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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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A FAMÍLIA E A BÍBLIA

A FAMÍLIA E A BÍBLIA

Os Compromissos Conjugais.

  1. Do Marido.

  2. Para com Deus.

  3. a) Representar a autoridade de Deus na família. Gn 18:19 (Js 24:15; Pv 10:18).

  4. b) Administrar a família segundo o plano de Deus. II Rs 20:1.

  5. c) Edificar sua família com sabedoria. Pv 24:3.

  6. d) Entronizar a Deus em primeiro lugar na vida. Lc 14:26.

  7. Para com a Família.

  8. a) Se o chefe da casa. Ef 5:23.

  9. b) Governar bem a família. I Tm 3:4,5.

  10. c) Criar os filhos sob disciplina. I Tm 3:4.

  11. d) Ser o provedor da casa. II Co 12:14b.

  12. e) Abençoar os filhos. Hb 11:20,21.

  13. Para com a sua Esposa.

  14. a) Amar sua mulher. Ef 5:2; Cl 3:19.

  15. b) Ensinar sua mulher com amor. I Co 14:35.

  16. c) Santificar a descrente. I Co 7:14.

  17. d) Assumir a liderança da mulher. Ef 5:23.

  18. e) Coabitar em amor. I Pd 3:7.

  19. f) Confiar nela. Pv 31:11.

  20. g) Não tratá-la com amargura. Cl 3:19.

  21. h) Viver a vida comum do lar. I Pd 3:7.

  22. i) Considerá-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  23. j) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  24. k) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11á-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  25. l) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  26. m) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11b,12.

  27. n) Consultar com ela. Gn 31:4-7.

  28. o) Exercer autoridade sobre ela. I Co 1:3.

  29. p) Praticar a monogamia. Gn 2:24; I Co 7:1,2; I Tm 3:2.

  30. Para consigo mesmo.

  31. a) Realizar-se pessoalmente através dela. Pv 5:18.

  32. b) Desfrutar a vida com ajuda de sua mulher. Ec 9:9.

  33. c) Ter os filhos como patrimônio moral. Gn 24:36.

  34. d) Receber alegria na velhice. Pv 23:24 (Pv 17:6).

  35. Da Esposa.

  36. Para com Deus.

  37. a) Ser bênção para o marido. Pv 18:22.

  38. b) Temer ao Senhor. Pv 31:30; I Pd 3:2.

  39. c) Respeitar a “lei conjugal”. Gn 2:24; I Co 7:39; Rm 7:1-4.

  40. d) Casar no Senhor. I Co 7:39.

  41. e) Respeitar a hierarquia estabelecida pelo Senhor. I Co 11:3; Ef 5:23,24.

  42. f) Ataviar-se com piedade. I Tm 2:10.

  43. g) Não escandalizar a Palavra de Deus. Tt 2:5.

  44. h) Enfeitar-se interiormente. I Pd 3:3,4.

  45. i) Imitar as santas mulheres. I Pd 3:5,6.

  46. j) Comportar-se com temor. I Pd 3:2.

  47. Para com a família.

  48. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  49. b) Instruir os filhos. Pv 1:8.

  50. c) Edificar sua casa. Pv 14:1.

  51. d) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  52. e) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  53. f) Ser prendada para o lar. Pv 31:13,19

  54. g) Preparar o alimento da casa. Pv 31:15.

  55. h) Saber fazer compras. Pv 31:16.

  56. i) Saber administrar os empregados. Pv 31:15.

  57. j) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  58. k) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  59. l) Amar os filhos. Tt 2:4.

  60. m) Ser boa dona de casa. Tt 2:5.

  61. n) Ser trabalhadora. Pv 31:15,18.

  62. o) Saber falar com sabedoria. Pv 31:26.

  63. Para com o seu Esposo.

  64. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  65. b) Ser ajudadora. Gn 2:18.

  66. c) Ser graciosa. Pv 11:6.

  67. d) Ser benevolência do Senhor para o seu marido. Pv 18:22.

  68. e) Conquistar a confiança do marido. Pv 31:11.

  69. f) Ser prendada. Pv 31:13,19.

  70. g) Ser motivo de estima do marido pelos outros. Pv 31:23.

  71. h) Saber negociar. Pv 31:26.

  72. i) Satisfazer sexualmente o seu marido. I Co 7:10,13.

  73. j) Não se separar do marido. I Co 7:10,13.

  74. k) Reconciliar com o marido, quando for necessário. I Co 7:11.

  75. l) Saber agradar o marido. I Co 7:34.

  76. m) Ter o marido como a sua cabeça. I Co 11:3.

  77. n) Ser submissa em tudo. Ef 5:33.

  78. o) Aprender em silêncio. I Tm 2:11.

  79. p) Não mandar no marido. I Tm 2:12.

  80. Para com a Sociedade.

  81. a) Ter o marido como cabeça (não o pastor, o pai, o patrão). I Co 11:3.

  82. b) Permanecer em silêncio. I Co 14:34.

  83. c) Ataviar-se com bom senso, modéstia e piedade. I Tm 2:9,10.

  84. d) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  85. e) Procedimento sério. Tt 2:3.

  86. f) Não ser caluniadora. Tt 2:3.

  87. g) Não ser alcoólatra. Tt 2:3 (Sem vícios).

  88. h) Ser mestra do bem. Tt 2:3.

  89. i) Ser sensata. Tt 2:5.

  90. j) Ser honesta. Tt 2:5; I Pd 3:2.

  91. k) Ser bondosa. Tt 2:5.

  92. l) Não ser motivo de escândalo. Tt 2:5.

  93. m) Não se enfeitar com exagero. I Pd 3:3,4.

  94. n) Ter procedimento sério. Tt 2:3.

  95. o) Ser discreta. Pv 11:22.

  96. p) Ser sábia. Pv 14:1.

  97. q) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  98. r) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  99. s) Ajudar os necessitados. Pv 31:20.

  100. t) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  101. Para consigo mesma.

  102. a) Realizar-se como mãe. Gn 1:28.

  103. b) Participar da vida de seu esposo como ajudadora. Gn 2:18.

  104. c) Dar e receber prazer de seu marido. I Co 7:4 (Gn 2:24).

  105. d) Instruir os seus filhos. Pv 1:8.

  106. e) Ser feminina. Pv 11:6; I Tm 2:9.

  107. f) Adquirir sabedoria. Pv 14:1; 31:26; Tt 2:3.

  108. g) Participar na edificação do lar. Pv 14:1.

  109. h) Valer mais do que coisas. Pv 3:10.

  110. i) Participar dos negócios da família. Pv 31:16.

  111. j) Administrar o seu lar. Pv 31:15,18.

  112. k) Participar na ajuda aos necessitados. Pv 31:20.

  113. l) Ser orientada com amor e respeito pelo marido. I Pd 3:7.

  114. m) Receber o reconhecimento de sua família. Pv 31:28,29.

Conclusão:

Se estes compromissos forem cumpridos está assegurada a vitória no lar.

Por David R. da Silva

Os Compromissos Conjugais.

  1. Do Marido.

  2. Para com Deus.

  3. a) Representar a autoridade de Deus na família. Gn 18:19 (Js 24:15; Pv 10:18).

  4. b) Administrar a família segundo o plano de Deus. II Rs 20:1.

  5. c) Edificar sua família com sabedoria. Pv 24:3.

  6. d) Entronizar a Deus em primeiro lugar na vida. Lc 14:26.

  7. Para com a Família.

  8. a) Se o chefe da casa. Ef 5:23.

  9. b) Governar bem a família. I Tm 3:4,5.

  10. c) Criar os filhos sob disciplina. I Tm 3:4.

  11. d) Ser o provedor da casa. II Co 12:14b.

  12. e) Abençoar os filhos. Hb 11:20,21.

  13. Para com a sua Esposa.

  14. a) Amar sua mulher. Ef 5:2; Cl 3:19.

  15. b) Ensinar sua mulher com amor. I Co 14:35.

  16. c) Santificar a descrente. I Co 7:14.

  17. d) Assumir a liderança da mulher. Ef 5:23.

  18. e) Coabitar em amor. I Pd 3:7.

  19. f) Confiar nela. Pv 31:11.

  20. g) Não tratá-la com amargura. Cl 3:19.

  21. h) Viver a vida comum do lar. I Pd 3:7.

  22. i) Considerá-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  23. j) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  24. k) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11á-la como a si mesmo. Gn 2:23; Mt 19:5.

  25. l) Ser-lhe fiel. Pv 5:19; Mt 2:14,15.

  26. m) Viver com ela toda a vida. I Co 7:11b,12.

  27. n) Consultar com ela. Gn 31:4-7.

  28. o) Exercer autoridade sobre ela. I Co 1:3.

  29. p) Praticar a monogamia. Gn 2:24; I Co 7:1,2; I Tm 3:2.

  30. Para consigo mesmo.

  31. a) Realizar-se pessoalmente através dela. Pv 5:18.

  32. b) Desfrutar a vida com ajuda de sua mulher. Ec 9:9.

  33. c) Ter os filhos como patrimônio moral. Gn 24:36.

  34. d) Receber alegria na velhice. Pv 23:24 (Pv 17:6).

  35. Da Esposa.

  36. Para com Deus.

  37. a) Ser bênção para o marido. Pv 18:22.

  38. b) Temer ao Senhor. Pv 31:30; I Pd 3:2.

  39. c) Respeitar a “lei conjugal”. Gn 2:24; I Co 7:39; Rm 7:1-4.

  40. d) Casar no Senhor. I Co 7:39.

  41. e) Respeitar a hierarquia estabelecida pelo Senhor. I Co 11:3; Ef 5:23,24.

  42. f) Ataviar-se com piedade. I Tm 2:10.

  43. g) Não escandalizar a Palavra de Deus. Tt 2:5.

  44. h) Enfeitar-se interiormente. I Pd 3:3,4.

  45. i) Imitar as santas mulheres. I Pd 3:5,6.

  46. j) Comportar-se com temor. I Pd 3:2.

  47. Para com a família.

  48. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  49. b) Instruir os filhos. Pv 1:8.

  50. c) Edificar sua casa. Pv 14:1.

  51. d) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  52. e) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  53. f) Ser prendada para o lar. Pv 31:13,19

  54. g) Preparar o alimento da casa. Pv 31:15.

  55. h) Saber fazer compras. Pv 31:16.

  56. i) Saber administrar os empregados. Pv 31:15.

  57. j) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  58. k) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  59. l) Amar os filhos. Tt 2:4.

  60. m) Ser boa dona de casa. Tt 2:5.

  61. n) Ser trabalhadora. Pv 31:15,18.

  62. o) Saber falar com sabedoria. Pv 31:26.

