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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Jesus O Filho de Deus

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Doutrina da Trindade, falsa ou verdadeira? (Parte III)
1. JESUS NÃO É DEUS

1.1 – Somente uma única pessoa é Deus

Jesus não é Deus porque há somente uma Pessoa que é Deus. Essa Pessoa única tem sido identificada como sendo Pai de Jesus. Seguindo esse raciocínio, Jesus não pode ser também Deus. Não há outra pessoa que possa ser Deus no mesmo sentido em que o Pai é Deus.

“Para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo, e para quem nós vivemos.” I Cor. 8:6.
“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.” Efésios 4:6.

Entendemos que Jesus é divino, mas não divindade. Ele é o divino Filho de Deus, mas não é a divindade, o Ser Supremo. Por Sua vitória sobre o pecado, sejam dados a Ele o louvor, a honra e a glória.
1.2 – Jesus é o Filho de Deus

Os trinitarianos ensinam que Jesus é Deus Filho. Esse ensinamento não é bíblico. O Senhor Jesus nunca Se identificou desta maneira. O que nós encontramos na Bíblia, são afirmações de que Jesus é o Filho de Deus. Ele não pode ser Deus e Filho de Deus ao mesmo tempo.

As passagens bíblicas a seguir provam que Jesus é o Filho de Deus:

a) Afirmações de Jesus:

“Aquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque Eu disse: Sou Filho de Deus?” João 10:36.

“Jesus, porém, guardava silêncio. E o sumo sacerdote disse-Lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se Tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: É como disseste…” Mateus 26:63-64.

b) Afirmações dos discípulos:

“Mas vos, perguntou-lhes Jesus, quem dizeis que Eu sou? Respondeu-Lhe Simão Pedro: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Mateus 16:15-16.

“Respondeu-Lhe Natanael: Rabi, Tu és o Filho de Deus, Tu és rei de Israel.” João 1:49.

João Batista deu o seu testemunho:

“Eu mesmo vi e já vos dei testemunho de que este é o Filho de Deus.” João 1:34.
1.3 – Jesus como mediador não poder ser o próprio Deus

Diz o texto sagrado: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” I Timóteo 2:5.

Jesus é Mediador entre Deus e os homens, portanto, não é Ele o próprio Deus. Se o próprio Jesus fosse Deus e igual à Deus, conforme os trinitarianos declaram, Ele não estaria numa posição para servir como Mediador. Como mediador alguém deve ser a terceira parte, pois caso Cristo sendo Deus ou igual à Deus, seria uma das duas partes, e não teria condições de ministrar como Mediador entre os dois – Deus e o homem.

O fato de que Jesus é um Mediador, anula a possibilidade de que Ele seja parte de uma trindade. Ele e Seu Pai são de personalidades separadas. Ele declarou que Ele e Seu Pai constituem duas testemunhas separadas:

“E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro. Eu sou o que testifico de Mim mesmo, e de Mim testifica também o Pai que Me enviou.” João 8:17-18.
1.4 – O Pai é o Deus de Jesus

Jesus reconheceu o Pai, o único Deus verdadeiro, como Seu Deus. Jesus jamais reivindicou a Si próprio como sendo Deus. Não pretendia ser igual a Deus. Ele sempre Se referiu ao Pai como sendo superior a Ele, Seu Deus. Nos textos bíblicos abaixo, Jesus faz referência ao Pai como Seu Deus:

“Deus Meu, Deus Meu, porque Me desamparaste?” Mateus 27:46.

“…Pai, é chegada a hora… que Te conheçam à Ti só, por único Deus verdadeiro…” João 17:1 e 3.

“Eu subo para o Meu Pai e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus…” João 20:17.

“Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. A quem vencer, Eu o farei coluna no templo do Meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do Meu Deus, e o nome da cidade do Meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do Meu Deus, e também o Meu novo nome.” Apocalipse 3:11 e 12.

Muitos dos escritores do Novo Testamento descrevem Deus como o Deus de Jesus:

“Deus e Pai de nosso Senhor Jesus…” II Coríntios 1:3.
“O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus…” II Coríntios 11:31.
”O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus…” Efésios 1:3.
“O Deus de nosso Senhor Jesus…” Efésios 1:7.
“O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus…” I Pedro 1:3.
1.5 – Jesus orou ao Seu Deus, o Pai

Jesus revelou que Ele próprio não era Deus quando orou a Seu Pai, identificando-O como único Deus verdadeiro. Caso Jesus fosse igual a Deus, porque orou Ele então a Deus? O cristianismo lança suas falsas doutrinas ensinando que o homem Jesus nunca deixou de ser Deus. Consideram-no como DEUS HOMEM.

Os trinitarianos afirmam que Deus, Jesus e o Espírito têm uma mesma inteligência e poder. Precisaria Jesus orar a uma outra pessoa da trindade, pedindo ajuda, mesmo tendo todos os atributos divinos, por continuar sendo Deus, mesmo em forma humana? Não seria contraditória uma questão como esta?

Ao orar a Deus, Jesus mostrou ser dependente de Seu Pai:

“Graças Te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, …” Mateus 11:25.

“E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o Seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice, todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres….E, indo segunda vez, orou, dizendo: Pai Meu, se este cálice não pode passar de Mim sem Eu o beber, faça-se a Tua vontade.” Mateus 26:39 e 42.

