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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Árvore de natal- verdade bíblica

Árvore de natal- verdade bíblica
“Não colocarás nenhuma árvore junto ao altar do Senhor teu Deus…”
Deteronómio 16:21; Jeremias 2:20,27; 3:6-13; Êxodo 34:12-14.

Se ler com atenção os versículos em cima referidos, vê que infelizmente a idolatria para alem de se referir a imagens de escultura, também está associada a uma árvore verde e que em muitos outros textos é referida como bosque. Este condenável ídolo designada de árvore verde, surge com muita frequência ao longo da Palavra de Deus, no Primeiro Testamento, em especial em I e II Reis, em I e II Crónicas, Juizes, e nos livros proféticos.

Infelizmente desde muito cedo da história da humanidade, o paganismo, tem ganho cada vez mais força na nossa sociedade, através dos símbolos, de ídolos, esoterismo, superstições, rituais, romarias, festas como o Halohim, carnaval, natais, ano novo, etc. Umas mais declaradas, outras mais subtis, a verdade é que infelizmente, até a Igreja de Cristo tem introduzido dentro dela e nos lares cristãos, certos símbolos pagãos, como é o caso da Árvore de Natal. Como filhos de Deus precisamos de saber o que Deus diz na sua Santa Palavra acerca disto, e tomar uma posição firme de separação do mundo como nos diz o Apóstolo Paulo em Rom. 12:1-2.

Por acaso sabe qual a origem da árvore de natal? Quem analisa as religiões pagãs, facilmente se apercebe que os cultos pagãos primitivos e tribais, estão muito ligados ao culto da natureza, bem como às estações do ano e ainda ao culto do ciclo do florescimento da vegetação. Surgiu assim desde a antiguidade, a adoração a animais, plantas, pedras estrelas, astros, tal como por exemplo, o sol.

E para dar ainda mais sentido a este tipo de culto ligado à natureza, muitos povos religiosos pagãos associaram os seus deuses a variados tipos de árvores. Por exemplo no Egipto, o deus Osíris, era representado pelo Cedro, e “personificava o crescimento da vegetação e das “forças criadoras do Nilo”; o deus Átis, era representado pelo abeto (pinheiro), Júpiter, pela azinheira, Apolo, pelo louro, e mais uma infinidade de outros deuses e suas respetivas árvores, que não vale a pena mencionar exaustivamente aqui.

Tal como na antiguidade, ainda hoje existem, em alguns povos primitivos de África, Ásia, América do Sul, que praticam os mesmos ritos centrados em árvores. O mesmo se passava em Israel quando estes vieram da escravidão do Egipto. No tempo dos Reis de Israel e dos profetas, vemos a tristeza de Deus, por causa do envolvimento do seu povo com uma idólatra árvore verde, (bosque). Não é por acaso que Deus em Deuteronómio em Deut. 16:21 diz: “Não colocarás qualquer tipo de árvore (bosque), junto ao altar do Senhor teu Deus…”.

Veja em Jeremias 2:5-20; 3:6-13, como Deus desabava a Sua frustração e revolta, por causa da prostituição espiritual de Israel, devido ao envolvimento do seu povo, com abomináveis ídolos, designados de “árvore verde”.
Ora, a famosa árvore de natal que nos nossos tempos é muito exaltada no final do ano, e vaidosamente levantada nas praças das cidades, com todo o seu colorido tem a sua origem nestes tipos de culto pagão, e que até a própria igreja evangélica a adotou, introduzindo-a nos seus templos, com lugar de destaque, bem junto ao púlpito, símbolo do altar de Deus, e que Deus tanto condena. Creio que aqui se enquadra bem o texto do apóstolo Paulo em Efésios 4:17-18 que diz:”Portanto digo isto e testifico no Senhor que não andeis como andam os gentios (pagãos), na vaidade da sua mente, entenebrecidos no entendimento”…
Em muitos textos da Bíblia fala claramente contra esta abominável modalidade de culto pagão, quando se refere a uma deusa cananita chamada Ashera, representada por uma “árvore verde” (Bosque). Na mitologia antiga, esta, deusa pagã Ashera era adorada como a “Mãe da Natureza”, ou “Senhora do Mar”, juntamente com o tão mencionado deus Baal, que a Bíblia tanto condena. Nos cultos a estes símbolos pagãos entre outras coisas, se praticava a prostituição sagrada, bem como sacrifícios de crianças, como se pode ver em II Reis 17:16-17.
É interessante verificar na Bíblia nos livros de Reis e de Crónicas que geralmente os reis de Israel eram classificados de maus reis, ou de bons reis. E um dos critérios para classificar aqueles reis de bons ou maus líderes, estava relacionado com a ligação que eles tinham com esta idólatra árvore (bosque). Os reis que a promoviam e a exaltavam, eram tidos como maus reis, como se pode ver em I Reis 11:33; 14:22-23; 15:11-13; 16:30-33; 18:19.