  63. Para com o seu Esposo.

  64. a) Gerar filhos. Gn 1:28.

  65. b) Ser ajudadora. Gn 2:18.

  66. c) Ser graciosa. Pv 11:6.

  67. d) Ser benevolência do Senhor para o seu marido. Pv 18:22.

  68. e) Conquistar a confiança do marido. Pv 31:11.

  69. f) Ser prendada. Pv 31:13,19.

  70. g) Ser motivo de estima do marido pelos outros. Pv 31:23.

  71. h) Saber negociar. Pv 31:26.

  72. i) Satisfazer sexualmente o seu marido. I Co 7:10,13.

  73. j) Não se separar do marido. I Co 7:10,13.

  74. k) Reconciliar com o marido, quando for necessário. I Co 7:11.

  75. l) Saber agradar o marido. I Co 7:34.

  76. m) Ter o marido como a sua cabeça. I Co 11:3.

  77. n) Ser submissa em tudo. Ef 5:33.

  78. o) Aprender em silêncio. I Tm 2:11.

  79. p) Não mandar no marido. I Tm 2:12.

  80. Para com a Sociedade.

  81. a) Ter o marido como cabeça (não o pastor, o pai, o patrão). I Co 11:3.

  82. b) Permanecer em silêncio. I Co 14:34.

  83. c) Ataviar-se com bom senso, modéstia e piedade. I Tm 2:9,10.

  84. d) Praticar boas obras. I Tm 2:10.

  85. e) Procedimento sério. Tt 2:3.

  86. f) Não ser caluniadora. Tt 2:3.

  87. g) Não ser alcoólatra. Tt 2:3 (Sem vícios).

  88. h) Ser mestra do bem. Tt 2:3.

  89. i) Ser sensata. Tt 2:5.

  90. j) Ser honesta. Tt 2:5; I Pd 3:2.

  91. k) Ser bondosa. Tt 2:5.

  92. l) Não ser motivo de escândalo. Tt 2:5.

  93. m) Não se enfeitar com exagero. I Pd 3:3,4.

  94. n) Ter procedimento sério. Tt 2:3.

  95. o) Ser discreta. Pv 11:22.

  96. p) Ser sábia. Pv 14:1.

  97. q) Não ser contenciosa. Pv 19:13.

  98. r) Não ser rixosa. Pv 21:9.

  99. s) Ajudar os necessitados. Pv 31:20.

  100. t) Ser precavida. Pv 31:21,22.

  101. Para consigo mesma.

  102. a) Realizar-se como mãe. Gn 1:28.

  103. b) Participar da vida de seu esposo como ajudadora. Gn 2:18.

  104. c) Dar e receber prazer de seu marido. I Co 7:4 (Gn 2:24).

  105. d) Instruir os seus filhos. Pv 1:8.

  106. e) Ser feminina. Pv 11:6; I Tm 2:9.

  107. f) Adquirir sabedoria. Pv 14:1; 31:26; Tt 2:3.

  108. g) Participar na edificação do lar. Pv 14:1.

  109. h) Valer mais do que coisas. Pv 3:10.

  110. i) Participar dos negócios da família. Pv 31:16.

  111. j) Administrar o seu lar. Pv 31:15,18.

  112. k) Participar na ajuda aos necessitados. Pv 31:20.

  113. l) Ser orientada com amor e respeito pelo marido. I Pd 3:7.

  114. m) Receber o reconhecimento de sua família. Pv 31:28,29.

Conclusão:

Se estes compromissos forem cumpridos está assegurada a vitória no lar.

Por David R. da Silva

Tags: 21 VERDADES INEGÁVEIS SOBRE O DÍZIMO.

21 VERDADES INEGÁVEIS SOBRE O DÍZIMO.

1- O dizimo era no TEMPLO, e não na Igreja.

Casa de Adonai é o TEMPLO (Malaquias 4:10)

2- Casa de Adonai não é Igreja, é o TEMPLO.

3- O TEMPLO está destruído desde o exílio do judeus.

4- O dízimo não era em dinheiro nem baseado no ganho, mas baseado na TERRA. Exemplo: Yeshua disse aos fariseus: “Vocês dão o dizimo do cominho e do coentro”.

5- Para ser realmente bíblico, o dizimo NÃO era baseado no ganho ou no dinheiro, DE MODO ALGUM!

[Dt. 14:22-23; 18:1-5; 26:12; Neemias 10:38-39; 12:44; Levítico 27:30-33; Josué 13:14].

6- O dízimo da colheita não se relacionava ao ganho [mas à TERRA]. O dinheiro era raramente uma coisa dizimada na Bíblia, se é que jamais o foi (Neemias 13:10-13).

7- Era para ser entregue nas mãos dos levitas e sacerdotes dependiam dos dízimos para COMER.

8- Levitas não são CANTORES GOSPEL, são Sacerdotes do TEMPLO.

8- A casa de Adonai era um ARMAZÉM e PONTO DE DISTRIBUIÇÃO para os sacrifícios, levitas, sacerdotes e os necessitados “Trazei todos os dízimos à CASA DO TESOURO, para que haja MANTIMENTO na Minha Casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz Adonai- Tzvaot, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”.

9- O ato de dizimar SEMPRE foi feito para honrar ao Eterno. NUNCA foi feito para se conseguir alguma coisa de volta nem para ser equivalente a uma loteria cristã.

10- Referindo-se à oferta da viúva, o mesmo Yeshua recolhia OFERTAS E NÃO DIZIMOS. Ele falou da OFERTA da viúva pobre, pois sabia que os DIZIMOS so poderiam ser recolhidos no TEMPLO.

11- Yeshua que observou e denunciou a prática de dar a D’us, enquanto se ignoram as responsabilidades (Mc. 12:41-44; 7:10-13; Mt. 22:21; 17:25-27).

“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.”

Romanos 13:7-8

12- A lei do dízimo era baseada num sistema agrário (terra), dentro de um governo teocrático e uma sociedade agrícola.

A terra era propriedade oficial de ADONAI.para Israel], com os levitas recebendo os dízimos de Israel, em lugar [do uso] da terra (Levítico 25:23-24).

– Tal sistema deixou de existir, daí por que muitos judeus já não dizimam sob argumento de que uma forma de sistema agrário ainda existe com o governo foi do DIZIMO foi substituindo pelo governo que é “proprietário” da terra e a explora através de impostos e taxas. Todos os governos mundiais, Incluindo o governo de Israel. Todos pagam esse “dízimo”, direta ou indiretamente à Igreja Católica Romana, através de IPTUs, aluguéis, impostos comerciais [ICMS, IPI, etc.] e impostos agrícolas porque o Governo sustenta a Igreja Católica romana usando nossos impostos.

13- O tempo do dízimo obrigatório corresponde ao princípio da organização do governo do estado teocrático judaico, através da Lei de Moisés, da exploração agrícola da terra pelo estado teocrático de Israel, do sacerdócio levítico e do primeiro Templo judaico o TABERNÁCULO, é uma diferença muito grande de que numa teocracia falsa de igreja que hoje é o governo com todas as responsabilidades de governo.

Hoje a igreja explora a terra; e responde pelo sistema judicial, legislativo e governamental; mantém e dirige as forças armadas, e a força policial; ela decide sobre os impostos, da distribuição dos recursos públicos, dos serviços de saúde, do bem estar social, das aposentadorias, nem de outras responsabilidades governamentais.

O governo teocrático judaico fazia tudo isso, e muito mais, sob a Lei de Moisés, a Igreja Cristã Católica tomou a responsabilidade da Lei e a anulou sob alegação de que devemos viver na GRAÇA e NÃO na LEI para tomar o poder da LEI do Eterno na Torá.

Nos USA [e no Brasil, e em todos os países ocidentais], a igreja e o estado são UNIDOS e muito mais de 10% (DIZIMO) são pagos em impostos, pela substancial maioria dos americanos [e brasileiros], às funções governamentais e à igreja.

De vinte e cinco até trinta por cento das taxas americanas [e brasileiras] vão para uma variedade de causas, enquanto que muitas, se não a maioria, são manuseadas pela igreja, num governo teocrático MUNDIAL.

Hoje em dia, as deduções de pagamentos e outras taxas até isenção de impostos, diminuindo os lucros, inclusive as doações feitas às igrejas cristãs Católicas e Evangélicas que também não PAGAM IMPOSTOS porque também são organizações governamentais registradas em Cartórios.

O Governo Teocrático do Eterno e suas leis foram substituídas pelas igrejas Cristais Católicas e Protestantes

Samuel advertiu o povo de D’us no sentido de que se este abandonasse a forma de governo teocrático, os dízimos seriam cobrados do povo, levando-o a protestar em razão das exigências governamentais (1 Samuel 8:2-22).

A história está repleta de exemplos de excessivas exigências governamentais e a maioria dos americanos [e brasileiros] já é triplamente “dizimada” em seus impostos pelas funções do governo, que teriam sido antes manuseadas pelas igrejas, numa teocracia cristã.

14- O uso comunitário e a distribuição era para os levitas, sacerdotes, estrangeiros, peregrinos, órfãos e viúvas (Deuteronômio 26:12 e 14:29).

Não existem mais esses encargos para a distribuição comunitária do dízimo, na igreja de hoje. Cada igreja cristã que tem ensinando incorretamente chamando de “dízimo bíblico” e como a Lei, não está realmente dízimando, conforme os pactos exigidos (Deuteronômio 26:12-15).

A responsabilidades comunitárias e distribuição de recursos pelos Talmidim de Yeshua conforme o Livro de Atos.

No Novo testamento, as pessoas vendiam o que possuíam e entregavam o resultado aos Emissários de Yeshua, para que ninguém ficasse em falta (Atos 4:34-35).

Note que as responsabilidades comunitárias eram encargos obrigatórios, enquanto que as doações do Novo Testamento eram VOLUNTÁRIAS e o dízimo jamais foi mencionado (At. 4:34-35 e 5:4).

Pedro falou para Ananias:

“Guardando-a não ficava para TI? E, vendida, não estava em teu poder?”

Ele jamais falou: “Você era obrigado a trazer o dízimo dessa venda”. Isso foi acréscimo feito na Tradução pela Igreja Católica.

Paulo também encorajou o sistema de distribuição de recursos, na 2 Coríntios 8:13-15 e em Romanos 12:13.

O propósito do Velho e do Novo Testamentos em relação à riqueza não era ficar rico ou impressionar as pessoas, mas realizar a obra de Deus e compartilhar as necessidades (Deuteronômio 15, Levítico 25, Mateus 19:21 e Efésios 4:28).

15- O Dízimo, segundo se ensina hoje, foi modificado e já NÃO corresponde ao dízimo segundo as Escrituras Sagradas.

