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30 PERGUNTAS AOS QUE CREEM NA IMORTALIDADE DA ALMA

30 PERGUNTAS AOS QUE CREEM NA IMORTALIDADE DA ALMA
Sergio Eduardo | 05:28:00 | 0 comentários

O professor Azenilto G.Brito preparou um questionário com 30 perguntas para as pessoas
que acreditam na imortalidade da alma e lança o desafio se você acredita que a alma é imortal
então aceite este desafio:

Tenho 30 perguntas verdadeiramente tira-teima para os crentes na imortalidade, mas
primeiro reproduzo aqui a minha “concatenação de textos” que vão aos ALICERCES
desse debate sobre a natureza do homem:

a) Gên. 2:7 apresenta a ‘montagem’ ou criação do homem, SÓ de dois elementos—“pó
da terra” + “fôlego de vida”. Assim, o homem se faz “alma vivente”. Não é dito que o
homem TEM alma (imortal) e sim que É alma (vivente). Na formação do homem não
ENTRA nenhuma “alma imortal”.

b) Na ‘desmontagem’ do homem (morte), como tratado por Salomão em Ecl. 12:7, o
pó volta à terra, como era, e o espírito-‘ruach’ (fôlego vital) volta para Deus que o deu.
O texto fala tanto do pó quanto do espírito-‘ruach’ de TODOS os homens (não só dos
salvos). Na morte do homem não consta que SAI qualquer “alma imortal”.
c) Davi usa linguagem semelhante à de Salomão em Ecl. 12:7 no Sal. 104:25-29 falando
da morte DOS ANIMAIS: Deus remove a respiração-‘ruach’, e esses ANIMAIS
voltam ao pó.

d) Temos então Salomão no Ecl. 3:19-21 falando didaticamente sobre como a sorte de
homens e animais é idêntica na morte. “Assim como morre um, morre o outro” porque
tanto homens como animais “têm o mesmo fôlego de vida-‘ruach’”.

e) Davi prossegue dizendo que na morte não há a mínima consciência—Sal. 146:3, 4;
pois os mortos “não louvam ao Senhor” nem os que “descem ao silêncio” (um paralelo
muito instrutivo—Sal. 6:5, 115:17), sendo que a sua própria morte representaria para ele
a não-existência (Sal. 39:13).

f) E no antiquíssimo livro de Jó, aquele Patriarca confirma como a morte é a inexistência
em termos bem claros: Jó 7:21, 14:7-14. E ele ainda fala de quando se encontraria com
o seu Redentor—não quando morresse e fosse de imediato para o céu com sua alma,
mas sim quando Ele Se levantasse sobre a Terra, e O veria com o seu próprio corpo
renovado: Jó 19:25-27.

1ª. – Se Deus colocou no ser humano uma alma imortal, então por que razão existiria a
“árvore da vida” no Jardim do Éden?

Obs.: Se o homem comesse da árvore da vida, se tornaria imortal (cf. Gên. 3:22).
Contudo, foram expulsos do Jardim do Éden, sem terem comido da árvore da vida, e
dois querubins ficaram na guarda do Jardim para que não comessem dessa árvore e
vivessem eternamente (cf. Gên. 3:24). Tudo isso seria totalmente desnecessário se já
possuíssem uma alma imortal.

2ª. – Por que em Gên. 2:17 lemos claramente sobre o homem experimentando a morte
de forma definitiva (até à ressurreição), sem qualquer pista de uma morte só de parte do
seu ser (do corpo)?

Obs.: No original hebraico lemos moth tâmuth—traduzido literalmente por “morrendo
morrereis”. A morte seria o fim total de qualquer existência humana, corpo e alma, pois,
como consequência do pecado, o processo de morte teria início a partir do primeiro
falecimento. A verdade incontestável é que não existiria nenhum estado de vida entre a
morte e a ressurreição, como Davi também refere ao falar da própria morte como uma
condição de não-existência (Sal. 39:13).

3ª . – Por que Moisés, no seu detalhado relato da criação do homem, não deixa a
mínima pista de uma “alma imortal” como componente essencial da vida humana,
exclusivo de sua existência, na criação?

Obs.: Seria esse o momento certo de tratar do assunto, sendo que Moisés oferece tantos
detalhes dos atos divinos na obra da Criação em geral, e do homem, em particular.

4ª. – Por que Moisés emprega a mesma linguagem (palavras exatas) para “alma vivente”
tanto em relação ao homem quanto aos animais (comparar Gên. 2:7 com 1:20 e Lev.
11:46)?