“E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus.” Lucas 6:12.
1.6 – Jesus é inferior a Deus

Jesus não é igual à Seu Pai, pois o Pai é maior do que o Filho, conseqüentemente, Ele é inferior à Seu Pai. Jesus, portanto, não é Deus. Ao reconhecer este fato, não quer dizer que não estejamos dando a glória devida a Cristo. O objetivo é entender e reconhecer a verdadeira relação entre o Pai e Seu Filho. Jesus deixou claro que Ele é hierarquicamente inferior a Seu Pai ao declarar o seguinte:

“Meu Pai e maior do que Eu.” João 14:28.

O próprio contexto de onde foi extraída a passagem bíblica acima, confirma que o Senhor Jesus veio para cumprir um propósito do Pai, isto é, tornar conhecido o Pai ( O Deus Altíssimo). Assim, a submissão da obra do Senhor Jesus é claramente entendida nos seguintes textos sagrados:

“…as palavras que Eu vos digo, não as digo por Mim mesmo; mas o Pai, que permanece em Mim, é quem faz as Suas obras.” João 14:10.

“…a palavra que estais ouvindo não é Minha, mas do Pai que Me enviou.” João 14:24.

Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um.” João 10:30, Ele não ensinou que Ele e Seu Pai eram um em essência ou ser (como afirmam os trinitarianos). Nem tampouco Ele quis dizer que Ele e o Pai possuem os mesmos atributos, tais como: onipotência, onipresença e onisciência. O entendimento correto é que Ele referiu-Se à unidade de propósito e perfeita concordância que existe entre Ele e Seu Pai. Mais adiante Jesus orou para que esta mesma unidade tornasse possível entre Seus seguidores:

“E rogo não somente por estes, mas também, por aqueles que pela Sua palavra hão de crer em Mim; para que todos sejam um, assim como Tu ó Pai, és em Mim e Eu em Ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste.” João 17:20-21.

Pelo fato de nós sermos um com o Pai e o Filho em caráter e propósito, não nos torna partícipes desta divindade, isto é, que sejamos iguais a Deus, possuindo os mesmos atributos.

Jesus sempre reconheceu que Seu Pai é maior do que Ele. Isto claramente expõe o fato de que Jesus não pode ser parte de um Deus triuno.

Muitos textos bíblicos comprovam a inferioridade de Jesus em relação a Deus:

“Meu Pai…é maior do que todos; …” João 10:29.

“…porque o Pai é maior do que Eu.” João 14:28.

“… vós de Cristo, e Cristo de Deus.” I Coríntios 3:23.

“…o homem a cabeça da mulher e Deus a cabeça de Cristo.” I Coríntios 11:3.

“…então também o próprio Filho se sujeitará Àquele que todas as coisas Lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.” I Coríntios 15:28.

Esta última passagem bíblica refere-se à sujeição de Cristo ao Seu Pai depois de haver sido completada a obra redentora e depois de haver destruído todo domínio e toda a autoridade e todo o poder na Terra. Quando todos os inimigos estiverem debaixo de Seus pés e quando o último inimigo, a morte, for destruído, Deus (o Pai de Jesus) será supremo; será tudo em todos.

Jesus viveu como Servo de Deus. Ele rendeu perfeita obediência à Seu Pai, sempre fazendo aquilo que agradava a Deus. Ele reconhecia ser inferior a Deus.

“…eis que Eu farei vir o Meu Servo, o Renovo.” Zacarias 3:8.

“Eis aqui o Meu servo que escolhi…” Mateus 12:18.

“Mas esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a forma de Servo…” Filipenses 2:7-8.

“Disse-lhes Jesus: A Minha comida é fazer a vontade dAquele que Me enviou…” João 4:34

“…porque não procuro a Minha vontade, mas a vontade dAquele que Me enviou.” João 5:30.

“Porque Eu desci do céu, não para fazer a Minha vontade, mas a vontade dAquele que Me enviou.” João 6:38.

“E Aquele que Me enviou está comigo; não Me tem deixado só; porque faço sempre o que é do Seu agrado.” João 8:29.

“…Pai, se queres afasta de Mim este cálice; todavia não se faça a Minha vontade, mas a Tua.” L:ucas 22:42.
Sobre a questão da inferioridade do Senhor Jesus em relação ao Pai, os teólogos trinitarianos dizem que esta inferioridade é aplicada unicamente enquanto o Senhor Jesus assumiu a natureza humana, em virtude de suas limitações como ser humano. Todavia, os mesmos teólogos ensinam que Jesus não deixou de ser Deus quando assumiu a forma humana.
1.7– Jesus é inferior a Deus em atributos

O Novo Testamento revela Jesus Cristo como inferior a Deus em atributos. Esta é uma indicação definitiva de que Jesus em si mesmo não é Deus. Não é nem igual ou idêntico ao Pai, tão pouco parte de um Deus triuno. Deus é infinito e perfeito em todos os Seus atributos. Em todas estas coisas, Deus é imutável; Sua perfeição infinita não pode nem aumentar, tão pouco diminuir. O que Ele tem sido, sempre será.
1.8 – Jesus é inferior a Deus em conhecimento

Deus é onisciente e perfeito em conhecimento. Jesus, por outro lado, não era onisciente. Jesus crescia em sabedoria:

“E crescia Jesus em sabedoria…” Lucas 2:52.

Se Jesus continuava sendo Deus com conhecimento infinito, como poderia Ele ter “crescido em sabedoria”? Jesus recebeu Seu conhecimento de Deus:

“…e que nada faço de Mim mesmo; mas como o Pai Me ensinou, assim falo.” João 8:28.