  1. a) D’us destinou os dízimos aos levitas em recompensa pelos seus serviços e por não terem recebido a herança pessoal da terra.

  2. b) Os levitas davam aos sacerdotes o dízimo dos dízimos que recebiam.

  3. c) O Cristianismo não tem um sistema agrícola nem levitas, e nenhum cristão é um sacerdote do TEMPLO e nem um obreiro de Yeshua, sem Nem Ele recolhia DIZIMOS.

  4. d) Os cristão trabalham para o sistema cristão romano porque são de origem dela: Roma e não dos Talmidim de Yeshua.

  5. e) A Lei de dizimar era na base agrária (da terra).

Nenhum desses dízimos era dado em dinheiro, conforme geralmente se ensina hoje.

  1. f) Os cristãos estão “criativamente inventando” uma doutrina ensinando que o dízimo bíblico é dar 10% da renda bruta ou líquida, apanhando e escolhendo qual a parte da lei que elas devem seguir, determinando quantias ou misturando a lei com a graça.

De cada judeu era exigido, pela Lei Levítica, que fossem pagos três dízimos [dos lucros] de sua propriedade:

  1. – Um dízimo para os levitas;

  2. – Um dízimo para uso do TEMPLO e para as grandes festas; e

  3. – Um dízimo para os pobres da terra. [Números 18, Deuteronômio 14]

16- Controle, ambição ou completa ignorância constituem a motivação por trás de muitas das mensagens atuais sobre o dízimo obrigatório.

Pastores usam o MEDO para MANIPULAR os cristãos dizendo:

– Se você não entregar o DIZIMO dirá o DEVORADOR e ele vai devorar o fruto do seus trabalho!

Chamar os não dizimistas de ladrões, ou pregar o dízimo junto com a condenação, com a obrigação e com o medo, com relação a específicas quantias dadas, sem o conhecimento do sacrifício, da fé e dos compromissos (que serão discutidos mais tarde), e a intenção que moveu o doador, é o mesmo que pregar a lei.

É também uma pedra de tropeço, não é da Lei do Eterno, sendo, portanto, um pecado. [Pagar] uma CONTA obrigatória [e sendo cobrada com pressão] não pode ser “dar” e “Tudo que não é de fé é PECADO”.

Ladrões são os que Roubam o DIZIMO do TEMPLO enganando o povo induzido-os pelo Medo, o Que É Opressivo e Negativo.

Eles usam até a história das duas pequenas moedas da viúva.

Uma coisa que D’us NÃO iria autorizar, visto como oprime os pobres fazendo lavagem cerebral usando o MEDO.

Eles usam a ofensiva e desavergonhadamente, o “dizimar” como Lei, mas negam a lei como Governança do Eterno e anulam o guardar o Shabbath e o resto dela.

Eles dizem que: “Todo o seu dinheiro pertence a D’us.”, convém lembrar que eles também disse: “O trabalhador é digno do seu salário” para ficar sem trabalhar usufruindo do seu trabalho.

Considerando o que demonstram os modernos líderes da prosperidade:

“Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói.

(Lucas 12:33).

O DIZIMO não é obrigatório deixando os membros de suas igrejas cada vez mais confusos quanto ao assunto. Isso precisa acabar!

Alguns chegam ao extremo de ensinar que o dízimo obrigatório é simplesmente uma “janela aberta às bênçãos” e que “dizimar além do dízimo é que produz uma tempestade de bênçãos”.

[Quem tem medo de tempestades, como eu, continue sendo não dizimista, como eu!].

[No Brasil os impostos do governo já atingem uma faixa de quase 50%. Nesse caso, o brasileiro que entrega o dízimo retém apenas 40% do que ele recebe de renda bruta…

Então é o caso de indagar: D’us deseja ver os Seus filhos passando necessidade, enquanto os líderes se locupletam de bens?]

17- Yeshua NÃO ensinou a dar 10% da renda [bruta] de alguém, contudo permanece o princípio de OFERTAR com o fim de sustentar o Ministério Congregacional.

O ministério de Yeshua era sustentado por mulheres, Paulo fabricava tendas para não ser PESADO para os irmãos. As ofertas eram usadas somente para bancar suas viagens e não o seu luxo, carros importados e mansões.

18- Malaquias 3 está sendo usado como “bruxaria cristã”.

Malaquias 3:8-12 tem sido rotineiramente retirado do contexto e usado como maldição, uma espécie de ”bruxaria cristã” pelos pastores ambiciosos e manipuladores, alguns deles cegos pela ignorância dos cristãos.

Usar Malaquias como “maldição” contra pessoas, usando a fé delas, negligenciando o TEMPLO do Antigo Testamento, é aplicar erroneamente a Palavra de D’us, visando lucro financeiro.

19- Viva erradamente ou dê erradamente, e de nada lhe aproveitará dar.

1 Coríntios 13 esclarece: “E ainda que distribuísse TODA a minha fortuna para sustento dos pobres e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, NADA disso me aproveitaria”.

Esse é o amor ÁGAPE.

Dê uma cesta básica por mês a um pobre e necessitado e verá chover bênçãos sobre a sua cabeça, não aos pastores necessitados.

O Novo Testamento é para APERFEIÇOAR a lei.

No Novo Testamento a INTENÇÃO é mais importante do que a REGRA.

20- O Dizimo antes e durante a lei JAMAIS foi o mesmo que a oferta das primícias:

Os mestres do dízimo obrigatório confundem o dízimo com a oferta das primícias. Por não saberem manejar corretamente a Palavra da Verdade, muitas escrituras com relação a dar as primícias são mal aplicadas, a fim de darem suporte à doutrina do dízimo obrigatório.

Na Lei: A oferta das primícias acontecia quando os israelitas traziam como oferta a primeira porção dos frutos colhidos. Isto era visto como um penhor-promessa referente às colheitas futuras, as quais, então, seriam dizimadas. [Era uma forma de promessa de que os dízimos das colheitas seriam entregues]. A oferta das primícias NUNCA foi dizimo, antes nem durante a vigência da Lei Mosaica.

21- A obra do Eterno Adonai não deve ser vista como promessa de que seremos bem sucedidos e nos tornaremos ricos.

Yeshua chamou a riqueza de enganosa. Ele também disse:

“Ai dos ricos’ e que ‘Não se pode servir a Deus e às riquezas” (Mateus 6:24; Lucas 16:13).

Ele jamais colocou os ricos e as riquezas num foco positivo.

Como eu podem desperdiçar tanto tempo enfatizando bênçãos financeiras?

Para o Cristianismo parece que “a riqueza é igual à piedade’. E ‘a falta de riqueza é igual à ‘maldição’ ”.

Muitos dos que são escravos da doutrina da prosperidade pensam assim:

“Ora, se eu estou faturando tanto dinheiro, isso só pode ser de D’us!”. Satanás ofereceu os reinos do mundo para quem se prostrar diante dele e o adorar.

Muitos querem buscar a Glória de Elohim do Antigo Testamento, mas ao mesmo tempo Negam a Lei afirmando que a “graça” do Novo Testamento anulou a lei de Moisés.

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( Por Wilma Ribeiro )

https://www.facebook.com/pastorawilma.ribeiro.5/posts/1226917970725972

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Relacionamento de Judeus e Gentios na Igreja do Primeiro Século

As vezes nos deparamos com uma situação que e muito comum hoje em dia , entre as chamadas “igrejas evangélicas” : a variedade de doutrinas. Me pergunto então como pode isto ser sendo um só o nosso ensinamento , uma só a nossa bíblia e um só o nosso Senhor . Em muitas igrejas da atualidade vemos tradições e costumes que , se comparados com a palavra , estão totalmente fora da vontade de D-us. E se tentamos nos levantar contra tais tradições , com base nas escrituras , para levar a verdade para os que estão enganados, somos quase “apedrejados” pelos mesmos. A igreja criou raízes fortes em terra contaminada. Doutrinas estranhas fazem parte do cotidiano de nossas vidas como seguidores de Cristo e nos nem se quer percebemos. A Igreja de Cristo se desviou muito dos planos e dos ensinamentos que lhe foram dados, e precisa ser restaurada . Apenas voltando ao inicio, ao principio e as origens da Igreja (os quais são relatados no Livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo) , podemos restaurar a mesma. Retorno este que só e possível quando procuramos conhecer e entender as escrituras sem influencia de fora .Nossa fé perdeu suas origens com o passar dos séculos . Os ensinamentos doutrinários de Roma , do catolicismo e do protestantismo , nos desviou muito da verdade das escrituras. Nossa fé , meus irmãos , não teve sua origem em Roma , Nova Iorque ou Corea .Ela veio de Jerusalém , de Sião ! Não de missionários americanos , grandes pregadores coreanos ou teólogos europeus , mas sim de Abraão , Isaque e Jacó ; do Salvador e seus apóstolos , do D-us de ISRAEL . E para lá temos de nos voltar novamente! 

Judeus e Gentios 

De Jerusalém veio a salvação dos Judeus, e, por meio da rejeição deles, a salvação de todos os povos. O que não significa que a igreja gentílica tomou o lugar de Israel(povo Judeu),nos planos e nas promessas de D-us . Jamais ! Somos a eles devedores !Se por meio da sua queda alcançamos a riqueza da salvação do criador ,quanto mais na sua plenitude . D-us mesmo os endureceu o coração(não de todo o povo) para que não cressem , para que mais tarde , alcançassem misericórdia. Se os judeus são nossos inimigos porque pregamos a Yeshua e seu reino, também são amados por nos, pois através dos seus patriarcas veio a nossa fé ,e eles , primeiro do que nos , já se relacionavam com o Criador. Israel e a oliveira de D-us, onde todos aqueles que recebem a Cristo, nela são enxertados . (Rom 11) 

Como fruto deste enxerte , gentios e judeus passam a conviver juntos , em amor e comunhão , fazendo ambos parte da Igreja de Nosso Senhor Yeshua. Lamentavelmente este relacionamento nos dias de hoje se encontra muito deteriorado, e fora dos princípios e padrões em que Yeshua e seus apóstolos estipularam. Vejamos então o que nos diz as escrituras com relação a este problema que também existiu na igreja do primeiro sec.

Os gentios e a Lei de Moisés 

Para os Gentios , Paulo declara que de nada vale para os mesmos, passarem a cumprir a lei, com a intenção de serem justificados ou salvos , ou com a intenção de fazerem parte do “povo de D-us” , sendo assim herdeiros das promessas. A única virtude ou meio pelo qual poderão ser justificados, e através da fé que opera por meio do amor , manifestado através de Yeshua.(Gal 5:2-6).Todo o cap 5 ,e o Cap4 a partir do verso 21 da carta de Gálatas, Paulo lida com o problema de Gentios querendo cumprir a Lei para se tornarem merecedores das bênçãos e das promessas de Abraão , bem como para alcançarem a salvação . “…aqueles(gentios) que tentam se justificar pela lei , já estão separados de Cristo , e da graça tem se afastado . Porque nos ,judeus, apesar de cumprirmos a lei , não esperamos nela a salvação , mas sim , no espirito da FE”.(Gal 5:4,5 traduzido do Heb).