Por outro lado, os reis que condenavam e destruiam essa idólatra árvore verde (bosque), eram classificados de bons reis, (II Crónicas 14:2-3; 15:16; 17:3-6; 28:24: 29:16; 31:1-3; 34:3-7,33).

A Bíblia em I Reis 16:29-33 diz que o Rei Acabe foi o pior de todos os reis de Israel. Repare que uma das principais razões porque o rei Acabe foi considerado um mau rei, se deve ao facto dele ter provocado ao Senhor, ao construir um altar dedicado a uma deusa chamada ashera, através da representação de uma árvore e um outro ao deus Baal.

Agora põe-se a questão: Se Deus classifica de maus líderes aqueles que no passado se envolveram com esta árvore idólatra, como será que Deus classifica aqueles líderes que atualmente se envolvem com esta árvore idólatra a que hoje chamam árvore de natal, e a colocam dentro dos templos do Senhor? Será que Deut. 16:21 não se aplica à igreja?

Esta divindade pagã tinha também nos tempos bíblicos, a sua equivalente Asterot (ou Astoret). Astarte era uma deusa semítica, sendo adorada como sendo a deusa da vegetação, e era representada por duas formas. Por um lado ela era representada por figura uma feminina nua, segurando os dois seios, numa atitude sensual provocatória. Por outro lado esta divindade era também representada por um tipo de árvore, provavelmente trabalhada, sendo citada em várias passagens bíblicas, como se pode ver em I Reis 16:32-33; 18:19; II Reis 13:6;16:4; 18:4; 21:3;etc.
Havia também para esta deusa pagã, uma série de objetos a ela consagrados, como podemos ver em: II Reis 21:7; vasos II Reis 23:4; cortinas II Reis 23:7; profetas I Reis 18:19.
Ao longo do livro de Juizes vemos ali relatada as grandes dificuldades que Israel naquela época estava a passar, devido ao seu envolvimento com a idolatria. Em Juízes, no capítulo 6:11-32 vemos a chamada de Gideão por parte de Deus, para libertar o povo de Israel da opressão dos cananeus. Ora quando Gideão se dispõe a ir em nome de Deus, a primeira coisa que Deus mandou a Gideão fazer, foi uma limpeza espiritual, começando por destruir o altar de Baal, e cortar a árvore que representava a deusa Ashera.

Em Juizes 6:25 disse o Senhor a Gideão: “Toma um dos bois de teu pai a saber, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai e corta a ashera(árvore), que está ao pé dele. Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste lugar forte, na forma devida; toma o segundo boi, e oferece-o em holocausto, com a lenha da ashera que cortaste”. Ora esta lenha referida no versículo atrás, dá a entender que este ídolo se tratava duma árvore, pois a lenha não se tira de uma estátua, mas sim de árvores.

