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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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É o Sábado só para os Judeus?

É o Sábado só para os Judeus?

Em seu afã de diminuir a importância da guarda do sábado na vida do cristão, muitos têm percorrido pelo perigoso caminho de distorcer versos Bíblicos e fazerem declarações que não estão em harmonia com a palavra e Deus; uma destas erradas afirmações diz que “o Sábado é só para os judeus”.
Para entendermos este assunto, inicialmente vamos estudar alguns trechos do livro “Sutilezas do Erro”, pág. 179 – 183:
“A idéia fixa é que o sábado é judaico, e nada mais! Dizem que o sábado fora dado a Israel, e não ao mundo, e em abono de tal heresia citam Êxodo 20:1 e 2; 34:27 e 28; Deuteronômio 4:8 e Romanos 9:4.
“Antes de entrarmos no mérito destas passagens, convém notar que certos teólogos deixam, inadvertidamente, escapar expressões que destoam da posição doutrinária que assumem, e mais se adaptam á doutrina Adventista.
“Strong não é anominiano. (contra a importância da lei ou vigência dela). Contradiz a idéia de que o Sábado é mosaico. Diz ele: “O Sábado é de obrigação perpétua como memorial instituído por Deus, de sua atividade criadora. A exigência do Sábado é anterior á época do Decálogo, e forma uma parte da lei moral. Feito na criação aplica-se ao homem como homem, em toda a parte e em qualquer tempo, em seu presente estado de existência” .
“Por esta declaração do mestre batista se evidencia que o sábado não se originou do legalismo de Israel. E acrescenta: “No Velho Testamento há indicações da observância do dia do Sábado antes da legislação mosaica” . A origem do Sábado, 2.500 anos antes que houvesse a nação israelita, prova que não era judaico. Observado pelos patriarcas, foi transmitido ás nações da antiguidade. Tornou-se mundial, mesmo entre as nações pagãs.
“John G. Butler, escritor batista do Livre Arbítrio, no seu tratado teológico, diz: “Sabemos também, pelo testemunho de Filo, Hesíodo, Josefo, Porfírio e outros, que a divisão do tempo em semanas e a observância do sétimo dia eram comuns nas nações da antiguidade. Como, então, poderia ter-se originado a não ser pela tradição, que vinha de sua instituição no jardim do Éden?”
“De fato, o citadíssimo historiador judaico Flávio Josefo, escreveu também: “não há cidade dos gregos, nem dos bárbaros, nem nação alguma, em que nosso costume de repousar no sétimo dia não tenha chegado” .
“Por aí se vê que as nações não judaicas observavam o sábado original.
“E agora um testemunho Arqueológico. O Congregationalist (Boston), de 15 de novembro de 1882, referindo-se aos “Tijolos da Criação”, encontramos pelo Sr. Smith, nas margens do rio Tigre, próximo á Nínive, diz:

““O Sr. George Smith diz em sua obra ‘Descobertas Asírias’ (1875): ‘No ano 1869 descobri, entre outras coisas, um curioso calendário dos assírios, no qual cada mês se divide em quatro semanas, e os sétimos dias, ou Sábados, são marcados como dias nos quais nenhum trabalho se podia empreender… O calendário ontem listas de trabalho proibido nesses dias, o que evidentemente corresponde ao sábado dos judeus. (Grifos nossos).
“Não parece dúvida, que o Sábado era guardado pelo mundo gentílico e pagão pela influência do povo de Deus, dos israelitas, então detentores dos oráculos divinos.Israel como povo escolhido deveria ser uma luz. Deveria levar a revelação a todos os povos. Falhou. As bênçãos imutáveis de Deus, porém, foram transferidas aos gentios.Se mudança houve, se falha houve, se fracasso houve foi nos homens.
“Nossa doutrina, no tocante a Israel, pode assim ser resumida: “O que Deus se propusera a fazer para o mundo por meio de Israel, a nação escolhida, realizará Ele hoje, finalmente por meio de sua igreja na terra. Ele arrendou a vinha aos lavradores” . Os privilégios de Israel transferiram-se á nós. Somos os “outros lavradores”,mas as bênçãos são as mesmas.
“Diz o teólogo batista Langston: “Não obstante o grande fracasso do povo eleito, não se perdeu o precioso tesouro que lhe fora confiado para entregar ao mundo, nem se transformaram os planos divinos, porque hoje, todas as nações estão-se enriquecendo com a revelação de Deus-o precioso tesouro uma vez entregue a Israel” (Grifos nossos).Sim, Deus não muda, os homens é que fracassam.
“Somos o Israel espiritual. Deus não tem nenhuma promessa para os gentios, senão quando se tornam Israel.O gentio, como gentio, está completamente sem esperança, e isto a palavra de Deus declara repetidamente.Jesus era da raça de Israel.Também os profetas, e todos os apóstolos, os autores do Novo Testamento eram israelitas.Jesus mesmo declarou que “a salvação vem dos judeus” S.João 4:22. Ler Efés. 2:12.Somente Israel será salvo.Na gloriosa cidade que dará a seus filhos, há doze portas, e seus nomes são os das doze tribos de Israel.Mesmo o estrangeiro, o gentio terá de tornar-se membro da família de Deus, do Israel espiritual.Não há uma lei para o judeu e para o gentio,que peregrina conosco,como peregrinavam com o Israel literal. Núm. 15:16.
“O gentio – diz outro comentarista batista de renome – “por sua fé se torna descendente espiritual de Abraão, membro do Israel de Deus.A Jerusalém palestiniana e seu povo são repudiados categoricamente:”está em escravidão com seus filhos.Gál.3:25.Os crentes gentios são como os filhos da promessa.V.28.Israel segundo a carne passa a ser “lançado fora”,não será “herdeiro” das promessas proféticas (v.30), antes identifica-se com a escrava Agar e com o bastardo Ismael:mas o filho,o herdeiro o Isaque o Israel real,o povo de Deus,a Jerusalém celestial e seus filhos,são os crentes gentios,incorporados com Jesus e Paulo e os outros apóstolos, no tronco indestrutível da árvore de Abraão e da aliança da graça”.
“Consideremos agora sucintamente algumas passagens com que se procura atribuir caráter meramente nacional e local ao dia de repouso ordenado por Deus. Êxodo 20:1 e 2; 34:27 e 28; Deuteronômio 4:8, 10-15, 44; Romanos 9:4. Procura-se tirar a ilação de que o Sábado foras dado a Israel e não ao mundo.
“Ora não se pode contestar que o povo de Israel era, naquela ocasião, o legítimo povo de Deus, detentor de sua mensagem para o mundo. Sendo assim, gostaríamos de perguntar-lhe: a quem deveria confiar sua lei?Aos egípcios?Aos Assírios?Aos Amalequitas?Aos Amorreus?A quem afinal?A resposta só pode ser uma: aos israelitas.Necessariamente aos israelitas.E a eles foi outorgado o maior padrão moral de todos os tempos: o Decálogo, em cujo coração há o mandamento positivo do dia de repouso.A solenidade do momento da outorga dessa majestosa lei exigia que Deus impressionasse aquele povo, para mostrar -lhes o privilégio deles e a autoridade do doador.Daí a razão do preâmbulo.”Eu sou o Senhor teu Deus…E para que não pairassem dúvidas a respeito,acrescenta:… Aquele que te tirou da servidão do Egito.Nota-se que é um preâmbulo.Não é parte integrante da lei.Pode-se comentar que a lei era também um memorial da graça divina,pois o próprio Deus que proferiu foi aquele que conduziu seu povo para fora do Egito,livrando-o do jugo vil da escravidão.
“As escrituras consideram o Egito como símbolo do estado de pecado(Apoc.11:8),e sendo assim,o livramento de Israel, do Egito literal, pode ser comparado com o livramento de todo o povo de Deus,do poder do pecado. Diz a Bíblia que o Senhor livrou seu povo da terra de faraó a fim de poder dar-lhes sua lei. (Salmo 105: 42-45). Do mesmo modo, por meio do evangelho, Cristo nos liberta do jugo do pecado (João 8:34-36; II Pedro 2:19) a fim de que possamos guardar sua lei (João 15:10; Romanos 8: 1-4). Notemos o seguinte: Deus primeiramente salvou Israel; depois deu-lhes sua lei para ser guardada.
“Em Deut. 5, temos o decálogo repetido com aplicação especial aos israelitas, e isto prova que a lei Divina a todos os povos em todas as circunstâncias. O livramento dos Israelitas constituiu uma razão adicional porque deveriam reverenciar o Sábado: a de terem conseguido um descanso dos trabalhos escravos do Egito. Deviam deixar os servos repousarem também no Sábado. Diz o texto: “… para que o teu servo e a tua serva descansem como tu”, e a seguir diz: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito…”.
“Em Romanos 9:4 se lê: “Que são Israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto, e as promessas”. Não sabemos o que o oponente pretende provar com este texto. Note-se que o apóstolo Paulo não os chama de “hebreus” ou “Judeus” num sentido nacional, mas de Israelitas, título que lhes designa a posição de o povo escolhido de Deus. No Novo Testamento este título é transferido á igreja cristã, á qual o mesmo Paulo se refere como “o Israel de Deus”. Gálatas 6:16. Sim os Israelitas são detentores das bênçãos de Deus, no presente como passado.
“A Bíblia denomina o Sábado de “Sábado do Senhor” e não sábado de Israel num sentido nacional, ou restrito.
“Deixemos, para finalizar, que a Bíblia fale por si, sem comentários:
“É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios certamente… porque nem todos os que são de Israel são Israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos filhos… E, se sois de Cristo, então sois descendentes de Abraão, e herdeiros conforme a promessa… Naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunhão de Israel, e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança… mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto… E ouvi o número dos assinalados eram cento e quarenta e quatro mil assinalados de todas as tribos de Israel”. Romanos 2:28; 9:6 e 7; Gálatas 3:29; Efésios 2:12 e 13; Apocalipse 7:4.
“Todas as bênçãos Divinas, inclusive o Sábado, se transferem para o Israel espiritual”.