Se analisarmos bem os ensinamentos de Paulo e dos Apóstolos com relação a conduta moral e social dos gentios, podemos ver que a Lei de Moisés serve como base para tais ensinamentos. Temos o melhor exemplo disto quando Tiago , no capitulo 15 vers.20 do Livro de Atos , estipula mandamentos ou leis , as quais os gentios devem seguir: “Mas escreve-lhes (aos gentios), que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que e sufocado ,e do sangue”. Estas quatro observâncias para os gentios são nada mais que uma síntese das leis morais , sociais e cerimoniais de Moisés . E visto aqui que a Lei esta sendo claramente utilizada pelos apóstolos , não para trazer a salvação para os gentios , mas sim para sua santificação como povo escolhido de D-us por meio da graça. Tiago também , no vers 21 , demostra que se o gentio quiser saber e aprender mais a respeito da Torah, que o mesmo vá onde a Lei e ensinada aos judeus (sinagogas), já que Moisés tem quem o ensine desde os tempos antigos em cada cidade e em cada sinagoga: “Poque Moisés , desde os tempos antigos , tem um em cada cidade quem o pregue, e cada sábado e lido nas sinagogas.” Isto faz da observação de outros aspectos da Lei , uma opção pessoal para o gentio , já que Tiago não proíbe o restante da lei aos mesmos. Ao contrario disto , ele ainda ensina o que o gentio deve fazer se o mesmo quiser aprender mais a respeito da Lei ;desde que isto não seja feito com intenção de justificação(salvação) , mas sim de entendimento , qualificação pessoal e santificação. 

Os Judeus crentes e a Lei de Moisés

Notemos que o mesmo tratamento não e dado aos judeus. Para eles, Paulo ensina que, primeiro , não se deve obrigar o gentio a cumprir a lei pois os mesmos fazem parte das promessas de Abraão não pela circuncisão (lei) , mas pela fé.”…Ora , tendo as escrituras previsto que D-us havia de justificar os gentios pela fé, anunciou primeiro o evangelho para Abraão , dizendo :Todas as nações serão benditas em ti. De fato que se são justificados pela fé, são benditos(gentios) como o crente Abraão.”(Ef 3:8,9) .

Se voltarmos ao cap 15 de Atos , podemos verificar que os Chamados Mandamentos Universais foram feitos especificamente para os gentios, especificando o “mínimo” da lei de Moisés que os mesmos deveriam observar, com o intuito de serem santificados(separados) e qualificados . Porque não foram estabelecidos também Mandamentos específicos para os Judeus da primeira Igreja ? A resposta é porque a Lei de Moisés era cumprida dentre os judeus da Igreja primitiva , e o problema que estava em questão era se os gentios também deveriam cumpri-la, como os Judeus. Um outro exemplo que prova que os judeus crentes continuavam a cumprir a Lei esta em Atos 21:20 em que os anciãos da Igreja de Jerusalém , argumentando contra Paulo dizem : “…Bem vê , irmão , quantos milhares de judeus ha que crêem , e todos são zeladores da LEI.” Ao longo de todo o Capitulo 21 do livro de Atos , vemos Paulo sendo acusado de pregar para os judeus crentes que os mesmos não precisariam cumprir a lei:. “E já acerca de ti(Paulo), fomos informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés , dizendo que não devem circuncidar seus filhos nem andar segundo o costume da LEI.” (Ver21). 

Os anciãos (lideres) da Igreja , então , orientam Paulo para realizar um cerimonial publico de purificação no Templo de quatro homens que haviam feito voto de Narzireu , para que todos pudessem ver que os rumores a respeito dele eram falsos, e que ele mesmo era observante da LEI : “Tomas estes contigo , e santifica-se com eles , e fazem com eles os gastos para que raspem a cabeça , e todos ficarão sabendo que nada ha daquilo que foram informados acerca de ti , mas que também tu mesmo andas guardando a Lei.”(Ver 24).E foi exatamente o que Paulo fez , mesmo sabendo que seria preso por isto : “Então Paulo , tomando consigo aqueles varões , entrou no dia seguinte no templo, já santificado com eles , anunciando serem já cumpridos os dias da purificação ; e ficou ali ate se oferecer por cada um deles a oferta.” (Ver 26). 

Este exemplo da Igreja de Jerusalém e de Paulo nos deixa claro que o judeu que aceita a Yeshua como seu Senhor e salvador não deve abandonar a observância da lei de Moisés . Como pode um Judeu , deixar de ser judeu , por acreditar que um outro judeu e o Filho de D-us ? Muitos crentes (judeus e gentios) argumentam contra esta ordenação citando textos do próprio Paulo nas cartas de Gálatas e Efésios. Ora , os que usam de tais textos para provar que os judeus em Yeshua não precisam cumprir mais a lei , eu digo : Por ventura D-us é um deus de confusão ? Porventura o Espirito Santo de D-us éfalho por inspirar a mesma pessoa (Paulo) a ter duas opiniões diferentes sobre um mesmo assunto ? A resposta e NÃO . O que acontece é que tais pessoas não entendem as diferentes situações em que tais textos foram escritos por Paulo . Como exemplo temos o Cap 3 da carta de Gálatas. Devemos entender que Paulo estava argumentando diretamente com judeus , que estavam obrigando aos gentios o cumprimento da Lei . Seus argumentos então seguem para provar a tais judeus que a dádiva da salvação e do espirito santo não provem da Lei , mas sim da fé . Em vão então é para o gentio o cumprimento da lei para sua salvação . Ele então tenta provar para os judeus que a lei é impotente para salvar , sendo então absurdo , oprimir o gentio a observância da mesma . Paulo em momento algum deseja que os JUDEUS deixem de cumprir a lei , mas sim, que não obriguem e oprimam os gentios por causa da Lei. Se ele isto fizesse , estaria sendo falso e hipócrita com base em seu testemunho em atos cap. 21 . 

Já no Cap 4 da Carta aos Gálatas (cap 21 em diante) e no Cap 5 , Paulo argumenta com gentios que estavam pregando o guardar da lei para alcançarem a salvação e a justificação, e para fazerem parte do “povo de D-us” . Seguem-se então fortes argumentos para provar a tais gentios que o importante para eles não é se colocarem sob o julgo da lei , mas sim serem guiados pelo Espirito . Eles fazem parte das promessas de Abraão não pela observância da Lei , mas pela graça do Sangue de Cristo . Paulo diz : ” …se vos deixardes circuncidar , Cristo de nada vos aproveitara.” (cap5:2). Em ambas as situações , Paulo deixa claro para judeus e gentios que a justificação dos pecados e a salvação do homem só é possível através do Sangue do Cordeiro , e a mesma(lei), não tem poder em si para remissão . Mas ele jamais sugeriu que os judeus não precisariam mais observar a Lei , como tentaram o acusar no cap 21 ver 21 do livro de Atos e muitos que se dizem crentes , nos dias de hoje, tentam faze-lo novamente . Tanto para seus acusadores no passado , quanto para seus acusadores nos dias de hoje , Paulo deu testemunho publico , como nos mostra o cap 21 de Atos, que o Judeu não deve deixar de ser judeu (isto e, deixar de cumprir a lei) por crer em Yeshua , mesmo estando debaixo da Graça . 

A situação atual da Igreja

As escrituras nos deixam claro , que a Igreja de Cristo é composta de judeus e gentios. Tanto os crentes judeus , quanto os crentes gentios fazem parte do mesmo corpo , e tem como Salvador o mesmo Senhor : “Ha um só D-us , Pai de todos (judeus e gentios), o qual e sobre todos, por todos e em todos…. ” Ha um só Corpo e um só Espirito”.(Ef4:4 e 6) 

Todas estas exortações de Paulo ao longo de suas cartas tem um objetivo: manter unida a Igreja de Cristo em amor . Nos dias de hoje, a Igreja de Cristo se defronta com os mesmos problemas da Igreja do primeiro século: 

Gentios pregando que judeus devem deixar a Lei, Judeus pregando que gentios devem se tornarem judeus, Gentios desprezando os judeus e a Israel dizendo que a “Igreja substituiu Israel” nos planos de D-us, Judeus desprezando gentios afirmando que os mesmos não são participantes nos planos de D-us com seu povo , e outros absurdos mais . Etc ….

Minha pergunta é: Pôr que ? Se estamos tendo os mesmos problemas da Igreja Primitiva , temos pois acesso a todas as soluções e explicações pois assim nos ensinaram os apóstolos . Pôr que a Igreja se fecha e se recusa a buscar na palavra os verdadeiros ensinamentos ? Pôr que doutrinas de homens tem mais importância e valor do que a doutrina dos apóstolos e dos profetas ? Pôr que o povo que se diz crente não checa com a palavra aquilo que lhes e ensinado ? Pôr que a Igreja da mais importância a interpretações pessoais de textos bíblicos , do que os próprios textos bíblicos ? Pôr que divergimos tanto entre nos se temos a mesma Bíblia ? Pôr que ? 

Se nos conformamos com esta situação , a Igreja continuará distante dos ensinamentos de Cristo e sem comunhao. Os judeus continuarão esquecidos e desprezados pelos que se dizem “filhos de D-us” . Doutrinas de homens continuarão a tomam o lugar da doutrina dos apóstolos e dos profetas , e o Corpo continuará vivendo no “cada um por si e D-us por nós!” Isto está errado ! Não é vontade de D-us ! Voltemos , meus irmãos , ao princípio ! Façamos novamente da maneira que era antes , da maneira que foi criado , da maneira com que nos foi ensinado . A palavra de D-us é simples e eficaz . Comparemos a realidade de nossas “Igrejas” com os que nos foi ensinado por Jesus e seus apóstolos . Era assim no início ? Era assim nas cartas de Paulo e no Livro de Atos ? Não ! O Corpo se encontra contaminado com doutrinas e tradições pagãs e que não provem do nosso D-us e de Seus ensinamentos . Os que se dizem “crentes” continuam ignorantes nas escrituras e recém-nacidos na fé , e como a água que escorre , são levados a acreditar em qualquer louco que lhes preguem qualquer absurdo ! Todos buscam seus próprios interesses e se esquecem do maior mandamento : Amar o teu próximo como a ti mesmo . Pecamos meus irmãos , por não conhecermos o D-us a quem servimos . Achamos que estamos fazendo a vontade de D-us e que estamos seguindo os seus planos , mas Ele esta longe de nós . Ou melhor , nós é que escolhemos estar longe D’Ele por não seguirmos o que diz a Sua palavra . Mas o Pai , por misericórdia aos seus , ainda assim nos abençoa e transforma o que é maldição em benção . 

