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O que dizem os Adventistas sobre o Seol e o Hades

O que dizem os Adventistas sobre o Seol e o Hades
por Pr. Natanael Rinaldi – qui jul 24, 12:02 am
AUTORPr. Natanael Rinaldi

“O Domicílio da Morte. O Antigo Testamento chama de sheol (hebraico) e Hades (grego) o lugar para onde vão as pessoas quando morrem. Nas Escrituras, sheol normalmente significa apenas sepultura. O significado de Hades é similar ao de sheol” (Nisto Cremos, p. 458).
Refutação: As palavras próprias para sepultura em hebraico são ‘keber’ que aparece em Gn. 23:4; Jz. 16:31; Ex. 14:11; Nm. 19:16 e ‘K’boorah’ que também é a mesma palavra para sepultura, sepulcro, e aparece em Gn. 35:20; Dt. 34:6; Gn. 47:30; 1Sm. 10:2 entre outros textos; “Taphos” (grego) é sepulcro em português em Mt. 23:27; 27:64. Mnema (túmulo) em Mc. 5:2-3; Lc. 23:53; At. 2:29; 7:16; Ap. 11:9. Mnemeion (grego) túmulo em português, em Mt. 28:8; Jo. 5:28-29; Mt. 8:28; Lc. 11:44; Jo. 19:41.
Assim, sepulcro, sepultura, túmulo é o lugar do corpo (soma, no grego).
SEOL aparece 66 vezes no Antigo Testamento:
“As Sessenta e Seis Ocorrências de Seol – Seol ocorre 66 vezes na Tradução do Novo Mundo das Escrituras Hebraicas, a saber, em Gên. 37:35; 42:38; 44:29-31; Núm. 16:30-33; De. 32:22; 1Sa. 2:6; 2Sa. 22:6; 1Rs. 2:6-9; Jó 7:9; 11:8; 14:13; 17:13-16; 21:13; 24:19; 26:6; Sal 6:5; 9:17; 16:10; 18:5; 30:3; 31:17; 49:14,15; 55:15; 86:13; 88:3; 89:48; 116:3; 139:8; 141:7; Pr. 1:12; 5:5; 7:27; 9:18; 15:11,24; 23:14; 27:20; 30:16; Ec. 9:10; Can.8:6; Is. 5:14; 7;11, 14:9,11,15; 28:15,18; 38:10,18; 57:9; Ez. 31:15,16,17; 32:21,27; Os. 13:14,14; Am. 9:2; Jon. 2:2: Heb 2:5”.

HADES aparece 10 vezes no Novo Testamento:
“As dez ocorrências de Hades
“Hades” talvez significando “o lugar não visto”, ocorre dez vezes na Tradução do Novo Mundo das escrituras Gregas Cristãs, a saber, em Mt. 11:23; 16:18; Lu. 10:15; 16:23; At. 2:27,31; Re.1:18, 6:8; 20:13,14”.