Provas Bíblicas de que o sábado nunca foi só para os judeus

Gênesis 2:1-3 – “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”.
Quando Deus abençoou e santificou o dia de Sábado, os Judeus não existiam, mas somente Adão e Eva. Se o sábado fosse só para os judeus, porque deus inventou esta instituição no jardim do éden?
Êxodo 20:10 – “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro…”.
Convido você neste momento a pegar sua Bíblia ler comigo neste texto de Êxodo. Pergunto: Ali está escrito que o sétimo dia é o Sábado dos judeus? Não. Como está escrito? “O sétimo dia é o Sábado do Senhor”. Portanto, o ensinamento de que o sábado foi só para os judeus não é Bíblico, pois a Bíblia não fala que o sábado é dos judeus, mas do Senhor.
Números 15:16 – “A mesma lei e o mesmo rito haverá para vós outros e para o estrangeiro que mora convosco”.
As leis que Deus dava não eram somente para os judeus, mas para os estrangeiros, ou seja,
todas as pessoas. Isto é muito claro nas Escrituras.
Isaías 56:1-8 – “Assim diz o SENHOR: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, prestes a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o SENHOR: Aos eunucos que guardam os meus sábados, escolhem aquilo que me agrada e abraçam a minha aliança, darei na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o SENHOR Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos”.
Deus disse que os estrangeiros e eunucos que guardassem o Sábado estavam fazendo aquilo que agrada a Deus. Como que o sábado seria um dia apenas para os judeus guardarem?
No verso oito podemos ver uma extraordinária revelação! Deus está falando que ainda congregará pessoas de outras denominações religiosas á sua verdadeira igreja nesta terra para guardarem o Sábado!
Portanto vemos que o Sábado é para “todos”, inclusive para os gentios, pois por sua fé o gentio se torna descendente espiritual de Abraão. Por acaso não somos o “Israel Espiritual?” Não somos descendentes de Abraão?
O sábado foi estabelecido por Deus para que dedicássemos um tempo de vinte e quatro horas exclusivamente a Ele. O Senhor está desejoso de ter-nos com Ele a fim de nos dar poder e descanso ao nosso corpo e mente. Aproveitemos esta oportunidade de comunhão com o Criador. Tudo o que Ele faz é para nosso bem, inclusive a instituição do Sábado.
Deus lhe abençoe em sua caminhada cristã!
Leandro Soares de Quadros.
Instrutor Bíblico
“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”. (Êxodo 20:8).

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