Nas Bíblias comuns, aparece muito a referência de um ídolo que Deus condena, designado de “bosque”, e “árvore verde”. Mas na tradução de João Ferreira de Almeida, na versão “Revista e atualizada, a palavra “bosque” ou “árvore verde” é traduzido por deusa Ashera. Por outro lado e de acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego”, como também na “Tradução Brasileira” mantém-se a palavra original “Ashera”.
Assim, quando nas traduções comuns aparece a designação, “bosque” ou “árvore verde”, significa: “deusa Ashera”. Esta “deusa” representada por uma árvore, considerada sagrada, também podia ser plantada, (Deut. 16:21).
Em Jeremias 7:17-18 e 44:15-19 vemos esta abominável “senhora” a ser exaltada com o título de “rainha do Céu”. Daí em Apoc. 17:3, esta “senhora prostituta” aparecer referenciada com muitos nomes.
É interessante ver que esta deusa pagã Asherá, também aparece fora do contexto de Israel, com outros nomes. Por exêmplo esta falsa deusa, aparece na cultura religiosa grega com o nome de Artemis, associada a vários títulos, tais como: “mãe de deus”; “nossa senhora”; “rainha dos céus”, etc., e que mais tarde no tempo dos Actos dos Apóstolos, surge como a deusa Diana dos Efésios, (Actos 19: 23-41).
Repare que na nossa cultura religiosa a Maria da igreja católica romana, também esses mesmos títulos de “mae de deus”, “nossa senhora”, “rainha dos céus”. etc. Como podemos ver esta figura feminina tem todas a mesma origem, cujo guru é o diabo. Isto mostra que esta “senhora” católica romana, não tem nada a ver com Myriam a mãe de Jesus, (humilde serva de Deus). Não existe nada na Bíblia a dizer que Myriam (Maria), a humilde e serva do Senhor fosse elevada a “senhora”. Jesus Cristo alerta-nos para os perigos das tradições, que se sobrepõem á Palavra de Deus, I Ped. 1:18-19; Mat. 15:7-9.
Infelizmente a igreja católica na sua tática para atrair os povos pagãos para o “cristianismo” idólatra, pegou na figura de Myriam (nome judaico) da mãe de Jesus Filho de Deus feito homem e salvador do mundo, e mudou o nome para Maria, (nome latino). Depois colou o nome de Maria às falsas divindades femininas, de origem pagã. Isto fez com que Maria nesta “igreja cristã” e babilónica, fosse colocada num pedestal contra a vontade dela, e contra a vontade de Deus.
A Igreja Romana ao colar o nome de Maria a estas divindades pagãs, talvez pretendesse com isso tentar abafar as outras senhoras pagãs, com tais títulos divinos. Mas ao transferir tais títulos divinos de origem pagã para Maria, adulterou os propósitos de Deus, e serviu os propósitos de Satanás, paganizando esta humilde serva de Deus.
É impressionante a força que tal “senhora” tem em todo o mundo e no nosso País em particular. Repare que em cada região do mundo católico existem variadas senhoras, cada uma com um nome diferente, cujas populações adotam como sua padroeira e protetora. Mas em cada país há uma “senhora dominante que se destaca de todas as outras. No Brasil “senhora aparecida”; na França “senhora de Lurdes”; em Portugal “senhora de fátima”, etc.
Por exemplo no nosso país a “senhora” de fátima conseguiu um tal estatuto que se sobrepõe a todas as outras “senhoras” que estão instaladas por este país fora. E para justificar a autenticidade de todas as “senhoras” diz a idólatra igreja romana que “senhora” há só uma, representando todas elas Maria.
Mas como podemos ver, a origem de todas elas é satanás, que com esta tática camuflada em ídolos com forma de árvore e de estátuas, consguiu ocupar o coração do ser-humano e com isso desviar o coração do homem, que devia ser centrado exclusivamente em Jesus Cristo, como o único e suficiente Salvador e Senhor.
Como vê, a árvore de natal não é mais do que um resgate da idólatra árvore verde (bosque), tão condenada por Deus, nem é tão inocente como pode parecer, visto que tem uma forte ligação às deusas femininas das religiões pagãs. Como já vimos, Deus condena fortemente tal idolatria, e exorta-nos a que sejamos Santos como Ele é Santo. O apóstolo Paulo em Efés. 5:11 diz: “e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes condenai-as”.
O Pinheirnho de Natal.
Quanto à origem propriamente dito do nome da idólatra “árvore de natal” e sua colagem ao menino jesus, a lenda conta o seguinte. Sabe-se que nos tempos passados o pinheiro e o carvalho, estavam muito ligados aos povos bárbaros. O culto a árvores sagradas era muito apreciado pelos romanos e pelos chamados povos bárbaros.
Os germanos e os celtas daquela época, criam no chamado “espírito da árvore”. Eles acreditavam que havia entidades espirituais (demónios), que habitavam dentro das árvores em especial nas árvores mais velhos. Desta crença pagã se originaram os druidas – sacerdotes que lideravam uma série de magias e rituais, e que geralmente eram realizados em bosques.
Entre este povos Celtas havia uma elite de pessoas que pertenciam a uma classe privilegiada chamados de: os Druidas, em que recrutavam crianças da aristocracia guerreira, em que depois de passarem por certos rituais, eram dados grandes poderes dentro daquela sociedade celta. A palavra druida – druí (singular), e druiad (plural) significa: sabedoria superior e profunda sabedoria do carvalho, e entre as suas atividades religiosas incluíam sacrifícios humanos. Para os antigos germanos, o carvalho representava o deus Donar, incluindo também de Thor, Odin, Wodan.
Conta uma certa lenda que foi com eles que na idade média, o pinheiro de natal teve o seu impulso inicial dentro do “cristianismo”, através de missionários católicos que para ali foram enviados. Ora nós sabemos que a igreja católica romana sempre misturou cristianismo com paganismo, para nessa mistura melhor atrairem os pagãos para a sua religião.
Se analisarmos a origens dos “santos” e das “senhoras” vemos que estão muito baseadas em lendas, e que são muitos usadas pela igreja romana, para autenticar as suas celebrações e seus “símbolos”. Repare que nesta lendas há sempre algo de misticismo e de fantástico, bem como de superstições.
Conta a lenda que um certo missionário católico, quando pregava o evangelho aos pagãos da Europa do Norte, teve muitas dificuldades no seu ministério em alcançar o povo daquela região para o “cristianismo”, devido ao forte culto às árvores que ali se praticava. Em frente à igreja daquele missionário havia um velho carvalho, que os povos pagãos que ali residiam cultuavam, pois acreditavam que ali dentro habitava um espírito. O missionário na tentativa de convencê-los que suas crenças eram infundadas, resolveu derrubar a árvore.

