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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A Quem devemos orar?

A Quem devemos orar?

Uma das questões que não reúne concenso entre os fiéis, é relativamente ao alvo da nossa oração. Devemos dirigir a nossa oração a Quem? Ao Eterno Todo-Poderoso YHWH, a Yeshua, ou a ambos?
É certo que Yeshua veio representar o Pai, mas como é que Ele nos ensinou a orar?

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, Santificado seja o Teu Nome.” (Mat. 6:9).

Neste artigo iremos discutir um pequeno problema que se passa em algumas congregações, que levaram alguns irmãos a considerar seriamente e a analisar profundamente algumas práticas que se baseiam em teologias não Bíblicas, avançadas por membros de várias igrejas, e organizações que as apoiam.

Este estudo vem em sequência de um artigo de uma ramificação da antiga WCG (Worldwide Church of God”) denominada a “Igreja Viva de Deus”, que afirmou no seu website, num dos artigos, que “não é errado orar a Yeshua”.

Herbert Armstrong fez uma afirmação semelhante na edição de Maio da “Boa Nova”, em 1960, o que parece ser o ponto de partida de onde esse erro começou. E percebe-se claramente que tal ideia, deriva do “diteísmo” avançado por Armstrong (HWA) em 1960, neste artigo:

http://www.herbert-armstrong.org/Good%20News%201960s/Good%20News%201960%20(Vol%20IX%20No%2005)%20May.pdf

Depois de HWA mostrar que Yeshua, ensinou-nos a orar ao Pai e tudo o que pedíssemos em seu nome nos seria concedido, seguidamente, ele tentou apaziguar os hereges que tinham entrado na congregação e que foram afastados exactamente por exigir que a Igreja orasse a Yeshua. Ele disse:

“Nós fazemos, podemos e devemos orar a Yeshua. Ainda que os ensinamentos e exemplos bíblicos enfatizem a que a nossa oração deve ser dirigida ao Pai. Nós não proibimos as pessoas de orarem a Yeshua. Nem é a questão da “pessoa” a quem dirigimos a nossa oração. Nós não condenamos aqueles que o fazem. Mas esses que o fazem, condenam-nos por orarmos ao Pai. Mas nós dizemos, que uma pessoa que não tem comunhão com o pai através da oração, está desligado de Deus.”

Agora, levanta-se a seguinte questão: Se o grosso das pessoas apoia esta decisão, e, provavelmente, outros grupos dissidentes da WCG apoiam esta postura, aqueles que fizerem parte destas organizações e que não concordam com esse ponto de vista podem optar, simplesmente por “colocá-lo na prateleira” ignorando esse mesmo assunto até ao retorno do Messias? E mesmo assim ser contados entre os eleitos, visto que é só um pormenor?

Vamos olhar agora para essa pergunta, e dar-lhe a resposta que irá determinar se a lei realmente está a ser guardada entre essas organizações ou descaradamente a ser quebrada, segundo a Palavra de Deus. Então, nós agora perguntamos aos leitores deste estudo:

“É errado orar a Yeshua (ou a qualquer outro ser, que não seja o único Deus verdadeiro, o Pai e Deus de Yeshua)?”

Esta pergunta tem apenas uma resposta. E quanto à resposta, temos de ter toda a certeza, não podem restar dúvidas sobre a posição das escrituras sagradas.

Também devemos saber que, tanto quanto sabemos, não houve uma única vez nos anos da WCG que qualquer um dos membros de longa data que estavam presentes ao longo destes anos e subsequentes, que proferissem ou ouvissem proferir uma oração dirigida a Yeshua. E nunca foi ensinado que era permitido orar a Yeshua. Pelo menos que nós tenhamos conhecimento. Tendo por base as Sagradas Escrituras, acreditamos que é errado orar a Yeshua. Devemos pedir em nome Dele, dado que é através Dele que voltamos a ter contacto com o Eterno Deus, mas a oração deve ser dirigida sempre ao Todo-Poderoso. Ou seja Orar a Deus, em nome de Yeshua. Isso porque nós falhámos, mas Yeshua como cumpriu na perfeição o seu propósito, torna a nossa oração digna, e por isso oramos em Nome Dele.

Iremos perceber que, quando se ora a Yeshua existe uma clara quebra do Primeiro Mandamento e colocamos outro “deus” diante do Todo-Poderoso, como objecto de adoração e de oração. Tal acção é uma violação flagrante do primeiro dos Dez Mandamentos de Deus: “Não terás outros deuses diante de mim” (Ex. 20:3; Deut 05:07).

