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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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O Uso do Véu na Igreja

O Uso do Véu na Igreja

O VÉU

  1. HÁ UMA BASE TEOLÓGICA PARA O USO DO VÉU?

Sim. O v. 3 apresenta essa base. Deus estabeleceu três níveis de relacionamentos, que são também três ordens, sendo eles:

  1. a) Cristo o cabeça do homem,

  2. b) O homem o cabeça da mulher,

  3. c) Deus o cabeça de Cristo.

  1. ESSA ORDEM FOI ESTABELECIDA SEGUNDO A INFERIORIDADE?

Não. Lembremo-nos que as Escrituras afirmam categoricamente que o Filho não é em nada inferior ao Pai (Jo 1:1, 18; 14:8; Cl 1:15; Hb 1:3). Outro detalhe importante é que a mulher tem, por natureza, mais habilidade do que o homem para falar e liderar. Todavia, Deus organizou esses três relacionamentos na igreja observando o princípio espiritual e não o talento natural.

Aprendemos pelo v. 3 que o homem está sujeito à autoridade de Cristo, que a mulher está sujeita à autoridade do homem, e Cristo está sob a autoridade de Deus para levar a cabo o Seu plano de redenção universal. Concluímos que abase para o uso do véu é o princípio de autoridade ou o princípio de governo demonstrado neste versículo.

3 . É VERDADE QUE O PRINCÍPIO DE GOVERNO TEM DOIS ELEMENTOS?

Sim.

  1. a) O elemento de liderança Cristo o cabeça, homem o cabeça e Deuso cabeça.

  2. b) O elemento de submissão — o homem, a mulher e Cristo.

  1. O QUE EU APRENDO COM O PRINCÍPIO DE GOVERNO?

Aprendo que na igreja há responsabilidades específicas para quem lidera e para quem é liderado. Cada uma das partes que compõe esse princípio vai encontrar na Bíblia as suas respectivas responsabilidades. E, diga-se de passagem, é um privilégio ocupar qualquer lugar que Deus preparou; sendo em condição de liderança, ou mesmo de liderado.

O princípio de autoridade estabelece também ordem, disciplina e harmonia nos relacionamentos pessoais. Se faltar discernimento sobre as responsabilidades pessoais em uma igreja local, essa igreja estará fadada à anarquia. A ausência de governo (anarquia) cria condições para a multiplicação de opiniões, e cada pessoa passa a fazer o que lhe parece melhor (Jz 17:6, 9). Devemos lembrar que Deus não é de confusão, e sim de paz (I Co 14:33); e a paz é estabelecida pelo princípio de governo. Lembremo-nos também, que cada serviço na igreja deve ser feito com decência e ordem (I Co 14:40).

  1. É impressão minha, ou Deus deseja que haja uma cabeça (autoridade) visível na sua igreja?

Sim. Nos relacionamentos pessoais de homem e mulher Deus deseja que haja uma autoridade visível. Como parte submissa nessa ordem que Deus estabeleceu na igreja, a mulher, ao usar uma cobertura na sua cabeça, está demonstrando visivelmente o seu lugar de sujeição à ordem que Deus firmou no meio do seu povo. O véu na cabeça é um sinal exterior da sua condição de submissão ao lugar que Deus lhe conferiu na nova criação. Assim sendo, resta ao homem o lugar de autoridade (cabeça) nos relacionamentos visíveis. Quando falamos de uma cabeça visível não nos referimos aum homem liderando na igreja, mas ao governo de Cristo na igreja por intermédio de uma liderança plural. A igreja que considera o uso do véu como ponto facultativo, deixando a decisão por conta do povo, já apresenta sinais de crise de autoridade.

