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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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ALCOOLISMO

ALCOOLISMO

No dia 26/05/95 o jornal “O Estado de São Paulo” inicia seu editorial com o título “Tragédia Brasileira”. O escritor continua “O Ministério da Saúde verificou, com base em pesquisa tornada pública esta semana, que o verdadeiro inimigo da juventude pode ser encontrado em qualquer esquina; o álcool. Os números são preocupantes. Nada menos que 66,9% das crianças e jovens entre 10 e 19 anos já experimentaram álcool”….”Quando o Estudo Multicêntrico de Morbidade Psiquiátrica em Áreas Urbanas Brasileiras, publicado há mais de dois anos sob responsabilidade da Escola Paulista de Medicina, mostrou que na cidade de São Paulo 7,2% dos menores do sexo masculino entre 15 e 18 anos são claramente dependentes de álcool – e o número sobe para7,5 em Brasília, atingindo 14,1% em Porto Alegre, – confirmando, por outro lado, que 52,7% dos jovens entrevistados em São Paulo, embora não dependentes, não escondem que tomaram seu “primeiro porre” entre 10 e 14 anos, parece evidente que algo precisa ser feito”.
“Vivemos numa sociedade que bebe”, disse certa vez a Srta. Phylles Snyder, Diretora Executiva do Centro de Treinamento de Alcoólatras de Chicago.
Realmente é uma exclamação dura de se aceitar, mas é verdade. Em todos os lugares a bebida alcoólica é fartamente oferecida e consumida. Hoje em dia é quadrado não beber. Parece um contra senso. Fala-se em alcoolismo, e a própria sociedade incentiva o uso do álcool. Numa festa ninguém gosta de bêbados, mas todos são estimulados a beber. Os jovens das nossas Igrejas ficam perplexos ante essa situação ambígua. “Afinal a maioria bebe, que mal pode haver desde que não exagere?”, perguntou-me certa vez um moço.
• Isaias 5-11 “Ai dos que se levantam cedo para correrem atrás da bebida forte e continuam até a noite, até que o vinho os esquente!”
A bíblia adverte várias vezes quanto ao hábito ou vício de beber.
• Prov 23: 20 “Não estejais entre os beberrões de vinho”.
Numa reunião de alcoólicos anônimos, um alcoólatra fez a seguinte colocação: “Nas alamedas e nas avenidas existem aquelas caçambas onde a dona de casa recolhe o lixo doméstico. Vem o bêbado, na fase de apagamento, quando não sabe de onde vem e para onde vai, encontra aquela caçamba de lixo, deita-se e dorme. No dia seguinte passa o caminhão, leva o lixo e deixa o bêbado. Muitas vezes o bêbado vale menos que o lixo.
• DEFINIÇÃO: Doença crônica, caracterizada por um distúrbio de comportamento perante o álcool, com compulsão a beber álcool cada vez mais, interferindo na sua saúde e no desempenho no trabalho, em casa ou na comunidade. Caracteriza-se por episódios repetidos de intoxicação ou bebedeiras.
Acredita-se ser uma forma de vício porque apresenta pelo menos duas características do vício:
Tolerância: necessidade cada vez mais de álcool para se obter os efeitos que antes eram conseguidos com doses menores.
Dependência física: desenvolvimento de sinais e sintomas específicos quando o álcool é suspenso após um período de intoxicação crônica.
Basicamente existem dois tipos de bebedores:
1) O bebedor social – constituído por aqueles que bebem por prazer ou pelos efeitos enebriantes do álcool, mas que podem, num determinado momento, voluntariamente, suspender o uso do álcool.
2) Alcoólatra genuíno – composto de pessoas com impotência frente ao álcool. Ao iniciar um trago, não para mais, não consegue mais parar. De uma forma ou de outra, os efeitos deletérios do álcool se fazem presentes.
A prevalência exata do alcoolismo é difícil de se determinar. Em 1978, uma estimativa feita pelo Departamento de Saúde, Educação e bem Estar dos Estados Unidos, mostrou que 10% dos habitantes daquela nação eram “bebedores problemas”.
Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Alcoolismo mostrou que o alcoolismo como doença atinge também 10% da população brasileira. Devemos lembrar ainda que para cada indivíduo alcoólatra, pelo menos quatro membros da família são afetados indiretamente.
Os dados mais recentes são realmente alarmantes: 54% dos acidentes de trabalho, 51% dos acidentes de trânsito, 20% dos pedidos de divórcio e 60% das ocorrências policiais são provocadas pelo álcool, 80% dos menores abandonados tem pai e mãe alcoólatras.
1. Certa vez, eu estava de plantão e me foi trazida uma criança de 6 meses em coma, enrolada em uma toalha com álcool.
2. criança de 5 anos em coma alcoólico
3. mulher no consultório – a filha queria beber.
4. o filme sobre a menina alcoólatra.
5. é causa de morte em mais da metade dos acidentes de trânsito nos E.U.A .
6. o alcoólatra mente muito e encena dramas. Geralmente são boas pessoas
7. O homem que tinha vontade de beber só na ponte do Rio Paraná
8. Inventam histórias de morte de parentes chegados para justificar suas faltas ou atrasos no emprego.
Uma pesquisa feita no Brasil com 30.758 adolescentes da 5a. e 8a. série constatou que de longe as drogas mais consumidas pelos estudantes são o álcool e o tabaco. 14,5% desses alunos já consomem bebida alcoólica freqüentemente e 77,5% já tinham experimentado a bebida alcoólica.
É interessante como a sociedade repudia o alcoolismo e ao mesmo tempo o incentiva. Na televisão vemos propaganda diariamente de bebidas sem o menor constrangimento.
• “51 é uma boa idéia”.
• “Kaiser é uma grande cerveja”.
• “Chama o Velho que vem coisa boa” (Velho Barreiro )
• “Diga não às drogas” “Drogas, tô fora”.
Em 1990, o Brasil consumiu 7,9% do seu PIB com gastos em conseqüência de drogas, como ocupação em leitos hospitalares, consultas médico-psiquiátricas, ausência no trabalho, etc. E só gastou 4,2% do PIB em Educação. O que me causou espanto foi o fato de ler nessa mesma pesquisa a declaração de que o grande consumo de bebida alcoólica no nosso meio ( Brasil ) é explicado pela tolerância cultural muito grande em relação ao álcool. E essa mesma socióloga ( Beatriz Carlini-Cotrin ) declarou: “Desde que o consumo de álcool e tabaco seja moderado, não há problema. O álcool tem uma função social muito importante de cumprimento de papeis rituais, formaturas, batizados, etc”.
• Como vamos erradicar o alcoolismo, se não houver incentivo ao não consumo de álcool, mesmo em doses ditas moderadas? De fato é necessário medidas radicais, o que certamente não agradaria a alguns grupos descompromentidos com a saúde da população.
CAUSAS DO ALCOOLISMO

