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Fonte: http://emunah-a-fe-dos-santos.weebly.com/ |
Romanos 13:12 “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.”
Romanos 15:14 “Eu próprio, meus irmãos, certo estou, a respeito de vós, que vós mesmos estais cheios de bondade, cheios de todo o conhecimento, podendo admoestar-vos uns aos outros.”
Salmos 19:11 “Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa”.
Sobre o fato da própria linguagem, ter sido manipulada por satanás, por acaso (e felizmente), no mundo lusófono, imperou o costume judaico, ao se intitular os nomes dos dias da semana como dias de trabalho/feira, (ex. segunda-feira; terça-feira; quarta-feira etc.).
Já no caso dos nossos irmãos “hablas español“, a situação é diferente, pois ao citarem cada um dos dias da semana, estão sempre a “invocar” os nomes de deuses pagãos (martes, lunes, viernes, etc.). Situação semelhante acontece entre os povos anglo
/saxónicos, como é o caso do sétimo dia da semana ser chamado de “saturday” – o dia de saturno; ou o “sunday”- dia do sol, em alusão ao deus-sol, a mesma divindade pagã que está na origem do Natal, etc.
Como não podia deixar de ser, no melhor pano cai a nódoa. Isto porquê?
Porque mesmo entre o povo santo, o paganismo também ganhou força, ao ser dado o nome de um deus pagão ao quarto mês do calendário judaico tradicional (Ezequiel 8:13-15):
Ezequiel 8:13-15 “E disse-me: Ainda tornarás a ver maiores abominações, que estes fazem. E levou-me à entrada da porta da casa do Senhor, que está do lado norte, e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando a Tamuz*. E disse-me: Vês isto, filho do homem? Ainda tornarás a ver abominações maiores do que estas.”
*Tamuz, uma divindade pagã, foi o nome dado ao quarto mês do calendário judaico tradicional (calendário de Hillel II/Calendário rabínico).
Tudo isto são coisas em que devemos refletir.
Outro exemplo: até há bem pouco tempo, a minha mente não se incomodava com o vocábulo “arco-irís” para denominarmos aquelas sete cores do arco que aparece no céu.
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Arco celeste ou Arco do Concerto de Noach/Noé |
A própria Bíblia, mesmo nas suas versões contemporâneas, felizmente, nunca intitula esse “arco do concerto” como “arco-íris”, mas sim como arco-celeste. (Apocalipse 4:3; 10:1).
Até a própria ciência, que se diz ser a antítese da religião, faz jus à sua “religiosidade” ao dar também o nome de irís à parte mais visível do olho humano. Isto porquê?
Porque Irís seria uma deusa (pagã) que exercia a função de arauto divino. Na sua tarefa de mensageira, a deusa deixava um rastro multicolorido ao atravessar os céus. (fonte: Wikipedia).
E assim chegamos ao propósito deste estudo, A Tradição pela qual Yeshua em certas ocasiões denunciou quando se substituía a Palavra de YHWH, assim como a luta constante que Paulo travou contra as obras da lei.
Mateus 15:2-3 “Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão. Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?”
Romanos 3:20 “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.”
Paulo, quando escreve o termo “obras da lei” nas suas epístolas muitas vezes é incompreendido dentro do espirito da Lei, no entanto passamos a entender melhor esta questão quando é explicado à luz da mais recente evidência arqueológica:
Os Manuscritos do Mar Morto.
Os textos traduzidos pelos eruditos Qimron e Stugnell dão-nos algumas pistas:
As “obras da lei” não são nem mais nem menos do que um corpo de escritos existentes do primeiro século, o Miqsat Ma’ase há-Torah ou MMT, que só recentemente foi recuperado. Esta descoberta faz com que Paulo torne-se mais inteligível para a Fé dos nossos dias.
Houve um ataque à Fé em todo o mundo por muitos séculos, na tentativa de eliminar o conceito de que a Lei (Torá) não é mais válida, com base em comentários de Paulo de difícil compreensão (2 Pedro 3:16), como por exemplo em Gálatase Romanos.
Hoje, mais do que nunca, percebe-se que os argumentos são espúrios; no entanto, mesmo assim esta questão não tem sido bem compreendida. Mas com a identificação do que são realmente “as obras da lei”, o que para uns parecia contradição, hoje torna esse entendimento obsoleto.
Entre 1947 e 1956, centenas de manuscritos antigos – incluindo cópias de quase todos os livros do chamado Antigo Testamento – foram descobertos, dentro de grandes vasos de barro, escondidos em onze cavernas, nas montanhas do lado oeste do Mar Morto.