O conhecimento de Deus inclui todas as coisas, presentes, passadas e futuras. Ele conhece todas as coisas:

“(Jesus) respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à Sua própria autoridade.” Atos 1:7.

Jesus, por outro lado, era limitado em conhecimento inclusive com relação à data de Sua volta:

“Quanto, porém, ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, senão o Pai.” Marcos 13:32.
1.9 – Jesus é inferior a Deus em poder

Deus é onipotente. Ele é Todo-Poderoso; tem poder infinito. O poder de Deus originou-Se dEle próprio. Através de Seu poder, Deus executa todas as Suas obras.

Jesus, por outro lado, não era onipotente. O poder que Cristo exercia quando operava milagres era recebido de Deus:

“…A Jesus, o nazareno, varão aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais, que Deus por Ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis.” Atos 2:22.

“Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer,…” João 5:19.

“Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma; …” João 5:30.

“…e que nada faço de Mim mesmo; …” João 8:28.
1.10 – Jesus é inferior a Deus em vida

Deus sempre existiu. Nunca houve um tempo no qual Deus não existisse. Deus não somente viverá para sempre no futuro, mas também viveu eternamente no passado. A vida de Deus foi sem começo:

“Aquele que possui, Ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” I Timóteo 6:16.

A vida de Cristo, no entanto, teve um começo definido; houve um tempo, em que Jesus não existia. Se não fosse por Deus, Jesus jamais teria existido. Jesus foi gerado do Pai, portanto, Sua vida foi derivada de Deus. O poder de Deus fez com Maria concebesse e desse à luz à um filho. Se não fosse pelo santo poder de Deus, Jesus não teria nascido:

“Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; pelo que também o Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de Deus.” Lucas 1:35.

O Senhor Jesus não teve vida eterna em Si mesmo. Esta vida foi dada pelo Pai. Sua vida foi derivada de Deus:

“Pois assim como o Pai tem vida em Si mesmo, assim também deu ao Filho ter vida em Si mesmo.” João 5:26.

Depois de morrer no Calvário, Jesus também recebeu vida ressurreta do Pai. Deus levantou Jesus dos mortos através de Seu poder:

“Ao qual Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte,…” Atos 2:24.

“Ora, a este Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas.” Atos 2:32.

“A este ressuscitou Deus ao terceiro dia e Lhe concedeu que Se manifestasse.” Atos 10:40.

“Mas Deus O ressuscitou dentre os mortos.” Atos 13:30.

“…como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, …” Romanos 6:4.

“Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus O ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Romanos 10:9.

“Ora, Deus não somente ressuscitou ao Senhor, mas também nos ressuscitará a nós pelo Seu poder.” I Coríntios 6:14.

“E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus que Ele ressuscitou a Cristo,…” I Coríntios 15:15.

“Sabendo que Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, nos ressuscitará a nós com Jesus, e nos apresentará convosco.” II Coríntios 4:14.

Jesus não ressurgiu dos mortos por Si mesmo. Ele foi levantado da morte através o poder de Deus, pois somente Ele é a fonte de toda a vida. Acreditar nisto é uma questão de salvação: “…se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus O ressuscitou dentre os mortos, será salvo.” Romanos 10:9.
1.11 – Deus não pode morrer

Deus é imortal, e não pode estar sujeito à morte:

“Aquele que possui, Ele só, a imortalidade, e habita em luz inacessível; a quem nenhum dos homens tem visto nem pode ver; ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém.” I Timóteo 6:16.

Jesus, ao contrário, nasceu mortal, pois é sabido que experimentou a morte. Jesus tinha as características de um homem mortal. Ele experimentou:

a) Fome

“E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome.” Mateus 4:2.

b) Sede

“Depois, sabendo Jesus que todas as coisas já estavam consumadas, para que se cumprisse a Escritura, disse: Tenho sede.” João 19:28.

c) Cansaço

“Achava-se ali o poço de Jacó. Jesus, pois, cansado da viagem, sentou-Se assim junto do poço; era cerca da hora sexta.” João 4:6.

d) Tentação

“Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.” Mateus 4:1.

e) Sofrimento

“E disse-lhes: Assim está escrito que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressurgisse dentre os mortos.” Lucas 24:46.

Jesus morreu:

“Mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas.” João 19:33.

“…que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras.” I Coríntios 15:3.

Deus não pode morrer, mas Jesus morreu. Jesus tornou-Se imortal quando Deus O levantou da sepultura, assim sendo, recebeu a imortalidade de Deus. A partir de então Jesus jamais poderá morrer novamente:

“Sabendo que, tendo Cristo ressurgido dentre os mortos, já não morre mais; a morte não mais tem domínio sobre Ele.” Romanos 6:9.

Quando Jesus voltar, todos os verdadeiros crentes serão feitos imortais como Ele:

“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade.” I Coríntios 15:52-53
1.12 – Atributos e posições divinas recebidas de Deus

Alguns acreditam que Jesus deve ser Deus porque exerce certa autoridade divina, e revela certos atributos divinos. Exaltado à mão direita de Deus, Jesus recebeu autoridade e poder divinos de Deus. Isto, entretanto, não prova que Jesus é igual a Deus ou que Ele é o próprio Deus ou que Ele é uma parte de Deus.

