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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Os Anussim e seu retorno a Israel

Os Anussim e seu retorno a Israel

MANIFESTO: Devem os Anussim Messiânicos se submeter ao processo de Conversão ortodoxo para regressarem a Israel e serem aceitos como Judeus?

Existem hoje algumas associações, sindicatos e outras entidades judaicas interessadas na restauração dos descendentes remanescentes dos judeus da inquisição, também conhecidos como B´nei Anussim (Filhos dos Forçados), Cristãos-Novos ou mesmo pelo termo pejorativo “marranos” que quer dizer “porco marrão”.

A existência desse tipo de associação é sem dúvida uma amostra que Israel vem se preocupando com a restauração dos Anussim. Por um lado isto é muito bom, mas por outro isto pode trazer certo embaraço ou até mesmo graves conseqüências se este Anussim interessado na restauração de suas raízes judaicas professar sua fé em Yeshua através do Judaísmo Messiânico. Mas, por quê?

Na expectativa de responder tal pergunta é que gostaria de colaborar com este pequeno artigo. Antes, porém, vamos relembrar alguns fatos históricos sobre os B´nei Anussim.

Tenho percebido que se multiplicou o número das teses de mestrado e doutorados de história sobre o tema “Os Judeus Sefaraditas Hispano-Luso-brasileiros. Muitas cidades de Portugal têm restaurado suas antigas judiarias, sinagogas e parte da história deixada pela longa presença judaica naquele país. Desde a época do Rei Salomão, judeus iam buscar mármores e outros tipos de pedras na península Ibérica para a construção do 1º. Templo. Após a expulsão dos judeus de Israel decretada pelo Imperador Tito no ano 70 E.C., o contingente de judeus na península Luso-hispânica se multiplicou milhares de vezes até que no século XV quando os judeus já representavam mais de 20% da população ibérica, tornando assim, a maior população judaica do mundo. Com a expulsão dos judeus da Espanha pelos Reis Católicos em 1492, milhares e milhares de judeus se espalharam para a Europa, principalmente para a parte oriental, América, Norte da África, Ásia e até mesmo para o Oriente Médio. A história nos confirma que mais de 100 mil judeus espanhóis cruzaram as fronteiras, adentrando em Portugal. Lá eles estariam livres de qualquer perseguição por parte da Inquisição Espanhola. Mas, tal liberdade durou muito pouco, pois somente quatro anos mais tarde, em 1496, Dom Manoel se casa com Isabel, Rainha de Espanha, e a exigência desta foi que as leis da Inquisição passassem a valer em Portugal. Dom Manoel, ao contrário dos reis espanhóis, não expulsou os judeus de seu país, afinal eles eram prósperos e já representavam uma significativa parte da população. Ao invés da expulsão, Dom Manoel confiscou os bens dos judeus, introduziu altos impostos, proibiu que eles deixassem Portugal e os obrigou à confissão forçada da fé católica, passando pelo batismo, mudanças de nomes, etc. A não obediência a este decreto custaria a cada judeu ser processado e condenado à pena de morte nas fogueiras da Inquisição. Esses conversos forçados (anussim) passaram a ser denominados de “Cristãos-Novos”, diferenciando dos Cristão-Velhos, os católicos tradicionais.

O descobrimento do Brasil em 1500 constituiu quase uma “segunda” abertura do Mar Vermelho para milhares de judeus. Em 1503 Fernando de Noronha, um rico Cristão-Novo amigo do Rei, recebeu a incumbência de trazer e explorar a cana-de-açúcar nas terras do Pau Brasil. Desde então, milhares de judeus vieram para o Brasil na saga de fugirem das leis da Inquisição de Portugal até que em 1591 o Brasil recebeu pela primeira vez a visita do Inquisidor Oficial, o bispo Heitor Furtado de Mendonça. Vários também foram os processos e extradições desses pobres e indefesos condenados pelo ódio e intolerância às fogueiras portuguesas. A grande realidade é que aqueles que foram fiéis as Leis de Moisés tiveram suas vidas ceifadas como no holocausto que séculos mais tarde exterminaria praticamente os judeus do Velho Continente Europeu. Outro grande contingente (a maioria) se converteu ao catolicismo e dessa religião procuravam dar bom testemunho, educando seus filhos como tais (como exemplo dessa educação temos a formação do grande Padre Vieira). Esses perderam a memória judaica e foram totalmente assimilados pela nova religião. Outra parte, não menos expressiva que a primeira, se tornou católica só de nome, batizando seus filhos, mas sendo um tanto relapsos, não assimilando totalmente as normas, doutrinas e tradições da Igreja de Roma; esses acabaram perdendo também com o tempo grande parte de sua raiz e memória judaica. Somente uma pequena parte tentou continuar guardando costumes e tradições judaicas em secreto, os chamados Cripto-Judeus, os quais acabavam sendo descobertos, condenados e executados pelas chamas da Inquisição Católica. A arbitrariedade era tanta que bastava uma simples denúncia anônima (e sem provas) para que fosse aberto um processo inquisitório contra o “judaizante”.