  1. O USO DO VÉU ESTÁ RESTRITO AOS CORÍNTIOS?

Absolutamente não. O uso do véu está baseado, como temos visto, na ordem administrativa que Deus estabeleceu paratodas as assembléias locais de todos os lugares, e em todas as épocas. O nosso Deus é de ordem e decência não somente para os coríntios, mas através dos séculos e das gerações. Faz parte do eterno plano de Deus que a sua multiforme sabedoria seja proclamada aos principados e potestades por todas as suas igrejas. Se o uso do véu estivesse associado com os hábitos de uma cultura, região, época ou costumes, poderíamos dizer, sim, que o seu uso estava restrito a algumas igrejas. No entanto, como esta doutrina está fundamentada em um princípio divino fundamental, logo a sua validade é universal. Portanto, a doutrina do véu deve ser estudada e praticada por todas as assembléias que reivindica para si o nome do Senhor Jesus Cristo, e que tenham efetivamente uma experiência pessoal com Ele. O Senhor da igreja em Corinto é também o Senhor de todas as igrejas; a ordem que Ele desejava ver em Corinto Ele espera ver hoje na igreja onde você reúne. O modelo que temos neste texto se estende a todas as igrejas locais (I Co 1:2; 11:16).

  1. QUE DEVO ENTENDER POR “CABEÇA COBERTA” NO V. 4?

Exatamente cabeça coberta. Sendo assim, usar uma cobertura que não caia pela cabeça não corresponde ao que lemos neste versículo.

  1. QUE CABEÇA É DESONRADA QUANDO O HOMEM SE COBRE NA IGREJA? A SUA CABEÇA FÍSICA, OU SUA CABEÇA ESPIRITUAL (CRISTO)?

A resposta a esta pergunta está no próprio versículo. A expressão própria já designa que a desonra está sobre a cabeça física do homem que se cobre, e não sobre Cristo, sua cabeça espiritual. É verdade que, quando o modelo de Cristo é violentado, Ele é desonrado; porém, o versículo está dizendo que o homem desonra a sua cabeça física. Se a desonra estivesse sobre a cabeça espiritual do homem, então teríamos de admitir a necessidade de véu na ordem que Deus estabeleceu entre Cristo e o homem. Porém, como já vimos na resposta da pergunta número cinco, o uso do véu está restrito ao relacionamento do homem e da mulher na igreja; aos relacionamentos visíveis.

  1. COMO POSSO ENTENDER O TERMO “DESONRA” NO V. 4? EM SEGUNDO LUGAR, PORQUE O HOMEM SE DESONRA AO USAR O VÉU?

Ninguém que violenta o princípio divino de autoridade fica sem conseqüências; quem violenta governo, violenta a si mesmo. Este é outro motivo para crermos que é a cabeça física do homem que fica desgraçada. Notemos que em II Pe 2:10 lemos de pessoas que tem dificuldades com hierarquia, isto é, menosprezam governo e difamam autoridades superiores. A palavra de Deus diz que por isso são atrevidas e arrogantes e são passivas de disciplina divina.

Em Jd. v. 6 lemos que os “anjos caídos não guardaram seu estado original [esfera de domínio], mas abandonaram o seu domicílio [lugar de ação]”. Esses seres angelicais desprezaram a condição original, e o lugar de ação que o governo divino estabeleceu para eles como criaturas. Como conseqüência estão guardados, em algemas eternas, para o juízo do grande dia. Portanto, aqueles que praticam terrorismo contra o principio de governo é que se prejudicam espiritualmente. Semelhantemente, o irmão que se cobre está destruindo uma demonstração exterior de autoridade estabelecida por Deus; resultando, com isso, na falta de uma cabeça (autoridade) visível. Sendo assim, ele prejudica a si mesmo e não a Cristo; o seu cabeça espiritual. Devemos ter consciência de que o irmão, ou a liderança de uma igreja, que decidirmenosprezar essa figura que expressa o governo de Deus na sua igreja, pode esperar uma colheita amarga.

Escrevendo aos romanos, o apóstolo do Senhor disse que não há autoridade (o princípio de autoridade) que não proceda de Deus; e as autoridades constituídas são representações do governo absoluto de Deus. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação do próprio Deus, e trará sobre si mesmo condenação (Rm 13:1-2).

Ao relatar a queda de Lúcifer, Ezequiel destaca o atentado que o anjo caído cometeu contra a santidade de Deus (Ez 28:11-19). Isaías, por sua vez, apresenta como motivo da precipitação de Lúcifer ao reino dos mortos, o atentado que ele cometeu contra a autoridade de Deus (Is 14:12-17).

As lideranças de igrejas que tem cometido atentado contra o véu (sinal de autoridade), dispensando o seu uso, por não conhecerem o assunto, ou por querer atender aos gostos dessa geração anarquista; deverão prestar contas a Deus por ter praticado um atentado contra o princípio de governo.

