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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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O triunfo final de Israel

O triunfo final de Israel

O triunfo final de Israel sobre as nações do mundo é o tema não somente do Antigo Testamento, mas de toda a Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos acreditam que a Igreja, através de Cristo, substituiu permanentemente o povo de Israel na função de receptor das bênçãos abraâmicas prometidas. Esse ponto de vista predominante é chamado de Teologia da Substituição ou Teologia Amilenista, termo este que significa a inexistência de um Milênio, ou seja, não haveria um futuro Reino Milenar israelita, pois, na concepção amilenista, o Reino agora é a Igreja.

Como se antecipasse esse ensinamento errôneo, Paulo, especificamente, advertiu os gentios crentes, em Romanos 11, para que não se tornassem arrogantes por causa da sua posição de bênção, em contraste com o povo judeu, a quem ele assemelha a ramos de oliveira que foram cortados de sua própria árvore, devido à incredulidade (vv. 17-20). Paulo ensinou que os crentes de origem gentílica não deveriam se considerar mais justos do que Israel, nem deveriam pensar que Israel havia sido rejeitado permanentemente e tinha perdido as promessas de Deus (Rm 11.1-12). Pelo contrário, os gentios devem entender a sua posição como uma dádiva da graça, baseada nas promessas de Deus a Abraão. Eles agora desfrutam dessa posição como filhos de Abraão, por meio da fé em Cristo, como acontecerá com Israel, quando o Senhor, finalmente, trouxer a nação de volta para Si mesmo (Rm 11.25-32). Conseqüentemente, a Igreja não deveria crer que o Senhor abandonou o povo judeu, mas que Deus está usando a sua atual situação como um meio de trazê-lo de volta a uma genuína fé nEle. Paulo escreveu: “Pergunto, pois: Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes. Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Rm 11.11-12).

O Plano Redentor de Deus para Israel

Quando Deus formou Israel, Seu propósito era o de que fosse um “reino de sacerdotes” para o Senhor (Êx 19.6), proclamando-O entre os gentios (1 Rs 8.60). A fé e a obediência de Israel à Aliança Mosaica eram para trazer-lhe tamanha bênção que, por conseguinte, conduziria o mundo pagão ao Senhor.

Porém, depois dos reinados de Davi e de Salomão, os israelitas não foram fiéis à aliança. Por isso, Deus foi obrigado a discipliná-los (Dt 28-29), o que resultou na sua expulsão da terra, via exílio assírio (722 a.C.) e exílio babilônico (586 a.C.). Os profetas israelitas já haviam profetizado esses eventos, mas sempre acrescentavam que a nação seria redimida e restaurada à sua glória do passado, através da vinda do Messias Davídico (Is 1-12).

O profeta Daniel, mais adiante, indicou que um período conhecido como “os tempos dos gentios”interviria (Dn 9.20-27). Assim, como parte de Sua disciplina para com Israel, Deus colocou a nação sob a dominação gentílica até que o Messias venha.

Quando o Messias veio, pela primeira vez, muitos em Israel estavam procurando essa redenção. Entretanto, Deus havia determinado que o Messias seria rejeitado e morreria (At 2.23). Por conseguinte, a instituição do Reino Israelita e suas prerrogativas de banimento dos malfeitores foi adiada, para dar condições de que o Evangelho chegasse até os gentios. Enquanto isso, Israel permaneceria debaixo do domínio dos gentios; daí desenvolveu-se a perspectiva equivocada de que Israel foi rejeitado para sempre. No Segundo Advento (Segunda Vinda) do Messias, o Reino Israelita será estabelecido em Jerusalém e o Messias reinará sobre o mundo inteiro em justiça.

A Futura Batalha em Israel

 

Ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.

A Bíblia ensina, claramente, que o Reino Messiânico não virá sem uma batalha, tanto espiritual, quanto literal. Satanás não renunciará à sua autoridade voluntariamente e lutará para matar e destruir tantos quantos for possível, até o seu fim. Ele também tentará destruir Israel, para impedir que chegue ao arrependimento. Contudo, ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.

