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RAZÕES PRÁTICAS PARA MANTER-SE CASTO

RAZÕES PRÁTICAS PARA MANTER-SE CASTO

 Vivemos numa cultura onde o ato sexual antes do casamento (fornicação) virou algo tão comum que nem mesmo nas ditas igrejas cristãs há valorização da castidade. O sensualismo tomou conta de praticamente tudo o que vemos, lemos ou ouvimos. E em meio a essa confusão, Deus chama seus verdadeiros servos, o pequeno remanescente, para fazer a diferença.

A prática do sexo antes do casamento (bem como fora deste), é condenada pela Bíblia. E curiosamente, há muita gente dentro da igreja que pergunta onde está escrito tal condenação. Isso ocorre por falta de ensino claro e preciso sobre os preceitos do Evangelho. Logo, muitos jovens cristãos que estão namorando caem em tentação e acabam sucumbindo à fornicação, por lhes faltar a educação necessária em sua igreja. Em geral, o máximo que ocorre é o pastor abrir num livro da Bíblia e dizer que está escrito que o cara não deve transar antes do casamento, e mais nada.

Bem, se tais argumentos não o convencem a manter sua castidade, pretendo nesse artigo compor alguns conceitos e levantar algumas questões em relação à abstinência sexual., afim de mostrar algumas razões práticas para manter sua castidade até o casamento.

Deus criou o homem e a mulher e disse: Vocês se unirão e formarão uma só carne. Isso significa basicamente que quando o ato sexual ocorre, há uma fusão dos dois corpos participantes, e os dois se tornam um. O problema é que não tem como ter uma unidade sem ter um compromisso. A partir do momento em que você se une ao seu parceiro, você é parte dele, e ele é parte de você. Nisso consiste essa unidade. Por isso a Palavra de Deus afirma que o corpo do marido pertence à sua esposa e o da esposa ao seu marido. Agora, você gostaria que uma pessoa estranha fizesse parte de você? Hoje os namoros relâmpagos estão acabando com a nossa juventude. Além de quebrar uma pessoa emocionalmente, esses namoros costumam ser levados até a cama. Com isso, a promiscuidade tem deixado partes estranhas de outros parceiros em muitos jovens, arrasando sua individualidade. Por isso é que o compromisso é absolutamente necessário para o ato sexual. No casamento, um homem e uma mulher que realmente se amam terão feito votos de fidelidade eterna um ao outro. Por isso que o casamento é uma aliança, um pacto. E a culminação dessa aliança é o ato sexual. O ato sexual é algo tão poderoso que une duas carnes afim de formar uma só. E dessa força movida pelo amor, nasce um novo ser. É algo que nem a Física Quântica consegue explicar. Por isso, o sexo não deve ser banalizado como se tem feito hoje.

Alguns costumam dizer: Sexo com amor não é pecado! Se dois namorados se amam, não há porque não transar! Bom, essa é a definição que está na maioria das pessoas de hoje. Mas há um problema que deve ser resolvido. Se os dois realmente se amam, porque não se casam? Se o motivo de não se casarem é financeiro, então o casal não tem o direito de fazer sexo, porque não terão condições de criar um filho. Aí vem os defensores da camisinha. “Use camisinha! Faça sexo, mas com camisinha!” – gritam eles. Até o governo incentiva o uso dos preservativos e tem distribuído gratuitamente milhões de camisinhas para os jovens. Os meios de comunicação tem espalhado o mito do sexo seguro. A idéia é: transe com quem você quiser, na hora que quiser, contando que seja seguro, isso é, tenha proteção. Curiosamente, um estudo recente realizado pela Universidade de McGill no Canadá concluiu que aproximadamente 56% dos jovens que praticaram o sexo antes do casamento foram infectados com o HPV. Isso significa que a cada 2 desses jovens,1 estava infectado. O HPV é uma doença sexualmente transmissível a qual a camisinha não protege. Logo, é um aviso aos defensores do sexo seguro. Outro problema a ser levado em conta é o risco sempre iminente da camisinha se rasgar.  Sendo assim, dizer que a camisinha é um método seguro de evitar a gravidez ou DSTs é uma tremenda mentira. Mas, voltando ao ponto principal da questão. Quem não tem paciência para esperar até ter condições plenas de se casar com a outra pessoa e quer fazer sexo com ela NÃO SABE O QUE É AMOR! Se amor for simplesmente um mero sentimento, isto não é amor, e o relacionamento tende a acabar em algo muito ruim. Alguns costumam chamar o ato sexual de “fazer amor”. Até que isso não está tã longe da verdade, mas é mal aplicado. Se “fazer amor” é simplesmente fazer sexo com uma pessoa que amanhã você não vai ver mais, então já cai por terra a idéia expressa na frase. Sexo exige compromisso, porque o amor exige compromisso. Você gostaria que sua mãe te amasse hoje e amanhã te dizer que não ama mais? Você acharia isso uma expressão de amor? Teria algum sentido isso? É lógico que não. Assim é também o relacionamento sexual. Ele só faz sentido mediante um compromisso assumido por um homem e  uma mulher de que vão ser fiéis um ao outro até a morte. E esse compromisso se chama casamento.

