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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Será Que Deus “Realmente” PRESERVOU um Livro?

Será Que  Deus “Realmente” PRESERVOU um Livro?

 

INTRODUÇÃO

 

Em muitos assuntos importantes, todos reconhecem a necessidade da autoridade de uma “Corte Suprema” à qual apelar, mais alta que qualquer outra, à qual alguém possa chegar. Para muitos, esta “autoridade final” está numa igreja, numa hierarquia religiosa, num ministro, num sacerdote, num rabino ou num “erudito”, quando se trata de coisas sobrenaturais. Aqueles entre nós que têm sede da Verdade sabem que todos os homens são falíveis e inclinados ao erro e ao preconceito.

A Bíblia faz as mais altas reivindicações à sua inspiração, inerrância, preservação e autoridade divinas e, se é verdade que o Deus Soberano do universo concordou em Se revelar, sobrenaturalmente, através de um Livro, do mesmo modo como Se revelou naturalmente, no universo material; então, o homem – mesmo em um mundo arruinado pelo pecado – tem um firme fundamento sobre o qual edificar para o tempo e a eternidade.

          Que o Soberano Deus da Criação tenha feito isto nas Sagradas Escrituras é reconhecido por muitos cristãos diligentes; porém, surge a pergunta que exige uma clara resposta: “A qual Bíblia, você se refere?”. É a esta pergunta que vamos dedicar este estudo.

Até mesmo um breve estudo revela que as Bíblias não dizem a mesma coisa e um exame detalhado demonstra que todas elas não procedem da mesma fonte. Oro para que todos nós deixemos de lado toda a “programação” religiosa à qual nos tenhamos sujeitado e que Deus nos faça objetivos e desejosos de aprender.

          A Bíblia tem muito o que dizer a respeito de si mesma. O problema é “o que você quer dizer por Bíblia?” Qual Bíblia,  qual Autoridade? Quão autoritativa? Absolutamente autoritativa ou apenas 99, ou 44% pura? Aqui, encontra-se o dilema. Alguém iria indagar: “O que diz a Bíblia sobre ela mesma?”  Novamente:“Qual Bíblia?

          Salmo 12:6-7 – “As palavras do SENHOR são palavras puras, como prata refinada em fornalha de barro, purificada sete vezes. Tu os guardarás, SENHOR; desta geração os livrarás para sempre”.

            Existem algumas alterações significativas [nas modernas versões bíblicas], mas o que Deus tem a dizer sobre isto?

 

I – INSPIRAÇÃO – O que significa a palavra “inspiração”? Esta pergunta é respondida pela própria Escritura, na 2 Timóteo 3:16:“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.” Para um estudo mais profundo, podemos ver Mateus 22:29; Marcos 12:10,24; 15:28; Lucas 4:21; 24:27; João 2:22; 5:39; 7:38; 10:35; Atos 17:11; Romanos 1:2; 4:3; Gálatas 4:30; 2 Timóteo 3:15; 2 Pedro 1:20, 3:16.

          Um estudo cuidadoso dos versos acima vai revelar informações sobre as Escrituras, sem que seja preciso consultar o Texto Grego.

A – Afirmações dos escritores do Velho Testamento. As palavras “E disse Deus” ocorrem 10 vezes no primeiro capítulo de Gênesis. Dizem que tais expressões como “E disse-lhe o Senhor”, “Assim diz o Senhor” e “Veio a mim a palavra do Senhor” são encontradas 3.808 vezes no Velho Testamento. Ver Êxodo 4:10-15; Jeremias 1:7-9; Ezequiel 2:2, 3:4; Miquéias 3:8; 2 Samuel 23:2; Neemias 9:30; Amós 7:15.

– Afirmações dos escritores do Novo Testamento à inspiração – Quando examinamos as seguintes Escrituras, fica evidente que os escritores do Novo Testamento consideravam- se inspirados por Deus para escrever as Escrituras. Ver 2 Pedro 1:20-21; 1 Pedro 1:10-11; Atos 1:16, 28:25, 2:4; 1 Coríntios 2:13, 14:37; 1 Tessalonicenses 2:13; 2 Pedro 3:1-2; Mateus 10:20; Marcos 13:11; Lucas 12:12, 21:14-15.

II – PRESERVAÇÃO – Praticamente, qualquer fundamentalista ou evangélico vai concordar com a preservação dos originais (Basta que se veja qualquer uma das declarações de fé). Contudo, ninguém deseja falar sobre a preservação, EXCETO DEUS, CLARO! Salmo 12:6-7; Isaías 59:21; Jeremias 36; Mateus 24:35; Marcos 13:31; João 17:17; Salmo 100:5, 119:89; Josué 1:8.

          A preservação será realizada pelo Espírito de Deus. Ele nos guiará a toda a verdade e nos protegerá do erro (João 16:13-14). Ver Provérbios 1:23 e 1 Coríntios 2:12-14.

          À luz destes versos, faça a você mesmo esta pergunta:Será que Deus iria escrever um Livro para depois perdê-lo ou perder parte dele?

III – PUREZA, PERFEIÇÃO E LUGAR DA BÍBLIA 

Provérbios 30:5 – Toda a Palavra de Deus é pura…

Provérbios 12:6 – As palavras dos ímpios são ciladas para derramar sangue… >>>>

Salmo 119:140 – A tua palavra é muito pura…

Salmo 19:7 – A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma.

2 Timóteo 3:15-17 – E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.

Neemias 9:5 – e bendigam o teu glorioso nome, que está exaltado sobre toda a bênção e louvor.