Ao analisar a sua caligrafia e a submetê-los a testes radiométricos, os arqueólogos ficaram pasmados ao constatar que esses documentos tinham cerca de dois mil anos de existência! Alguns tinham sido escritos nos tempos de Yeshua e outros até dois séculos antes.
*Quem teria escrito os famosos Manuscritos do Mar Morto?
*Por quem teriam sido escondidos, nas cavernas do remoto e inóspito deserto da Judeia?
*Que segredos eles escondem?
Estas e outras questões continuam a ser objeto de debate até hoje por arqueólogos, historiadores, filólogos e teólogos. Mas a ponta do véu já foi aberta tendo sido dadas respostas surpreendentes.
A par de outras descobertas uma dessas respostas ocorre num manuscrito conhecido no campo académico como MMT(abreviatura da expressão Hebraica Miqsat Ma’ase há-Torah = importantes obras da lei). Esse é o único escrito, fora da Bíblia, no primeiro século que usa a expressão “obras da lei”.
Antes da sua descoberta, esta expressão só aparecia nas cartas do Apóstolo Paulo, onde severas críticas são feitas às “obras da lei”. Paulo ensina, por exemplo que “o homem não é salvo pelas obras da lei” (Gálatas 2:16) e que “todos aqueles que são das obras da lei estão debaixo da maldição” (Gálatas 3:10).
No decorrer deste estudo veremos que o termo “obras da lei” refere-se a uma análise sectária de purificações rituais que não têm base no caminho ensinado por Yeshua.
Não se referem em absoluto às Leis de YHWH para a salvação espiritual. Referem-se a sacrifícios associados a rituais de purificação. É nisto que consiste e assim torna-se mais claro a compreensão de por exemplo Romanos 3:20-27.
Romanos 3:20-27 Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de YHWH, tendo o testemunho da lei e dos profetas. Isto é, a justiça de YHWH pela fé no Messias Yeshua, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de YHWH; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há no Messias Yeshua. Ao qual YHWH propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de YHWH. Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Yeshua. Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé.
Neste e noutros versículos, o que Paulo queria dizer por “obras da lei”?
A maioria dos cristãos assumiram que ele está a falar na Lei de YHWH dada através de Moisés, e concluíram muito apressadamente que já não mais precisam de obedecer à Lei.
O MMT, contudo, aponta para um significado totalmente diferente. Pode-se provar agora do que Paulo estava de fato a referir, quando alertava contra as “obras da lei”, que não era mais do que um conjunto de escritos que prevaleceram dentro do sectarismo judaico localizado ao redor de Qumran.
Na passagem acima Paulo diz, efetivamente, “por qual lei? Não pelas obras, mas pelo princípio ou Lei da fé.”
Esta é a extensão central ou fundamental da salvação para a humanidade. No entanto Paulo defende a Lei, que hoje os incautos dizem ter sido abolida.
Romanos 3:28-31 “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, Visto que YHWH é Um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.”
Aqui, Paulo está a validar a Lei, mas diz que “as obras da lei” não são válidas. Não conferem qualquer salvação. A salvação vem pela fé em Yeshua. Então porque é que Paulo se envolveu nesta discussão?
De fato há um problema com as declarações de Paulo e a coerência do texto Bíblico, porque parece haver contradições entre o que ele explica.
Por um lado, Paulo diz que se deve defender os mandamentos e por outro lado ele diz que essas “obras da lei” não conferem vantagem. Este aparente conflito tinha que ser resolvido. A resposta final é que, existe clara distinção entre a moralidade e a lei ritual.
A expressão “obras da lei” no grego é “ergoon nomou” este termo foi usado na Septuaginta para traduzir do hebraico a expressão “ma’ase há-torah”.
Este termo oriundo da seita de Qumran, tornou-se comum no judaísmo rabínico do primeiro século, mas não fazia parte propriamente da lei oral, mas sim do pensamento judaico em geral.
O significado do vocábulo em si perdeu-se e tivemos que esperar pelo achado dos Manuscritos do Mar Morto (MMT) para se voltar a ter contato com o significado desta expressão que levou tantos, a distorcerem as Escrituras.
A partir destas descobertas pode-se então compreender, corretamente, Paulo.
Hoje em dia estamos na era do conhecimento, e esta nova ferramenta, é tanto uma arma como um escudo contra os que procuram destruir a Fé e a Lei (Torá). O debate sobre o que Paulo disse efetivamente em Romanos e Galátas pode ser defendido e explicado através da compreensão.