Mas no momento em que o fazia com a oposição da população, diz a lenda que ali se formou uma forte tempestade, e um raio caiu sobre o carvalho, despedaçando o seu tronco, e espalhando-o por todos os lados. Curiosamente ao lado daquele carvalho havia ali um pinheirinho, que no momento da queda e destruição do carvalho nada sofreu. Para os bárbaros, ficou óbvio que a manifestação desta tempestade e seus relâmpagos, e a proteção do pinheirinho, estava relacionada com o deus cristão que o missionário pregava.

Assim a partir daí, declarou-se que o pinheirinho passava a simbolizar o menino Jesus. Tudo isto com o andar dos tempos, este símbolo da “árvore de natal”, acabou por se generalizar por todo o mundo da igreja católica romana.

Associado a isto e porque a igreja católica desejava abafar uma festa pagã, que todos os anos era realizada ao “deus sol”, no solstício de inverno, no dia 25 de Dezembro, achou por bem adotar e convencionar esta data, como o dia do nascimento de Cristo, com a representação da “árvore de natal”, bem como um presépio.

Mas põe-se a questão: Será que é razoável associar o salvador do mundo, a uma árvore? Infelizmente as igrejas católicas, protestantes e evangélicas neste caso específico da árvore de natal como representação do “menino jesus”, em nada diferem das culturas animistas primitivas indígenas, em que os seus deuses são representados por árvores, pedras, rios, astros, etc.

Em algumas igrejas até se cantam hinos ao pinheirinho de natal. Simplesmente ridículo e desolador. Até mesmo os cristãos evangélicos se deixaram iludir pelo brilho da árvore de origem pagã, ao coloca-la em suas casas e no interior das congregações. Leia com atenção Deut.16:21; Jer. 3:6-13; 10:1-10.