A inquisição no Brasil acabou oficialmente em 1821, mas até a Proclamação da República e inicio do século XX, nossos antigos avós ainda tentavam nos ocultar tais informações que muitos de nós éramos descendentes dos “assassinos de Cristo”, o povo hebreu.

Isaque Aboab da Fonseca – 1605 – 1693 – o primeiro rabino das Américas. Nasceu “Simão da Fonseca”, em Castro Daire – Portugal, de pais marranos. Aos sete anos mudou-se com seus pais para Amsterdã, voltando à fé Judaica.

É desses descendentes hebreus luso-brasileiros de difícil identificação e mensuração é que estamos agora trazendo à tona para um possível retorno (teshuvá) às raízes judaicas de seus ancestrais.

Israel não reconhece ainda os B´nei Anussim no sentido de lhes permitir automaticamente o direito de “alyah” e cidadania judaica. O rabinato de Israel em geral está disposto a ajudar os Anussim, desde que eles façam cursos de conversão via judaísmo ortodoxo, para que sejam aceitos por Israel.

Essa conversão ao judaísmo não teria nenhum problema para nós se ela não exigisse que o candidato negasse a Yeshua, declarando não pertencer a qualquer outra crença que tenha Yeshua como o messias. Em outras palavras, é impossível para um judeu crente em Jesus (que vive de acordo com a Torá e com o judaísmo bíblico) ser recebido e reconhecido pelas entidades judaicas oficiais. Todas as portas se fecham para ele. Há entidade judaica, p.ex., que absurdamente exige que esta negativa à pessoa de Jesus seja feita e registrada em Cartório, declarando também ainda não pertencer a nenhuma congregação judaico-messiânica.

Sendo Israel o único país democrático do Oriente Médio, pergunta-se, onde está esta democracia no que se refere ao direito de fé e de crença?

Portanto, está aqui criado um grande problema para o descendente anussim que professa a fé em Yeshua Há Mashiach e que congrega numa Congregação Judaico-Messiânica.

Mesmo que este anussim seja um fiel seguidor das leis de Moisés, guardando as boas tradições judaicas, praticando um judaísmo puramente bíblico, crendo em todas as Escrituras judaicas, incluindo a chamada de Brit Hadashá (Novo Testamento), ele não é considerado judeu e está automaticamente excluso de qualquer sociedade judaica existente no mundo.

Esta questão precisa ser debatida e com urgência. Todos nós sabemos que facilmente encontramos ou conhecemos judeus que são espíritas, esotéricos, alguns que são membros de religiões repletas de idolatria, outros são budistas, hinduístas ou membros de qualquer outra religião que negam o D´us Único de Israel, a Torá e todas as demais Escrituras Sagradas. Há judeus que se dizem ateus e até mesmo aqueles que são pais de santo em terreiros de macumbas, etc. e mesmo assim, todos esses são bem recebidos em Israel e em quase toda comunidade judaica sem discriminação alguma. Agora, se um judeu crê em Jesus e vive como judeu praticante, sionista, temente aos mandamentos, estatutos e ordenanças da Santa Torá, crendo nos profetas de Israel, não pode ser considerado judeu e pelo contrário, este é considerado “destruidor” do judaísmo! Sabemos que os judeus são um povo, descendentes sanguíneos de Abraão, Isaac e Jacó, e não apenas uma raça. Evidentemente, além do aspecto genético, esse povo professa em sua maioria a religião judaica. O judeu messiânico também possui uma descendência genética e pratica o judaísmo messiânico que não é diferente em quase nada, exceto na afirmativa que Jesus é o Messias de Israel, Filho de D´us, que veio em sua primeira vinda com Ben Yosef (filho de José), dando o direito a todos de ter a remissão dos seus pecados e o “novo-nascimento” e que em breve voltará em glória como Ben David (Filho da David), como Rei de Israel e para todas as nações. Ou seja, tal fé no messias não descaracteriza o judeu messiânico de ser judeu de sangue e seguidor das leis de Moises. Ele não pode ser considerado um gentio cristão. Por outro lado, não existiria o cristianismo sem o judaísmo. Em Yeshua, todo gentio (as nações) passa a ter acesso as promessas e bênçãos do povo hebreu e do D´us de Israel pelo enxerto na “oliveira” (Rm11). Como é possível continuar sendo considerado judeu o indivíduo que professa outra fé que nega as Escrituras Sagradas judaicas, que nega o chamado irrevogável que o Eterno tem com o povo de Israel? Um judeu ateu é considerado “judeu”, e o judeu que crê em Yeshua como Messias é “traidor”? Estamos entrando no mundo dos absurdos, com certeza!