Que esta eterna Misericórdia de D-us em nossas vidas não nos faça acomodar e aceitar a situação em que vivemos , mas sim que nos abra os olhos para enxergarmos a verdadeira vontade de D-us para o Seu povo . Que a Igreja de Cristo se arrependa , e se volte novamente para Sua face, e siga a Sua palavra e cumpra os Seus propósitos . Que os ensinamentos para a igreja contidos no livro de Atos e nas cartas de Paulo, sejam realidades em nossas vidas nos dias de hoje ; com a mesma unção , a mesma simplicidade, a mesma doutrina , o mesmo amor e principalmente , o mesmo D-us . 

” E perseveravam na doutrina dos apóstolos , e na comunhão , e no partir do pão , e nas orações. E em toda alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos . E Todos que criam estavam Juntos , e tinham tudo em comum . E vendiam suas propriedades e fazendas , e repartiam com todos , segundo a necessidade de cada um . E Perseverando unanimes todos os dias no Templo , e partindo o pão em casa , comiam juntos com alegria e singeleza de coração . Louvando a D-us , e caindo na graça de todo o povo . E todos os dias acrescentava o Senhor `a Igreja aqueles que se haviam de Salvar .” (Atos 2:42-47)

Na Paz e no Amor de Cristo , nosso Senhor e Salvador , 

Ministério Ensinando de Sião – BRASIL

www.ensinandodesiao.org.br

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“A Nova Lei, a Lei de Cristo”?

Por falta de um contexto original e de traduções mais próximas aos originais, grande parte da igreja cristã não compreende muita coisa sobre a Lei de D’us

REFUTAÇÕES AO ARTIGO DENOMINADO “A Nova Lei, a Lei de Cristo”:

A.) Deus prometeu uma nova lei para substituir a antiga Lei Mosaica, conforme Jeremias 31:31-33: “Eis que dias vêm… em que farei um concerto novo… escreverei [a Minha lei] no seu coração”; e Hebreus 8:7-10: “Repreendendo-os, [por causa do primeiro concerto], diz o Senhor… estabelecerei um novo “”

REFUTAÇÃO:

Alguns problemas podemos ver neste comentário:

1) Em nenhum lugar das Escrituras D’us prometeu uma “nova lei” para substituir a Sua Lei dada por intermédio de Moisés, que aliás as Escrituras nos revelam que o termo “Lei de Moisés” e “Lei de D’us” são sinônimos. O ICP (Instituto Cristão de Pesquisas), em seu curso de “Apologética e Defesa da Fé”, ratifica este mesmo conceito.

Em Isaías 33:2 diz: “Porque ADONAI é o nosso Juiz; ADONAI é o nosso Legislador; ADONAI é o nosso Rei; Ele nos salvará.”

Tiago 4:12: “Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem?”

Assim, a Lei foi dada por Um só Legislador- o Eterno, por meio de Moisés.

A Lei é de D’us, pois foi dada por Ele, e é de Moisés, pois foi dada por intermédio dele.

Leia Neemias 8:1,3,8,14,18 e você verá que Lei de D’us e Lei de Moisés são a mesma coisa.

2) O texto de Jeremias não fala de uma “nova lei”, mas de uma Nova Aliança, e também em nenhum lugar das Escrituras D’us disse que substituiria a Antiga Aliança por meio da Nova. O que D’us fez em Yeshua, foi aperfeiçoar a Antiga Aliança.

A maior parte deles transgrediu a Torah, porém eles jamais a anularam, eles invalidaram foi a Aliança, o Concerto, mediante à transgressão da Torah:

Jeremias 31:32:”Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR.”(ARC).

Ezequiel 44:7: “Porquanto chamastes estranhos, incircuncisos de coração e incircuncisos de carne, para estarem no meu santuário, para o profanarem em minha casa, quando oferecereis o meu pão, a gordura e o sangue; e eles invalidaram o meu concerto, por causa de todas as vossas abominações.”(ARC).

A Torah não foi a responsável pelas transgressões deles, até porque ela é por estatuto perpétuo e não foi anulada por ninguém, nem mesmo pelo Messias.

A Antiga Aliança foi feita com Israel, e a Nova também:

Jeremias 31:31: “Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.”(ARC).

3) A Nova Aliança através do Mashiach – Jeremias 31 e Hebreus 8 (aliança bilateral). As Alianças que o Eterno fez não invalidam as outras, elas são aperfeiçoadas.

A última Aliança assegura o sucesso de todas as Alianças firmadas anteriormente.

B.) Nomes da nova lei: Um concerto novo (Jeremias 31:31); a lei da fé (Romanos 3:27); a lei do Espírito de vida (Romanos 8:2); a lei da justiça (Romanos 9:31); a lei de Cristo (Gálatas 6:2); o novo testamento (Hebreus 9:15); a lei perfeita da liberdade (Tiago 1:25), a lei real (Tiago 2:8); o santo mandamento (II Pedro 2:21).

REFUTAÇÃO:

1) Bem, se pelas Escrituras não existe uma “nova lei”, então ela não tem nomes! Mas, o que Yeshua disse sobre esta suposta “nova lei”?

João 7:16,17: “Jesus respondeu e disse-lhes: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo.” (doutrina = instrução, lei, Torah). Aqui, o Messias já nos deixa claro que o ensino Dele não é Dele, mas de D’us, justamente para que ninguém depois viesse a dizer que Ele trouxe uma “nova lei”;

João 13:34: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.”Yeshua novamente foi bem claro: UM NOVO MANDAMENTO, apenas um, não uma “nova lei”.

2) Isto não são nomes, são referências à Lei de D’us, a mesma a qual Sha’ul se refere em Romanos 3:31: “…anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes, estabelecemos a lei.”, e em Romanos 7:12: “Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.” Em nenhum momento os Apóstolos fizeram alguma referência à uma”nova lei”, isto é uma ilusão.

C.) A morte de Jesus na cruz cumpriu e pôs fim à lei:

– Mateus 5:17: “Não vim abrogar [anular a lei], mas cumprir”.

– João 19:30: “Jesus… disse: Está consumado”. [Quando Ele morreu pelos nossos pecados, a lei Mosaica terminou para os que acreditam nEle].

– Romanos 10:4: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”.

– Colossenses 2:14: “Havendo riscado [apagando tudo completamente] [as] ordenanças [a lei]… cravando-as na cruz”.

REFUTAÇÃO:

Todos os textos acima foram usados de maneira incorreta:

1) Mateus 5:17 = no original, em lugar do termo “cumprir” está TORNAR PLENA. E o fato de Yeshua ter cumprido a Lei, jamais denota pôr um fim nela, isto é heresia.

Observem estas palavras de Yeshua em Mateus 5: “…ATÉ QUE O CÉU E A TERRA PASSEM,…” o contexto está em Apocalipse 21:1 que diz: “E VI UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. PORQUE JÁ O PRIMEIRO CÉU E A PRIMEIRA TERRA PASSARAM, E O MAR JÁ NÃO EXISTE.”

“…NEM UM JOTA OU UM TIL SE OMITIRÁ DA LEI SEM QUE TUDO SEJA CUMPRIDO.” Contexto em Apocalipse 21:6 que diz: “E DISSE-ME MAIS: ESTÁ CUMPRIDO; EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM. A QUEM QUER QUE TIVER SEDE, DE GRAÇA LHE DAREI DA FONTE DA ÁGUA DA VIDA.”

Os textos de Apocalipse tratam do período após o Milênio de Yeshua.

2) João 19:30 = O fato de Yeshua ter dito no madeiro “Está consumado”, não significa que Lei foi abolida, nem que não haja mais a necessidade de sacrifício. Se você nega a necessidade de sacrifício pelo pecado, então o Sacrifício do Messias no madeiro não serve para você, pois este Sacrifício ainda está em vigor até hoje.

Isto é falta de entendimento das Escrituras, pois lemos na Epístola aos Hebreus que o Sacrifício de Yeshua foi feito de uma vez por todas, isto é, o Seu Sacrifício substituiu todos aqueles que deveriam ser realizados, pois sem derramamento de sangue inocente não há remissão de pecados.

Qualquer pessoa que se arrepende e recebe o testemunho do Messias hoje, este mesmo Sacrifício terá efeito sobre a vida desta pessoa hoje, e terá na vida de muitos no futuro.

3) Romanos 10:4 = uma das provas de má tradução dos textos bíblicos. Em Romanos 10:4, o termo “fim” substituiu o termo “finalidade”(propósito, alvo) do grego “teloes”, para difundir a ideia de que a Lei acabou. O mesmo termo “fim” é usado em 1ª Pedro 1:9, no grego está também “teloes”, indicando que a finalidade da fé é a salvação e não “o fim da fé é a salvação” (leia e entenda).

4) Colossenses 2:14 = a Lei não foi cancelada, e sim a lista de acusações, o escrito de dívida, que era revelado por meio das ordenanças, pois quem peca está em dívida com D’us ou com o próximo (Mateus 6:12), e pecar significa transgredir a Lei (1 João 3:4), e a Lei revela as dívidas (Romanos 3:20). Sha’ul, no final do verso 13 de Colossenses 2 confirmou: “…perdoando-vos todas as ofensas,…” = a cédula de dívida.

D.) A antiga Lei Mosaica foi descartada (para os que crêem em Jesus):

– Hebreus 8:13: “Envelheceu o primeiro [concerto]. O que foi tornado velho e se envelhece, perto está de acabar”.

– Hebreus 10:9: “Deus… tira o primeiro [a lei] para estabelecer o segundo”.

– Hebreus 8:6: “Melhor concerto que está confirmado em melhores promessas”.

REFUTAÇÃO:

1) Hebreus 8:13 = O termos usados “envelheceu o primeiro” e “perto está de acabar”, não significa que a Lei dada aos judeus tornou-se ‘obsoleta’, ou ‘abolida’.

O texto se refere à atitude dos judeus em relação à Lei, isto é, eles invalidaram a Aliança, significando que ela seria aperfeiçoada, não por causa dela em si, mas por causa da atitude dos que a receberam = versos 6,7 e 8 de Hebreus 8, no contexto original: “Agora, porém, a obra dada a Yeshua é muito superior à deles, assim como a Aliança por Ele mediada é melhor. Porque esta Aliança foi dada como Torah com base em melhores promessas. De fato, se a primeira Aliança não tivesse dado espaço para a descoberta de erros, não haveria a necessidade da segunda.