A explicação sobre as “obras da lei” – a obra Miqsat ma’ase ha-Torah ou MMT – que não é nem mais nem menos do que uma carta da seita de Qumran (Os Essénios) e que foi introduzida no judaísmo sectário do primeiro século e desapareceu nos seguintes.
Após a dispersão, depois da destruição de Jerusalém, e finalmente depois da queda de Massada, o MMT foi perdido. Manteve-se numa caverna em Qumran.
A compreensão do que Paulo dizia estava “perdida”, então as pessoas e organizações que queriam se livrar das “Leis” contidas no Antigo Testamento, utilizaram a compreensão de meias verdades ou de passagens polémicas nos escritos de Paulo para minarem toda a mensagem, contida nas palavras de Yeshua, no famoso sermão relatado nos capítulos 5, 6 e 7 de Mateus.
As epístolas do chamado Novo Testamento (NT) também foram usadas para atacar as atitudes de Paulo, o adversário tentou, minar a compreensão dos gentios por um lado, e por outro, a dos próprios judeus convertidos.
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Susya – Vestígios arqueológicos dos seguidores de Yeshua. |
Gálatas 2:13 “E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.”
Por outras palavras, nem mesmo os escolhidos estavam livres de raciocínios torpes.
Gálatas 2:14-16 “Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios. Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé no Messias Yeshua, temos também crido no Messias Yeshua, para sermos justificados pela fé no Messias, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”
A expressão “as obras da lei”, tem sido geralmente entendido como o funcionamento da lei, mas de fato o que é na realidade, é mais um título de um manuscrito da época, “Obras da Lei”, que como já dissemos se refere ao termo hebraico Miqsat ma’ase há-torah.
De agora em diante, podemos identificar isto como um título de um manuscrito judeu do primeiro século, o qual tenta transmitir alguma justificação através de obras. Gálatas 3:1-14 dá-nos uma melhor explanação.
Paulo refere-se a Abraão neste texto de Gálatas, porque o pai da nossa fé foi considerado justo. Em Génesis 22:16,Abraão dispõe-se a sacrificar o seu filho, Isaque conforme YHWH ordenou, logo em certos casos, a fé é explicada através das obras, pelo conhecimento da vontade expressa do Eterno e não pelas obras agregadas através da tradição e cultura de uma determinada forma de raciocínio humana.
Salmos 106:30-31 “Então se levantou Finéias, e fez juízo, e cessou aquela peste. E isto lhe foi contado como justiça, de geração em geração, para sempre.”
O judaísmo contemporâneo da altura e mais tarde a “igreja” interpretando este feito de Finéias, consideraram-no justo para todas as gerações. Assim, os Essénios, os autores do MMT, e outros grupos que pensavam que a lei pode conferir a justiça pelas obras, aplicaram este e outros textos similares e o aplicaram como se a justificação pela retidão pudesse ser conferida através das ações dos indivíduos.
Os “Filhos de Sadoc” era o nome pelo qual se auto denominavam os da seita de Qumran; entendiam que Sadoc, (ou Sadoque) sumo sacerdote de David e de Salomão, era um descendente direto de Finéias que concordava com essa posição. No entanto o que Paulo diz é que nada é justificado perante YHWH pela Lei, mas que é através da Fé que o Justo viverá.
Assim, a justiça é a obediência aos mandamentos através da fé. Adesão á Lei, sem a Fé, num sistema maior, não é nada. Este é o conceito que aqui se trata.
Esta visão física permaneceu, embora existam muitos textos bíblicos, como em Isaias 9:1-6 que fala do Messias, assim como em Isaias 53, que fala do seu sofrimento e da eliminação do pecado. Estes textos apontavam para o sacrifício expiatório do Messias para a efetiva remoção do pecado.
Mas, a maioria dos judeus do primeiro século acreditavam que através das obras poderiam alcançar a justiça. Como Paulo disse: ”Ó gálatas insensatos, quem vos fascinou? Recebestes o Espirito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?” E em seguida falou de Abraão.
O MMT, evidentemente, interpreta e amplia, de maneira extremada e distorcida certos pontos do Antigo Testamento. A sua preocupação reside em questões de pureza, em não misturar o puro com o impuro, ou não incorrer no erro do “jugo desigual”. O MMT considera tais praticas como essenciais à religião.