Nós os que nascemos de novo em Cristo, devemos lutar pela verdade e separarmo-nos das celebrações do mundo, pois essa é a vontade de Deus, “Sede santos, como Eu Sou santo”. Em João 4:23-24, Jesus diz que Deus procura os verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade. Precisamos de ser confrontados pelos verdadeiros profetas de Deus do nosso tempo, tal como Elias confrontou o povo de Deus do seu tempo, para se definirem quanto á fidelidade para com Deus e seus mandamentos. Precisamos de ser confrontados novamente pelos texto em I Reis I 18:21 que diz: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? “Se o Senhor é Deus, segui-O (obedecei-lhe), mas se é baal segui-o”.

Veja, Israel acreditava em Deus, mas ao mesmo tempo envolvia-se com a idolatria do mundo. Infelizmente as igrejas de hoje composta por crentes, estão na mesma situação, estão com um pé na igreja e outro fora da igreja. Creem em Deus, mas em vez de apenas se limitarem à Palavra de Deus Seus mandamentos e Suas festas por Ele determinadas, vão buscar ao mundo a inspiração para muitas das suas celebrações de origem diabólica.

Em João 2:13-17, relata a indignação de Jesus, quando entrou no templo e derribou as bancas dos vendilhões, que estavam a contaminar a casa do Senhor. Infelizmente na igreja de hoje vemos muitas bancas montadas tal como a idólatra “árvore verde”, hoje disfraçada de “árvore de natal”. Deus exige que seu povo se afaste dos símbolos religiosos tradicionais oriundos do mundo, como se vê em Jer. 10:1-11; Apoc. 17:1-4.

Os cristãos de hoje que temem ao Senhor, precisam pedir a Jesus para que tal como naquele tempo limpou a casa do Senhor, venha ao interior do nosso coração, (templo do Espirito Santo) e derrube toda esta mentira da idólatra árvore de natal (árvore verde), do pai natal, etc.