Existem muitas teorias a respeito das causas eventuais para explicar o alcoolismo, mas em geral essas teorias repousam sobre perspectivas limitadas de especialistas em áreas específicas. Assim o alcoolismo tem sido atribuído a defeitos de hereditariedade, nutrição, distúrbios da função endócrina, homossexualidade latente, miséria econômica, influências sociais ruins. A verdade é que a causa é desconhecida. As concepções mais aceitas reconhecem que o alcoolismo pode ter um fator constitucional subjacente, uma predisposição que torna algumas pessoas mais vulneráveis que outras ao álcool.
Segundo os estudiosos do assunto há alguns critérios para o diagnóstico de alcoolismo que podem ser observados em vários casos. São necessários pelo menos 3 dessas condições:
(a) Tolerância: isto é, a necessidade de doses aumentadas de álcool para conseguir a intoxicação ou outro efeito desejado, ou uma grande diminuição do seu efeito com a mesma quantidade de álcool.
(b) Sintomas característicos de retirada, ou a ingestão de álcool para aliviar ou evitar tais sintomas.
(c) Ingestão de maiores quantidades de álcool, ou por um período maior do que o desejado.
(d) Desejo persistente, ou um ou mais insucessos na tentativa de reduzir ou controlar a ingestão de álcool.
(e) Perda de muito tempo em atividades necessárias para conseguir e beber álcool, ou para se recuperar dos seus efeitos.
(f) Abandono de atividades sociais, ocupacionais e recreativas importantes devido a ingestão de álcool.
(g) Ingestão contínua de álcool, inclusiva pela manhã, apesar do conhecimento de que o álcool é o responsável por problemas de ordem social, psicológica, física e profissional, ou que o álcool pode exacerbar estes problemas.