O sexo exige também entrega um ao outro. Se dois namorados estão apaixonados e acabam fornicando, não pode haver entrega ali, mas um desejo de satisfação da sua própria sensualidade. Sem entrega o sexo se reduz a usar o corpo do outro para o prazer próprio. Me refiro a “entrega” como a confiança plena que uma pessoa tem na outra, de tamanho tal, a ponto dela entregar a essência do seu próprio ser, uma entrega de corpo, mente e alma. Você entregaria sua casa para uma pessoa que nem conhece? Você entregaria algum objeto que vocé tem de mais valioso para alguém que não confia? Então porque entregaria aquilo que realmente tem valor pra você (seu corpo) a alguém que você não possui ainda plena confiança?

Num verdadeiro casamento, apesar das lutas e dificuldades, há amizade, companheirismo, cumplicidade, confiança, unidade e compromisso. Esses seis elementos necessariamente tem que ser fundidos por um sétimo, o amor, afim de que a expressão máxima de afeto (o ato sexual) seja de fato aquilo que foi planejada para ser. Dois namorados não possuem esses elementos. Se você está namorando, responda as seguintes questões: Vocês tem plena confiança um no outro, a ponto de acreditar que podem viver juntos lado a lado por toda a eternidade? Vocês tem uma relação de amizade a tal ponto de darem suas próprias vidas pelo outro? Vocês tem um companheirismo de tamanho tal que um abre  mão de seus “direitos” pelo outro? Vocês tem unidade e cumplicidade suficientes para se comportarem como se fossem uma só pessoa, e enfrentar as tribulações da vida juntos? Por fim, vocês tem tanto amor um pelo outro, que desejam firmar um compromisso de fidelidade mútua eternamente? Se sua resposta for sim, então firmem o compromisso matrimonial e desfrutem de toda a beleza que um relacionamento sexual pode lhes oferecer. Se  sua resposta para qualquer uma das perguntas for não, então não há porque praticar o sexo, pois um dos elementos está faltando.

Por fim, a juventude de hoje seria bem mais feliz se soubesse dar valor a pessoa que ama. Assim, saberá esperar até o momento certo para que um homem e uma  mulher tenha a realização que desejam na intimidade. Em geral, quando se fala em castidade, alguns gritam desesperados: é difícil manter-se casto nos dias de hoje! De fato o é, não nego. Com a sociedade moderna mergulhada em sensualismo e na cultura do sexo, manter-se casto é um privilégio de poucos, mas você consegue, basta querer! Faça isso não para agradar o pastor, para se manter bem na igreja ou para se dizer o santo, o puritano. Faça isso como prova de amor. Prove para Deus, para a pessoa amada, para o mundo e para você mesmo que você de fato ama essa pessoa. Dê para essa pessoa o maior presente que ela poderá receber de você: SUA PUREZA.

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Renato A. O. de Andrade

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