Obs.: Tradutores de algumas versões da Bíblia traduziram as palavras hebraicas nephesh
hayyah como “criatura vivente” quando referindo-se aos animais, contudo, não há a
mínima variante. É exatamente a linguagem de que Moisés se vale para tratar de “alma
vivente” referindo-se ao homem.

5ª. – Por que Moisés trata na mesma base o fôlego de vida do homem e dos animais,
com linguagem tão semelhante (Gên. 2:7; 6:17)?

Obs.: O fôlego de vida não pode ser algo imaterial, imortal, que sobrevive à matéria,
pois não há tal definição bíblica para “alma”, e nunca tal palavra é modificada pelos
adjetivos “imortal” ou “eterno” na Bíblia toda. A expressão “fôlego de vida (neshamah)”
em Gên. 2:7 apenas indica que Deus soprou nas narinas de Adão, não uma alma imortal,
mas a respiração, pois é claro o paralelo entre tal termo, e ruach, como em Jó 33:4.
Esse paralelismo entre o “espírito de Deus” e “o sopro do Todo-poderoso”, se acha
com frequência na Bíblia, como em Isa. 42:5; Jó 27:3; 34:14-15. Isso sugere que os dois
termos são usados intercambiavelmente, ambos fazendo referência ao dom da vida
concedido por Deus a Suas criaturas mediante esse fôlego vital.

6ª. – Como prova que o fato de Deus ter soprado particularmente o fôlego de vida no
homem faz com que tal fôlego seja uma “alma imortal”, quando não há a mínima
informação sobre isso transmitida pelo autor, o que seria algo de muitíssima importância
para definir a natureza humana?

7ª. – Como prova que o fato de Deus ter soprado particularmente o fôlego de vida no
homem faz com que tal fôlego seja um “espírito imortal”, quando há clara informação de
que “o mesmo fôlego de vida” do homem é atribuído aos animais, tanto no relato da
criação, quanto milênios depois, nas palavras do sábio Salomão (ver Ecl. 3:19-21)?
Obs.: Salomão dedica-se a uma profunda reflexão da vida humana e mostra que “tudo é
vaidade”, já que nem mesmo na morte o homem leva vantagem sobre os animais. Se ele
cresse na imortalidade da alma, não empregaria tal linguagem para evitar ambigüidade ou
para não transmitir noções materialistas. Mas até a descrição dele da morte do homem,
com a retirada do fôlego de vida, se assemelha à forma como o salmista se refere à
morte dos animais (comparar Ecl. 12:7 com Sal. 104:25-29).

8ª. – Por que o salmista Davi confirma não só que animais e homens têm o mesmo
fôlego de vida (comparar Ecl. 12:7 e 3:19-21 com Sal. 104:25-29), como também que
na morte prevalece a inconsciência (Sal. 6:5, 13:3; 146:3-4) e a total inexistência (Sal.
39:13)?

Obs.: Davi reflete ainda profundos pensamentos sobre a condição de não-existência dos
que morrem no Sal. 88:3-6, e indica que os que morrem não louvam ao Senhor,
utilizando o significativo paralelo sinônimo de “mortos” e “descem ao silêncio” (Sal.
115:17).

9ª. – Por que o homem precisaria de uma alma imortal, já que não iria morrer, segundo o
projeto original da criação divina, e sim viver eternamente como um ser físico, num
paraíso físico (aliás, como também se daria com os animais. . .)?

Obs.: O pecado é um intruso neste planeta que trouxe morte física e espiritual ao
homem. Mas o “plano de contingência” divino é a ressurreição final, uma providência
tomada APÓS o pecado, como parte de Seu plano restaurador. A ressurreição integra o
“esmagar a cabeça” da serpente no conflito entre o bem e o mal (Gên. 3:15), já que a
vitória sobre a morte ocorre em função da ressurreição dos mortos, não de o indivíduo
superá-la por contar com algum elemento espiritual que prevalece sobre a morte (ver 1
Cor. 15:52-55).

10ª. – Quando exatamente a “alma imortal” é introduzida no ser vivo? Ao ser o óvulo
fecundado? Ao sair o bebê do ventre materno e respirar por primeira vez, já que se cria
o paralelo fôlego—de vida/alma imortal?

Obs.: A dificuldade de estabelecer o início da posse dessa “alma imortal” é imensa,
sobretudo quando os dualistas fazem a ligação ‘fôlego de vida/alma imortal’. Pois o feto
NÃO RESPIRA na bolsa maternal, estando envolvido por fluídos até ser dado à luz.