O apóstolo Paulo posiciona-se firmemente contra esse ensinamento que, como mostra o MMT, parece ter sido bastante difundido naquela época.
O MMT comete o erro de achar que impureza é meramente uma questão externa, ritualística, e não moral, do íntimo do coração. Para Paulo, religião meramente exterior e ritualística não tem qualquer virtude, porque todos somos“justificados pela fé no Messias, e não pelas obras da lei, porque pelas obras da lei ninguém será justificado” (Gálatas 2:16).
A Lei de YHWH, porém, continua sendo “santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Romanos 7:12).
Yeshua jamais foi contra a Torá, mas sim, contra os legalismos oriundos da tradição oral, e das “obras da lei”; ou seja, leis humanas tidas como de igual ou superior valor à Torá do Eterno.
YHWH ALERTOU PARA QUE NADA FOSSE ACRESCENTADO OU TIRADO DA SUA PALAVRA:
“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela” (Deuteronómio 4:2),
Logo, Uma questão se coloca: O Que é e Quais são as “obras da lei”?
Continua na 2ª parte.
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SEGUNDA PARTE |
Logo, Uma questão se coloca: O Que é e Quais são as “obras da lei”?
Quimron e Stugnell fizeram uma reconstrução das obras da lei nos textos do MMT (Manuscritos do Mar Morto).
Para melhor entendimento dividiram o texto em três partes:
* A primeira, trata sobre questões de calendário, composto em linhas e números de 1 a 21.
*A segunda são textos com secções de leis, numerados de 1 a 82
*E em terceiro lugar, uma espécie de epílogo que contem textos numerados de 1 a 32.
Fragmentos de seis cópias separadas de MMT foram encontradas em Qumran, portanto não se trata de um texto isolado, mas de múltiplas cópias.
Abaixo reproduz-se alguns extratos do Miqsat Ma’ase há-Torah ou MMT:
O vigésimo terceiro dia (do mês) é um Sábado. O trigésimo [do mês é um sábado. O sétimo do terceiro (mês) é um sábado – o décimo quarto do mês, é um sábado – o décimo quinto do mês é a Festa das Semanas [Pentecostes caí então nos, 14º e no 15º do terceiro mês para Qumran: (Isto é contrário ao que diz Levítico 23) . O texto continua]. II- O vigésimo primeiro dia do mês é um sábado. O vigésimo oitavo é um sábado. Depois disso (ou seja, o Sábado), domingo e segunda-feira, [terça-feira deve ser adicionado (a este mês).*
*Estas são reconstruções nos nomes dos dias que usamos para melhor se compreender o texto do MMT.
O texto continua:
O texto, enumera todos os Sábados do ano, e completa o ano com outros Sábados, através de festas do azeite novo, e das festas da oferta da madeira. Estes não são de fato Festas ou Dias Santos indicados pelo Altíssimo. Há uma série inteira de festivais no calendário, que estão indicados nas “Obras da Lei”, que são impostos às pessoas sem qualquer apoio Bíblico. Aparentemente Barnabé foi influenciado por estas “leis”, de tão insidiosas que foram estas práticas no primeiro século.
1 Ora, estas são algumas das nossas regras que são [algumas das regras de acordo com]
2 [os] preceitos (da Torá), de acordo com a [nossa opinião e] de todos os interessados […]
É preciso lembrar que estes são papiros encontrados com cerca de 2000 anos, e alguns dos fragmentos estão em falta. Há reticências (. . .) nos fragmentos.
3, e a pureza de [o … E quanto à semeou os] novos grãos de trigo dos [gentíos os quais eles …]
4 e deixe que seu […] o toque e o pro[fane, e ninguém deveria comer]
5 nenhum grão de trigo novo d[os gen] tios, [nem] deveria ser trazido para o santuário.
Aquí vemos o conceito – não comer – não tocar – não saborear. Agora os comentários de Paulo fazem todo o sentido. Ele fala das “Obras da Lei”, e isso é o que este texto refere.
É preciso lembrar que estes são papiros encontrados com cerca de 2000 anos, e alguns dos fragmentos estão em falta. Há reticências (. . .) nos fragmentos.
Vamos agora aos conceitos (na linha 5):
Nenhum grão de trigo novo d[os gen] tios, [e] deve ser trazido para o santuário. [E com respeito ao sacrifício da oferta pela purificação]
6 que cozinhem em uma panela [de cobre e eles ..] sobre isso,
7 a carne de seus sacrifícios, que eles […] no pátio do templo (?) …
E assim, chegamos a falar sobre os sacrifícios e de como deveriam proceder no pátio do Templo. Eles, os Essénios não tinham o controle do Templo em Jerusalém, nem reconheciam a autoridade dos saduceus nem dos fariseus, seitas que eles consideravam demasiado brandas. Mas tinham construído um edifício menor que chamavam de “templo”.