Razões porque “Seol” e “Hades” não pode ser “sepultura”:
1) Seol não pode ser confundido com “sepultura”, porque para sepultura é usada a palavra keber ou k’boorah (hebraico) e taphos ou mnema ou mnemeion (grego). Em Is. 14:19 ‘keber’ não pode ser visto como sinônimo de ‘seol’. O rei é lançado fora da sepultura (keber) com o propósito de entrar no seol (v.9,10). Nestas referências bíblicas, seol e keber são opostos e não sinônimos.
2) Na LXX, seol nunca é traduzida como mnema, que é a palavra grega para sepultura. Keber é traduzida para mnema 36 vezes e taphos 45 vezes. Mas keber nunca é traduzida para Hades como Seol nunca é traduzida para Mnema.
03) Keber e Seol são sempre contrastadas e nunca equiparadas. Keber é o lugar do corpo, enquanto que Seol (Hades) é o lugar do espírito e da alma (Lc. 16:22-25).
04) Seol (Hades) é o lugar não visto, abaixo da terra, enquanto a sepultura é na superfície da terra, é um lugar visto por qualquer ser humano. Seol (Hades) é o lugar invisível, ou o mundo invisível (Is. 14:9). Seol (Hades) é o lugar mais baixo (Sl. 139:7-8; Am. 9:2)
05) Enquanto os corpos estão inconscientes na sepultura, os que se acham no Seol (Hades) são vistos como seres conscientes (Is. 14:4-7; 44:23; Ez. 31:16; 32:21; 2Sm. 22:6; SI. 116:3; Jn. 2:1-3).
06) Enquanto Keber é usada com relação a sepultamento, Seol não o é. Pode-se sepultar alguém na sepultura (Keber), mas não se pode sepultar no Seol (Hades) (Gn. 23:4,6,9,19,20; 49:30).
07) Enquanto Keber é encontrada no plural (sepulturas) Ex. 14:11, Seol (Hades) nunca é encontrada no plural (seol).
08) Enquanto uma sepultura pode ser localizada em lugar específico (Ex. 14:11), Seol (Hades) nunca é localizado, porque de qualquer lugar Seol (Hades) se torna acessível por ocasião da morte de alguém.
09) Enquanto alguém pode possuir sua própria sepultura (Gn. 23:4-20), em nenhum lugar da Bíblia se encontra que alguém possa ter o seu próprio Seol (Hades).
10) Enquanto alguém pode tocar numa sepultura (Nm. 19:18), não se encontra na Bíblia que alguém possa tocar no Seol (Hades).
11) Enquanto tocar numa sepultura traz contaminação (Nm. 19:16), a Bíblia nunca fala de alguém ser declarado imundo por tocar no Seol (Hades).
12) Enquanto se pode remover ou tirar corpos ou ossos da sepultura (2Rs. 23:16), a Bíblia nunca fala de alguém remover algo do Seol (Hades).
13) Enquanto se pode ornamentar uma sepultura (Gn. 35:20), Seol (Hades) nunca pode ser ornamentado.
14) Enquanto alguém pode roubar algo de uma sepultura (Jr. 8:1-2), o Seol (Hades) nunca pode ser roubado ou profanado pelo homem.

Descrições que a Bíblia Faz do Seol
1) É um lugar de sombras e trevas (Jó 10:21-22; SI. 143:3). É um lugar onde os raios do Sol não penetram.
2) É visto como ficando abaixo, nas “entranhas da terra” ou “lugar mais baixo da terra” (Jó 11:8; Is. 44:23; 57:9; Ez. 26:20; Am. 9:2). Essas expressões não podem ser literalizadas dentro de uma posição geográfica. Indicam que o Seol não faz parte desta dimensão (ou mundo), mas existe em outra dimensão.
3) O Seolé um lugar onde alguém pode reunir-se com seus parentes (Gn. 15:15; 25:8; 35:29; 37:35; 49:33; Nm. 20:24,28; 31:2; Dt. 32:50; 34:5; 2Sm. 12:23).
4) Seol era o lugar onde todas as almas e espíritos iam por ocasião da morte. Esta é a razão por que Jacó esperava encontrar seu filho José (Gn. 37:35). Enquanto morte significa separação dos vivos, o Antigo Testamento claramente revela que na morte os que haviam partido se reuniam.
5) O Seol é visto como um lugar de duas diferentes seções ou lugares, existindo um em contraste com o outro “as partes mais baixas” do Seol (Dt. 32:22; Lc. 16:22-25). Esta figura de linguagem implica que existiam divisões, entre justos e injustos, depois desta vida. Os maus são declarados como estando nas partes “mais baixas ” enquanto que os justos estando nos lugares “mais altos ” do Seol.