O fato de Jesus ter sido exaltado pelo Pai, mostra que Ele é menor do que Deus:

“De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.” Atos 2:33.

“Pelo que também Deus O exaltou soberanamente, e Lhe deu o nome que é sobre todo nome.” Filipenses 2:9.

O fato de Jesus receber posição e obras divinas mostra que Ele é inferior a Deus. Hoje, Jesus tem sido exaltado à mais alta posição no universo, depois de Deus.

Jesus disse:

“Todo o poder Me é dado no céu e na terra.” Mateus 28:18.

Jesus sempre entendeu que Seu Pai era superior a Ele em autoridade. Ele viveu em perfeita obediência a Deus. Após Sua ressurreição Jesus recebeu autoridade divina de Deus. Se Jesus é Deus, não precisaria receber poder (autoridade) de ninguém. Isto prova que Jesus é inferior a Deus e conseqüentemente Ele não é Deus.
1.13 – Obra de julgamento

Deus autorizou Jesus a ser o juiz da humanidade. Deus entregou o julgamento ao Seu Filho. Deus julgará a humanidade através da obra de Cristo, o juiz. Jesus recebeu esta posição e obra de Deus:

“Porque o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o julgamento….E deu-Lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.” João 5:22 e 27.

“Este nos mandou pregar ao povo, e testificar que Ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.” Atos 10:42.

“Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam; porquanto determinou um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que para isso ordenou; e disso tem dado certeza a todos, ressuscitando-O dentre os mortos.” Atos 17:30-31.

O fato de que Jesus recebeu esta prerrogativa de Seu Pai, indica que o Pai é superior a Ele. Por isso, Jesus não é Deus.
1.14 – Sua presença invisível

Embora Jesus esteja nos céus, Ele pode estar presente em todos os lugares com Seus seguidores. Ele disse:

“Eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus 28:20.

Jesus pode fazer isto através do poder de Deus, o Espírito. Jesus recebeu este poder de Deus:

“Quando vier o Ajudador, que Eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de Mim.” João 15:26.

“De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis.” Atos 2:33.

Durante Seu ministério terrestre Jesus pode curar o servo do centurião (Mateus 8:5-13), mesmo estando o servo doente a uma grande distância daquele lugar que Se encontrava. Ele também podia conhecer o que havia no coração do homem. Jesus pode fazer essas coisas, não porque Ele é parte de um Deus triúno, mas, porque Deus O revestiu de poder para executar essas obras.

Ao Jesus iniciar o Seu ministério, quando foi batizado, Seu Pai derramou sobre Ele o poder do Espírito:

“E o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-Se do céu esta voz: Tu és o Meu Filho amado; em Ti Me comprazo.” Lucas 3:22.
2 – ARGUMENTOS TRINITARIANOS CONSIDERADOS
Vemos com muita tristeza os argumentos debilitados que lançam mão os trinitarianos para defender sua teoria. Eles apresentam textos fora do contexto para provarem que Jesus é Deus. Relacionamos a seguir alguns desses argumentos:

2.1 – Isaías 44:6

Argumento trinitariano: Os trinitarianos ensinam que nessa passagem Jesus Se revela como Deus.

“Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e Eu sou o último, e fora de Mim não há Deus.” Isaías 44:6.

O que diz a Bíblia?

Para um atento pesquisador da Palavra de Deus, esse texto prova que Deus é um só. Além dessa única Pessoa não há outro Deus. É uma Pessoa que está falando. Essa Pessoa é o Pai de Jesus. Poucas passagens adiante o mesmo Deus que está falando em Isaías 44:6 profetiza sobre a vinda de Ciro (uma figura representativa de Jesus). A seu respeito Ele diz: “Ele é Meu Pastor, e cumprirá tudo o que Me apraz; … Assim diz o Senhor ao Seu Ungido…” Isaías 44:28. O livro de Isaías se divide em partes. A parte que abrange os capítulos 40 a 66 é chamada de “Livro de Conforto”, pois o tema principal é: O Servo do Senhor. Os escritores do Novo Testamento, reputando a missão de Israel consumada em Jesus Cristo, O consideram, a Ele somente, o israelita típico no mais elevado sentido e Lhe atribuem tudo quanto consta no Livro de Conforto concernente ao Servo.

Um pouco antes, ou seja, em Isaias 42:1, o mesmo Deus que fala em Isaías 44:6, apresenta o Seu futuro Servo, o Messias vindouro:

“Eis aqui o Meu Servo, a quem sustenho; o Meu escolhido, em quem se compraz a Minha alma; pus o Meu Espírito sobre Ele; Ele trará justiça às nações.” Isaías 42:1.

Essa mesma passagem bíblica é mencionada em Mateus 12:18, referindo-Se ao cumprimento dessa profecia de Isaías.

Concluímos, pois, que as palavras registradas em Isaías 44:6 não foram proferidas por Jesus. Quem Se apresenta aí é o Deus Altíssimo, o Todo Poderoso de Israel, o Pai de Jesus, que também é o nosso Redentor, por ter enviado o Seu Filho para nos salvar.
2.2 – Apocalipse 1:8

Argumento trinitariano: Os que defendem a doutrina da trindade ensinam que esta passagem é prova de que Jesus é o Deus Todo Poderoso.

Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo Poderoso.” Apocalipse 1:8.

O que diz a Bíblia?