ABSORSÃO DO ÁLCOOL
20% ocorre no estômago. Sua presença pode ser detectada no sangue em 5 minutos da ingestão e a concentração máxima é alcançada em 30-90 minutos. No alcoólatra a concentração sangüínea aumenta mais rapidamente e atinge níveis mais altos do que nos abstêmios.
– difunde-se em todo o organismo inalterado.
FÍGADO – Hipoglicemia induzida pelo álcool
Hepatite
Cirrose
TRATO GASTROINTESTINAL – Altera a motilidade esofageana com refluxo gastroesofágico
Gastrite aguda e crônica
SISTEMA CARDIOVASCULAR – diminui a excitabilidade e contractilidade do músculo cardíaco ( miocardiopatia alcoólica ).
3 drinks por dia podem levar a hipertensão arterial.
SANGUE E MEDULA ÓSSEA – anemia, leucopenia, deficiência de ácido fólico
SISTEMA ENDÓCRINO – Hipogonadismo. Em homens não alcoólatras, mesmo uma única intoxicação é suficiente para diminuir os níveis plasmáticos de testosterona.
SISTEMA NERVOSO – intoxicação aguda – coma
Síndrome de abstinência ou retirada – tremor, alucinações, convulsões, delirium tremens.
Um copo de cerveja pode diminuir os reflexos de um motorista. Podem ocorrer também doenças nutricionais como: D. de Wernick-kosakoff, degeneração cerebelar, neuropatia periférica, neuropatia óptica ( ambliopia álcool-tabaco ), demência alcoólica, miopatia alcoólica, síndrome fetal – alcoólica ( mal formação craneo-facial, defeitos nos membros e coração ).
OBSTET-GYNECOL 77: 361-364, 1991 Little, B.B. , Snell C.M.
O retardo de crescimento assimétrico é caracterizado por uma circunferência da cabeça, que é relativamente maior do que o peso de nascimento. Entre os lactentes que foram expostos ao álcool e/ou a cocaína, este padrão é invertido. Cada vez mais , tem sido descrita a microcefalia entre lactentes expostos a cocaína ( circunferência cefálica desproporcionalmente pequena para o peso corporal ao nascer ). A exposição pré natal ao álcool está associado com retardo de crescimento cerebral em seres humanos e em animais de experimentação. O presente estudo indica uma diferença entre os efeitos do álcool e cocaína sobre o crescimento relativo do cérebro e corpo fetal, porque os efeitos do álcool parecem ser mais agressivos ao crescimento do que a cocaína.
Este padrão alterado de crescimento do cérebro é o oposto ao retardo de crescimento típico causado pela desnutrição. O padrão normal do mamífero é preservar o crescimento cerebral as expensas do crescimento corporal. Isto tem sido demonstrado em fetos e lactentes humanos que sofreram subnutrição intrauterina. Portanto a exposição do álcool e cocaína durante o desenvolvimento embriofetal pode alterar o padrão básico do crescimento geneticamente programado dos mamíferos, provavelmente através de um mecanismo de interação entre o gem e o meio ambiente.
• “O álcool faz mais do que matar, ele desonra” ( Calebe Elias do Carmo )
• O homem rico que perdeu tudo. Teve polineuropatia e dependência por codeína. Passou a trabalhar de empregado dos próprios irmãos.
ASPÉCTOS LEGAIS

O alcoólatra é considerado responsável pelos seus atos, portanto passível de punição. É bom lembrar que o indivíduo alcoolizado pode não saber o que está fazendo, e cometer uma série de desavenças e ser responsabilizado por isso. A lei não ampara a desculpa de que não sabia o que fazia porque estava sob efeito de bebida alcoólica.

