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AS LÍNGUAS ESTRANHAS FALADAS NAS IGREJAS PENTECOSTAIS SÃO AS MESMAS LÍNGUAS ESTRANHAS FALADAS PELOS APÓSTOLOS?

AS LÍNGUAS ESTRANHAS FALADAS NAS IGREJAS PENTECOSTAIS SÃO AS MESMAS LÍNGUAS ESTRANHAS FALADAS PELOS APÓSTOLOS?
(1) Quando as pessoas ouviram os apóstolos falarem em outras línguas, elas entenderam? Atos 2:7-11
R. Sim. O texto diz que os povos de várias nações ouviram o evangelho de Deus nas suas próprias línguas.
(2) Quando as pessoas ouviam os irmãos falarem em outras línguas na igreja de Corinto, elas entendiam? I Coríntios 14:2
R. Não. A Bíblia fala que a língua que estava sendo falada na igreja era uma língua misteriosa que só Deus entendia.
(3) Então porque a língua falada em Atos foi entendida e a língua falada em Corinto não foi entendida? Eram tipos diferentes de línguas? I Coríntios 14:5, 27,28 / Atos 2:5
Não. Acontece que em Atos 2 a língua foi entendida porque os israelitas que viviam em outras nações, ao chegarem para celebrar a festa em Jerusalém, em vez de ouvir os hebreus apóstolos falando em hebraico ou aramaico, ouviram na língua da própria nação que vieram. Os apóstolos, por exemplo, falavam em Japonês e os israelitas que tinham vindo do Japão ouviam o evangelho em Japonês. Já em I Coríntios o irmão que tinha o dom de falar em japonês falava a uma igreja só de Brasileiros que não sabiam o japonês. Esse é o motivo do texto dizer que a língua era um “mistério” esse também era o motivo da língua ser chamada de “estranha” e que somente Deus sabia essa língua. Uma rápida compreensão do capítulo 14 de I Coríntios já mostra que a condição para se falar em outra língua era a de ter interprete e caso não houvesse isso a pessoa que tinha o dom deveria ficar CALADO na congregação (I Coríntios 14:28). Assim, fica claro que a mesma língua de nações recebida pelos Apóstolos em Atos 2 é a mesma língua estranha falada na Igreja de Corinto e que a invenção de uma doutrina encima de apenas um verso (I Cor. 14:2) “ninguém entende, é um mistério e só Deus entende” é um pecado, uma vez que não é isso que o contexto de todo capítulo diz.
De outro modo, imagine que o dom de línguas falado pelos Apóstolos fosse, realmente, o mesmo que se fala hoje em dia nas Igrejas Pentecostais. A irmandade estaria lá falando em uma suposta língua dos Anjos a qual ninguém entendia. Dizendo: “irmãos, ninguém entende essa língua porque é um “mistério” e “só Deus entende.” Então chega ao conhecimento dos irmãos a carta de Paulo dizendo que se não houvesse interprete os irmãos não deveriam falar a língua estranha, teriam que ficar calados na Igreja, se Paulo já sabia que a língua era um mistério e que só Deus entendia, então porque ele colocou como condição para falar em línguas estranhas a interpretação? Ou seja, ele poderia dizer: “Gente, não vou nem pedir para interpretar essa língua estranha, pois sei que ela é indecifrável, o que não aconteceu, é claro.
A língua grega e a língua Hebraica, por exemplo, é estranha para mim e para todos os irmãos de minha congregação e se algum pregador trouxer uma mensagem em uma dessas línguas, caso ninguém a traduza, só Deus entenderá a mensagem. O pregador até pode ser edificado, pois ele entende o que está falando, mas minha Igreja não. Por isso, quando Paulo diz que a língua falada na Igreja era um mistério que só Deus entendia e que essa língua edificava somente a pessoa que falava, ele não estava fazendo uma definição de como era o dom de línguas, mas criticando os irmãos que estavam usando o dom do céu sem pensar no principal papel de um dom: edificar a Igreja de Deus.
Além do mais, para se falar a língua estranha a pessoa deveria esperar uma ordem: falar no máximo três pessoas e uma de cada vez (I Coríntios 14:27).
Dessa maneira, percebe-se que o dom de línguas verdadeiro se evidenciou por capacitar de maneira sobrenatural os homens a falarem em outras línguas de nações, com o objetivo de atingir um fim proveitoso que era o de levar a mensagem a toda criatura que estava debaixo do céu. No entanto, a pessoa que recebia o dom deveria usá-lo com sabedoria e não sem foco. Falar a palavra de Deus em Hebraico para um brasileiro não era o plano de Deus.
Agora se Paulo repreendeu a Igreja por estar usando o verdadeiro dom sem o propósito de edificar, imagine o que Paulo falaria caso ele visse hoje as Igrejas usando um espúrio dom de Línguas que além de não edificar ainda causa escândalo a obra de Deus? Pessoas falando de uma só vez, com aparência de loucura, uma língua indecifrável que acompanhada de gritos e movimentos frenéticos nada tem a ver com que acontecia lá na Igreja de Corinto ou na descida do Espírito Santo em Atos 2. Certamente que Paulo bradaria: “Que fizeram com a Igreja de Deus!” Se você ainda está nessa de “lamaxuria, sirianda, sirimalakaia” saia dessa meu irmão, isso não é o dom de línguas genuíno…

Postado por Fabio Bento

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