  1. O V. 5 SEGUE O MESMO PRINCÍPIO DE INTERPRETAÇÃO DO V. 4?

Certamente que sim. O lugar original que Deus estabeleceu para a mulher na igreja é o de sujeição. Portanto, a irmã que não usa o véu desonra a sua própria cabeça. Neste caso também, é a cabeça física da mulher que fica desonrada e não a sua cabeça espiritual. Deixemos que o próprio versículo nos responda: “porque é como se a tivesse rapada”. Estas palavras só podem se referir à cabeça física da mulher, e não à sua cabeça espiritual (o homem). Paulo não está dizendo que o homem está rapado; mas é como se a cabeça física da mulher estivesse rapada.

A disposição da mulher de não usar o véu é também profundamente vergonhosa (significado da palavra desonra), porque com a cabeça descoberta a mulher estraga a demonstração exterior da sua sujeição ao modelo de Deus. Essa atitude prega a independência da mulher em prejuízo da liderança masculina; isto é uma perversão da norma.

Não usar o véu é também vergonhoso porque é como se a mulher estivesse com a sua cabeça rapada com navalha. Uma mulher com a cabeça rapada está na contramão do curso natural da criação. Em se tratando da mulher, a natureza ensina que é glorioso para ela ter o cabelo comprido; um cabelo que distinga a mulher de um homem (v. 15).

Qualquer coisa que vai contra o curso da natureza é anomalia; portanto, é efetivamente uma atitude de rebeldia para a irmã não trazer véu na cabeça. Não usar o véu é um atentado à ordem governamental que Deus firmou para todas as suas assembléias locais.

  1. 11. A DECLARAÇÃO DO V. 6 TEM RELAÇÃO COM ALGUMA ATITUDE ESPECÍFICA?

Sim. A declaração de Paulo aqui está dirigida à irmã cristã que está em indiferença persistente quanto à necessidade de usar o véu. Se a mulher quer parecer-se com um homem, então que se apresente fisicamente como um homem, ironiza Paulo. Notemos que no v. 5 ele diz que é como se ela estivesse com a cabeça rapada. Aqui no v. 6 ele recomenda à irmã que persiste no erro a tornar a rebelião completa, rapando, efetivamente, a sua cabeça. Contudo, se a irmã considerar indecente tosquiar-se com tesoura, ou rapar-se com navalha; ou se ela teme violentar o governo de Deus, que se arrependa da sua obstinação e use o véu. Não nos esqueçamos que os anjos se cobrem diante da grandeza de Deus (Is 6).

  1. POSSO ENCONTRAR OUTROS ARGUMENTOS NAS ESCRITURAS QUANTO AO USO DO VÉU?

Sem dúvida. Paulo usa as Escrituras sagradas para ensinar que a doutrina do véu está sustentada por princípios que foram estabelecidos na criação.

No v. 7 o apóstolo diz que o homem não deve cobrir a cabeça porque ele é a imagem e glória de Deus. Ficou estabelecidona criação que o homem está destinado a representar a glória de Deus. Está claro que o desejo de Deus é que a Sua glória deve ser evidenciada nas reuniões da igreja. Para tanto é necessário que o homemnão se cubra com um véu, e queassuma as suas responsabilidades na igreja. O comodismo, e a falta de compromisso são coberturas que o homem cristão deve evitar, para que a glória de Deus seja refletida através da sua apresentação visível e do seu serviço. Como a glória do homem não deve se manifestar nas reuniões, logo as irmãs (glória do homem) devem cobrir-se com um véu, e manter-se na sua condição de sujeição.

  1. OS ARGUMENTOS DOS VS. 8 E 9 SÃO TAMBÉM DAS ESCRITURAS?

Sim! Paulo está se referindo a uma passagem do VT para fazer menção ao modo da criação: “E a costela que o Senhor Deus tomara do homem, transformou-a numa mulher” (Gn 2:22). A mulher foi formada do homem (v. 8). O puro fato da mulher ter sido formada do homem indica que ele é a sua cabeça.

Em seguida Paulo cita o propósito da criação dizendo: “o homem não foi criado por causa da mulher; e, sim, a mulher, por causa do homem”. Em Gn 2:18 encontramos o Senhor Deus dizendo: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea”. Portanto, a mulher foi formada para ser a ajudadora do homem; este é o propósito da criação.