11ª. – Sendo que consta ser Moisés o autor do antiquíssimo livro de Jó, não parece
estranho que em tal livro ele não deixe a mínima pista de uma noção dualista, pois retrata
o patriarca expressando uma visão holista, não dualista (ver observação a seguir)?

Obs.: O livro de Jó é um golpe de morte sobre a noção dualista. O patriarca compara a
morte a um rio que se seca e a um lago cujas águas são drenadas, e quando se refere
diretamente ao estar com Deus, fala do tempo quando o Redentor “Se levantará sobre a
Terra”, sem deixar a mínima pista de uma alma indo ao Seu encontro (ver 14:7-14 e
19:25-27).

12ª. – Onde exatamente se situa a “alma imortal”? Já que se estabelece o paralelo
‘fôlego de vida/alma imortal’, e Jó declara a certa altura, “enquanto em mim houver
alento, e o sopro de Deus no meu nariz” (Jó 27:3), é aí que se situa essa “alma imortal”,
18/8/2014 Perguntas Pertinentes aos Crentes na Imortalidade da Alma no nariz de cada um?

Obs.: Se o paralelo ‘fôlego de vida/alma imortal’ for válido, realmente essa alma entra e
sai no organismo, pelo menos em boa quantidade, o tempo todo, saindo contaminado
(gás carbônico) e entrando novo fôlego de outra substância (oxigênio) para purificar o
sangue. Coisa bem estranha para parecer algo fluídico que tem consciência e para
sempre permanece após a morte.

13ª. – Por que Jesus diz a Seus seguidores que iria subir para lhes “preparar lugar”, mas
a ênfase está no momento do reencontro com eles quando retornasse para os receber, e
não quando morressem e suas almas fossem para o céu para as irem ocupando (João
14:1-3)?

Obs.: A opinião popular é de que na morte a alma dos falecidos salvos vai para o céu,
quando encontram a Cristo e todos os demais que para lá foram antes. Contudo, é
estranho que Jesus não diga nada sobre essas moradas estarem disponíveis antes do
tempo de Seu retorno, deixando implícito que só então levará os Seus consigo para
ocuparem ditas moradas.

14ª. – As palavras de Jesus em João 5:28 e 29, sobre a ressurreição final de salvos e
perdidos, são antecedidas pela Sua declaração: “. . . vem a hora, e já chegou, em que os
mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem, viverão” (vs. 25). Por que
VIVERÃO só a partir de então, quando deviam estar vivos num estado intermediário,
como “almas imortais”?

Obs.: A linguagem de Cristo pelo contexto torna claro que os que VIVERÃO são os
que estiverem nas sepulturas, não em alguma parte do universo—céu, inferno,
purgatório, hades. .

15ª. – Por que Jesus, quando confortava as irmãs do falecido Lázaro, além de ter
empregado antes a metáfora do sono—“Nosso amigo Lázaro está dormindo. . .”—não
lhes indicou que o falecido estava na glória celestial, mas referiu-lhes a esperança da
ressurreição (João 11:17-27)?

Obs.: É comum consolarem-se os enlutados falando de como seus falecidos estão felizes
por terem trocado este mundo de sofrimento e dor pela habitação nos “páramos da
glória. . .”. Contudo, não é este o quadro do diálogo de Cristo com as irmãs de Lázaro.
O tema da conversação deles não é o suposto destino celestial do fiel seguidor de
Cristo, mas a FUTURA ressurreição dos mortos.

16ª. – Quando Cristo ressuscitou Lázaro, já morto por quatro dias, tirou-o do céu, do
inferno ou do purgatório? Se foi do céu fez-lhe uma maldade trazendo-o de volta para
sofrer na Terra. Se do inferno (pouco provável, pois era um seguidor do Mestre),
concedeu-lhe uma segunda oportunidade de salvação, o que é antibíblico.

Obs.: Lázaro ressuscitou e não trouxe nenhuma informação do mundo do além. Se
tivesse algo a contar, sem dúvida João teria o maior interesse em reproduzir o seu
testemunho no seu evangelho.

17ª. – Quando Jesus diz que o Seu Pai “não é Deus de mortos, e, sim, de vivos” (Mat.
22:32), estava querendo demonstrar a imortalidade da alma ou tais palavras refutam
exatamente tal ideia?