O sentido deste mandamento é claríssimo, por essa razão alguns do ministério “Armstrong” afirmam que o Primeiro Mandamento se refere a Yeshua, que é o Deus do Antigo Testamento. Mas tal afirmação tem origem num erro crasso de interpretação, que vem do raciocínio corrompido do diteísmo de Armstrong e a sua falsa teologia sobre o Deus do Antigo Testamento, que não é Yeshua, mas o Único e Verdadeiro Deus YHWH. Tais pontos de vista também resultaram no Sabelianismo, teoria que defende que Deus, Yeshua e o Espírito Santo, são diferentes manifestações de um único Deus. Se foi Yeshua que interagiu com os homens antigos, como os Patriarcas, Moisés, os profetas e etc.? Claro que sim, mas ele falou na qualidade de Verbo Divino, ele representava Alguém superior, o Eterno. O Deus do Antigo Testamento, é o Deus do Novo, e o Deus de agora, assim como o papel de Yeshua continua a ser o mesmo, o de ser a Palavra, o Verbo, o Representante de YHWH. Mas o foco da nossa adoração é YHWH.

Sabemos que YHWH é o Deus do VT (Velho testamento), o Deus do Templo, a fonte da lei e o alvo de adoração, oração e sacrifício; e todos os sacerdotes, incluindo o Sumo-Sacerdote do Templo adoravam e oravam apenas a Ele.

Aqueles que alegam que Yeshua era o único filho de Deus devem ler nas escrituras passagens que não suportam a ideia de uma teologia de dois ou três deuses verdadeiros, (Génesis 6:2-4; Job 1:6, 2:1, 38:7) Todos da hoste espiritual são filhos de Deus assim como os homens se tornam filhos de Deus (João 1:12. João 10:34-36). Yeshua é chamado de Filho Unigénito, porque é o único gerado a partir do Pai, e todos os outros filhos foram feitos a partir de Yeshua, (João 1:3).

Yeshua serviu de modelo, na criação dos outros anjos. Mas ele é o primogénito da Criação. (Colossenses 1:15-16). Pode parecer complicado aparentemente. Mas Yeshua é Unigénito, na medida em que é o único do seu “tipo”, já que foi a primeira criação de Elohim, e toda a restante criação (hoste celestial; o homem; os céus e a terra), foi feita por meio de Yeshua.

O Eterno Deus está acima do próprio conceito de existência, porque Ele não veio a existir, já que é Eterno, sem príncipio nem fim, que habita no mundo não existente, na luz inacessível. Ele está acima do conceito existência porque a existência é um conceito inferior, algo que surgiu. YHWH não surgiu, Ele é. Já Yeshua teve um príncipio, Yeshua dá substância ao conceito de existência, foi ele que deu iníco a esse conceito, porque Deus criou-o a partir Dele. Assim a existência tem o seu príncipio quando Yeshua passa a existir. Yeshua é o príncipio e o fim, o alef e o tav, ou em grego, o alfa e o ómega.

No entanto, aqueles que são considerados os santos, aqueles que guardam os mandamentos de Deus e o testemunho e a fé de Yeshua (Ap 12:17, 14 : 12) nunca orariam a outro deus que não seja o único Deus verdadeiro, Deus o Pai, como Yeshua nos ensinou claramente no seu ministério.

Quando os discípulos perguntaram a Yeshua, como deveriam orar, por acaso Yeshua indicou outro alvo para o qual deveríamos nos dirigir em oração a outro que não o Pai? Por acaso Ele acrescenta: “e, ocasionalmente, façam a vossa oração orientada para mim?” Claro que não. De maneira nenhuma Yeshua, nas Escrituras ensinou a que a oração fosse dirigida a Ele. Ele nunca o fez, isso seria quebrar a Lei de YHWH. Vejamos como ele nos ensinou:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; (Mat. 6:9-13).

Yeshua disse: “orareis assim”, referindo-se “assim” como um modelo de oração. Estas palavras não foram feitas para ser repetidas na íntegra, na repetição sem sentido, aliás, Yeshua mostra-nos isso mesmo no vs. 7:

“E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos”.

Mas sim, era a instrução em como estruturar toda a oração ao Pai. É essa a linha que deve seguir a oração:

1º- Devemos reconhecer quem ele é, e ansiar pelo seu governo.

2º Agradecer tudo aquilo que Ele nos dá.

3º Reconhecer que somos pecadores, isto é, transgressores da sua Torá.

4º Pedir perdão pelas nossas faltas, pois somos todos culpados pelo sangue derramado de Yeshua; pois sabemos que Yeshua cumpriu o propósito de levar sobre os ombros os nossos pecados.

5º Pedir que YHWH nos livre de todos os malefícios deste mundo.

Sendo estas as palavras de Yeshua, esta resposta será suficiente para aqueles que usam a lógica ao ler a palavra de Deus.