O que eles faziam, era estabelecer regras para algo que não tinham controle. Mas, através deste texto diziam aos fariseus e demais autoridades, como deveria funcionar a estrutura.
Continuação:
8 o caldo dos sacrifícios. E sobre o sacrifício dos gentios: [somos da opinião de que eles] sacrifiquem
9 para o […] isto é como (uma mulher) que fornicou com ele, [E no que diz respeito à oferta de cereais] o sacrifício
. . . quanto as peles e ossos de animais imundos. É proibido fazer pégas de vasos com os seus ossos e peles.
Em outras palavras, atacavam diretamente tudo o que os Gentios faziam nos sacrifícios do Templo. Os seus opositores deixavam a oferta de cereais de um dia para o outro. Eles sustinham que deveria ser comido antes do pôr-do-sol do dia em que foi sacrificado.
O texto também fala de como se deveria fazer os sacrifícios, ou sobre o que os opositores faziam, de deixarem até ao dia seguinte, mas está escrito, e no ponto 11, afirma-se que a oferta de cereais deveria ser comida depois do pôr-do-sol, e que a carne deveria ser oferecida no dia em que foi sacrificada, antes de anoitecer. Pois os filhos dos Sacerdotes deveriam ter o cuidado de colocar isto em prática, e de não levar as pessoas a sofrer a punição.
O MMT também se refere às regras de pureza da oferta da vaca de purificação, ou seja, o sacrifício da novilha vermelha. O que a sacrifica, o que a queima, e quem recolhe as cinzas, quem deveria espargir a água da sua purificação; e ao pôr do sol que todas essas pessoas são purificadas.
Lemos sobre a oferta da novilha vermelha em Números 19:2 em diante. Os escritores do MMT estavam preocupados principalmente com os sacrifícios, e a regulamentação de todos eles. Entretanto, vemos Paulo uma vez mais a dizer-nos, que estas purifações sacrificatórias foram abolidas. Foi ocheirographon, ou seja, a “dívida” que foi cravada na cruz, Colossenses 2:14.
Isto são questões e disparates instituídos que Paulo teve que combater, porque enfraqueciam a eficácia do sacrifício de Yeshua. No entanto, Paulo nunca contestou a Lei do Antigo Testamento. A luta de Paulo era contra um “corpo de lei” que interpretava de forma sectária partes da Torá do Eterno.
As seitas judaicas do tempo de Yeshua tinham feito um conjunto de regras secundárias, das quais, grande parte foram mais tarde compiladas no Talmud, e que na época formavam um corpo de leis que regulavam todos os detalhes da sua vida diária, e que se tornaram uma extensão do próprio judaísmo rabínico. O seu procedimento por exemplo, era deveras obcecado com a questão da lavagem das mãos, de como controlar os seus atos, do que deviam comer ou o que combinariam com as suas ofertas.
As “obras da lei” falam assim em três elementos, que também são abordados no Novo Testamento. É uma das razões pela qual há uma aparente contradição no que Paulo diz: Porque até então não sabíamos em que consistiam as Obras da Lei.
Mas agora sabemos que as Obras da Lei é um texto explicativo, tipo “mini-talmud”, que não concorda com o Antigo Testamento. Ao entender-se isto, tudo se torna mais simples na compreensão das cartas de Paulo.
Estavam obcecados com a limpeza! Obcecados com os rituais. Era uma fixação que Paulo teve que abordar porque o Messias colocou a compreensão da “religião” numa base espiritual e não tanto física.
O MMT aborda os mais variados assuntos e tem regras próprias para muitos temas, como no caso da alimentação, de uniões proibidas e de matrimónio entre parentes, das deficiências físicas dos membros da congregação, ou do relacionamento com os Moabitas, e Amonitas, dos leprosos, das misturas de tecidos ou de sementes a semear no campo, ou mesmo de quem se podia ou não introduzir em casa.
Todos esses conceitos passaram a ser vistos em contextos físicos. Toda a estrutura do Espírito, a nossa compreensão daquilo que faríamos espiritualmente, foi completamente minada por este texto sobre as “obras da lei” que reduziu tudo a um nível físico em vez do sentido espiritual.