Será que essa exigência de Deus de purificação do templo de Deus é só para os judeus e não para a Sua Igreja? O Diabo quer convencer-nos que isso foi só para os judeus e levar-nos a celebrar as festas do mundo, em desprezo pelas bíblicas. Infelizmente satanás o pai da mentira, tem levado muitos cristãos a usarem o nome de Jesus em vão, com o intuito de afasta-nos das verdades de Deus, e misturar tudo, para nos confundir. Satanás é tão astuto que Paulo diz que ele para nos enganar, se transforma em anjo de luz, dizendo-se ao serviço de Deus, (II Cor.11:13-15).
As Ornamentações de Natal.
Quanto às ornamentações que se colocam pinheiro de natal, ela tem a sua origem no paganismo e é condenada pelo Senhor, tal como vemos em Jer.10:3-4. Vemos ali que certas árvores eram decoradas e idolatradas, a tal ponto que Deus através do profeta Jeremias, condena tais decorações. Ora não é difícil associar estas decorações da idólatra árvore verde dos templo bíblicos, às decorações da idólatra árvore de natal de hoje, descrita em Jeremias 2:20; 3:6-13.
No entanto as origens destas decorações e enfeites de árvores de carácter religioso são diversos. Segundos as enciclopédias, as suas procedências provavelmente começaram na Idade Média em que os escandinavos, por altura do solstício de inverno, decoravam as árvores com redes de pescas, com velas e ornamentos de papel brilhante.
Nós sabemos que o culto ás árvores é ainda hoje muito comum, em sociedades primitivas de África, América Latina, Ásia, etc., onde se decoram tais árvores idólatras. Hoje nada há de novo, dado que o culto às árvores desde sempre sobreviveu ao longo dos tempos. Por exêmplo, as enciclopédias referem que na idade média, na Europa havia ornamentações nas árvores, em casas e nas igrejas. No séc. XVII, já havia comemorações natalícias na França, com árvores enfeitadas, e assim chegou até aos nossos dias.
A nossa releção com Deus deve ser o mais simples possível e sem decorações. Nós como filhos de Deus não precisamos de ir buscar ao mundo tais decorações, mas sim viver na simplicidade cristã. Creio que os princípios de simplicidade dados para as mulheres pelo apóstolo Pedro na sua carta em I Pedro 3:2-4, se enquadram bem neste contexto.
COMO ACHAS QUE DEUS Vê HOJE O ENVOLVIMENTO DOS SEUS FILHOS E DA SUA IGREJA COM A IDÓLATRA ÁRVORE DE NATAL? DEUS DESAFÍA-NOS A SERMOS SANTOS, OU SEJA SEPARADOS DAS TRADIÇÕES DO MUNDO, (Rom. 12:1-2).
A ÁRVORE DE NATAL E AS PRENDAS
Infelizmente a Ashera está entre nós e nos templos cristãos, representada pela árvore de natal. No final de cada ano, ela tem o seu lugar garantido na nossa sociedade. E por estranho que pareça este ídolo com os seus enfeites, dos mais simples aos mais sofisticados, se instalou no interior das igrejas evangélicas. E o mais caricato, é que ela é colocada junto aos púlpitos, símbolo do altar de Deus na igreja, como se o Senhor Jesus tivesse algo a ver com tão abominável símbolo pagão, (Deut. 16:21).
Quando confrontados perante esta idolatria, certos líderes desculpam-se que embora a árvore seja colocada nos templos da igreja, no entanto ninguém a adora. Dizem tais líderes que é apenas para decorar. Mas então porque proibe Deus tal ídolo, quando diz em Deut. 16:21-22. “Não porás nenhuma árvore junto ao altar de Deus”
Se por exemplo numa congregação evangélica, alguém colocasse uma imagem de fátima, ou de um outro “santo ou senhora”, junto ao púlpito, mesmo que não se adorasse tal ídolo e fosse simplesmente para decorar, acha que isso era correto aos olhos de Deus? Creio que qualquer pastor não aceitaria tal abominação. No entanto aceitam o ídolo da “árvore de natal”, que á luz da Bíblia, é igual ao ídolo de fátima. Ídolo é sempre ídolo, não importa o formato. O que Jesus fez quando entrou no Templo ” Não façais da minha casa de oração um covil de ladrões”. (Mateus 21:12-13).
É curioso ver que as prendas que se oferecem no dia de natal, geralmente são compradas com antecedência, sendo logo depois colocadas debaixo da idólatra árvore de natal, até serem entregues aos seus destinatários na noite de natal.
Ora sabendo nós que de acordo com a Bíblia, a árvore de natal tem a sua origem na tal árvore verde que por sua vez está associada a uma deusa sírio cananita chamada de Asherá, só podemos concluir que a origem desta idólatra árvore vem de satanás, (Jer. 2:20; 3:6-13).
Agora repare o que diz a Bíblia diz em I Cor. 10:14-21. Ali diz que quando se consagra oferendas aos ídolos, incluindo à idólatra árvore de natal, está implicitamente e explicitamente a consagra-los aos demónios. Assim não é difícil concluir que quando alguém coloca oferendas debaixo da idólatra árvore de natal, está a oferecer a demónios. Isto significa que as prendas ali colocadas antes de chegarem ao destinatário, primeiro consagrou-se ao diabo.
E em I João 2:15-17 o apóstolo avisa o seguinte:” Não ameis o mundo, nem tudo o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo há, a concupiscência da carne, aconcupisência dos olhos a soberba da vida não bem como a sua concupiscência. Mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.

“NÃO COMAIS DA ÁRVORE DO BEM E DO MAL” (Gen.2:15-17).

Em Génesis cap. 2:15-17, A Bíblia fala acerca da queda de Adão e Eva, quando estes comerem o fruto proibido, designada de, “Árvore da Ciência do Bem e do Mal”. Note que o pecado de Adão e Eva não foi por matarem alguém, não roubaram, eles não adulteraram, não adoraram ídolos, etc. Também não foi por terem relações sexuais entre eles, pois em Gén.1:27-28, Deus ordena para que eles se multiplicassem. Ora, sabendo que a multiplicação dos seres vivos e a preservação da espécie é através das relações sexuais, não pode ter sido isso, caso contrário Deus estava a contradizer-se. Qual foi então o seu pecado? A Bíblia quando diz que o primeiro casal comeu do fruto da “Árvore do Conhecimento do bem e do mal”, é no sentido de que Adão e Eva valorizaram mais o que o Diabo diz, do que aquilo que Deus diz. Infelizmente hoje muitos crentes estão tendo a mesma atitude, comendo do fruto proibido ao valorizar mais aquilo que o diabo e o mundo oferecem, do que tudo aquilo que Deus nos diz na Sua Palavra.