Os capítulos 12 a 14 de Zacarias descrevem, vividamente, essa batalha: “Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra. Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos e de loucura os que os montam; sobre a casa de Judá abrirei os olhos e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. (…) Naquele dia, o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será com Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles” (Zc 12.3-4,8).

Combinada com a ação do dragão e da besta em Apocalipse 11-13 e 19, surge um panorama dessa batalha do final dos tempos: os exércitos romanos (ou ocidentais) de destaque e o Anticristo (a Besta do Apocalipse) invadirão o Oriente Médio e Israel, onde o Anticristo conquistará o Templo e nele erigirá sua imagem, para que o mundo o adore. Ainda que a intenção dele seja a de exterminar Israel, Deus protegerá um remanescente no deserto. Outro remanescente também se manterá firme em Jerusalém. Então os exércitos do mundo todo se ajuntarão no Vale de Armagedom, área que se tornará o palco da batalha por Jerusalém.

Quando a situação parecer extremamente desesperadora, os líderes de Israel se arrependerão e reconhecerão Jesus como seu Messias (Zc 12.9-14). Essa atitude disparará o retorno do Messias (Zc 14.4; Ap 19) para derrotar os inimigos de Israel e estabelecer o Seu governo sobre o mundo inteiro, a partir de sua sede em Jerusalém.

O Reino Messiânico

Quase todos os profetas do Antigo Testamento revelaram algum aspecto acerca do Reino Messiânico e da restauração de Israel. Os profetas maiores, especialmente Isaías, Jeremias e Ezequiel, escreveram extensivamente sobre as bênçãos que, um dia, hão de vir sobre Israel. Tais bênçãos incluem:

Conforme o profeta Miquéias sintetizou com exatidão: “Tornará [Deus] a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Mostrarás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a misericórdia, as quais juraste a nossos pais, desde os dias antigos” (Mq 7.19-20).

Como essas promessas de Deus se correlacionam com o Novo Testamento? Como podemos conciliar: (1) que os crentes são “co-herdeiros” com Cristo (Gl 4.7), (2) o conceito da Nova Aliança de que todos são iguais em Cristo (Ef 2), e (3) que a Antiga Aliança foi abolida (Hb 7-10)? A rejeição de Israel ao Messias e o progresso da revelação no Novo Testamento não demonstraram que deveríamos entender as bênçãos prometidas no Antigo Testamento, como sendo cumpridas, figurativamente, na Igreja?

Paulo diria: “De modo nenhum” (Rm 11.1,11). O plano de Deus é unir ambos (Israel e a Igreja). Tal como Jesus disse ao perceber a fé do centurião: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente[crentes gentios] e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mt 8.11).

Acrescentando a revelação do Novo Testamento, um quadro mais completo, baseado nos doze pontos acima mencionados, revela os seguintes fatos:

Portanto, os judeus são ou não são o povo de Deus? Com base nos ensinamentos da Bíblia, a resposta é um claro e altissonante “sim!”

Então, isso significa que todo judeu atualmente tem um relacionamento espiritual com Deus, por meio de Jesus Cristo, e pode ser considerado um “filho de Deus”? Até o próprio Paulo responderia “não”, porque Deus está convocando apenas um remanescente de judeus para participar da Igreja (Rm 11.1-6).

Esse aspecto dualista do relacionamento de Deus com Seu povo é o que faz com que uma clara compreensão da Sua vontade seja tão crucial. Por um lado, os judeus precisam ouvir que Jesus é o seu Messias, de forma que possam se unir ao remanescente de crentes judeus. Por outro lado, muita tribulação está para chegar através dos gentios, a fim de impelir a nação de Israel ao arrependimento, de tal modo que todo o povo judeu se torne povo de Deus nos seus corações, através do relacionamento com Cristo na Nova Aliança. Logo, a advertência de Paulo a nós, como uma Igreja constituída predominantemente de gentios, ainda é apropriada: “Não te glories contra os ramos [o Israel caído]; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti. Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará” (Rm 11.18-21).