Podemos agora olhar para os textos, à luz do que Paulo provavelmente disse, de fato, com referência ao MMT. O texto ainda não é conclusivo, mas os eruditos estão medianamente seguros – e isso é na realidade aquilo que se trata.
As implicações são de fato revolucionárias, mas não tanto para nós, que sempre defendemos a Lei, o Sábado, as Festas, a alimentação kosher (apropriada), isto porque mesmo com deturpações das traduções, sempre se conseguiu discernir a Verdade quando analisamos a Palavra como um todo, e sabendo que YHWH não muda, e que a sua Palavra não tem sombra de variação.
Tudo isto é revolucionário sim, para os protestantes modernos que ignoram a distinção da lei que foi claramente entendida por eles na Reforma, se bem que não tenham entendido de forma clara a Páscoa e outros dias Santos que nos ajudam a compreender o Plano de YHWH para a salvação da humanidade, através da obra redentora e de expiação do Seu filho Yeshua ha-Maschiach.
Veremos de seguida alguns exemplos, de leis criticadas e rejeitadas por Yeshua, ou seja, leis rabínicas ou obras da lei, ou leis humanas que foram acrescentadas à Torah.
Os escribas tinham o trabalho de copiar as Escrituras à mão, tomando um cuidado extremo, para assegurar cópias perfeitas do texto.
Os escribas passaram a ser os peritos na Lei e eram conhecidos como advogados e mestres da lei. Chamavam-lhes Rabis, que era um termo de respeito. Eram extremamente zelosos pela Lei e pela sua observância. Era de conhecimento geral que havia 613 mandamentos na Lei ou Torá (os livros escritos por Moisés), embora nem todos fossem muitos específicos.
Para ter certeza de que a Lei era seguida corretamente, deram-lhe interpretações e passaram essas interpretações ao povo como tendo tanta importância como as próprias Escrituras.
Pode-se ter uma ideia de como a Lei oral funcionava se repararmos, por exemplo, na lei que regulava o trabalho do Sábado (dia de descanso). Os escribas formaram leis à volta do Sábado, como se fosse uma vedação para proteger esse mandamento.
Por isso perguntavam: “O que é que constitui trabalho?” Consideravam trabalho andar mais do que 1 quilometro a partir da povoação em que se vivia (daí vem a expressão “caminho de um sábado”), carregar um fardo, etc. Quanto ao carregar um fardo, procuravam determinar o que constitui um fardo. Chegaram à conclusão de que um fardo era comida de peso equivalente a um figo seco ou á tinta necessária para escrever duas letras do alfabeto hebreu.
Mas havia sempre áreas de incerteza. Assim, passavam horas intermináveis a debater se era permitido, por exemplo, um alfaiate caminhar um pouco com uma agulha espetada na roupa, ou se era permitido usar próteses dentárias, ou se um pai podia pegar no filho ao colo. Curar era também considerado trabalho. Só era permitido se a vida da pessoa estivesse em perigo. E, mesmo assim, o tratamento só podia ser ministrado para evitar que a pessoa piorasse,
No tempo do ministério de Yeshua, a “Lei oral” acompanhava sempre, obrigatoriamente, a Lei transmitida Por YHWH a Moisés e escrita por ele, e era aceita como tendo a mesma importância da Escritura (vulgo Velho Testamento); em muitos casos era considerada mais importante do que as Escrituras sagradas. E Yeshua não aceitava isso.
Certa vez, os discípulos sentaram-se para comer sem lavar as mãos, não seguindo a tradição religiosa daquele tempo. Este lavar das mãos era um lavar ritual, de purificação (MMT), não era simplesmente por razões de higiene. Os mestres da Lei perguntaram a Yeshua porque é que os discípulos não viviam segundo as tradições dos anciãos. Yeshua respondeu o seguinte:
Marcos 7:6-8 “Bem profetizou Isaías [Isaías 29:13] acerca de vós, hipócritas, como está escrito: ‘Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas, que são mandamentos dos homens.’ Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes as tradições dos homens…”
O Eterno não tinha ordenado esta tradição na Lei escrita. Mas, mesmo hoje em dia, quando os Judeus ortodoxos lavam as mãos, pronunciam a seguinte bênção:
“Bendito és tu, Senhor, rei do universo, que…nos mandaste lavar as mãos.”
