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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A lei na Nova Aliança.

A lei na Nova Aliança.
Por Giliardi Rodrigues

Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá, não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
(Jeremias 31:31-33)
O texto é claro em afirmar que o Senhor firmará um novo pacto (Nova Aliança) com a casa de Israel e com a casa de Judá. E que nestes dias o Eterno escreverá a lei no coração do seu povo.
Muitos cristãos influenciados por pensamento anti-semita afirmam que após a morte de Jesus a lei foi abolida em favor de uma nova aliança. No entanto, Jesus mesmo afirmou em Mateus 5:17-18 que ele não veio para abolir a lei e que era mais fácil passar os céus e a terra do que um só ponto da lei deixar de ter vigor.
Se Jesus não veio para abolir a lei, quem aboliu?
Muitos teólogos colocam as cartas de Paulo contra as palavras de Jesus. Afirmam que após a morte de Jesus foi consolidada uma nova aliança e que a lei do chamado antigo testamento foi abolida e cravada na cruz.
Desde modo as escrituras entram em contradição, pois o Eterno escreve uma lei e revela a Moises, em seguida Jesus diz que não veio abolir a lei e cumpre a lei sendo em tudo obediente ao Pai, logo depois aparece Paulo dizendo que a Lei foi abolida?
Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence à outra tribo, da qual ninguém ainda serviu ao altar, visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo da qual Moisés nada falou acerca de sacerdotes. E ainda muito mais manifesto é isto, se à semelhança de Melquisedeque se levanta outro sacerdote, que não foi feito conforme a lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder duma vida indissolúvel. Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Pois, com efeito, o mandamento anterior é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7:13-18).
O fato é que mudança da lei de sacerdócio não tem nada haver com abolição da lei do Eterno. O texto de hebreus está relatando e explicando o sacerdócio de Jesus segundo a ordem de Melquisedeque. O autor de hebreus explica que sacerdócio de Jesus é superior a sacerdócio Aarônico, pois assim como Melquisedeque que não tinha linhagem para ser sacerdote, Jesus é declarado sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque.
As escrituras sagradas não podem entrar em contradição! Pois ela é a palavra do Eterno revelada aos homens através dos profetas. O próprio apostolo Paulo ao escrever 2 Timóteo 3:16 afirma que toda escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça. Ora, quando Paulo escreveu este texto ainda nem existia o chamado Novo Testamento, assim fica claro que ele estava se referindo a lei do Eterno para cada um fazer-te sábio para a salvação através da observância e obediência.
O profeta Jeremias descreve que a nova aliança é um pacto que o Eterno firmará com a casa de Israel e com a casa de Judá. A lei não será gravada em tábuas de pedras como foi no tempo de Moises, mas no coração do povo do Eterno. O Espírito do Senhor guiará o povo através da obediência e gravará a lei do Eterno no coração do seu povo. O profeta Joel assegura que nós últimos dias os exilados de Judá e de Jerusalém voltarão de todas as nações a terra de Israel e todo aquele que invocar o nome do Senhor no monte Sião será salvo.
Vós, pois, sabereis que eu estou no meio de Israel, e que eu sou o Senhor vosso Deus, e que não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado. Acontecerá depois que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos terão sonhos, os vossos mancebos terão visões; e também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; pois no monte Sião e em Jerusalém estarão os que escaparem, como disse o Senhor, e entre os sobreviventes aqueles que o Senhor chamar.
(Joel 2:27-32)
Os 10 mandamentos não são exclusivos somente a Israel, mas se estende a todos os povos de todas as nações. Embora o novo pacto ou nova aliança seja com Israel e com a casa de Judá, todo aquele que crer no Senhor de Abraão, Isaque e Jacó é enxertado na oliveira e desfruta das mesmas bênçãos do povo escolhidos do Eterno. O profeta diz que “TODO AQUELE QUE INVOCAR O NOME DO SENHOR SERÀ SALVO”.
O Senhor Eterno não faz acepção de pessoas, ele salva todo aquele que o busca e obedece aos seus mandamentos. A nova aliança não isenta ninguém de obediência aos mandamentos, ao contrário, aqueles que no antigo pacto (Gentios) não tinham acesso a salvação, através da nova aliança são chamados a serem povo escolhido e se tornam um com Israel.
A nova aliança abre as portas para “todos” que querem servir e obedecer ao Senhor Eterno, independente de raça. O Senhor é Senhor de todos, e sua misericórdia se estende a todo aquele que nele crer e obedece a seus mandamentos.
Todo aquele que crê que Yeshua (Jesus) é o Messias é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou, também ama ao que dele é nascido. Nisto conhecemos que amamos os filhos do Eterno, quando amamos ao Senhor e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor do Senhor: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados; Porque todo o que é nascido do Senhor vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé (fidelidade). (João 5:1-4).

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