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Disparate da abolição da Lei.

Disparate da abolição da Lei.
Adonay Echad
por Diego Yo’ets em Qui 05 Abr 2012, 2:27 pm
Será que só estão em vigor os mandamentos que foram revalidados na nova Aliança??

Analisemos:
Se todos os mandamentos foram abolidos na cruz (como diz o cristão), mas sendo depois restaurados no Novo Testamento (menos o 4º.), imaginemos uma situação incrível que se estabeleceria: O 5º. mandamento (honrar os pais) foi de embrulho com todos os demais regulamentos morais e cerimoniais quando Yeshua exalou o último suspiro e declarou, “Está consumado”. Daí, no minuto seguinte qualquer filho de um seguidor de HaMashiach poderia chutar a canela de seu pai ou mãe, xingá-los, desobedecê-los e desrespeitá-los livremente, eis que o 5o. mandamento só foi “restaurado” quando Paulo se lembrou de referi-lo, escrevendo aos efésios, e isso no ano 58 AD (ver Efés. 6: 1-3)! E, pior ainda, os termos do mandamento “não matarás” só foram reiterados por Paulo em Romanos 13:9, no ano 56 ou 58 AD (bem como “não adulterarás”, “não furtarás”, “não cobiçarás”. . .).

Ou seja, por quase 30 anos os filhos dos cristãos não tinham que respeitar os pais, pois o 5º. mandamento só é restaurado após umas três décadas, e mesmo assim só para os efésios.

Muitas décadas mais se passaram até atingir toda a comunidade cristã para cientificar-se da necessidade de os filhos respeitarem seus pais! Além de os cristãos poderem matar uns aos outros, etc., nesse mesmo período “sem a lei”. . . Faz sentido isso tudo?

Por aí se vê a enrascada em que se mete quem contraria o “assim diz o Senhor” das Escrituras.

Cria-se a falsa premissa de que regras da antiga aliança para valerem para a Igreja têm que estar repetidas palavra por palavra na nova aliança. Nada mais falso. Onde aparece na nova aliança reprodução ipsis literis de qualquer preceito contra falar o nome de YHWH em vão (só há referências indiretas e só ligadas a juramento), ou confeccionar imagens de escultura, ou utilização de tais imagens como ‘santos’ da Igreja (“ídolos” são reproduções de YHWH ou divindades pagãs) ou contra consulta aos mortos ou casamento entre irmãos ou prática de bestialidade?

Por esse tortuoso, o cristão pode:

a) falar o nome de YHWH em vão (na nova aliança não há nenhuma repetição do preceito sobre isso da antiga aliança), só referências indiretas e SÓ ligadas a juramento);

b) confeccionar imagens de escultura e empregar imagens de SANTOS da Igreja em atos de culto (na nova aliança só há condenação a ÍDOLOS, e isso SÓ se aplica a YHWH ou divindades pagãs);

c) consultar os mortos (na nova aliança não aparece repetição clara do preceito contra isso, como consta de Deu. 18:9-12 e Isa. 8:19, 20);

d) permitir casamento entre irmãos ( e filhos com pais) (jamais na nova aliança há repetição dessa regra);

e) permitir a prática de bestialidade (sexo com animais), jamais repetido na nova aliança.

Ademais, se a suposta não reprodução do mandamento do sábado na nova aliança significasse a desobrigação da Igreja observá-lo, então nada ficaria no lugar, pois na nova aliança NÃO OCORRE qualquer preceito para se observar o domingo, tampouco! Conclusão, seria o fim do princípio de dedicar a YHWH um dia, ou termos um dia de repouso regulado pela lei divina. Daí, a norma cristã não mais seriam 10 Mandamentos, e sim algo como Nove Mandamentos e Uma Sugestão. Mas não é isso que sempre se ensinou. (Prof. Azenilto, com adendo entre parentes grifado).

Vale ainda lembrar ao nobre leitor que a base da nova aliança é:

31 Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.
32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR.
33 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei a minha Torah, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu YHWH, e eles serão o meu povo.

Sendo assim qualquer tentativa em anular a Torah (lei) por força de uma nova aliança seria um ato de desmedido desespero e incompreensão contextual das Escrituras.

Paz de Ysrael.

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