Por que razão é assim? Explicam que a Lei oral ordena que se obedeça aos Rabis e, ao obedecer aos Rabis, estamos a obedecer indiretamente ao Altíssimo. Portanto a bênção que pensam que YHWH lhes ordenou para quando lavassem as mãos é, de fato, uma declaração da sua obediência à autoridade que crêem que o Eterno deu aos Rabis, para decretarem novos mandamentos.
Acreditam também que, durante os 40 dias e 40 noites em que Moisés esteve no Monte Sinai, lhe foi dada uma nova lei que era para ser transmitida oralmente, que ficou conhecida como Lei oral. O problema com os decretos rabínicos é que a própria Lei escrita ordena o seguinte:
Deuteronómio 4:2.“Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela”
E a Palavra também nos diz que Moisés escreveu tudo aquilo que o Eterno lhe ordenara (Êxodo 24:4-6).]
Mateus 5:6.“E assim invalidastes, pela vossa tradição o mandamento de Deus”
Consideravam-se a si próprios como os únicos que eram dignos. Devido a isso, tinham tendência a desprezar as pessoas comuns e referindo-se a elas como “os pecadores”.
Os Rabis, que passavam a vida a debater pontos minúsculos da Lei, falavam do “jugo da lei”, que o povo de YHWH devia ter orgulho em carregar. Mas esta Lei, como já afirmamos, não era a Lei que o Altíssimo tinha dado originalmente através de Moisés, mas era a Lei escrita juntamente com a Lei oral, sendo esta muito mais exigente. Yeshua criticou-os com severidade, dizendo:
Lucas 11:46 “Ai de vós, também, doutores da lei, que carregais os homens com cargas difíceis de transportar; e, vós mesmos, nem ainda com um dos vossos dedos tocais essas cargas.”
Os escribas tinham tendência a desmoralizar as pessoas. A Lei ficou tão difícil de suportar, que muitas pessoas desistiram simplesmente de tentar guardá-la. Como devem ter acolhido, com alívio, Yeshua quando lhes disse:
Mateus 11:28-30 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.
Os Rabis esperavam que os outros suportassem esta carga da “lei”. Mas eles nem sempre faziam isso. Yeshua disse o seguinte acerca deles:
(Mateus 23:3). “…dizem e não praticam”
Mateus 23:13 “Mas, ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o reino de YHWH; nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando”.
A grande tragédia quanto aos escribas era que estavam na letra e não no Espírito. De fato a letra da Lei mata. Tinham deixado de permitir que o Espírito Santo lhes falasse pela Bíblia e tinham imposto as suas próprias tradições como um filtro, pelo qual a liam. Eles próprios não estavam a receber a bênção que o Altíssimo tinha para eles e, além disso, estavam a impedir que outros a recebessem.
Os Fariseus eram, ao mesmo tempo, uma seita religiosa e um partido político.
A sua preocupação era a observância rigorosa da letra da lei . No século II aec., o partido Hassidim dividiu-se em dois grupos: os Fariseus e os Essenos (ou Essénios). Os Fariseus eram um grupo religioso fanático que queria obedecer à lei escrita e também à lei oral, dando uma ênfase especial à observância da lei oral.
Preocupavam-se especialmente com a limpeza ritual. Os Essénios eram ainda mais severos, acreditando que a pureza ritual só podia ser conseguida pelo afastamento e isolamento da sociedade. Não possuíam nada, renunciavam a tudo o que fosse vida normal, incluindo o casamento. Como consequência, eram totalmente alheios à vida política.
Além de só comerem a comida que YHWH aprovava como “limpa”, tantos os Essénios como os Fariseus tomavam precauções meticulosas quanto ao preparo desses alimentos. O preparo de cada refeição era um acontecimento complicado. Depois havia o assunto de lavar as mãos antes de comer. Não era por motivos de higiene, era o lavar cerimonial das mãos. Procedia-se da seguinte maneira:
Despiam-se os braços. Levantava-se um braço e deitava-se água pelos dedos estendidos e virados para cima, de modo que a água corria pela mão e pelo braço. Continuava-se a deitar água até chegar a uma determinada linha marcada no antebraço. Esse mesmo braço era então posto com a mão e os dedos virados para baixo. Era deitada água nesse mesmo antebraço começando pelo ponto mesmo antes daquela linha marcada, de modo que a água corria pela mão e saía pelos dedos. Repetia-se o processo com o outro braço.
