,41-53. Esta purificação se completou no dia 25 do nono mês, denominado Quisleu.

4. Como se prova que as 2300 tardes e manhãs (ou 1150 dias literais) de contaminação do Santuário terrestre de Jerusalém se cumpriram em Antíoco IV Epífanes?
A 15 de Quisleu de 145 (Ano Selêucida que corresponde ao ano de 168 a.C. do calendário Juliano), ocorreu a profanação do Santuário (I Mac. 1:37-54), com a introdução da abominação desoladora sobre o altar dos holocaustos, ou seja, a ereção do altar do deus pagão Zeus ou Júpiter. A 25 de Quisleu, começou a oferta de sacrifícios impuros e, finalmente, a 25 de Quisleu de 148 (ano 165 a.C. do calendário Juliano), o templo foi purificado e reedificado ao Senhor (I Mac. 1:54). Pela tabela abaixo, podemos facilmente concluir que o período de 1150 dias literais, ou de 2300 sacrifícios, se cumpriram de 145 a 148 (Ano Selêucida) ou de 168 a 165 a.C. (calendário Juliano). Convém lembrar que Antíoco reinou de 143 a 149, ou seja, de 170 a 164 a.C.. Também podemos visualizar melhor os erros da manipulação de datas da teologia adventista.

606 BABILÔNIA 538 MÉDIA-PÉRSIA 331 GRÉCIA 168 ROMA 476
Contando o tempo desde a introdução da abominação no templo, a 15 de Quisleu de 148, temos 3 anos e 10 dias, ou seja, 1105 dias, faltando para 1150, apenas 45 dias. Temos que considerar que na verdade a profanação começou antes, conforme descreve I Mac. 1:37-53, o que preenche tranqüilamente os 45 dias faltantes. Segundo a nota de rodapé da Bíblia católica – Ed. Paulinas, Pontifício Instituto Bíblico de Roma, o dia 15 de Quisleu corresponde a 10 de dezembro de 168 a.C., e conforme Braley em ?A Negleted Era?, o decreto contra a religião hebraica emitido por Antíoco IV e descrito em I Mac. 1:41, foi enviado a 25 de outubro de 168 a.C. Ora, de 25 de outubro até 10 de dezembro temos 45 dias, que somando as 1105, totalizam 1150 dias. Concluímos que Antíoco IV foi, portanto, a ponta pequena do capítulo oito. Não se deve confundir esta ponta surgida no fim do império grego, com a do capítulo sete de Daniel, que surgiu no império de Roma. Ainda que a teologia adventista começasse a contagem no tempo correto, indicado na profecia, chegaria ao ano de 2132, o que seria outro erro.

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