Pois é D’us quem achou erro no povo, ao dizer: Vejam! Estão chegando dias, diz ADONAI, quando estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma Nova Aliança.”

O texto usado do livro de Jeremias diz: “como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz ADONAI.” (31:9b), nos mostra que os judeus estando na Antiga Aliança, invalidaram-na por causa da desobediência.

2) Hebreus 10:9 = Quando o escritor de Hebreus cita a Antiga Aliança como “perto está de acabar”, analisando dentro do contexto original das Escrituras, ele se refere à forma como foi estabelecida esta Aliança = sob o sacrifício de animais = sendo assim, na Nova Aliança houve um aperfeiçoamento, isto é, não seria mais pelo sangue de animais.

Obedecendo à vontade do Pai, o Messias entregou Seu corpo como uma oferta definitiva, permitindo que o pecado do homem fosse removido (Hebreus 10:5-10).

A conclusão é óbvia: D’us substituiu o primeiro sacrifício pelo aperfeiçoamento, que dependia da morte de animais, para estabelecer o segundo Sacrifício, que dependia da morte do Messias.

Mas, o aperfeiçoamento não anulou e nem aboliu a Torah, pois a Lei referente ao Sacrifício e ao Sacerdócio permanece em vigor na pessoa do Messias.

3) Hebreus 8:6 = existe uma superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga, mas isto não significa que a Lei foi abolida.

E.) Quem verdadeiramente acredita em Jesus não está mais limitado pela rígida Lei Mosaica:

– Romanos 6:14b: “Não estais debaixo da lei; mas debaixo da graça”.

– Gálatas 3:24,25: “A lei nos serviu de aio [professor]… mas, depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio.”

– I Timóteo 1:9: “A lei não é feita para o justo, mas para os injustos… pecadores… profanos… homicidas”.

REFUTAÇÃO:

1) Romanos 6:14b = “Estar debaixo da lei” não significa, em hipótese alguma, obedecer a Torah.

Esta “lei” a qual o rabino Sha’ul se refere é a “lei judaica” = um conjunto de regras, conhecido como “fermento” dos fariseus. Deuteronômio 30:11: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti.”;

Todo o capítulo 119 do livro dos Salmos;

Salmo 1:2: “Antes, tem o seu prazer na Lei de ADONAI, e na sua Lei medita de dia e de noite.”

Entendemos pelas Escrituras que a Lei do Eterno jamais oprime alguém.

Como alguém que tem a Lei de D’us no seu interior e escrita em seu coração pela Nova Aliança no Sangue do Messias, através do Espírito de D’us (Espírito Santo), pode estar “oprimido” por ela? (Jeremias 31:33; Hebreus 8:10). Seria uma incoerência sem fim.

De onde veio o termo “debaixo da lei” (oprimido pela lei)?

A “lei” que oprimia na época de Yeshua e do rabino Sha’ul era o sistema legal judaico, o legalismo farisaico, traduzido pela sua hipocrisia, chamado por Yeshua de “fardos pesados” (Mateus 23:4), e “fermento” (Mateus 16:6,11,12; Marcos 8:15; Lucas 12:1).

Um termo semelhante usado pelo Rabino Sha’ul em relação à lei está em Gálatas 2:19: “Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para D’us.”

O que Sha’ul quis dizer com “estar morto para a lei”, significa “estar livre do poder do pecado”, ou “livre da lei do pecado”.

Se alguém ainda permanece debaixo da lei do pecado, isto é, seguindo a transgressão da Torah , este ainda está ligado à Lei por causa das transgressões que ela nos revela, é como se alguém sempre dirigisse um automóvel, com níveis de álcool no sangue acima do permitido por lei, ou seja, esta pessoa está “debaixo desta lei de trânsito”, ela é um “peso” em sua vida, pode lhe causar danos irreparáveis, sem contar com as punições previstas.

Se a pessoa sempre dirige, sem bebida alcoólica ou com níveis abaixo do permitido, ela não está sujeita à esta lei de trânsito.

Em obediência a esta lei, a pessoa está morta para ela, isto é, ela não pode lhe imputar a culpa descrita nela por causa da transgressão, ela não faz mal algum.

A Torah diz: “não furtarás”, se a pessoa não furta, o pecado deste Mandamento que é “furtar”, não está sobre ela, não a oprime, não a condena, isto é estar morto = inerte, para o pecado deste Mandamento.

Este é o verdadeiro sentido das palavras de Sha’ul.

2) Gálatas 3:24,25 = Sha’ul não diz que a Lei era “aio” (tutor), mas que ela “serviu de aio”, isto é, ela conduziu as pessoas até a vinda do Messias, e depois de estar Nele, pela Fé, a Lei já não serve mais de “aio”, mas como indicador no Caminho, ela nos ensina como devemos andar.

O fato da Lei ter sido um “aio” não a anula, nem a faz deixar de vigorar, nem a desvaloriza.

A partir do Sinai, a Lei, servindo de “aio”, conduziu muitos a viverem pela Fé, em obediência a esta Lei, este sempre foi o grande objetivo dela.

Fé em quem? Em D’us, o Eterno de Israel.

A Torah está ligada a todo ser humano = para a obediência ou desobediência, para a fidelidade ou rebeldia.

Tanto na obediência, quanto na desobediência, a Torah conduziu muitos até a vinda do Messias = pela Fé em Seu testemunho.

E quando Sha’ul diz “…para que, pela Fé, fôssemos justificados”, esta justificação teria que se evidenciar pelas obras, conforme diz Tiago 2:24: “Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela Fé.” = NOVO NASCIMENTO, NOVA VIDA.

Que obras seriam estas?

As obras da Fé = FIDELIDADE, e como podemos ser fiéis a D’us?

Por meio da OBEDIÊNCIA, e como podemos obedecer a D’us?

PELOS MANDAMENTOS DA TORAH.

3) I Timóteo 1:9 = Sha’ul disse antes que a Lei é boa, se alguém a obedece de forma correta, e que ela tem como objetivo, como finalidade advertir os que a negligenciam e vivem na prática do pecado (injustiça, desvio), pois quem é justo (quem pratica a justiça, a retidão), já deixou de ser o alvo da Lei para ser cooperador com ela, o objetivo da Lei já foi alcançado.

Por isso, Sha’ul afirma que a Torah não tem como propósito a pessoa que é justa, isto é, quem já está guardando-a, pois para o justo a Torah já alcançou o seu objetivo. Mas, ela só é boa se a pessoa a guarda de forma legítima, sem legalismo, sem dogmas de homens, sem o “fermento”.

F.) Jesus nos libertou da Lei Mosaica:

– Romanos 7:4: “Vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo”.

– Romanos 7:6: “Agora estamos livres da lei”.

– Romanos 8:1,2: “A lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte”.

– Gálatas 3:13: “Cristo nos resgatou da maldição da lei”.

REFUTAÇÃO:

1) Romanos 7:4,6 = Para entendermos estas palavras de Sha’ul, antes precisamos entender o exemplo que ele mencionou antes.

Sha’ul cita a Torah no que diz respeito ao casamento (v.2), afirmando que pela Lei a esposa está ligada ao marido enquanto ele estiver vivo, e se ela viver com outro homem neste contexto, ela será considerada uma adúltera, porque ainda vive o marido.

Mas, se o marido morrer, ela não será considerada uma adúltera se vier a casar com outro homem, ela estará livre da Lei que a mantinha ligada ao marido.

O que Sha’ul quis dizer com “morremos para aquilo em que estávamos retidos”?

Notem que ele fala a respeito dos judeus, pois todas as vezes que usa termos relacionados ao pronome “nós”, ele trata dele e de seus irmãos compatriotas.

O que realmente mantinha retidos os judeus? Sha’ul responde no verso 5: “Porque, quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela lei operavam em nossos membros, a fim de frutificarem para a morte.”

No exemplo do casamento, quando o marido morre, a esposa também morre para a Lei que a mantinha retida, ela está livre desta Lei, podendo pertencer a outro homem.

Mas a Lei a mantinha retida em que, ou melhor, em quem? Em seu marido, ela estava ligada a ele pela Lei.

E a Lei mantinha os judeus retidos em que? Em suas paixões pecaminosas realçadas pela Torah, isto é, a Torah revela o pecado, e se eles permaneciam nestas paixões, permaneciam também mantidos em prisão pela Lei que os acusava.

Não era a Lei que os fazia pecar, ou que os mantinha no pecado, mas o pecado deles é que os fazia retidos em suas paixões pela Lei, assim como o marido vivo fazia a esposa retida a ele pela Lei.

Se um judeu, por seguir suas paixões pecaminosas, vivesse no adultério, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre adultério;

Se um assassino em série permanece em seu pecado, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre assassinato;

Se um ladrão permanece roubando, ele estaria preso ao que a Lei diz sobre roubo, e assim sucessivamente.

Mas quando o pecado perde o domínio sobre a pessoa, também ela morre para aquilo em que estava presa, isto é, para o que a Lei diz sobre o pecado em que ela esteve presa, sua paixão carnal, logo, está também morta para esta Lei.

E uma vez livre,Sha’ul conclui dizendo o seguinte no verso 4: “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo do Messias, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para D’us.”

Ele usa o mesmo argumento sobre o casamento, ou seja, assim como a esposa está livre da Lei que a mantinha ligada ao marido que agora está morto, e podendo pertencer a outro, assim também a pessoa que está livre da Lei que a mantinha ligada ao domínio do pecado que agora está morto, podendo também pertencer a outro = Yeshua.

Para que alguém possa pertencer ao Messias, o domínio do pecado deve morrer, fazendo com que a pessoa também morra para a Lei que a acusava justamente do que ela estava presa pela Lei, tudo por causa da sua decisão em permanecer no pecado.

A pessoa se faz prisioneira da Lei ao decidir permanecer ligada às suas paixões.

2) Romanos 8:1,2 = Os anômicos gostam de usar este texto para afirmarem que a Lei aprisiona a pessoa no pecado e na morte. Como eles gostam da teologia do “isola textos”, não compreendem que Sha’ul não trata da Torah neste texto, mas de uma lei que ele mesmo define assim nos versos 20 e 21 do capítulo 7: “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.”

E continua nos versos 22 e 23: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de D’us. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.”

E o que é a Lei do Espírito de vida? A qual Lei Sha’ul se refere ao dizer no verso 14: “Porque bem sabemos que a Lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”?

A resposta está no verso 12: “Assim, a Lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.”

Será que esta é a mesma Lei mencionada no verso 2 do capítulo 8?

Claro que não!

Sha’ul diz que a Torah, a Lei do Espírito em Yeshua, a Lei espiritual na qual ele tinha prazer, esta Lei é que o livrou da lei do pecado e da morte, simples assim.

