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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Seja um Bom Vizinho!

Seja um Bom Vizinho!

‘NATURALMENTE sou bom vizinho. Cuido dos meus próprios negócios e não me meto nos do meu vizinho. Quanto menos tratos tivermos entre nós, tanto melhor.’

Esta talvez seja uma reação bastante comum à pergunta: É bom vizinho? Mas, não significa realmente esquivar-se da questão? Por certo, é necessário demonstrar algumas qualidades boas para se ser bom vizinho, algo que vá além de simplesmente não se meter nos negócios particulares do vizinho.

É verdade que pode haver certo tipo de vizinho que mais o repele do que atrai — gente tagarela, desleixada e barulhenta, e os que gostam de ostentar-se. Sim, alguns dos seus vizinhos talvez sejam ranzinzas e taciturnos, respondendo a sua saudação alegre com um aceno frio ou um resmungo. É fácil de catalogar as faltas dos vizinhos, não é?

Mas, pense um pouco. Olha apenas para os seus pontos fracos? E as suas qualidades boas? Talvez deva chegar a conhecê-los melhor. Não precisa ir ao outro extremo e quase que viver na casa dos outros. (Pro. 25:17) Talvez possam manter a ambiência mais amistosa. Não precisa ficar envolvido socialmente com eles, mas talvez possa falar com eles de vez em quando.

Suponhamos que todos os membros de sua família ficassem todos de uma só vez incapacitados devido a uma doença. Não gostaria muito de que alguém por perto, talvez um vizinho, perguntasse como vão as coisas e se oferecesse a fazer-lhe um favor vital? A maioria de nós gostaria de que alguém fizesse isso para nós, mas, como seria se nós fizéssemos primeiro tais atos amistosos para com o nosso vizinho?

Caso na sua ausência um ladrão procurasse entrar na sua casa ou irrompesse um incêndio, não seria grato se algum vizinho seu estivesse suficientemente interessado no seu bem-estar para chamar a polícia ou os bombeiros? Tal ação rápida poderá poupar-lhe muitas despesas e inconveniências. Mas, pode de direito esperar tal ajuda se evitar toda aproximação amistosa dos seus vizinhos, ou se não mostrar um interesse similar no bem-estar deles? Conforme escreveu o sábio em Provérbios 27:10: “Melhor o vizinho que está perto do que um irmão que está longe.”

Não há dúvida sobre isso. Há razões práticas para se cultivarem boas relações com os vizinhos em volta de nós, a menos que tenha evidência de que odeiam a Deus e tudo o que é bom. No entanto, verificará que há muitos vizinhos que não caem nesta categoria e que tirariam grande proveito das palestras que mantiver com eles, e com o tempo talvez chegassem até mesmo a compartilhar da sua fé em Deus e na Sua Palavra.

Há outra coisa a tomar em consideração. Não é importante considerarmos o Conceito de Deus sobre como tratamos os nossos vizinhos? O que ele espera neste respeito dos cristãos não se deixou em dúvida. É especificado em termos claros na Bíblia. Vejamos o que podemos aprender sobre isso nas Escrituras.

Em resposta a alguém que perguntou: “Que mandamento é o primeiro de todos [em importância]?” Jesus respondeu: “O primeiro é: ‘Ouve, ó Israel: Yahweh, nosso Deus, é um só Yahweh, e tens de amar a Yahweh, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua mente, e de toda a tua força.’ O segundo é este: ‘Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’ Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mar. 12:28-31) E este requisito de amar a Deus e ao próximo sobreviveu e passou para o sistema cristão de coisas, conforme se pode observar nos escritos dos discípulos de Jesus. — 1 João 5:3; Tia. 2:8.

Mas, quem é seu próximo ou vizinho? O próprio Jesus explicou este termo. Contou a história dum homem que foi espancado, roubado e deixado como morto à beira da estrada. Dois homens passaram por ali, mas não quiseram ficar envolvidos. Por fim, passou alguém compadecido que parou e prestou ajuda. Jesus fez então a pergunta ao seu indagador: “Qual destes três te parece ter-se feito próximo do homem que caiu entre os salteadores?” — Luc. 10:29-37.

 

Poderá fazer-se também o próximo ou vizinho de outros em necessidade da ajuda que puder prestar. Talvez se trate apenas de umas frutas frescas ou de flores, caso estejam adoentados, ou da oferta de ajudar nas tarefas domésticas ou de fazer outro favor. Talvez uma boa palestra animadora o ajude a obter uma perspectiva melhor do futuro. Talvez se possam até mesmo corrigir suas tendências indesejáveis, em resultado de uma conversação com tato. Por exemplo, se os filhos deles forem barulhentos ou insubordinados, poderá aguardar o momento apropriado para explicar como disciplina os seus próprios filhos em harmonia com os princípios bíblicos.

É verdade que alguns vizinhos não gostam das pessoas que aplicam princípios cristãos e as evitam. Não é preciso forçá-los a aceitar nossa cordialidade. Outros vizinhos mostrarão ter apreço, e talvez seja possível que, como cristão, possa transmitir-lhes o maior benefício de todos — o conhecimento e o reconhecimento dos propósitos de Deus.

Não se pode desempenhar o papel dum bom vizinho quando se é retraído e taciturno. A exortação feita aos cristãos é: “Não retribuais a ninguém mal por mal. Provede coisas excelentes à vista de todos os homens.” (Rom. 12:17) Como bom vizinho, também pode prover consolo onde necessário, palestra edificante onde for apreciada, e assim ser uma bênção para os que são merecedores disso na sua vizinhança.

 

https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2016/02/seja-um-bom-vizinho.html

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