  1. OS ARGUMENTOS TIRADOS DAQUILO QUE FOI DETERMINADO NA CRIAÇÃO TÊM PESO?

Muito peso! Se o argumento para o uso do véu se baseia nos fatos da criação, logo, o seu argumento está fundamentado em um princípio fundamental, e tem validade permanente e universal; não está limitado a uma cultura específica e nem a uma época.

  1. ALGUÉM PODE INVALIDAR UM PRINCÍPIO FUNDAMENTAL?

O que Deus estabeleceu na criação nenhuma cultura, época, seminário e nem mesmo uma igreja pode invalidar. Não podemos, por exemplo, fazer um homem gerar no seu ventre uma criança; ficou estabelecido na criação que essa missão pertence à mulher. Não podemos fazer com que os frutos controlem as estações, porque na criação foi estabelecido o contrário. Não podemos fazer o Sol controlar a noite e a Lua controlar o dia, porque Deus estabeleceu o grande astro para governar o dia e a Lua para governar a noite. Semelhantemente não podemos inverter os fatos da criação que Paulo citou nos vs. 8 e 9 como base para a doutrina do véu. É lamentável que as “convicções” que muitos têm sobre a doutrina do véu sejam, na verdade, opiniões de escolas teológicas, de seminaristas, de notas de rodapé de Bíblias explicadas, e de igrejas lideradas por “mestres” que não estudam a Bíblia. Se algum dia alguém (cultura, época, seminário, denominação, pastores, presbíteros, igreja e etc.) conseguir invalidar os fatos estabelecidos na criação; então conseguirá invalidar a doutrina do véu.

  1. DIANTE DESSAS VERDADES O USO DO VÉU SE TORNA UMA OBRIGAÇÃO MORAL (V. 10)?

Sem dúvida! Quando Paulo disse que a mulher deve usar o véu, ele se referiu a uma dívida moral. A mulher cristã tem privilegiada obrigação de trazer um sinal de autoridade na sua cabeça nas congregações públicas do povo de Deus. Notemos que o véu é sinal de autoridade e não de sensualidade; embora já saibamos que onde o governo divino prevalece, não há lugar para a desordem e a indecência. Observemos que as irmãs em Corinto deveriam usar o véu, não por um costume cultural, não como um acessório da vaidade feminina, não porque era a opinião de Paulo; mas por causa dos anjos.

Os anjos devem ver a ordem de Deus tanto na criação quanto na igreja; esses seres angelicais são expectadores dos caminhos de Deus e do drama da redenção. Paulo faz um comentário da condição dos apóstolos em I Co 4:9 dizendo que foram postos por espetáculo ao mundo, tanto a homens como a anjos. Os anjos foram também expectadores da submissão irrestrita do Filho ao governo do Pai; viram o mistério da piedade. O Filho se humilhou assumindo um corpo de carne e finalmente foi glorificado, sendo recebido na glória, contemplado por anjos (I Tm 3:15). Pela Igreja, o mistério de Cristo, formada por judeus e gentios, os anjos podem aprender sobre a multifacetada sabedoria de Deus (Ef 3:10). Finalmente, quando os anjos vêem as irmãs usando o véu, podem aprender sobre o governo de Deus no seio duma igreja local.

Os anjos já presenciaram duas rebeliões contra a autoridade de Deus; uma cometida por anjos e outra por homens. Consequentemente, viram duas quedas; quando alguns anjos caíram (Jd 6; Is 14:12-17), e quando a humanidade caiu em Adão (Gn 3:6-7).

Neste capítulo encontramos também dois símbolos que fazem menção à morte de Cristo; o pão e o cálice. Quando a igreja se reúne para o partir do pão, ela celebra um memorial da morte do seu Senhor. Nessa celebração os salvos em Cristo tem em suas mentes as lembranças da pessoa e da obra sacrificial do seu Salvador. Quando, porém, as irmãs usam o véu, é trazida à nossas mentes lembranças da autoridade de Deus na igreja. O véu é o símbolo que vai nos lembrar sempre do lugar específico que cada cristão tem na igreja, seja de liderança ou de liderado. Um sinal de autoridade para coibir o erro ou para estabelecer a justiça. Como o professor na sala de aula é a presença da autoridade que mantém a ordem; e como o posto policial faz o motorista reprimir suas manias ilegais; assim o véu é o sinal da autoridade de Deus no meio do seu povo.