O grande problema dos trinitarianos é que eles não querem aceitar os ensinamentos de Deus. Ao lermos alguns versículos anteriores a esta passagem bíblica, encontramos a resposta:

“João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça a vós e paz da parte dAquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do Seu trono.” Apocalipse 1:4

Esta passagem bíblica apresenta-nos Aquele que está assentado no trono. Esse é o Pai de Jesus, o Deus Todo Poderoso. Observem agora, o que diz o versículo seguinte:

“E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados e nos fez reino, sacerdotes para Deus, Seu Pai, a Ele seja glória e domínio pelos séculos dos séculos. Amém.” Apocalipse 1:5-6.

Notamos que uma outra Pessoa é apresentada. Essa Pessoa é Jesus Cristo, que virá nas nuvens e todo o olho O verá (Apocalipse 1:7). A dúvida lançada por parte dos trinitarianos é com relação aos seguintes dizeres: “que é, que era, e que há de vir”. Para eles, o único que há de vir é Jesus. No entanto, a Bíblia diz que, quando a Nova Jerusalém descer do Céu para se estabelecer na Terra, Deus estará com os salvos e com eles habitará (Apocalipse 21:3).

Observem agora o que diz Apocalipse 4:8-11:

“Os quatro seres viventes tinham, cada um, seis asas, e ao redor e por dentro estavam cheios de olhos; e não têm descanso, nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo Santo é o Senhor Deus, o Todo Poderoso, aquele que era, e que é, e que há de vir. E, sempre que os seres viventes dava m glória e honra e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam ao que vive pelos séculos dos séculos; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder, porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade existiram e foram criadas.” Apocalipse 4:8-11.

Não há dúvida alguma que o texto está se referindo ao Pai de Jesus, aquele que está assentado no trono. Qualquer dúvida é dirimida se lermos Apocalipse 5:1-7. É o momento em que se apresenta o Cordeiro de Deus, o único digno de abrir os selos. Diz a Palavra de Deus que o Cordeiro “veio e tomou o livro da destra do que estava assentado sobre o trono.” Apocalipse 5:7.

Claramente estão expostas duas Pessoas:

a) Deus, que é o Todo Poderoso, assentado no trono, aquele que era, e que é, que há de vir.

b) Jesus, o Cordeiro, que toma o livro da mão direita de Deus.

2.3 – Salmos 110:1

Argumento trinitariano: Os defensores da doutrina da trindade alegam que está havendo um diálogo entre as Pessoas da Divindade.

“Disse o Senhor ao Meu Senhor: Assenta-Te à Minha direita, até que Eu ponha os Teus inimigos por escabelo dos Teus pés.” Salmos 110:1.
Que diz a Bíblia?

Esta passagem bíblica revela um fato futuro. Após cumprir com a Sua missão na Terra, Jesus subiu ao Céu e Se assentou à direita de Deus. (Atos 7:56). O apóstolo Paulo fala a esse respeito:

“…Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” Romanos 8:34.

Todo o contexto fala de uma profecia a se cumprir na Pessoa do Messias vindouro. Basta ler um pouco adiante;

“…Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.” Salmos 110:4.

O livro de Hebreus trata sobre esse assunto, identificando Jesus Cristo em Sua função de Sumo Sacerdote (Hebreus 7).

A passagem de Salmos 110:1 não identifica à Jesus como sendo uma divindade. As palavras de Pedro não deixam dúvidas:

“Ora, a este Jesus, Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele próprio declara: Disse o Senhor ao Meu Senhor: Assenta-Te à Minha direita, até que Eu ponha os Teus inimigos por escabelo de Teus pés. Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse mesmo Jesus, a quem vós crucificastes, Deus O fez Senhor e Cristo.” Atos 2:32-36.

Podemos comparar essa passagem com a de Atos 5:30-31:

“O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-O no madeiro; sim, Deus, com a sua destra, O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão de pecado.” Atos 5:30-31.

Deixamos algumas indagações aos defensores da doutrina da trindade:

1. Eles crêem que Jesus é Deus. Por que, segundo o texto acima, o Seu Pai teve que ressuscitá-Lo dentre os mortos? Jesus não teria ressuscitado através o Seu próprio poder?

2. Para os que defendem a doutrina da trindade, Jesus é Deus. Quem é esse Deus que elevou à Jesus para ser Príncipe e Salvador? Para eles Jesus não deveria voltar a ocupar a posição de Deus?

2.4 – Isaías 25:9

Argumento Trinitariano: Os defensores da doutrina da trindade ensinam que Jesus é o esperado Deus que se manifestará na segunda vinda. Eles se baseiam nos seguintes textos:

“E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus; por Ele temos esperado, para que nos salve. Este é o Senhor, por Ele temos esperado; na Sua salvação gozaremos e nos alegraremos.” Isaías 25:9.

“Aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” Tito 2:13.
O que diz a Bíblia?

OBSERVAÇÃO: Os dois versos apresentados pelos defensores da doutrina da trindade não se referem ao mesmo evento.

a) Analisaremos em primeiro lugar a passagem bíblica de Isaías 25:9. Para entendê-la, temos que ler a passagem anterior e lá encontramos a resposta quanto ao momento em que se dará o encontro de Deus com Seu povo:

“Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Deus as lágrimas de todos os rostos, e tirará de toda a terra o opróbrio do Seu povo; porque o Senhor o disse.” Isaías 25:8.