Romanos 6:16-18: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?

Mas graças a D’US que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.

E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”

Romanos 6:20: “Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.”

Romanos 6:22,23: “Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de D’US, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de D’US é a vida eterna, pelo Messias Yeshua, nosso Senhor.”

Romanos 7:7-9: “Que diremos, pois?É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.

E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri;”

Romanos 7:11: “Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.”

Romanos 7:13,14: “Logo, tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.

Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.”

Romanos 7:17: “De maneira que, agora, já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.”

Romanos 7:20: “Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.”

Romanos 7:23: “Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.”

Podemos observar nestes textos que Sha’ul, em momento algum, fala que a Lei é algo ruim, ou que foi abolido.

Ele faz uma referência ao fato de que a Lei nos mostra o que é pecado = transgressão da Lei = e lemos também em1ª Coríntios 15:56:

“Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (ARC);

“O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” (ARA).

Duas traduções dos originais:

“O ferrão da morte é o pecado, e a tortura do pecado é a Torah.”

“O aguilhão da morte é o pecado: e o pecado deriva seu poder da Torah.”

Agora, observem o texto na Tradução Linguagem de Hoje: “O que dá à morte o poder de ferir é o pecado, e o que dá ao pecado o poder de ferir é a lei.”

A “força” do pecado é a Torah porque ela mostra o que é realmente o pecado, sem cortes, sem disfarces, pois foi D’us quem estabeleceu a Torah, e não o homem.

O pecado só tem força pelo conhecimento da Torah, pois na Bíblia, que é a Verdade de D’us, “pecado” é a transgressão da Torah (1ª João 3:4).

O que é a lei do pecado?

É o pecado revelado pela Lei, pois pela Lei, se conhece o pecado, por isso “pecar” significa transgredir a Lei.

Se alguém vive no pecado, este está “preso” pelo pecado que há na Lei = “NÃO ADULTERARÁS” = qual o pecado deste Mandamento? = ADULTÉRIO, logo, quem vive no adultério, vive “aprisionado” pela lei do pecado, que diz para o transgressor: VOCÊ ESTÁ EM ADULTÉRIO, VOCÊ É UM ADÚLTERO!

3) Gálatas 3:13 = Ao homem que estiver no Messias, jamais lhe será imputada qualquer maldição prescrita na Lei de D’us para os desobedientes.

Fomos revestidos pela Graça quando nascemos de novo, isto é, quando fomos transformados pelo Espírito de D’us.

Para quê? Apenas para não sermos amaldiçoados por causa da desobediência?

Verso 14: “Yeshua, o Messias, fez isto para que, em união com Ele, os gentios pudessem receber a bênção anunciada a Abraão, a fim de que, mediante a confiança e a fidelidade, recebêssemos o que fora prometido, isto é: o Espírito.”

E estes que insistiam em permanecer nas “obras da lei” não poderiam ser resgatados pela Obra Redentora do Messias, pois não buscavam refúgio na Graça de D’us para alcançarem a justificação tendo Fé Nele, mas em suas próprias práticas religiosas.

A maldição que a Torah trazia era por causa da desobediência, que é o pecado, que é a transgressão da Torah.

O Messias nos resgatou desta maldição causada pela desobediência, que é o pecado, que é a transgressão da Torah.

Se o Eterno nos fosse imputar as maldições da Torah por causa da nossa transgressão, estaríamos perdidos.

O Messias não somente nos resgatou desta maldição, mas também do poder, do domínio do pecado, que é a transgressão da Torah, sendo assim, não podemos viver na prática da transgressão da Torah, mas se a transgredirmos, “temos um Advogado para com o Pai, Yeshua HaMashiah, o Justo.” (1Jo. 2:1b).

G.) O Espírito de Jesus e Sua verdade nos dão liberdade:

– João 8:36: “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”.

– II Coríntios 3:17: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”.

– Gálatas 5:1: “Na liberdade com que Cristo nos libertou”.

– Gálatas 5:5: “Pelo Espírito da fé… a esperança da justiça”.

– Gálatas 5:18: “Se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei”.

REFUTAÇÃO:

1) Todos estes textos apresentados aqui jamais podem insinuar que a Lei de D’us aprisiona ou escraviza alguém. Por acaso, Sha’ul observava a Lei ou não? Segundo os apologistas da abolição da Torah, que usam vários textos dos escritos de Sha’ul , parece que não.

Atos 21:20 e 24: “E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que creem, e todos são zelosos da Torah.”

(Palavras direcionadas ao rabino Sha’ul (apóstolo Paulo): “Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a Torah.”

Quem era o rabino Sha’ul (apóstolo Paulo)?  Judeu, da tribo de Benjamim (Fp. 3:5), erudito da Torah (Gl. 1:14), instruído aos pés de RabanGamaliel (At. 22:3), e cuja fé era a seguinte: “Mas confesso-te isto: que conforme o Caminho a quem chamam seita, assim sirvo ao D’us de nossos pais, crendo TUDO o que está escrito NA TORAH E NOS PROFETAS” (At. 24:14).

Aqui está a confusão teológica dos anômicos: eles confundem a Torah com as “obras da lei”, isto é, com a guarda legalista dos Mandamentos da Torah.

Este legalismo sempre foi combatido por Yeshua (o “fermento” dos fariseus), e continuou com Sha’ul em suas epístolas.

As “obras da lei” eram:

1- Preocupação com a pureza cerimonial do Templo;

2- Restrições a gentios e contatos com os mesmos;

3- Preocupação com a impureza causada por animais, principalmente em Jerusalém;

4- Restrição de acesso a enfermos e deficientes;

5- Completo evitar dos casamentos entre sacerdotes e outras israelitas.

Vemos que:

Yeshua declarou em Mateus 5:20 : “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no Reino dos Céus.”

Também em 6:1: “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste.”

E em 23:23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!”

Foram palavras direcionadas a um grupo de religiosos judeus e por qual causa?

O rabino Sha’ul escreveu em Gálatas 2:16: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.”

A “justiça dos escribas e fariseus” estava firmada não na Fé, mas nas “obras da lei”, isto é, eles acreditavam na justificação pelas “obras da lei”.

Mas Tiago escreveu: “Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vê que a Fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em D’us, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de D’us. Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela Fé.”

Ninguém pode se justificar diante de D’us pelas “obras da Lei” ou pela própria Lei do Eterno, a Torah. E aquele que queria se justificar pelas “obras da lei” ou pela própria Torah, nunca conseguiria cumprir a Lei do Eterno (OBEDIÊNCIA A D’US) por meio da Fé, na dependência de Sua Graça, para alcançar a justificação, e então estaria “debaixo de maldição” isto é, na DESOBEDIÊNCIA.

E esta OBEDIÊNCIA à Lei do Eterno não poderia ser com a finalidade de se justificar, mas sendo uma manifestação da Fé que justifica o homem diante de D’us e também do amor ao Eterno e ao próximo.

O TERMO “INIQUIDADE” NAS ESCRITURAS

Atos 8:22: “Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade e ora a D’us, para que, porventura, te seja perdoado o pensamento do teu coração;”

E não é o caso somente do termo “iniquidade”, mas também do termo “injustiça”.

“Injustiça”, do grego “adikia”, que significa:

1) Injustiça, de um Juiz;

2) ausência de retidão, de coração e vida;

3) ato violando a Lei e a Justiça, ato de ausência de retidão.

“Adikia” = “A” = prefixo de negação ou ausência;

“dikia” ou “dikos” = código de justiça.

Então, os termos “iniquidade” e “injustiça” na Bíblia estão diretamente ligados a Torah, tratando-se de “ausência, violação, transgressão, rebeldia, desobediência” da Torah (Lei de D’us, Lei de Moisés).

Deuteronômio 16:20 diz: “A justiça, somente a justiça seguirás, para que vivas e possuas em herança a terra que te dará ADONAI, teu D’us.” (Seguir a “justiça” é obedecer a Torah pela Fé no Messias);

Salmos 119:172 diz: “A minha língua falará da tua palavra, pois todos os teus Mandamentos são justiça.”

Hebreus 1:9 diz: “Amaste a justiça e odiaste a transgressão à Torah; por isso D’us, o teu D’us, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a nossos companheiros.”

2ª Timóteo 3:16 diz: “Toda Escritura (Torah e Os Profetas, na época que este texto foi escrito) é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de D’us seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”

Nas traduções em português das Escrituras, a violação da Torah fica “ocultada” por trás do termo genérico “iniquidade” ou “injustiça”.

2ª Tessalonicenses 2:7 (ARC): “Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;”

(ARA): “Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém;”

Na versão “American Standard Version” estáescritoassim: “For the mystery of lawlessnes doth alread work…”

“Lawlessnes” (ilegalidade) vem de “law” (Lei), + “less” (ausência).

Este é o texto no original: “Pois o mistério da ira contra a Torah já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora;”

Outros textos no original:

“Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele transgressão da Torah.” (João 7:18);

“…e, por se multiplicar a negação à Torah, o amor de muitos esfriará.” Mateus 24:12;

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se alegra com a transgressão à Torah, mas se alegra com a verdade;” (1ª Coríntios 13:4-6).

Contexto: “O amor não faz mal ao próximo, porque o amor é o cumprimento da Torah.” (Romanos 13:10);

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a transgressão à Torah.” (1ª João1:9);

“Todo aquele que vive habitualmente no pecado está também violando a Torah, pois o pecado é a transgressão à Torah.” (1ª João3:4);

“Toda transgressão à Torah é pecado; e há pecado que não é para a morte.” (1ª João 5:17);

“…que se deu a si mesmo por nós para nos remir de todo ato de violação à Torah, e purificar para si um povo todo Seu, zeloso de boas obras.” (Tito 2:14).

“Mandará o Filho do Homem os seus anjos, e eles ajuntarão do Seu Reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a transgressão à Torah, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus13:41,42);

“…blasfemando do que não entendem, morrerão na sua corrupção, recebendo a paga da sua transgressão à Torah;…” (2ª Pedro 2:12,13);

“Pois do céu é revelada a ira de D’us contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detém a verdade pela transgressão da Torah.” (Romanos 1:18);

“…mas ira e indignação aos que são rebeldes, que não obedecem à verdade, mas que obedecem à transgressão à Torah;” (Romanos 2:8;)

Para os transgressores e anuladores da Torah:

“E, se a nossa transgressão à Torah prova a justiça de D’us, que diremos? Acaso D’us, que castiga com ira, é injusto? (Falo como homem.)” (Romanos 3:5);

Devemos nos afastar da transgressão da Torah:

“Todavia o firme fundamento de D’us permanece, tendo este selo: conhece os seus, e: Aparte-se da transgressão da Torah todo aquele que profere o nome de D’us.” (2ª Timóteo 2:19);

“Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a transgressão à Torah? Ou que comunhão tem a luz com as trevas?” (2ª Coríntios 6:14).