Obs.: A resposta está no relato paralelo de Luc. 20:37-40, especialmente no segmento,
“E que os mortos hão de ressuscitar, Moisés o indicou no trecho referente à sarça,
quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Ora,
Deus não é Deus de mortos, e, sim, de vivos; porque para ele todos vivem”. Os
saduceus não perguntaram, no contexto: “E quando esses sete irmãos forem morrendo e
suas almas forem chegando no céu. . .” Percebe-se que o enfoque jaz totalmente sobre a
ressurreição dos mortos. E também digno de nota é o detalhe de que Cristo fala dos que
hão de ser dignos de “alcançar a era vindoura [a consumação dos séculos] E A
RESSURREIÇÃO DENTRE OS MORTOS”.

18ª. – Por que Cristo e Paulo acentuam que os mortos ressuscitarão ante a voz do
arcanjo e a trombeta divina, despertando do sono da morte (Mat. 24:30, 31; 1 Tes.
4:16), quando supostamente suas almas vêm do céu, inferno, purgatório para
reincorporarem, estando já bem despertas?

Obs.: A metáfora do sono é constante, tanto no VT quanto no NT, representando a
morte. Diante de claras passagens que tratam da inconsciência dos mortos percebe-se
por que se dá o uso de tal metáfora, como no Sal. 13:3–“o sono da morte”; em Dan.
12:2–“dormem no pó da terra”; João 11:11–“Lázaro adormeceu”; 1 Tes. 4:13—“os
que dormem”; 1 Cor. 15:18—“os que dormiram em Cristo”. . .: é que na morte
prevalece uma condição de INCONSCIÊNCIA para os que morreram. Outros textos
que falam da morte como um sono: Sal. 146:1-4; Ecl. 9:5,10; Isa. 38:18,19; 1 Re. 2:10;
1 Re. 11:43; Jó 14:10-12; Jer. 51:39.

19ª. – Por que Paulo, ao discutir específica e detalhadamente em 1 Tes. 4:13-18 e,
especialmente, em 1 Coríntios 15, como será o reencontro final de todos os salvos com
o Salvador em parte alguma fala de almas vindas, seja de onde for, para
reincorporarem?

Obs.: Como no início da história do homem não consta qualquer “alma imortal” sendo
introduzida no ser original, nada consta sobre almas vindas do céu, inferno ou purgatório
para reincorporarem quando do surgimento dos que se foram, na ressurreição.

20ª. – Paulo diz aos tessalonicenses que não deviam lamentar pelos amados que
“dormiam”, recomendando: “Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (vs.
18). Por que nunca diz que já desfrutavam as bênçãos celestiais, e sim que estavam
“dormindo” e seriam despertados?

Obs.: A consolação derivaria da esperança da ressurreição, não do fato de que os que
“dormiam” estivessem no desfrute das glórias celestiais.

21ª. – Por que, ao enviar consolações à família de Onesíforo (já morto), Paulo nada fala
também de que ele já estivesse desfrutando das bênçãos paradisíacas; pelo contrário, de
novo foca-se inteiramente na esperança de alcançar a misericórdia de Deus “naquele
dia” (cf. 2 Tim.1:17)?

Obs.: Se Onesíforo tivesse morrido e ido para o céu, a misericórdia divina já lhe teria
sido propícia, mas Paulo obviamente não fala daquele dia no sentido de ser o de sua
morte.

22ª. – Paulo diz claramente que sem a ressurreição dos mortos—confirmada e garantida
pela do próprio Cristo—“os que dormiram em Cristo pereceram” (1 Cor. 15:16 a 18).
Por que pereceram, já que deviam estar garantidos no céu?

Obs.: O tema dominante do capítulo é a ressurreição dos mortos, assim a lógica da
pergunta é inescapável. 1 Tes. 4:14 diz que Cristo “trará juntamente em Sua companhia
os que dormem”, mas todo o teor da passagem e do ensino bíblico é de que Ele os trará,
não do céu, mas das sepulturas (ver João 5:28, 29; Dan. 12:2).

23ª. – Mais adiante no mesmo capítulo Paulo confirma o dito nos vs. 16 a 18,
acentuando que arriscou morrer lutando com feras, dando a entender que se morresse
estaria também perdido (vs. 32). Ao comentar, “comamos, bebamos que amanhã
morreremos”, não indica claramente que sem a realidade da ressurreição, não há
esperança alguma de vida eterna?

Obs.: À luz da pergunta anterior, esta se revela prova irrefutável de que Paulo não
pensava em termos de uma “alma imortal” indo para o céu quando da morte, pois não
tinha ele próprio tal esperança. Sua expectativa é expressa em 2 Tim. 4:6-8 onde fala
que “naquele dia” esperava receber o seu galardão eterno. Para ele, não fosse pela
ressurreição, nem valia a pena viver pois a morte seria o fim de tudo.