Significado da Palavra HADES no Novo Testamento
1) Hades não significa morte, porque a palavra grega para morte é thanatos. Isto pode ser visto com mais clareza em Ap. 1:18, onde Hades e morte aparecem juntas e não são vistas como sinônimas.
2) Hades não é a sepultura, porque a palavra grega para sepultura é mnema. Todos os argumentos empregados para demonstrar que Seol não é a sepultura podem ser aplicados igualmente a Hades, que é a palavra grega equivalente ao Seol no hebraico. Na LXX Hades é encontrada 71 vezes, e é usada como equivalente ao Seol 64 vezes. As 7 vezes restantes são outras palavras hebraicas.
3) Hades não é inferno, isto é, o lugar de punição eterna final para os maus, porque a palavra grega GEENA é a palavra para inferno no Novo Testamento.
4) Hades não é o céu, isto é, o lugar onde os espíritos e almas dos justos vão após a morte esperar a ressurreição, porque a palavra grega para o céu é ‘ouranos’.
5) A interpretação judaica de Seol foi a base para a narrativa de Cristo em Lc 16:19-31. Só o homem rico foi diretamente para o Hades (v. 23). A frase “Seio de Abraão”, para onde os anjos levaram Lázaro (v. 22-23), precisa ser interpretada como a seção ou lugar do Hades reservo aos justos.
6) Antes da ascenção de Cristo, tanto os justos como os maus iam para o Seol ou Hades; os primeiros na parte “mais alta ” e os segundos nas “partes mais baixas”. Depois da ressurreição de Cristo, o Novo Testamento menciona os cristãos entrando no céu para estar com Cristo (2Co. 5:6-8; Fp. 1:21-23; Ap. 6:9-11), adorando com os anjos no céu (Hb. 12:22-23). Assim, os cristãos agora não vão para o Hades, mas ascendem diretamente para o céu para estar com Cristo. Antes de Cristo ressuscitar, os apóstolos assumiam que qualquer que morria ia ao Seol ou Hades. Este Hades tinha duas seções, uma para os justos e outra para os maus. Paulo usa a linguagem de transição ou mudança, quando fala de Cristo como levando cativo o cativeiro, isto é, tirando os justos do Hades (seção denominada Seio de Abraão) e transprtando-os para o céu (Ef. 4:8-9). Posteriormente, pois na ressurreição de Cristo, os cristãos vão ao céu por ocasião da morte, a fim de esperar a ressurreição e o estado eterno (1Ts. 4:16-17; 1Co. 15:51-54).
“A “segunda morte” do texto de Apoc.20:6 é a destruição dos ímpios. Primeiro, morreram fisicamente (1ª morte); segundo, não tomaram parte na primeira ressurreição, a dos justos, e pois não são “bem-aventurados e santos” como reza o mesmo texto, pois “os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos” e, portanto, nessa segunda ressurreição, voltaram temporariamente à vida para algum tempo depois serem destruídos pelo fogo e enxofre (2ª morte)” (Subtilezas do Erro, p. 269).
Refutação: A expressão segunda morte (do grego ‘thanatos do deuteros’) é uma expressão utilizada pelo livro de Apocalipse para designar punição eterna. A primeira morte se deu quando o homem pecou e foi expulso do Jardim do Éden. Não morreu fisicamente no dia em que comeu do fruto da árvore proibida (Gn. 2:15-17), pois continuou fisicamente e vivo (Gn. 3:8,24), vindo a morrer fisicamente com a idade de 930 anos (Gn. 5:5). Naquele dia em que pecou, ficou, porém, separado de Deus, sem mais comunhão com ele. É a morte pela qual passam todos os homens que vêm ao mundo (Ef. 2:1-5; 1Tm. 5:6; Lc. 15:24; Mt. 8:22). Assim, a segunda morte, longe de significar aniquilamento, tem o sentido de separação eterna de Deus no corpo ressuscitado (Mt. 10:28). Um exemplo de que a segunda morte não é aniquilamento está em Ap. 19:20, comparado com 20:10. No primeiro e no segundo textos se lê:
Ap. 19:20: “E a besta e foi presa , e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais com que enganou os que receberam, o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram, lançados vivos no ardente lago de fogo e enxofre”.
Ap. 20:10: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”.
O que é a segunda morte? É ser lançado no lago que arde com fogo e enxofre, segundo se lê em Ap. 21:8: “…a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, que é a segunda morte” e Ap. 20:14-15: “E a morte e o inferno (Hades) foram lançados no lago de fogo; esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.
Entre Ap. 19:20 e Ap. 20:10 decorre um período de tempo de no mínimo 1.000 anos (compare com Ap. 20:1,2,7,10) e ainda assim , depois desse tempo, tanto a besta como o falso profeta estão vivos e “serão atormentados para todo o sempre”.

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