À medida que nosso mundo se move politicamente em direção a um último Império Romano, já se pode projetar como a existência do Estado de Israel tornar-se-á o obstáculo para a paz mundial. Até quando o Ocidente apoiará Israel, a partir do momento que identificá-lo como a pedra de tropeço do mundo? Não sabemos.

Porém, sabemos com certeza que essa situação está no plano de ação do Senhor (Zc 12.2). Ele, finalmente, trará Israel de volta à sua terra e lhe dará poder para o seu triunfo final e definitivo. Conforme Ezequiel declarou: “O meu tabernáculo estará com eles [Israel]; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. As nações saberão que eu sou Yahweh que santifico a Israel, quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles” (Ez 37.27-28).

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O triunfo final de Israel

O triunfo final de Israel sobre as nações do mundo é o tema não somente do Antigo Testamento, mas de toda a Bíblia. Infelizmente, muitos cristãos acreditam que a Igreja, através de Cristo, substituiu permanentemente o povo de Israel na função de receptor das bênçãos abraâmicas prometidas. Esse ponto de vista predominante é chamado de Teologia da Substituição ou Teologia Amilenista, termo este que significa a inexistência de um Milênio, ou seja, não haveria um futuro Reino Milenar israelita, pois, na concepção amilenista, o Reino agora é a Igreja.
Como se antecipasse esse ensinamento errôneo, Paulo, especificamente, advertiu os gentios crentes, em Romanos 11, para que não se tornassem arrogantes por causa da sua posição de bênção, em contraste com o povo judeu, a quem ele assemelha a ramos de oliveira que foram cortados de sua própria árvore, devido à incredulidade (vv. 17-20). Paulo ensinou que os crentes de origem gentílica não deveriam se considerar mais justos do que Israel, nem deveriam pensar que Israel havia sido rejeitado permanentemente e tinha perdido as promessas de Deus (Rm 11.1-12). Pelo contrário, os gentios devem entender a sua posição como uma dádiva da graça, baseada nas promessas de Deus a Abraão. Eles agora desfrutam dessa posição como filhos de Abraão, por meio da fé em Cristo, como acontecerá com Israel, quando o Senhor, finalmente, trouxer a nação de volta para Si mesmo (Rm 11.25-32). Conseqüentemente, a Igreja não deveria crer que o Senhor abandonou o povo judeu, mas que Deus está usando a sua atual situação como um meio de trazê-lo de volta a uma genuína fé nEle. Paulo escreveu: “Pergunto, pois: Porventura tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes. Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Rm 11.11-12).
O Plano Redentor de Deus para Israel
Quando Deus formou Israel, Seu propósito era o de que fosse um “reino de sacerdotes” para o Senhor (Êx 19.6), proclamando-O entre os gentios (1 Rs 8.60). A fé e a obediência de Israel à Aliança Mosaica eram para trazer-lhe tamanha bênção que, por conseguinte, conduziria o mundo pagão ao Senhor.
Porém, depois dos reinados de Davi e de Salomão, os israelitas não foram fiéis à aliança. Por isso, Deus foi obrigado a discipliná-los (Dt 28-29), o que resultou na sua expulsão da terra, via exílio assírio (722 a.C.) e exílio babilônico (586 a.C.). Os profetas israelitas já haviam profetizado esses eventos, mas sempre acrescentavam que a nação seria redimida e restaurada à sua glória do passado, através da vinda do Messias Davídico (Is 1-12).
O profeta Daniel, mais adiante, indicou que um período conhecido como “os tempos dos gentios”interviria (Dn 9.20-27). Assim, como parte de Sua disciplina para com Israel, Deus colocou a nação sob a dominação gentílica até que o Messias venha.
Quando o Messias veio, pela primeira vez, muitos em Israel estavam procurando essa redenção. Entretanto, Deus havia determinado que o Messias seria rejeitado e morreria (At 2.23). Por conseguinte, a instituição do Reino Israelita e suas prerrogativas de banimento dos malfeitores foi adiada, para dar condições de que o Evangelho chegasse até os gentios. Enquanto isso, Israel permaneceria debaixo do domínio dos gentios; daí desenvolveu-se a perspectiva equivocada de que Israel foi rejeitado para sempre. No Segundo Advento (Segunda Vinda) do Messias, o Reino Israelita será estabelecido em Jerusalém e o Messias reinará sobre o mundo inteiro em justiça.
A Futura Batalha em Israel

Ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.
A Bíblia ensina, claramente, que o Reino Messiânico não virá sem uma batalha, tanto espiritual, quanto literal. Satanás não renunciará à sua autoridade voluntariamente e lutará para matar e destruir tantos quantos for possível, até o seu fim. Ele também tentará destruir Israel, para impedir que chegue ao arrependimento. Contudo, ao final da Grande Tribulação, quando os exércitos do mundo cercarem e invadirem Jerusalém, o Senhor retornará para guerrear por Israel.
Os capítulos 12 a 14 de Zacarias descrevem, vividamente, essa batalha: “Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra. Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos e de loucura os que os montam; sobre a casa de Judá abrirei os olhos e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. (…) Naquele dia, o Senhor protegerá os habitantes de Jerusalém; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será com Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o Anjo do Senhor diante deles” (Zc 12.3-4,8).
Combinada com a ação do dragão e da besta em Apocalipse 11-13 e 19, surge um panorama dessa batalha do final dos tempos: os exércitos romanos (ou ocidentais) de destaque e o Anticristo (a Besta do Apocalipse) invadirão o Oriente Médio e Israel, onde o Anticristo conquistará o Templo e nele erigirá sua imagem, para que o mundo o adore. Ainda que a intenção dele seja a de exterminar Israel, Deus protegerá um remanescente no deserto. Outro remanescente também se manterá firme em Jerusalém. Então os exércitos do mundo todo se ajuntarão no Vale de Armagedom, área que se tornará o palco da batalha por Jerusalém.
Quando a situação parecer extremamente desesperadora, os líderes de Israel se arrependerão e reconhecerão Jesus como seu Messias (Zc 12.9-14). Essa atitude disparará o retorno do Messias (Zc 14.4; Ap 19) para derrotar os inimigos de Israel e estabelecer o Seu governo sobre o mundo inteiro, a partir de sua sede em Jerusalém.
O Reino Messiânico
Quase todos os profetas do Antigo Testamento revelaram algum aspecto acerca do Reino Messiânico e da restauração de Israel. Os profetas maiores, especialmente Isaías, Jeremias e Ezequiel, escreveram extensivamente sobre as bênçãos que, um dia, hão de vir sobre Israel. Tais bênçãos incluem:
• Um Israel justo vivendo sob a Nova Aliança (Jr 31; Ez 36).
• Um Israel perdoado tendo por base a expiação do Servo sofredor de Yahweh (Is 42; 49-50; 52-53).
• Um reajuntamento do Israel disperso pelo mundo naquela terra (Is 25-27; Ez 37; Zc 8).
• A ressurreição dos santos do Antigo Testamento para desfrutarem do Reino (Is 25-26; Dn 12; Ez 37).
• A unificação de Israel e Judá (Ez 37).
• O governo de um descendente Messiânico de Davi sediado em Jerusalém (Ez 37; Is 2; 9; 11; 24; Zc 14).
• Um novo Templo em Jerusalém, ao qual o mundo virá para adorar (Ez 40-48; Ag 2).
• A proteção contra inimigos e invasores (Ez 38-39).
• A honra por parte dos gentios aos israelitas, reconhecendo-os como o povo de Deus (Is 49; 60).
• O governo do Messias sobre o mundo inteiro (Sl 2).
• A derrota de Satanás e seus demônios, de tal modo que seu domínio sobre os povos da terra seja aniquilado (Is 24; 27).
• Um tempo de alegria e celebração festiva (Is 25).
Conforme o profeta Miquéias sintetizou com exatidão: “Tornará [Deus] a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar. Mostrarás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a misericórdia, as quais juraste a nossos pais, desde os dias antigos” (Mq 7.19-20).
Como essas promessas de Deus se correlacionam com o Novo Testamento? Como podemos conciliar: (1) que os crentes são “co-herdeiros” com Cristo (Gl 4.7), (2) o conceito da Nova Aliança de que todos são iguais em Cristo (Ef 2), e (3) que a Antiga Aliança foi abolida (Hb 7-10)? A rejeição de Israel ao Messias e o progresso da revelação no Novo Testamento não demonstraram que deveríamos entender as bênçãos prometidas no Antigo Testamento, como sendo cumpridas, figurativamente, na Igreja?
Paulo diria: “De modo nenhum” (Rm 11.1,11). O plano de Deus é unir ambos (Israel e a Igreja). Tal como Jesus disse ao perceber a fé do centurião: “Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente[crentes gentios] e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mt 8.11).
Acrescentando a revelação do Novo Testamento, um quadro mais completo, baseado nos doze pontos acima mencionados, revela os seguintes fatos:
• Os gentios referidos no Antigo Testamento que adorarão em Jerusalém, durante o Reino, serão santos da Nova Aliança.
• Assim como o povo judeu viverá sob a autoridade do Rei Messiânico na terra de Israel, os santos da Igreja habitarão em Jerusalém e governarão sobre o restante do mundo sob a autoridade do seu Rei.
• Enquanto todos os crentes são iguais na Nova Aliança, Israel terá uma posição especial em cumprimento às promessas que Deus lhe fez.
• A presença de um Templo literal não será um anacronismo. Pelo contrário, será a localidade física do governo do Senhor na terra, a partir de sua sede em Jerusalém, conforme Deus prometeu (Sl 132).
• Esse Reino Messiânico não é o final da história. Após o reinado de mil anos do Messias (Ap 20), Deus criará novos céus e uma nova terra, bem como edificará uma Nova Jerusalém, onde todos os santos, tanto judeus como gentios, viverão juntos, em igualdade, por toda a eternidade (Is 65-66; Ap 21-22).
Portanto, os judeus são ou não são o povo de Deus? Com base nos ensinamentos da Bíblia, a resposta é um claro e altissonante “sim!”
Então, isso significa que todo judeu atualmente tem um relacionamento espiritual com Deus, por meio de Jesus Cristo, e pode ser considerado um “filho de Deus”? Até o próprio Paulo responderia “não”, porque Deus está convocando apenas um remanescente de judeus para participar da Igreja (Rm 11.1-6).