Eliezer Ben Yehuda, Theodor Herzl, David Ben Gurion e vários outros pais do Estado Judaico moderno idealizaram um LAR para todo judeu, independente de sua crença, origem ou status social. Porém, a crença em Yeshua como Messias tem sido usada como justificativa para revogar o direito do judeu de continuar fazendo parte do povo de Israel. Isto porque a história da religião cristã fala mais alto do que os ensinos do próprio Yeshua (Jesus). Apesar da desastrosa história do cristianismo em relação a Israel e ao povo Judeu, deve-se deixar claro que o Anussim Messiânico (como judeu que é) tem como autoridade para a sua vida apenas a Palavra do Eterno, e não os dogmas, credos e encíclicas cristãs romanas ou alemãs. O Judeu messiânico não compactua nem concorda com os erros históricos do cristianismo. O Judeu messiânico interpreta Yeshua (Jesus), os apóstolos e os evangelhos em seu contexto Judaico original, como elementos zelosos da Torá e amantes de seu próprio povo, o povo de Israel. O opróbrio do percurso da história cristã em relação a Israel não pode ser colocado sobre os ombros de qualquer judeu que seja discípulo do rabino de Nazaré, nem pode ser utilizado para separar tal judeu de seu povo. O Judeu messiânico tem seu vínculo em Israel e em seu Messias, e não em qualquer sistema religioso. Ele, como qualquer outro judeu, tem o direito de ser judeu (independente de quem ele considere ser o Messias de Israel).

”Israel deve ser o LAR de todo judeu, independente de sua origem, status ou crença. Até mesmo judeus que abraçaram o cristianismo devem receber o direito de viverem como Judeus na Terra de Israel” – Eliezer Ben Yehuda – 1858 – 1922 – Pai do Hebraico Moderno e primeiro sionista da modernidade.

Não cabe aqui discutir se o judaísmo moderno está certo ou errado, ou mesmo seus grandes movimentos e diversidades. Eu creio que deveria haver lugar para todos. Afinal, pela Bíblia, todo judeu é messiânico, pois espera com ansiedade o mundo vindouro que virá com o Messias de Israel. Se uns crêem que este Messias foi Bar Kochba no início desta era, ou se foi o grande e respeitável Rebe Menachem Schneerson ou se foi o próprio judeu Jesus de Nazaré, caberia o respeito ao direito de todos. Um dia, quando o messias vier a essa terra, poderemos confirmar se ele já havia vindo ou não! A crença Nele não poderia neste momento ser o motivo de exclusão e discriminação por parte da comunidade judaica. O que deveria ser priorizado agora são a união, o fortalecimento e a obediência de todos os judeus aos princípios divinos que foram dados no Monte Sinai. Se todo judeu estudasse a Torá, os Ketuvim e os Neviim estaría vivendo fraternalmente, cumprindo as profecias que trarão o Messias e Seu reino messiânico a essa terra. Este é o real chamado do povo escolhido, ser luz para as nações, dando ao mundo o Tikun Olam!

Então, como fica a situação da restauração dos B´nei Anussim? Negam Yeshua e adentram para o judaísmo tradicional? Esta com certeza não é sequer uma opção! O melhor é continuar crendo em Yeshua e esperar pelo cumprimento das Escrituras, pois se realmente cremos nelas, então, devemos viver conforme as mesmas. Isto não nos impede de lutar pelos nossos direitos e não devemos cruzar os braços. Os judeus não messiânicos não são nossos inimigos, pelo contrário, são nossos irmãos e devemos amá-los e respeitá-los. Somos todos parte do mesmo povo, “Am Israel”.

