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O GOVERNO NA IGREJA: Centralizado ou Congregacional?

O GOVERNO NA IGREJA: Centralizado ou Congregacional? (1)

Objetivo da Lição; Provar que o modelo de governo no N.T. é Congregacional.

Introdução:
No decorrer dos anos, surgiram muitas formas de governo eclesiástico, por causa do individualismo ou facções que, por se acharem donos da verdade, basearam suas teorias em pontos extrabíblicos.
Não havia ligações organizacionais entre as igrejas fundadas por Paulo, ainda que houvesse afinidades naturais entre as igrejas de uma mesma província (Cl.4:15-16; 1Ts.4:10). Esperava-se que todas se submetessem à autoridade de Paulo em questões de fé, mas tal autoridade era espiritual e admoestativa e não coercisa (2Co.10:8; 13:10). A administração local e a disciplina era autônoma (2Co.2:5-10). Nenhuma congregação local possuía autoridade sobre as demais, embora todas reconhecessem Jerusalém como a origem das bênçãos espirituais (Rm.15:27), pois a coleta para os santos pobres de Jerusalém foi um reconhecimento sobre isso.”Não há necessidade de alguém se levantar e ser o guia maioral do povo de Deus. Essa função é do Senhor Jesus!

Exposição:
1-Quantas formas de governo eclesiástico surgiram através dos séculos?
Através dos séculos, surgiram várias formas de governo de uma igreja, mas todas elas carecem de base bíblica.
Tipo Monárquico: este é o tipo de governo seguido pela Igreja Romana. Aceita como chefe supremo o papa, que diz ser infalível e sucessor do Filho de Deus. Pobre infabilidade! As decisões são tomadas pela hierarquia e o povo só tem que ouvir e obedecer! Roma falou ta falado.

Tipo Episcopal: Várias denominações adotam esse tipo de governo. É o bispo que tem a autoridade de administrar todas as coisas na igreja. As principais denominações que adotam este tipo de governo são a Episcopal e a Metodista.

Tipo Oligárquico: um pequeno grupo (elite), controla toda a congregação. Os membros não se pronunciam sobre os assuntos que cabem a todos discutir. São os presbíteros que governam a igreja.
A forma bíblica: São os membros que decidem, em assembléias, respeitam a decisão da maioria e aceitam a decisão da Igreja como a ação final. É ela que admite e demite membros e quem julga as faltas dos membros e quem reconcilia os eliminados que se restaurarem (2Co 2:5-11)”. É a Igreja quem decide. Não é um grupo ou uma única pessoa. É a Igreja reunida que julga, decide e vota. A Igreja é a última corte de apelação e isto Jesus deixou bem claro em (Mt 18:15-17).

2-Igrejas e obreiros locais precisam estar ligados e subordinados à uma organização geral? Há três usos comum da palavra igreja (grego – eklesia). Dois são das Escrituras e um não é. Poderíamos chamar estes dois usos como igreja local e igreja universal. O uso que não é das Escrituras se aplica a um grupo de igrejas que se juntaram, e a estes poderíamos chamar igreja denominacional. Uma igreja denominacional é um grupo de igrejas trabalhando juntas como se fosse uma, sob a organização nacional ou internacional. A única organização que Deus deu aos cristãos foi a igreja local. Não há autorização bíblica para qualquer presidente, sínodo ou convenção se colocar acima de qualquer grupo de igrejas. As igrejas tem de funcionar separada e independentemente sob a supervisão de presbíteros, cuja autoridade é limitada a uma igreja local (At 14:23; 20:28).
É neste sentido que lemos sobre a igreja em Antioquia da Síria (At 13:1)., sobre a igreja em Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia (At 14:21-23), sobre a igreja de Efeso (At 20:17), a igreja em Coríntio (1Co 1:1 e 2Co 1:1), as igrejas na região da Galacia (Gl 1:2,22), a igreja dos Tessalonicenses (1Ts 1:1; 2Ts 1:1), a igreja dos Laodicenses (Cl 4:16), as igrejas de Cristo (Rm 16:16), a igreja de Jerusalém (At 8:1; 11:22; 15:4), as igrejas da Asia (1Co 16:19), as igrejas da Macedônia (2Co 8:1), as igrejas de Deus (1Co 11:16) e as sete igrejas da Ásia (Ap 1:4,11).

Concluímos portanto, que os sistemas comuns de superestruturas de denominações, de ligas internacionais de igrejas e de hierarquias que ligam e até governam milhares de congregações locais, são invenções de homem. Não há modelo bíblico de tais arranjos. No Novo Testamento, os cristãos serviam juntos em congregações locais. Eles eram gratos pelos seus irmãos em outros lugares, mas não tentaram criar algum laço de organização centralizada onde os cristãos de um lugar pudessem dirigir ou governar o trabalho de discípulos de outro lugar.”

3-O que é preciso fazer para que as igrejas mantenham unidade?
a) Todos os grupos de cristãos espalhados no mundo formam a Igreja de Deus (Ef 5:26; 1:22-23; Cl 1:24).

b) Cristo é a única cabeça da Igreja (Ef 1:22,23; 5:22,23; Cl 1:18,24). É também o Moises, o Arão, o Sumo Sacerdote e Sumo Pastor (Hb 3:1-6; 6:20; 8:1,2; 1Pe 5:1-4).

c) A Igreja não deve adotar um governo executivo como as igrejas do mundo (Lc 22:24-27; 1Pe 5:1-4).
d) Cada igreja local deve ter uma pluralidade de pastores ou presbíteros (At 14:23; 20:17,18; Tt 1:5-7). E diáconos para adminitração (At 6:1-6; Rm 16:1).

e) É soberana e autônoma quanto a administração das finanças (Fp 4:14-19; 2Co 9:1-5; 11:7-9; 1Co 16: 1-4).

f) Para tratar de assuntos doutrinários, reúnem-se obreiros das igrejas locais em conferencia regional e anual (At 15:1-4; 22-28; Sl82:1).
Postado por

Evangelista Flavio Schmidt

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