24ª. – Quando realmente, segundo Paulo em 1 Cor. 15:53, 54, ocorre a vitória sobre a
morte—quando da ressurreição dos mortos ou quando a “alma” é liberada da “prisão
corporal”?

Obs.: Pela interpretação popular do “morrer e ir pro céu”, a morte é contraditoriamente
derrotada PELA PRÓPRIA MORTE, pois com a liberação da “alma imortal” quando
da morte do corpo, não ocorre realmente morte, mas preservação da vida e consciência
de quem dá o último suspiro, noutra dimensão.

25ª. – À luz de 2a. Cor. 5:8 e contexto imediato, se o termo “despido” se refere a uma
condição incorpórea onde Paulo JÁ ESTARIA com Cristo, então por que razão ele diz
tão claramente que NÃO QUERIA ESTAR DESPIDO?

Obs.: Se Paulo queria estar com Cristo, mas não despido, é porque não estaria com
Cristo sem um corpo, mas REVESTIDO com o corpo glorioso da ressurreição. Por isso
fica ÓBVIO que ele cria que só estaremos com Cristo com corpos ressurretos, não em
forma de espírito incorpóreo (despido) num estado intermediário.

26ª. – Por que em 2ª. Cor. 4:14, exatamente no capítulo anterior ao de 2ª. Cor. 5:1-8,
Paulo fala de reencontrar os crentes que conhecia (muitos dos quais ganhou para a fé
cristã), mas a ênfase dada é “nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará
convosco”?

Obs.: Pelo raciocínio dualista, ele os reveria quando morresse e fosse imediatamente
para o céu, sem essa longa espera até a ressurreição do dia final.

27ª. – Por que Pedro fala do regozijo e exultação dos crentes, ligando isso à “revelação
da Sua glória [de Cristo]”, e acentua que “quando se manifestar o Sumo Pastor” é que a
“imarcescível coroa de glória” seria atribuída aos crentes (ver 1 Ped. 1:3-7, 13; 4:12, 13
e 5:4)?

Obs.: A revelação da glória de Cristo se dará quando de Seu advento. Ora, se Pedro
cresse na imortalidade da alma não teria por que falar em regozijo e exultação dos
crentes ligando isso diretamente àquela ocasião. Se fossem com suas almas para o céu,
seguindo-se à morte, não iriam ali exultar e alegrar-se? Na perspectiva do Apóstolo,
porém, só quando da “revelação da Sua glória” é que tal sentimento de felicidade se
confirmaria, “quando se manifestar o sumo Pastor”.

28ª. – Por que o apóstolo João acentua a confiança para os crentes “no dia do juízo” e
não no dia da morte, quando a “alma imortal” supostamente iria entrar no céu, além de
utilizar as sentenças “quando Ele Se manifestar” e “na Sua vinda” como referencial da
eterna redenção (ver 1 João 2:28; 3:2, 3; 4:17)?

Obs.: Isto mostra que, assim como Paulo e Pedro, João não cria nem ensinava a
doutrina de origem pagã da imortalidade da alma.

29ª. – Por que as palavras “alma” e “espírito” aparecem tantas vezes na Bíblia, em
diferentes sentidos e contextos, mas nunca acompanhadas dos adjetivos “imortal”,
“eterno”, “perpétuo”, além de que, em vez de declarar que alma não morre jamais, lemos
é sobre morte da alma, tanto no VT quanto no NT (Eze. 18:4 e Tia. 5:20)?

Obs.: A crença na ressurreição final de todos os mortos é característica do cristianismo
genuíno que não devia acolher noções claramente do paganismo. Tais noções derivam
da primeira mentira proferida pelo diabo sobre este planeta, “É certo que não morrereis”
(Gên. 3:4).

30ª. – Não é muita coincidência que todos os povos pagãos sempre se caracterizaram
em sua crença na imortalidade da alma, até atribuindo almas e espíritos a animais ou
coisas inanimadas, como florestas, rios, lagos, vulcões?

Obs.: Não se sabe de nenhum povo pagão, do presente ou do passado, que tenha
deixado de crer em “almas” e “espíritos”, para crer que “vem a hora . . . em que os que
estão nas sepulturas ressuscitarão; os que fizeram o bem, na ressurreição da vida; os que
fizeram o mal, na ressurreição da condenação” (João 5:28, 29).
_______
NOTA: As perguntas 1ª., 2ª., 21ª e 25ª. e suas observações baseiam-se em discussões
sobre o tema do livro de Lucas Banzoli, A Lenda da Imortalidade da Alma.
Category: 30 perguntas, apologetica, Azenilto G. Brito, imortalidade da alma

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