No entanto, os argumentos torcidos fazem surgir falsas doutrinas que os homens tentam desesperadamente agarrar, que idolatram os outros homens ignorando a palavra de YHWH. Ignorando a instrução de Yeshua, os homens ainda ensinam que não é errado orar ao filho de Deus – Yeshua, o intercessor e mediador da nossa oração, é uma tentativa de justificar a teologia perversa de ter dois verdadeiros deuses, que é também conhecido como diteísmo (dois co-iguais, ou seja co-eternos).

Outra forma fácil de refutar a ideia de ter dois seres co-iguais como deuses é o facto de o Cristo Yeshua ser nosso Sumo-Sacerdote. Todos os sacerdotes, não importa se altos ou baixos, serviam e adoravam um deus acima deles. Eles não podem ser ao mesmo tempo sacerdotes e objectos de adoração. Pois isso é idolatria.

Agora a pergunta. Yeshua é um Elohim? Claramente. Assim como os Anjos são Elohim, e mesmo Moisés foi Elohim diante do Faraó, visto que representava YHWH. Os juízes eram como Elohim porque exerciam juízos em representação de YHWH. Claro que Yeshua é um Elohim claramente “maior” que os Anjos. É um Elohim cheio do Espírito do Eterno. Já que a ele foi dado autoridade sobre todas as coisas, no céu e na terra. Mas ele não é O Eterno Deus TODO-PODEROSO. Yeshua tem um Deus. Ele testifica isso diversas vezes. Já O Eterno não tem um Deus. Ele é o Deus TODO-PODEROSO. E nada há superior ou semelhante a Ele.

Vejamos uma das escrituras que os defensores do Diteísmo, Binitarismo, e trindade, usam para justificar esse errado ensinamento de orar a um “Elohim que não o Pai”- ou seja, a Yeshua.

No livro de Actos capítulo 7, encontramos o relato do apedrejamento de Estevão. Há muitas pistas neste capítulo a respeito do porquê de Estevão ter dito o que disse, e para quem ele disse isso, mas é preciso conhecimento das escrituras para harmonizar o sentido, juntamente com a tradução correcta dos escritos.

A escritura que estes homens citam como texto de prova para justificar que a oração a Yeshua é válida é o versículo 59 do capítulo 7 de Actos. Na Bíblia (RSV) lê-se:

“E apedrejaram a Estevão que, a orar dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito”.

Noutras traduções a palavra ‘orar’ também é usada, mas a palavra grega na Escritura é epikaleo que na concordância de Strong é a palavra G1941 -, significando “chamar” ou “apelar a”. Muitas outras palavras são usadas para indicar oração no grego e “epikaleo” não é uma delas, a menos que os tradutores a usassem, neste caso, em Actos 7:59, numa tentativa de reforçar a sua teologia defeituosa.

A questão de Estevão a dirigir-se a Yeshua e não a Deus pode ser compreendida se a passagem for lida e compreendida, juntamente com outras passagens confirmando o contexto do porquê dessa interacção ter ocorrido. Se lermos o texto alguns versos anteriores vemos que em Atos 7:35-38 diz:

“A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juíz? A este enviou Deus [a ser] como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça. Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egipto, e no mar Vermelho, e no deserto por quarenta anos. Este é aquele Moisés, que disse aos filhos de Israel: O Senhor vos levantará, de entre os vossos irmãos, um profeta como eu; a ele ouvireis. Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com os nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida, para no-las dar”.

Aqui, afirma-se claramente que o Ser que tinha falado e apareceu a Moisés é dado o título de ‘anjo’, e que ser não é outro, senão Yeshua. Pois é Yeshua o Verbo/Palavra/Representante do Eterno.

“E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era o Mashiach” 1 Coríntios 10:4

Ouvimos muitos crentes dizerem muitas vezes que é blasfémia identificar Yeshua como sendo um anjo. Mas em que razão é que eles fundamentam essa acusação? Definitivamente não é com base nas Escrituras que eles fazem esta reivindicação, porque a Bíblia afirma claramente que Yeshua é o anjo que estava na sarça, que falou a Moisés e o anjo com quem Moisés falou no Monte Sinai, e é confirmado noutros locais das Escrituras diversas vezes. A palavra anjo significa “mensageiro” ou “malak”. Em Génesis 48:15-16, ele diz:

“E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia; O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque, e multipliquem-se como peixes, em multidão, no meio da terra.”

Este ser Divino, “o Anjo” que redimiu a Israel de todos os males, era um mensageiro do único Deus Único Verdadeiro. Este anjo foi Yeshua.

E não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne, antes me recebestes como um anjo de Deus, como Yeshua haMashiach mesmo. (Gálatas 4:14).

Vemos então que, Yeshua é o anjo do Senhor que falou com Moisés, chamado por Jacob/Israel para abençoar os seus filhos, e claramente revelado pelo Apóstolo Paulo nesta passagem. É uma blasfémia referir-se a Yeshua como um anjo? De modo algum, pelo contrário – é bíblico. Então, por que se mantém essa falsa acusação de blasfémia no que diz respeito ao Mashiach ser o Anjo de YHWH?