Esse aspecto dualista do relacionamento de Deus com Seu povo é o que faz com que uma clara compreensão da Sua vontade seja tão crucial. Por um lado, os judeus precisam ouvir que Jesus é o seu Messias, de forma que possam se unir ao remanescente de crentes judeus. Por outro lado, muita tribulação está para chegar através dos gentios, a fim de impelir a nação de Israel ao arrependimento, de tal modo que todo o povo judeu se torne povo de Deus nos seus corações, através do relacionamento com Cristo na Nova Aliança. Logo, a advertência de Paulo a nós, como uma Igreja constituída predominantemente de gentios, ainda é apropriada: “Não te glories contra os ramos [o Israel caído]; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti. Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará” (Rm 11.18-21).
À medida que nosso mundo se move politicamente em direção a um último Império Romano, já se pode projetar como a existência do Estado de Israel tornar-se-á o obstáculo para a paz mundial. Até quando o Ocidente apoiará Israel, a partir do momento que identificá-lo como a pedra de tropeço do mundo? Não sabemos.
Porém, sabemos com certeza que essa situação está no plano de ação do Senhor (Zc 12.2). Ele, finalmente, trará Israel de volta à sua terra e lhe dará poder para o seu triunfo final e definitivo. Conforme Ezequiel declarou: “O meu tabernáculo estará com eles [Israel]; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. As nações saberão que eu sou Yahweh que santifico a Israel, quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles” (Ez 37.27-28).

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