Era a isto que os Fariseus chamavam lavar as mãos antes de comer. Em geral o povo admirava os Fariseus pelo seu zelo. Mas Yeshua não nutria essa admiração por eles. Criticou-os asperamente pelos seguintes motivos:
– Gostavam que as suas obras fossem vistas por toda a gente. Faziam um espetáculo da sua oração em público. Quando oravam, certificavam-se de que todos reparavam neles. Yeshua chamou-lhes “hipócritas” ou “atores” (Mateus 23:13). Também lhes disse que o que importa verdadeiramente é o que está no interior do homem.
Estas foram as Suas palavras:
Mesmo antes de Yeshua, já João Batista tinha falado claramente contra eles, quando foram ter com ele para o ouvir no deserto. Disse-lhes:
Mateus 3:7-9 “…Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por Pai a Abraão, porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.”
A propósito da palavra “fogo”, é interessante notar que, sempre que Yeshua falou de inferno, fê-lo quando se dirigia aos dirigentes religiosos (Mateus 23:15). A mensagem dEle para o povo não era acerca do fogo do inferno, mas, sim de um Elohim de amor e de perdão, que esperava que fossem a Ele, tal como fez o filho pródigo.
Os Fariseus também classificavam as pessoas comuns como “pecadoras” por não cumprirem a prática religiosa. Os escribas consideravam as pessoas “pecadoras” porque não conheciam os pormenores da lei oral, ao passo que os Fariseus as consideravam “pecadoras” porque não cumpriam os pormenores dessa lei, o que eles próprios também não faziam. Criticavam-nas e desprezavam-nas.
Yeshua descreve a maneira normal dos Fariseus orarem, na parábola dos dois homens que subiram ao templo para orar. Contou o seguinte:
Lucas 18:11 “O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Elohim, graças te dou, porque não sou como os demais homens – roubadores, injustos e adúlteros…jejuo duas vezes por semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo.”
A maioria, tinha que trabalhar para ganhar a vida e não tinha tempo para obedecer às leis religiosas, sofisticadas, que os dirigentes religiosos tinham estabelecido.
Estavam tão obcecados com o obedecer às interpretações da lei, em cada pormenor (pois entendiam que a salvação vinha da obediência perfeita da lei), que ignoraram a mensagem de graça e misericórdia do Altíssimo. Mas Yeshua não era assim. Quando os Fariseus O criticaram por comer com “pecadores, Ele respondeu:
Mateus 9:12-13.“Não necessitam de médicos os sãos, mas sim, os doentes. Ide, porém e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não sacrifícios. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.”
Os Fariseus procuravam agradar ao Eterno através da atenção rígida que davam ao cumprimento da Lei. Isto constituía um grande sacrifício. No entanto, Yeshua disse-lhes que o que era mais importante para YHWH era mostrar misericórdia àqueles que não tinham esperança (Mateus 23:23; Lucas 11:42).
Há que destacar que entre os fariseus também residia a discórdia em certas interpretações, devido á influência de duas Escolas, a de Hillel e a de Shammai.
Os Saduceus eram também uma seita religiosa e um partido político.
O nome “Saduceu” vem de “Sadoque”, conforme acima, que foi um dos sacerdotes mais notáveis que viveu no tempo de David e de Salomão. Os Saduceus surgiram no tempo dos Macabeus, vindo dum grupo helenístico, que era a favor da introdução da cultura grega na sociedade israelita.
No tempo de Yeshua, os Saduceus ainda tinham um grande poder político, exercido através do Sinédrio, onde eram a força dominante e cujo presidente era o sumo-sacerdote, que, como é obvio, era um deles.
Os Saduceus estavam muitas vezes dispostos a comprometer os seus valores na maneira como lidavam com os Romanos e com outros, para manterem o seu “status” e as suas posições de influência. Colaboravam plenamente com os Romanos para evitarem revoltas armadas.
Os sumo-sacerdotes contavam-se entre eles. Como grupo, criam na lei de Moisés e na pureza levítica, mas não aceitavam a palavra dos profetas. Não acreditavam em anjos, nem em espíritos malignos.
Deuteronómio 8:3 “O homem não viverá só de pão, mas de tudo que sai da boca do Senhor viverá o homem.”
A palavra de YHWH alimenta-nos espiritualmente. O problema é que os homens, muitas vezes, pensam que podem melhorá-la e torná-la mais atraente. Yeshua avisou acerca do fermento dos dirigentes religiosos, isto é, acerca do ensinamento que acrescentavam às suas interpretações e tradições. Jesus disse aos Fariseus que eles invalidavam a palavra de YHWH pela sua tradição.
Mateus 15:6 “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de YHWH”.