Abaixo, enumeramos alguns pontos importantes que com certeza ajudarão a muitos, pois não é bíblico e sensato que alguém se apostate da fé e negue a salvação eterna que foi alcançada pela graça de Yeshua, o Mashiach de Israel.

Queremos alertar a todo judeu messiânico que não se afaste do nosso povo. Mas, não devemos nos filiar ou nos associar à nenhuma organização, entidade, sinagoga, sindicato, etc. QUE EXIJA QUE NEGUEMOS A YESHUA COMO O MESSIAS DE ISRAEL e, conseqüentemente, que proíba o direito e a existência do autêntico e bíblico Judaísmo Messiânico. Isto é ser fiel ao nosso chamado. Isto é ser realmente ético, não omitindo em quem cremos e no que cremos. Sempre quando defendemos o argumento acima algumas pessoas se levantam contra, dizendo que é direito do judeu se congregar em sinagogas, associações, clubes, etc. Novamente repetimos: não somos contra a filiação do judeu messiânico em nenhuma das organizações citadas na frase anterior. Mas, no momento em que qualquer uma dessas instituições declare abertamente sua posição anti-Yeshua, PROIBINDO a presença de judeus que creiam Nele como Messias, é criada uma linha divisória que impossibilita o judeu messiânico ético, sincero e honesto para com seus irmãos, de continuar como membro e filiado. A linha divisória não é criada pelo Judeu messiânico, pois o mesmo é vítima de discriminação, preconceito e rejeição.

A beleza do judaísmo messiânico está no fato de que em suas comunidades judeus e seus descendentes, bem como gentios crentes na pessoa do Messias Yeshua, possam viver em união. O gentio vivendo como gentio enxertado à oliveira que é Israel e o judeu testemunhando sua identidade judaica, sendo no Messias, luz para as nações. Queremos voltar à terra de nossos pais. Queremos também o direito de retorno, via Alyah legal e reconhecida pelo Governo de Israel e com aprovação dos Órgãos Competentes. Muitos membros de nossas congregações são judeus, vivem como judeus, zelosos a Santa Torá e crendo em toda a Escritura Sagrada, incluindo o Novo Testamento que foi escrito por judeus que criam ser Yeshua o Messias de Israel.

Pessoas que são membros de comunidades judaico-messiânicas e se filiam a organizações judaicas que são publicamente contrárias à fé em Yeshua, acabam incidindo em pelo menos três grandes erros:

  1. Primeiro, traí a fé no próprio Messias Yeshua;

  2. Trai ao próprio movimento judaico-Messiânico, que constitui junto com os gentios o Corpo de Cristo, a Igreja;

  3. Trai a organização judaico anti-messiânica a qual o interessado na conversão se filia, pois a pessoa terá que omitir e muitas vezes mentir sobre sua verdadeira identidade como messiânico.

Queremos e lutaremos para que o Judaísmo Messiânico seja reconhecido como um movimento judaico no meio de tantos outros existentes e não seja considerado uma seita do cristianismo ou do próprio judaísmo. Isto levará algum tempo e a luta será grande. Mas, hoje já somos mais de 100 congregações judaico-messiânicas somente em Israel e outras centenas espalhadas pelo mundo. Este número tem crescido de modo acelerado quando comparado a taxa de crescimento do cristianismo.

Somos sionistas, somos a favor da construção de um Israel forte, soberano e consciente do seu chamado divino e irrevogável, de trazer o Messias ao mundo e ser luz para as nações (Rm 11:19, Is 42:6). O próprio Yeshua disse:

“… Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante do meu Pai, que está nos Céus. Mas, qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos Céus.” (Mt 10:32-33)

Aproveitando a oportunidade, deixamos claro alguns pontos apregoados e defendidos pela ABRADJIN (Associação Brasileira dos Descendentes dos Judeus da Inquisição):

Não temos nenhuma dúvida que estamos vivendo momentos proféticos relacionados com o retorno dos judeus e seus descendentes à terra de Israel. São inúmeras as profecias bíblicas dizendo que o Eterno os espalhou até aos confins da terra, mas Ele mesmo os ajuntará e os levará a casa de seus ancestrais. Para nós, o capítulo 36 de Ezequiel é uma midrash do próprio Ruach HaKodesh (Espírito Santo) sobre este assunto, pois resume quase tudo. Vejamos:

“… e os espalharei entre as nações e foram dispersos pelas terras conforme os seus caminhos…
Pois vos tirarei dentre as nações e vos congregarei de todos os países e vos trarei para a vossa terra…
vos purificarei…vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo…
e fareis que andeis nos meus estatutos, guardeis minhas ordenanças…
e habitareis na terra que eu dei a vossos pais e vós éreis o meu povo e serei o vosso Deus (Ezequiel 36-19;24;25;26;27)

” eu porei em vós o meu Espírito e vivereis e vos porei na vossa terra…(Ezequiel 37:14).