Quando será aniquilada a morte para sempre? É evidente que a morte não será aniquilada na segunda vinda do Messias. Ela será aniquilada no final do milênio. O apóstolo Paulo diz que é necessário que Jesus, “reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de Seus pés. Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte.” I Coríntios 15:25-26. “Então virá o fim quando Ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.” I Coríntios 15:24. O que o apóstolo Paulo quer dizer é que Jesus irá reinar e ao terminar o Seu reinado, quando a Terra estiver toda regenerada, quando os inimigos de Deus estiverem todos destruídos (Satanás, seus anjos e os ímpios) e quando a morte estiver aniquilada para sempre, então será o fim da era do pecado e da morte. Isto ocorrerá no final do milênio. A Terra então estará preparada para receber a Santa Cidade, a Nova Jerusalém, que descerá do Céu. É o momento de Jesus entregar o reino ao Seu Pai, o Deus Todo Poderoso, o qual passará a habitar junto com o Seu povo para todo o sempre. O profeta João descreve esse momento maravilhoso da seguinte maneira:

“E vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo. E ouvi uma grande voz, vinda do trono que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará e eles serão o Seu povo e Deus mesmo estará com eles.” Apocalipse 21:2-3.

Dá para observar que Deus se fará presente junto ao Seu povo, somente após a descida da nova Jerusalém. Somente então Ele habitará com eles. Em seguida o profeta João repete a profecia de Isaías 25:8:

“Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21:4.

É o Senhor Deus, o Pai de Jesus, é que vai enxugar as lágrimas. Livres finalmente da morte e da dor, os salvos finalmente poderão exclamar ao Deus Todo Poderoso, o Pai de Jesus:

“…Eis que este é o nosso Deus; por ele temos esperado, para que nos salve. Este é o Senhor; por Ele temos esperado; na Sua salvação gozaremos e nos alegraremos.” Isaías 25:9

b) Analisaremos agora o outro texto apresentado pelos trinitarianos – Tito 2:13.

OBSERVAÇÃO: O apóstolo Paulo não cria na trindade. Ele não deixa dúvidas em todos os seus escritos quanto à sua crença num só Deus. Talvez seja interessante rever o texto escrito pelo apóstolo Paulo: “Todavia para nós há um só Deus, o Pai…” I Coríntios 8:6. Ele deixou registrado que o seu Deus é o Pai de nosso Senhor Jesus.

Partindo desse princípio, analisaremos agora o que o apóstolo Paulo escreveu no início de sua epístola endereçada a Tito:

“A Tito, meu verdadeiro filho segundo a fé que nos é comum, graça e paz da parte de Deus Pai, e de Cristo Jesus, nosso Salvador.” Tito1:4.

Se Paulo estivesse apresentando à Jesus como sendo “nosso grande Deus”, estaria em contradição consigo mesmo. O apóstolo Paulo sempre se mantinha fiel às orientações de Deus.

O texto que está sob análise aparece da seguinte forma em outras traduções:

“Aguardando a bem aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e de nosso Salvador Jesus Cristo.” Tito 2:13.

Esta tradução está de acordo com as que foram preparadas por notáveis eruditos dos idiomas originais, extraídas do original grego:

The New Testament, por Cornelius Nary, 1719.
The New Testament in Greek and English, por Daniel Mace, Londres, 1729.
The New Testament, translated from the text of JJ Griesbach, Londres 1840.
The New Tesament, translated from the Greek text of Tischendorf, USA, 1869.

Falando da Sua segunda vinda, o Senhor Jesus apresentou um detalhe muito importante:

“Porque o Filho do homem há de vir na glória de Seu Pai, com os Seus anjos…” Mateus 16:27

Esse foi o entendimento do apóstolo Paulo ao se referir sobre “o aparecimento da glória do grande Deus.”

Tentar provar a divindade de Jesus através o texto de Tito 2:13 é desconhecer os escritos do apóstolo Paulo. Ele foi um defensor de uma verdade e cria que Deus é o Pai de nosso Senhor Jesus. Muitos textos escritos por ele, confirmam esse entendimento:

“Graça seja convosco, e paz, da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” I Coríntios 1:3.

“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por Ele nós também.” I Coríntios 8:6.

“Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dEle.” Efésios 1:17.

“Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos.” Efésios 4:6.

“Sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.” Efésios 5:20.

“Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós.” Colossenses 1:3.

A verdade é que ao longo dos séculos o inimigo de Deus serviu-se de agentes humanos para praticar seus mais cruéis ataques contra a Palavra de Deus.
2.5 – João 10:33

Argumento trinitariano: Os defensores da doutrina da trindade utilizam esse texto para provar que Jesus Se dizia Deus. Citam depois João 8:58.

“Responderam-Lhe os judeus: Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-Te, mas por blasfêmia; e porque, sendo Tu homem, Te fazes Deus.” João 10:33.

“Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu sou.” João 8:58.

O que diz a Bíblia?

O Senhor Jesus nunca disse que Ele era Deus. Ele sempre Se apresentava como Filho de Deus. O texto de João 10:33 registra uma acusação falsa contra Jesus por parte de alguns líderes judeus. Lendo um pouco adiante, Jesus não disse ser Deus e nem disse ser Deus Filho. Transcrevemos a seguir o que Jesus disse para eles:

“Àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque Eu disse: Sou Filho de Deus?” João 10:36.

Os trinitarianos atualmente fazem a mesma coisa que esses líderes judeus. Ensinam falsamente que Jesus é DEUS.