Filipenses 2:9 – e lhe deu um nome que é sobre todo o nome

Salmo 138:2 –  pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.

 

IV – ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO À BÍBLIA

Deuteronômio 4:2 – Não acrescentareis à palavra que vos mando.

Provérbios 30:6 – Nada acrescentes às suas palavras.

Apocalipse 22:18-19 – Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro.

(Ver também Jeremias 26:2 e Deuteronômio 12:32).

 

V – TODA A PALAVRA É IMPORTANTE PARA DEUS

 

Provérbios 30:6 – Toda a Palavra de Deus é pura…

(Ver “todas estas palavras”, em João 12:48; Marcos 8:38; Jeremias 7:27; 11:6-8; 26:2; 44:28; João 14:23; 17:8, 17; Provérbios 22:21; Mateus 24:35. “Em um livro” – Jeremias 25:13; 30:2; 36:2 e Jó 19:23).

 

VI – ADMOESTAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO

 

Quando o apóstolo Paulo predisse a vinda da apostasia, em suas epístolas aos Tessalonicenses, ele disse: “sem que antes venha a apostasia” … ”Porque já o mistério da injustiça opera” (2 Tessalonicenses 2:3, 7).

Mais tarde, quando, em sua viagem para Jerusalém,  Paulo reuniu  os bispos da Igreja de Éfeso, e disse: “E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós” (Atos 20:30-31).

          Quando Paulo admoestou sobre a vinda da apostasia, ele conclamou os tessalonicenses a que ninguém os enganasse, “quer por palavras, quer por epístola”, conforme a 2 Tessalonicenses 2:2-3. Quem ousaria escrever uma carta para uma igreja e assinar o nome de um apóstolo? [Nota: ver o cuidado de Paulo na 2 Ts 3:17 ao assinar a epístola] Pois, alguém teve essa  ousadia, um tipo de falsificação, enquanto Paulo ainda era vivo. Já no tempo de Paulo, a apostasia começou a ser construída, usando esses meios ilegítimos. Mais tarde, em suas obras, Paulo mostrou, especificamente, três maneiras pelas quais a apostasia estava agindo:

 

A – O falso conhecimento colocado acima das Escrituras –1 Timóteo 6:20: “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência”. A palavra grega para “ciência” é traduzida como “gnosis”, significando “conhecimento” . Paulo não condenou o conhecimento em geral, mas o falso conhecimento. Os falsos mestres estavam adicionando suas próprias interpretações à Verdade cristã, com leituras humanistas. Esta tendência tanto cresceu, até que um grande sistema com o nome de “Cristianismo” , conhecido como Gnosticismo, foi estabelecido. Para mostrar que esta religião não era apenas uma teoria sem qualquer organização, mas que possuía comunidades florescentes, que se espalhavam rapidamente, citemos Milman: “Os gnósticos, que vieram em seguida, eram mais ousados, mais consistentes contra o simples esquema do Cristianismo. .. Em todas as grandes cidades do Oriente, onde o Cristianismo tinha estabelecido suas comunidades mais florescentes, ele rejeitou esse rival, o qual pregava um grau mais elevado de conhecimento do que aquele constante do Evangelho, vangloriando- se de que havia crescido, tanto acima do Cristianismo comum como do paganismo vulgar”.

 

B – Espiritualizaçã o da Escritura – A segunda fase importante da chegada da apostasia – a espiritualizaçã o das Escrituras – foi predita por Paulo, na 2 Timóteo 2:16-18: “Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são Himeneu e Fileto; os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns”.

A Bíblia ensina que a ressurreição é um evento futuro. De um lado, esses proeminentes mestres, cheios de vaidade, afirmavam que ela era passada, ensinando, conforme têm feito os seus descendentes [emergentes] de hoje, que a ressurreição é um processo espiritual, que acontece na conversão. A predição do apóstolo foi cumprida com o grande sistema de espiritualizar, ou melhor, mistificar  a Bíblia, subvertendo a fé primitiva. Transformar a Escritura numa alegoria [N.T.: bem ao estilo de Orígenes] era, naquele tempo e também hoje, não apenas uma paixão, mas a maneira de muitos líderes se refugiarem contra a Verdade com a qual precisavam (e precisam) lidar.

 

C – A Filosofia substituindo a Escritura – A terceira maneira pela qual veio a apostasia foi predita por Paulo da seguinte maneira: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. 

            A filosofia condenada aqui não é a que se encontra na Palavra Santa, mas a filosofia segundo a tradição dos homens. Mesmo antes de Cristo, a própria existência da religião judaica foi ameaçada por líderes intelectuais judeus, os quais caíram na apostasia, através dos laços sutis e do glamour da filosofia pagã. Esta tentação enlaçou, insidiosamente, multidões que se intitulavam cristãs.

          A filosofia grega exerceu tremenda influência, não apenas no modo de pensar da população em geral, mas também das instituições eclesiásticas. Na igreja organizada, vamos encontrar, novamente, as escolas filosóficas.

          Os maiores inimigos da infante igreja cristã  não foram achados dentro do paganismo que envolvia o mundo, naquele tempo, mas no crescente dilúvio das heresias, o qual, sob a capa de “Cristianismo” , engolfou a Verdade durante muitos anos e foi trazido para o Ocidente, durante a famigerada Era das Trevas.

 

Texto do Dr. James Modlish: “Did God “really” Preserve a Book?”

Traduzido por Mary Schultze, em 17/11/2008.

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