  1. OS VS. 11 E 12 FALAM DE QUE?

Esses dois versículos falam da interdependência do homem e a mulher para a perpetuação da raça humana. Nos vs. 7 e 8 Paulo fala daquilo que Deus firmou na criação em relação ao homem e a mulher; aqui o assunto se refere ao processo de continuação da espécie humana. Neste caso específico, o homem e a mulher são interdependentes. Vine explica que “o homem é a causa inicial da existência da mulher, e ela é a causa instrumental da existência dele”. O homem é gerado no ventre da mulher, e vem à luz por meio dela; entretanto, o homem é parte integrante desse processo. Em uma base pessoal o homem e a mulher são iguais, embora para propósitos administrativos a mulher seja subordinada ao homem. Porém, a existência dos dois depende de Deus; e o seu governo é soberano sobre ambos.

  1. ESSES ARGUMENTOS SÃO SUFICIENTES?

Paulo esperava que fossem. A prova disso está na pergunta que ele faz no v. 13. Dentro das circunstâncias de governo que Deus estabeleceu no seio da igreja, o apóstolo pergunta se é apropriado à mulher cristã não usar o véu. Os argumentos apresentados aqui são suficientes para nos convencerem que os homens devem descobrir a cabeça nas reuniões da igreja, e as irmãs devem trazer uma cobertura na cabeça.

  1. SE ALGUM CRISTÃO PEDISSE MAIS ALGUM ARGUMENTO A PAULO, ELE O TERIA?

Sim. A natureza provê outro exemplo, mostrando que Deus deu cabelo longo à mulher e cabelo curto ao homem a fim de estabelecer diferenças entre os dois. O cabelo longo para o homem fá-lo parecer efeminado. O fato de vermos tantos homens cabeludos atualmente não significa que o testemunho da natureza mudou; pelo contrário, estamos vendo, na verdade, pessoas insensíveis ao testemunho da própria natureza; uma geração disposta a se rebelar contra os princípios do bem. A geração pós-moderna está tão distante do conhecimento de Deus que está voltando aos moldes do paganismo primitivo.

A Bíblia ensina que, no plano natural, o cabelo comprido é pertinente à mulher, sendo também a sua glória. A natureza dotou a mulher com o cabelo comprido como cobertura permanente. Assim como na natureza o cabelo comprido demarca o lugar de sujeição da mulher; semelhantemente, a irmã deve providenciar um véu como cobertura temporária para a sua cabeça nas reuniões da igreja.

Notamos que o lugar da mulher na igreja está em harmonia com o seu lugar na criação (vs. 7-9) e na natureza (vs. 14-15).

  1. PAULO ESTÁ SUGERINDO NO V. 15 QUE O CABELO DA MULHER SUBSTITUI O USO DO VÉU (ARTIFICIAL)?

Paulo seria ingênuo se, depois de apresentar argumentos tão convincentes para ensinar sobre o uso do véu, em seguida desmentisse as suas próprias palavras. Primeiramente, o cabelo não foi dado em lugar de véu, e sim, correspondente ao véu. O cabelo crescido da mulher no plano natural corresponde ao uso do véu no plano espiritual. Se o cabelo comprido representa a sua sujeição na ordem natural, o véu, por sua vez, representa a sujeição dela à ordem espiritual na igreja. O véu serve à mulher de véu secundário, que ela deve pôr sobre a sua cabeça como símbolo da mesma realidade representada pelo cabelo crescido. Se é honroso e natural o cabelo comprido para a mulher, então não deve constituir vergonha pra ela o cobrir a cabeça com um véu nas reuniões do povo de Deus.

  1. E se alguém quiser brigar para não usar o véu?

Paulo disse que os apóstolos não tinham tal costume, e nem as igrejas de Deus (v. 16). As igrejas de Deus continuariam praticando essa doutrina, e não aceitariam a inovação dos irmãos em Corinto sobre essa questão. Vale lembrar que a cidade de Corinto ficava no país que é considerado o berço da filosofia. A razão humana é sem dúvida loucura para Deus, e sempre se coloca na contra mão da fé.

  1. A. de Oliveira

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