Porque têm que o fazer a fim de apoiar a sua falsa teologia, e outras condenações na escritura que proíbe a adoração a anjos ou a outros deuses.

“Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão” Colos. 2:18.

Isso significa claramente que a oração a Yeshua é adorar um dos Filhos de Deus, que é classificado nas Escrituras como um anjo ou mensageiro. Isto quebra o Primeiro Mandamento definitivamente. Então, por que Estevão apela para Yeshua, que está assentado à direita do Pai?

“E apedrejaram a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” Actos 7:59 (JFA)

Na KJV (King James version) lê-se:

“E apedrejavam Estêvão que clamava a Deus dizendo: Senhor Jesus recebe o meu espírito.” (JFA).

Foram feitos acrescentos à palavra de Deus pelos tradutores (ver versão Marshall, assim como o texto Receptus) como mostram os vs. anteriores (Actos 7:48 – 58) claramente que Estevão está orando a Deus, o Altíssimo.

É Deus que ele vê no Espírito do Filho do Homem que está em pé à direita do Pai. O Filho recebe o espírito do Pai, porque é através do Filho que chegamos ao Pai, logo Estevão depende do filho, como intermediário, para chegar ao Pai. Em algumas traduções a palavra ‘orou’ também é usada, mas, como dito acima, a palavra grega usada nas escrituras na concordância de Strong é G1941 – epikaleo, que significa “chamar” ou “apelar a”. Esta não é uma oração de Estevão a Yeshua, mas um apelo semelhante a quando Pedro gritou a Yeshua para que o salvasse quando este se estava a afundar na água, depois de sair do barco ao encontro de Yeshua (Mat. 14:28-30).

A Bíblia diz, como iremos ler, que é Deus o Pai, que determina as tarefas dos seus filhos, os anjos, com o dever de recolher o espírito dos eleitos entre os filhos humanos quando morrem. Estevão, no momento da sua morte, sabia disso, e através da sua visão, é levado a entregar o seu espírito ao anjo do Senhor, que é Yeshua, e que lhe apareceu juntamente com o Pai, nos últimos momentos da sua vida.

Esta tarefa dos anjos, está claramente definidas nos Evangelhos:

“O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos”. Mat. 13:39.

“E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.” Mat. 24:31

“E ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.” Mc. 13:27

A resposta é simples. Não se pode orar a Yeshua e guardar os mandamentos de Deus. Os anjos que recolhem as orações dos santos (Ap. 5:8) não recolherão nenhuma oração dirigida a Yeshua, que é o anjo do Senhor, o nosso mediador, e nosso Sumo-Sacerdote, perante a Vida e o Verdadeiro Deus – “o Nosso Pai que estás nos céus”.

O Sumo-Sacerdote não é adorado nem tem orações dirigidas a ele. É a cabeça de uma ordem de sacerdotes que se estão a tornar elohim, como o Anjo do Senhor diante deles (Zac. 12:8). Esta é a ordem de Melquisedeque, muito antes de Levi, que ainda estava nos lombos do Patriarca Abraão. Levi é, portanto, um subordinado de Melquisedeque, uma figura do Messias. (Heb. 7:9-10).

No entanto, foi-nos informado por membros dessas congregações, que esta prática está a entrar de forma confusa no ministério da Igreja, e está a prevalecer em algumas delas, como é o caso da Igreja de Deus Viva. Um dos seus membros foi ouvido a iniciar a oração dirigindo-se ao Pai e depois dirigir a oração para Yeshua e por fim voltar a dirigir-se ao Pai, tudo na mesma oração. Outros comunicaram-nos que muitos dos seus membros mais jovens estão agora a orar a Yeshua e que eles consideram uma questão irrelevante se as pessoas acreditam ou não acreditam que Yeshua seja co-igual e co-eterno com o Pai.

Da mesma forma que o Diteísmo, Binitarismo, e agora a trindade destroem as igrejas pelo mundo, a ideia de orar a Yeshua, ou qualquer outro ser que não seja a YHWH, o Deus Único e Verdadeiro, é uma heresia.

Esta é a doutrina da verdadeira congregação do Eterno, e qualquer um que dirija a sua oração a Yeshua publicamente, ou em segredo, em vez de o fazer para o Pai e lhe pedir e agradecer em nome do Filho como a palavra nos ensina, certamente será rejeitado.

Acredito que haja muito boa gente que o faça inconscientemente, e sei que YHWH conhece os seus corações. Mas se percebemos o erro, e continuarmos a insistir na sua prática, deixaremos de estar isentos de culpa.

Que YHWH nos dê sempre o correcto discernimento para que possamos distinguir o certo do errado.

Shalom.

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