TRATAMENTO

O tratamento pode ser considerado fácil e ao mesmo tempo difícil. Fácil, porque é “apenas” parar de beber. Difícil, porque parar de beber é um suplício. O tratamento é total abstinência de álcool.
1 O médico tem que entender o alcoolismo e sua natureza, ajudar o paciente a entender o seu problema e motivá-lo a aceitar o tratamento. Fazê-lo entender que, devido a uma constituição peculiar é impossível ou incapaz de beber com moderação. Nada se ganha com atitudes punitivas ou de moralização.
2 Antabuse – ( dissulfiran ) Causa acúmulo de aldeído acético, com náuseas, vômitos e hipotensão.
3 Bromocriptina – em estudos na Universidade da Califórnia.
4 Naloxone – (Revia)
5 Alcoólicos Anônimos – provou ser uma força eficaz na reabilitação dos alcoólatras. A filosofia básica de AA consta de :
• Necessidade de ajudar outros alcoólatras
• Crer em Deus
• Testemunho em grupo
• Crença de que o alcoólatra é impotente em controlar o seu alcoolismo.
A filosofia baseia-se na abstinência por 24 horas. Metade dos que se interessam por AA, não tem recaída, e entre os que recaem, um número significativo eventualmente se recupera. O AA desenvolve organizações paralelas – alanon e alateen, que dão suporte às esposas e filhos dos alcoólatras
6 Conversão a Jesus Cristo – O livro de “Alcoólicos Anônimos”, pag 179 declara “Muitos alcoólicos chegaram a conclusão de que para se recuperarem teriam de adquirir uma imediata e profunda “consciência de Deus” seguida logo por uma grande mudança de sentimento e de atitude”. Muitas pessoas tem abandonado a bebedeira, quando entrega a sua vida ao Senhor Jesus, colocando toda a sua confiança nEle. A profunda transformação ocorrida na conversão leva o alcoólatra a sentir –se fortalecido a superar o problema do alcoolismo.