Os B´nei Anussim e todos os descendentes Luso-Brasileiros da Inquisição se enquadram também nessas profecias.

É de suma importância entender sobre este retorno no contexto Bíblico judaico-Messiânico:

  1. O próprio D´us espalhou e só Ele mesmo irá ajuntar todo o seu povo no TEMPO Dele;

  2. Os profetas e os autores do Novo Testamento mostram claramente que os judeus aceitarão no final dos tempos Yeshua como o Messias de Israel e serão considerados os remanescentes da Casa de Israel.Virá o tempo que os olhos e ouvidos (espirituais) de todo judeu será aberto e eles reconhecerão o Seu Messias Yeshua (Dt 29:4;Is 29:10;Rm 11:8). Você já O aceitou, então espere em oração para que outros judeus O aceitem e os tempos se cumpram (Is 53; Ez 37:22; Zc 12:10-11; Mt 23:39 Rm 9; Rm 11; Ap 19 ).

  3. D´us tem o registro dos povos (Sl 87:6) e somente Ele guarda o ‘registro’ dos verdadeiros filhos de Israel, ou seja, os registros e documentos dos homens são importantes, mas os do Eterno são soberanos, mesmo para aqueles que foram assimilados pelas nações e perderam parcialmente ou totalmente sua identidade judaica ou mesmo para aqueles que foram obrigados a perderem sua identidade, como no caso da Inquisição, p.ex.

  4. Somente D´us chamará cada um desses filhos dispersos, os escolhendo para o grande retorno. É sabido e ciente que nem todos os que foram espalhados pelas nações voltarão a Israel e nem todos serão restaurados (Jr 3:14), salvo o remanescente (Rm 9:27).

  5. Há uma condição desejável pelo Eterno nos versos do Capítulo 36 de Ezequiel, quando diz “vos porei um coração novo, um Espírito Novo”. No Verso 14 do capítulo 37, O Eterno repete e mostra sua soberania no Seu propósito, isto é, dar a esses judeus escolhidos o retorno e o “Novo Nascimento” no Espírito falado por Yeshua e pregado pelos apóstolos e profetas, como em João 3:3 (todo aquele que nascer de novo no Espírito), isto é, no Messias Yeshua, o único e possível caminho para essa verdade (Jo 14:6);

  6. Assim, o remanescente do povo judeu de todas as tribos reconhecerá Yeshua como o Seu Messias, Seu Redentor. Isto foi dito por Yeshua, pelos profetas e apóstolos (Mt 23:39 e Rm 11:26).

  7. Portanto, recomendamos aos nossos membros que fiquem atentos ao mover do Eterno. Não necessitamos de mecanismos ou meios que facilitem o reconhecimento de nossa identidade judaica, que nos obrigam a negar nossa fé e nossa crença em Yeshua.

  8. O Eterno é soberano e está no controle de todas as coisas na terra e no universo. Ele não precisa de nossa força, da mentira, do “jeitinho brasileiro” para conseguir documentos ou de outras formas, cartas, sindicatos ou qualquer outra entidade que não respeitem nossa fé e nosso direito de crença.

  9. Que cada um de nós seja motivado a restaurar suas raízes judaicas, suas tradições, sendo zeloso com a Palavra do Eterno nos dada por seus santos profetas. Que cada um de nós, confie e espere somente Nele. Se crermos que Ele nos espalhou pelas nações, também devemos crer que somente Ele nos levará seguros e no tempo Dele ao Eretz Israel. Faremos nossa parte, mas deixaremos também espaço para o Eterno faça a Sua.

Visite o site da ABRADJIN, e saiba mais sobre nosso trabalho, incluindo o PRIMEIRO MUSEU DA HISTÓRIA DA INQUISIÇÃO DO BRASIL. Acesse: www.anussim.org.br
No sincero shalom,
Marcelo M. Guimaraes