A expressão “Eu sou” usada por Jesus, conforme o texto de João 8:58, não prova que Jesus é Deus. Precisamos entender o contexto. Novamente um grupo de judeus se envolveu para acusar Jesus:

Disseram-Lhe os judeus. Agora sabemos que tens demônio. Abraão morreu, e também os profetas; e Tu dizes: Se alguém guardar a Minha palavra, nunca provará a morte! Porventura és Tu maior do que nosso pai Abraão, que morreu? Também os profetas morreram; quem pretendes Tu ser? Respondeu-lhes Jesus: …Abraão, vosso pai, exultou por ver o Meu dia; viu-o e alegrou-se.” João 8:52-56.

Entre os heróis da fé, encontramos o nome do patriarca Abraão, que, embora não tendo alcançado as promessas, viu-as e saudou-as (Hebreus 11:13). Cada vez que um cordeiro era sacrificado, ali estava representado o Messias vindouro. Os profetas aguardaram com muita ansiedade a vinda futura do Messias. Abraão teve o privilégio, através da fé, contemplar a primeira vinda do Messias.
No verso 57 os judeus entenderam mal o que Jesus havia dito, crendo que Ele havia declarado ser contemporâneo de Abraão. Jesus, porém, reafirma Sua absoluta preeminência no plano de Deus com a surpreendente declaração:
“Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse Eu sou.” João 8:58.
O que Jesus queria dizer era: EU SOU O MESSIAS!
O propósito de João escrever seu evangelho é para provar que Cristo (o Messias) é o Filho de Deus (João 20:31). Ao Jesus dizer “Eu sou” não significa que Ele estava se auto-declarando como DEUS. A evidência nos mostra que a frase “EGO EIMI” traduzida por “EU SOU”, conforme encontrada em João 8:58, significa “eu sou aquele” ou “aquele em questão”. Um texto onde esta mesma palavra é utilizada, encontramos em João 9:9:
“Uns diziam: É ele. E outros: Não é, mas se parece com ele. Ele dizia: Eu sou.” João 9:9.
De acordo com este texto, o homem cego se identifica a si mesmo dizendo: EU SOU (“Eu sou a pessoa a qual estão buscando” ou “eu sou aquele”). Quando Jesus utilizava a frase “EU SOU”, Ele queria dizer o seguinte: “Eu sou esse (Filho do homem)” ou “Eu sou (o Messias)”.

2.6 – João 1:1
Argumento trinitariano: Os trinitarianos ensinam que João inicia o seu evangelho apresentando Jesus como sendo Deus.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” João 1:1.
O que diz a Bíblia?
Observação: João, o autor do evangelho que levou o seu nome, escreveu que esse livro foi escrito para que “creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que crendo, tenhais vida em Seu nome.” João 20:31. Não seria contraditório o apóstolo João logo no primeiro capítulo de seu livro ensinar o contrário, isto é, que Jesus é Deus?
Em diversas traduções bíblicas há uma distorção. O texto originalmente fala “Deus era a Palavra” e não como está escrito atualmente: “A Palavra era Deus”. O texto original foi escrito no idioma grego da seguinte maneira:
“en [NO] arch [PRINCÍPIO] hó [ERA] o [A] logos [PALAVRA] kai [E] o [A] logos [PALAVRA] hó [ESTAVA] próston [EM] tón [O] yeon [DEUS] kai [E] yeov [DEUS] hó [ERA] o [A] logos [PALAVRA] outov [ESTA] hó [ESTAVA] en [NO] arch [PRINCÍPIO] próston [EM] tón [O] yeon [DEUS]”.

Tradução:

“No princípio era a Palavra, e a Palavra estava no Deus, e Deus era a Palavra. Esta estava no princípio no Deus”.
A frase em latim de João 1:1 também lê-se da seguinte forma: DEUS ERAT VERBUM (Deus era o verbo). Neste caso a palavra “DEUS” está no nominativo, portanto, “Deus” é o sujeito da oração. Quando dizemos “Deus era a Palavra”, o sujeito da frase é “Deus”. Mas quando dizemos “A Palavra era Deus”, o sujeito da frase passa a ser “A Palavra” e lhe damos um atributo – “Ser Deus” – o que não está escrito no original grego e nem no latim.
Se formos ao livro do Gênesis vamos ver que todas as coisas foram criadas através da palavra de Deus. Por exemplo: “Disse Deus: Haja luz. E houve luz”. Gênesis 1:3 Se admitirmos que o verbo estava com Deus e o verbo era Deus, como está na maioria das traduções, então temos dois deuses e não um, porque mesmo a doutrina da trindade admite que ela e composta por pessoas distintas. Sendo assim, quebra-se o monoteísmo bíblico.
Mesmo que alguns tradutores teimem em colocar o artigo indefinido – “um” – entre colchetes antes da palavra “Deus” (Ex.: E a Palavra era (um) Deus), no entanto, admitem que na construção em grego não existe tal “artigo indefinido antes de THÉOS” (Deus). Eles cometem o mesmo erro da maioria das traduções, ou seja, invertem o sentido da frase na tradução, alterando, portanto, o seu significado e atribuindo ao LOGOS (Palavra) uma pessoalidade, não uma característica. O LOGOS de João no Novo Testamento tem as mesmas características do DAVAR do Antigo Testamento, o qual possui uma dimensão que comunica um pensamento, uma intenção, ou seja , a palavra que cria e guia a história (ver Isaías 55:10-11).
Esta leitura da passagem de João 1:1 em nossas traduções, fornece suporte vital para a doutrina tradicional da Trindade, em partes iguais pelo Pai e o Filho desde a eternidade. Parafraseando, as versões às vezes vão muito além do original em grego. As versões contemporâneas interpretam este texto para dizer que dois seres estavam presentes no início. Sem dúvida, de acordo com essa tradução, a palavra seria equivalente a um eterno Filho. Seria certamente entendido neste sentido por aqueles que foram educados nos concílios pós-bíblicos.
Mas por que os leitores pulam de “palavra” para “filho”? O texto simplesmente diz: “No princípio era a palavra”; não diz “No princípio era o Filho”. A substituição de “Filho” para “palavra”, que para milhões de leitores parece ser um reflexo automático, teve dramáticas conseqüências. Ela tem exercido uma poderosa, mesmo hipnotizante influência sobre os leitores da Bíblia. João escreveu: “No princípio era a palavra”. Ele não disse: “No princípio era o Filho de Deus”. Não há, de fato, nenhuma menção direta ao Filho de Deus, até chegarmos ao versículo 14, onde “a palavra se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, a glória do Filho único, cheio de graça e de verdade.” Antes do versículo 14 estamos no mesmo âmbito como falaram os pré-cristãos sobre a sabedoria. Estamos tratando com PERSONIFICAÇÕES em lugar de pessoas, AÇÕES PERSONIFICADAS DE DEUS em lugar de um Ser Divino individual como tal. O ponto está obscurecido pelo fato de que temos que traduzir LOGOS como VERBO (ELE) através do texto. Porém se traduzirmos LOGOS como “MANIFESTAÇÃO OU EXPRESSÃO DE DEUS” se fará mais evidente, pois o texto não tem a intenção de que se pense no LOGOS dos versos 1 a 13 como um ser divino pessoal.
A ambigüidade no grego (DI AUTOU), “por ela” ou “por ele” de João 1:3 permite uma palavra “impessoal” antes de Jesus nascer. A ambigüidade surge quando algo que está sendo dito admite mais de um sentido, comprometendo a compreensão do conteúdo. Isso pode suscitar dúvidas no leitor e levá-lo a conclusões equivocadas na interpretação do texto. Assim como a impessoalidade da “palavra” está sugerida no texto de João 1:1, assim ocorre com “vida eterna” em I João 1:2:
“Pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada.” I João 1:2.
A “vida eterna” impessoal que estava com o PAI (PROS TON THEON), isto é, a promessa da vida eterna que seria provida por Cristo. Pedro parece fazer eco da mesma idéia quando descreve Jesus como o Cordeiro de Deus que foi “predestinado antes da fundação do mundo, porém manifestado nestes últimos dias” (1 Pedro 1:20).
Uns versículos antes, ele usa o mesmo conceito de predestinação ao falar do plano de Deus para chamar os cristãos à salvação:
“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai…” I Pedro 1:2.
A aplicação deste conceito a Jesus no verso 20 indica uma “preexistência ideal” nos eternos conselhos de Deus e não uma existência real em outra dimensão antes de seu nascimento como ser humano. Um paralelo interessante ocorre no livro do Apocalipse, onde todas as coisas “são e foram criadas” por Deus:
“…porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas.” Apocalipse 4:11.
Esta frase sugere que todas as coisas que são, existiram primeiro na vontade eterna de Deus e por essa vontade vieram à sua real existência no seu devido tempo.
O significado de “palavra”
PALAVRA (Gr. logos) – (1) A expressão do pensamento; não o mero nome de um objeto: (a) encarnando uma concepção ou idéia (por exemplo, em Lucas 7:7; I Coríntios 14:9,19); (b) Um dito ou afirmação. (c) Discurso, prática, dito de instrução. (Dicionário Expositivo de Vine).
PALAVRA (Gr. Logos) – Do ato de falar. Palavra proferida a viva voz que expressa uma concepção ou idéia. O que alguém disse. Discurso, doutrina, ensino. (Léxico Grego de Strong).
PALAVRA (Heb. Davar) – Ocorre cerca de 1455 vezes. Em contextos jurídicos, significa disputa (Êxodo 18:16, 19; 24:14), acusação, sentença, a alegação, transferência e disposição… [caso contrário o pedido], decreto, a conversa, o relatório, o texto de uma carta, letra de uma canção, promessa, anais de eventos, mandamento, plano (Gênesis 41:37; II Samuel 17:14, II Crônicas 10:4; Ester 2:2; Salmos 64:5, 6; Isaías 8:10), a língua … Daniel 9:25: decreto de um rei; [também:] coisa, assunto ou evento.
OBSERVAÇÃO: Pessoa literal não é encontrada em nenhuma das definições acima para LOGOS.

2.7 – Isaías 9:6

Argumento trinitariano: Os trinitarianos ensinam que Jesus é o Deus forte e o Pai Eterno, conforme está relatado em Isaías 9:6.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6.
O que diz a Bíblia?

De acordo com a Bíblia Hebraica, baseada nos textos originais, esse verso bíblico encontra-se registrado da forma seguinte:

“Pois nasceu entre nós uma criança, um filho nos foi dado. E sobre seus ombros estará a autoridade; por isso o maravilhoso Conselheiro, o Deus Todo Poderoso e Pai Eterno, alcunhou-o de Príncipe da Paz.” Isaías 9:6.

Como o texto é bem explicativo, não há necessidade de se fazer qualquer comentário a respeito.

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