Repare que esta “árvore da ciência do bem e do mal” é tudo aquilo que está relacionado com a forma em como gerimos na nossa mente e no nosso coração, o conhecimento que vamos adquirindo ao longo da vida, seja do bem ou do mal. Para tal precisamos de estar bem seguros daquilo que do ponto de vista de Deus é bom, ou é mau. E isso só se consegue se lermos e meditarmos na santa Palavra de Deus de uma forma honesta e inteligente. Quando agimos ou fazemos qualquer coisa, tudo passa primeiro pelo o entendimento, pelo raciocínio, pelo intelecto, ou seja, as nossas ações estão relacionadas com aquilo em que acreditamos ou não, bem como com as atitudes e decisões da nossa alma, do coração, (compare com Mat. 15:19-20; Rom.12:1-2).

Por exemplo se eu coloco um ídolo físico num certo lugar, isso significa que primeiro eu coloquei esse ídolo no meu coração. Jesus explica isto muito bem, quando diz que se eu alimentar um desejo na minha mente e no meu coração e mesmo que eu não o ponha em prática, mas alimento esse desejo, é como se eu estivesse a pratica-lo, (Mateus 5:28).

Isto significa que devemos tirar do nosso coração todos os rudimentos do mundo ou seja, todo o índício de desejo ou inclinação por qualquer tipo rudimento do mundo, incluindo a idólatra árvore de natal, por mais inocente que ela possa parecer, pois como já vimos atrás, tal árvore tem as suas origens em deusas pagãs, (Colossenses 2:8; Gálatas 4:8-11).

Repare que Deus ao proibir de comerem da “árvore do conhecimento do bem e do mal”, dá entender que nós seres humanos temos um entendimento muito limitado acerca de nós mesmos, bem como das verdades divinas absolutas. E porque neste mundo existe uma mistura subtil entre o bem e o mal, ou seja, uma aparente verdade, que pode estar contaminada de mentira, de origem satânica, nós precisamos de ser totalmente dependentes e guiados por Deus, tal como um pastor guia as suas ovelhas inocentes.

Em Gánesis 3:6 vemos que o Diabo para aliciar Eva de forma a que ela comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, faz com que ela reparasse na beleza daquela árvore. Satanás usa os nosso olhos para nos atrair e aliciar, de forma a cairmos nas armadilhas por ele cuidadosamente preparadas, para nos envolver com qualquer tipo de idolatria, com o propósito de nos enfraquecer na nossa relação com Deus ao afastar-nos dos princípios de Deus. Satanás subtilmente leva a que até muitos filhos de Deus se impressionem com a beleza da árvore de natal, com todos oa seus enfeites e luzes brilhantes, onde ela é colocada, quer nas praças das cidades, templos e lares. (I João 2:15-17).
Esta mesma tática usada com Adão e Eva, foi e mesma que o Diabo usou no antigo Israel como se pode ver em Jer. 10:3-4.
Precisamos de em tudo e continuamente procurar conhecer a perfeita vontade de Deus, e de obedecer integralmente a tudo o que Ele diz na Sua Palavra, á
medida que se vai revelando a cada um de nós, através da Sua Palavra. Só Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, são omniscientes e só Eles sabem toda a verdade, em todas as situações, e em todas as circunstâncias, que está para além das aparentes verdades baseadas no raciocínio e no conhecimento limitado do homem. (Jó 38; 39; Sal. 8:19; 119; Rom. 11:31-36).
Vemos na Bíblia que sempre que Israel se envolvia com ídolos e com estas simbologias pagãs, o juízo de Deus sempre trazia terríveis consequências sobre eles. Esta foi a razão, porque Israel foi levado cativo para a Babilónia onde ali sofreu, e foi terrivelmente humilhado.
Para terminar este assunto, apenas refiro que ao longo dos séculos sempre houve movimentos de cristãos fieis á Palavra de Deus, que se recusaram envolver-se neste “espírito de natal”. Digamos não a estes espírito de natal idólatra e recusemo-nos participar dela, (Apoc. 18:4) .
Tal como em João 2:13-17 nos relata a determinação de Jesus em derrubar as bancas que estavam a contaminar o santuário de Deus em Jerusalém, precisamos hoje mais do que nunca, de suplicar a Deus pela sua misericórdia pela nossa contaminação e pedir-Lhe que entre no templo do Espírito Santo que é o nosso coração e derrube as bancas e festas mundanas, que estão ali instaladas, bem como nas congregações onde nos reunimos.