A POSIÇÃO BÍBLICA

Os Hebreus designavam as bebidas fortes, fermentadas como “Shekar”. A Bíblia, em vários textos recomenda o cuidado com a bebida alcoólica. O vinho era a bebida nacional e usada costumeiramente, provavelmente devido a escassez de água potável.
Existe um livro chamado “Deus é a favor do alcoólatra”. Isto é uma verdade porque Deus ama o bêbado, mas não tolera o alcoolismo.
Na Bíblia existem alguns casos de bebedeira e suas conseqüências, relatadas para nossa edificação e ensino. No livro de Gênesis cap. 9 a partir dos versos 20 em diante encontramos Noé plantando uma vinha. Diz o texto que Noé bebeu do vinho, embriagou-se, e ficou nu dentro da sua tenda. Seu filho Cão viu o pai e falou com seus irmãos, que estavam fora. Eles tiveram toda a consideração com o pai e o cobriram com uma capa. Mas tiveram constrangimento com esta situação e foram ter com seu pai de costas, para não ver a nudez de Noé.
A bebida humilha, sacrifica e deixa marcas nas famílias, principalmente na esposa e nos filhos.
Ainda no livro de Gênesis encontramos outro caso de bebedeira trazendo dificuldades familiares. No Cap 19:32-38 vemos como as filhas de Ló usaram da bebida para enganar o seu pai, e engravidaram dele. Ló embriagado teve relações sexuais com as suas filhas que deram a luz a um filho cada uma. “As duas filhas de Ló conceberam de seu pai”( Gen 19:36 ).
No livro de Daniel temos um episódio de bebedeira entre os componentes da corte da Babilônia. Lá estavam presentes as mais altas autoridades da cidade. O rei Belsazar deu um grande banquete a mil de seus grandes, e bebeu vinho na presença de mil pessoas. Mas depois de provar o vinho cometeu uma grande abominação ao Senhor. Mandou trazer os vasos de ouro e de prata, que Nabucodonozor, seu pai havia trazido do templo de Jerusalém, para que bebessem por eles o rei, e os seus companheiros, suas mulheres e suas concubinas. Estes vasos tinham sido tirados da casa de Deus. Além de beberem nesses vasos, ainda deram louvores aos falsos deuses. O Deus verdadeiro não podia ficar calado e aconteceu o famoso episódio da mão escrevendo verdades incontestáveis na parede do palácio. “O rei via a parte da mão que estava escrevendo” ( 5:5 ).
O profeta Oséias escreveu : “A luxúria, o vinho e o mosto tiram o entendimento”( 4:11).
A Bíblia relata várias situações, em que podemos verificar o cuidado que devemos ter com a bebida alcoólica.
Os sacerdotes e seus filhos não podiam beber vinho, nem coisa que pudesse embriagar quando tivessem que entrar no tabernáculo do testemunho. “Não bebereis vinho, nem bebida forte, nem tu nem teus filhos quando entrares na tenda da revelação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso pelas vossas gerações”. Lv 10: 9.
• Os reis e os príncipes não deviam tomar bebidas embriagantes, a fim de não transformarem a justiça na causa dos filhos do pobre. “Não é dos reis, Ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte, para que não bebam e se esqueçam de lei e pervertam o direito de quem anda aflito”. Prov 31:4.
• O profeta Isaias foi compelido a descrever a conduta dos sacerdotes e profetas de Judá, tomados pela embriagues e abandonando a justiça. “Mas também estes cambaleiam por causa do vinho, e com a bebida forte se desencaminham; até o sacerdote e o profeta cambaleiam por causa da bebida forte, estão tontos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte; erram na visão e tropeçam no juízo. Pois todas as suas mesas estão cheias de vômitos e de sujidade, e não há lugar que esteja limpo”. Isaias 28: 7-8.
• Os nazireus eram pessoas que se consagravam especialmente a Deus. “Disse mais o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes. Quando alguém, seja homem, seja mulher fizer voto especial de nazireu a fim de se separar para o Senhor, abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem bebida alguma feita de uvas. Num 6: 1-3.
• Deveres dos bispos: “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito”. 1 Tim3: 2-4.
• A postura do cristão deve ser de abstinência total de bebida alcoólica. O nosso corpo é templo do Espírito Santo, e não podemos expô-lo a substâncias nocivas como álcool e outras coisas. “Ou não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós, o qual possuís da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos”? ( 1 cor 6:19 ).
• O pastor Nite, que foi missionário em Portugal, tem uma experiência interessante com esse problema. Naquele país, é comum, devido ao frio, os crentes tomarem vinho às refeições. Certa vez, o pastor foi convidado para um almoço na casa de um dos líderes da Igreja. O vinho foi servido normalmente. O pastor, gentilmente, recusou. Mas nada falou sobre seus motivos. Noutra ocasião, foi novamente convidado para outra refeição na casa dessa pessoa. O pastor novamente não fez uso da bebida. Aí o chefe da casa perguntou seus motivos, e foi esclarecido. O homem então respondeu: “Se não é bom para o meu pastor, não pode ser bom para mim e minha família”. E o assunto foi passado de família em família, e logo a Igreja deixou este hábito, graças ao testemunho firme de seu pastor.
• Meu irmão, logo que se converteu, foi convidado para jantar com seus familiares num restaurante. Ele é uma pessoa muito sincera e queria fazer a vontade de Deus. Mas ainda não tinha sido instruído quanto a este problema. Logo foi colocado um copo de chope na sua frente. Mas aquilo o estava constrangendo. O que fazer? Ele, em oração pediu orientação do Senhor. A resposta de Deus não tardou. Um garçom, esbarrou no seu copo e derramou tudo na mesa. Ele entendeu como um recado de Deus. E nunca mais fez uso de bebida alcoólica.
• O meu filho mais velho certa vez viu alguém colocar cerveja no meu copo sem que eu visse. Ele repreendeu o homem e disse: “Meu pai não bebe essas coisas”.
• O apóstolo Paulo adverte que todas as coisas me são lícitas, mas nem tudo me convém ( 1 Cor 6:12, 10:23 ).
• Um sacerdote muito fiel a Deus, chamado Zacarias, certa vez recebeu a visita de um anjo do Senhor que falou do nascimento de seu filho. Ele ficou espantado porque não tinha filhos e era de muita idade. O anjo descreveu como o menino seria entre outras qualidades assim falou: “..ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho, nem bebida forte; e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe”. ( Luc 1:15 ).
• O testemunho para o cristão é muito importante, e é mais uma razão para não se ater ao uso de bebida alcoólica. Vejamos o conselho de Habacuque. “Ai daquele que dá de beber ao seu próximo, adicionando à bebida o seu furor, e que o embebeda, para ver a sua nudez” ( Hc 2:15 ).
• Robert M M’Cheyne: “Considero o meu coração como pólvora: a menor faísca de tentação pode incendiá-lo; por isso me esforço para conservá-lo sempre umedecido pelo orvalho do Espírito Santo”.
• Prov 20:1 “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que nele errar não é sábio”
Prov 23: 31-32 “Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim morderá como a cobra e como basilisco picará”.

HELIO HILLER DE MESQUITA
1ª Igreja Batista em Araçatuba

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