Veja o que em II Cor. 6:15-18 “E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu, vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso. Ora, amados pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor do Senhor.

O Pai Natal.

Que dizer desta figura simpática que aparece no natal pagão que anda sempre a dizer ho, ho, ho, e a oferecer prendas a toda a gente? Diz a lenda, que esta figura foi inspirada num homem muito rico no século IV, cujo nome era Nicolau, e que durante o natal distribuía prendas aos pobres e crianças da época. Ora nós vemos que o “espírito de natal”, que predomina no final do ano, tem a preocupação de unir todo o mundo nesta festa. Assim, religiosos e não religiosos, agnósticos, ateus, enfim, ninguém resiste em participar nesta festa religiosa pagã, com os mais variados símbolos a ela associados.

Para os religiosos, católicos romanos, a figura do menino jesus no presépio, funciona muito bem. Para os supersticiosos e dos que gostam do colorido, a “árvore da natal” funciona também muito bem. Mas para os ateus também se envolverem nesta festa, era preciso encontrar uma figura atraente divertida e apalhaçada, para os fazer entrar neste “espírito de natal”. Nada melhor do que esta figura do Pai Natal, barrigudo e com longas barbas brancas com um fato tipo pijama vermelho, e um saco às costas. Agora para completar a festa, também já existem mães natal, todas sensuais, neste “espírito de natal”. Estes pais e mães natais, conseguem atrair toda a atenção de religiosos e ateus, com o saco dos presentes, e que faz as delícias das crianças e adultos. Dessa forma, captura a atenção de todos garantindo o sucesso deste “espírito de natal”. Repare que quem olha para o pai natal, com aquela grande barriga, faz lembrar o buda tão apreciado no mundo oriental. No Primeiro Testamento, temos uma figura pagã similar também barriguda muito conhecida, com o nome de Baal. Coincidências?

Não estranhemos se o pai natal for uma espécie de “reencarnação espiritual” de Baal camuflado, descrito ao longo do livro de Reis, e que se tornou tão popular nos nossos dias em todo o mundo. Repare o que diz em Mat. 23:8-10.

Veja o efeito psicológico da figura do pai natal. Uma criança, obviamente que desde muito nova, fica fascinada com a figura do Pai Natal, que até quer sentar-se no seu colo e tirar fotografias com Ele, esperando que este também lhe dê prendas. Ora, porque ao natal colaram o nascimento de Jesus, a criança na sua inocência, associa o pai natal a Deus Pai. Mas quando a criança cresce, descobre que afinal o pai natal na realidade não existe, mas uma invenção mitológica de natal. Mas porque colou o pai natal a Deus, logo se o pai natal não existe, também Deus não existe. Ou então transfere para Deus esta ideia de um deus mitológico apalhaçado.

Afastemo-nos irmãos destas festinhas e destas figuras rídículas e procuremos adorar e servir a Deus em espírito e em verdade, João 4:23-24.

Precisamos fazer a oração de David descrita no Salmo 139:23-24 que diz:
SONDA-ME Ó DEUS E CONHECE O MEU CORAÇÃO;
PROVA-ME E CONHECE OS MEUS PENSAMENTOS;
VÊ SE HÁ EM MIM ALGUM CAMINHO PERVERSO;
GUIA-ME PELO TEU CAMINHO ETERNO. AMÉM!

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino”, (I Cor. 13:11).
Vosso irmão em Cristo.
Francisco Baptista Tlm. 914663993

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