Santificar-se é não transgredir a Torah:

“Não reine, portanto, o pecado no corpo mortal de vocês, para obedecerdes às suas cobiças; nem tampouco apresenteis os seus membros ao pecado como instrumentos de transgressão à Torah; mas apresentai-vos a D’us, como revividos dentre os mortos, e os seus membros a D’us, como instrumentos de justiça.” (Romanos 6:12,13);

“Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Pois assim como apresentastes os seus membros como servos da impureza e da transgressão à Torah, resultando em mais transgressão à Torah, assim apresentai agora os seus membros como servos da justiça para santificação.” (Romanos 6:19);

Conclusões:

1 – Yeshua nunca desobedeceu, nem encorajou a desobediência à Torah;

2 – Yeshua rejeitará quem diz ser Seu seguidor, mas despreza a Torah;

3 – A transgressão à Torah traz escravidão espiritual ao pecado e conduz à perdição;

4 – Devemos nos afastar da transgressão à Torah;

5 – Se desejamos nos santificar, não podemos viver em constante transgressão à Torah.

Quem peca, transgride a Torah.

Quem vive no pecado, vive transgredindo a Torah.

Quem ignora, anula ou invalida a Torah segue o antimessias: “Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não acontecerá sem que venha primeiro a apostasia e

seja revelado o homem contrário à Torah, o filho da perdição,…” (2 Tessalonicenses 2:3).

Por falta de um contexto original e de traduções mais próximas aos originais, grande parte da igreja cristã não compreende muita coisa sobre a Lei de D’us, por isso os argumentos usados são muito frágeis e incompletos, isolando textos e interpretando equivocadamente os ensinos de Yeshua e a doutrina dos Apóstolos, como se eles tivessem ensinado contra a Lei do Eterno = TORAH.

Shalom!

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A AUTO-SUFICIÊNCIA ENGANOSA DA IGREJA

A AUTO-SUFICIÊNCIA ENGANOSA DA IGREJA “…não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.” (Romanos 11:18).

Quem verdadeiramente se preocupa com o Reino de D’us e procura se firmar na Verdade, já percebeu que a igreja evangélica, na sua grande maioria, está em crise. Ela tem crescido em número de membros e de denominações, mas está falida espiritualmente e no empenho de anunciar o Evangelho do Reino.

São muitos os programas na TV, no rádio, muitas cruzadas, shows, manifestações, etc. Muitos líderes são reconhecidos como verdadeiros “homens de Deus”, vendem inúmeros materiais, realizam diversos congressos, palestras, gigantescas aglomerações de “fé e milagres”, se candidatam na política, etc.

Muitos são os que vêem estas coisas e acreditam que esta igreja está “de vento em popa”, agradando cada vez mais a D’us, pois milhares estão sendo salvos.

Quanto à salvação, não podemos julgar, afinal, ela é pela fé no Messias, mediante a Graça do Eterno, e Ele é quem sonda os corações.

Mas cabe uma pergunta: estas coisas que se realizam em nome de Yeshua (Jesus), são em prol do Reino de D’us? O fato de pessoas serem salvas neste “sistema” justifica o modo com que eles prejudicam a fé delas em viverem para o estabelecimento deste Reino? Isto realmente tem agradado ao Eterno?

Eles estão no caminho certo?

Eles visam o crescimento do Reino?

Atos 14:22 diz: …confirmando o ânimo dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar (fazer parte) no Reino de D’us.”

O que questionamos hoje é o que nos faz entender que ela está em crise:

Há uma dedicação ao Reino de D’us ou ao “sistema” governado pelas denominações?

Um crescimento deste Reino ou dos “impérios” denominacionais?

Um engrandecimento do Grande Rei Yeshua, o Messias, ou o de nomes de líderes e pastores?

Um alcance de vidas para o Reino ou para as denominações?

De seguidores para o Messias ou para os “homens de Deus”?

Há um ensino para uma vida segundo os parâmetros do Criador (Torah=Lei de D’us), ou segundo as teologias denominacionais, tradicionais e históricas?

Uma esperança ainda para esta vida, ou para o Reino Vindouro com o Messias?

Uma busca em agradar a D’us em qualquer situação, ou a si mesmo para mudar de situação?

Um empenho para ter muitas coisas ou para ser uma Nova Criatura?

Uma vida para D’us, em como agradá-Lo e glorificá-Lo, ou para a denominação, ou para o pastor, ou para si mesmo? Uma busca para ser mais santo que os outros ou para se aproximar mais do Eterno e se afastar mais do pecado?

As questões são muitas e as respostas também.

Mas afinal, o que nos interessa?

O que buscamos? A quem devemos servir?

Para quem devemos viver?

Para aqueles que sabem da situação da igreja, pode existir uma pergunta que não se cala, uma dúvida que pode colocar em dúvida a própria fé:

POR QUE A IGREJA EVANGÉLICA, NA SUA MAIORIA, ESTÁ ASSIM?

Aí, aparecem respostas para todos os gostos:

“A igreja é feita por homens e mulheres, e não por anjos.”;

“Não existe igreja visível que seja perfeita, apenas Yeshua (Jesus) conhece a Sua Noiva.”;

“A igreja, os pastores e as denominações não salvam ninguém.”;

“Não devemos olhar para o homem, mas devemos olhar para Jesus.”;

“Ouça tudo e retenha o que é bom.”;

“A vida de cada um está oculta em Cristo.”;

“Cada um dará contas de si mesmo a Deus.”

“A vinda de Jesus está próxima!”;

“O amor está se esfriando.”

Estas e tantas outras justificativas são apresentadas para encobrirem tudo o que está acontecendo hoje no mundo evangélico.

E o pior, não ajudam a esclarecer os reais motivos desta infeliz decadência.

Existe uma característica nesta igreja que é bem relevante e nos mostra a oportunidade de anunciarmos um dos reais e principais motivos que levaram este seguimento ao estado deplorável no qual se encontra:

A AUTO-SUFICIÊNCIA = ESTADO QUE SE BASTA A SI MESMA; INDEPENDENTE.

Mas como assim? Ela depende de D’us!

Se entendermos assim, até os corpos celestes dependem de D’us, os animais, os vegetais, tudo existe e permanece pela dependência do Eterno, pois Ele é Soberano.

A igreja evangélica, em sua maioria, sabe que ela é dependente de D’us, mas tem agido e se manifestado como se não dependesse Dele.

O Eterno tem permitido suas investidas, mas se ela realmente tentasse viver na real e total dependência Dele, cremos que as coisas estariam melhores.

Mas como a igreja evangélica não está na real dependência de D’us?

A resposta é muito clara:

DESPREZANDO AS COISAS QUE O ETERNO JAMAIS DESPREZOU!

Se existem coisas que para D’us são importantes e fundamentais para a Igreja do Messias, e esta que se diz igreja Dele tem menosprezado tais coisas, é como se ela NÃO PRECISASSE DELAS!

Afinal, ela pode caminhar com suas próprias pernas, seus próprios concílios, ensinos, teologias, argumentos, fatos históricos, experiências pessoais, etc.

E agindo assim, entende-se que esta igreja não depende de D’us como realmente deveria. Ela se tornou auto-suficiente, “dona do seu próprio nariz”, e anda “para onde este nariz aponta”.

E que coisas importantes e fundamentais seriam estas para a Igreja?

Entendemos que primeiramente ela deveria reconhecer a sua real condição de “fora do Caminho”, isto é, longe dos propósitos do Eterno em Seu Reino.

Acontecendo isto, haverá uma necessidade de buscar o que é certo, iniciando assim uma dependência real de D’us. E o que seria certo para que esta igreja tomasse o rumo certo é adotar, com sabedoria, as coisas importantes e fundamentais.

E onde estas coisas estão? E que tipo de coisas são estas?

O rabino Sha’ul (apóstolo Paulo) escrevendo aos Romanos, nos esclarece bem a real posição que a igreja deveria reconhecer.

Ele direciona suas palavras no capítulo 11 do livro para os gentios crentes em Yeshua, advertindo-os que é um erro extremamente prejudicial tentar se tornar auto-suficiente para o Reino de D’us, prosseguir com seus próprios argumentos, seus próprios conceitos:

“Está bem! Pela sua incredulidade foram quebrados (parte dos judeus), e tu (gentio) estás em pé pela fé; então, não te ensoberbeças, mas teme.

Porque, se Elohim não poupou os ramos naturais, teme que te não poupe a ti também.

Considera, pois, a bondade e a severidade de Elohim: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Elohim, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado.” (Romanos 11:20-22).

Por que eles, os gentios, se vangloriavam? Por que eles estavam correndo o risco de serem “cortados”?

Se o rabino Sha’ul os adverte mencionando o chamado irrevogável de Israel e do povo judeu, se dirigindo a eles como “enxertados em lugar deles (judeus) e feito participante da raiz e da seiva da oliveira” (verso 17b), e também “não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti” (verso 18b), conclui-se que a atitude daqueles gentios era a de tentarem se desconectar das raízes judaicas.

O rabino Sha’ul é bem claro quando afirma que esta raiz os sustentava, os mantinha ligados às promessas e ao chamado do Eterno para Israel mediante a fé no Messias de Israel.

Muitos costumam interpretar equivocadamente, dizendo que esta oliveira seria Yeshua, mas no contexto original ela é o Israel eleito, o primogênito de D’us.

A “raiz” seriam os “dons e a vocação (chamado) de D’us”, os quais “são sem arrependimento” (irrevogáveis), e a “seiva” seriam todas as coisas que o Eterno estabeleceu para Israel, a fim de torná-los luz para as nações.

Outro texto esclarecedor do rabino Sha’ul está na carta aos Efésios:

“Portanto, lembrai-vos de que vós, noutro tempo, éreis gentios na carne e chamados incircuncisão pelos que, na carne, se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que, naquele tempo, estáveis sem Messias , separados da comunidade de Israel e estranhos aos concertos da promessa, não tendo esperança e sem Elohim no mundo. Mas, agora, em Messias Yeshua, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Messias chegastes perto.” (Efésios 2:11-13).

Antes os gentios estavam longe da comunidade judaica, isto é, não participavam e não praticavam as coisas que o Eterno jamais desprezou e que os judeus verdadeiramente crentes em Yeshua participavam e praticavam, afinal, foi o próprio D’us quem estabeleceu.

E o Seu Filho, Yeshua, jamais revogou ou aboliu estas coisas na Nova Aliança.

No Concílio de Jerusalém descrito em Atos 15, não ficou decidido que os judeus crentes abandonassem tais coisas. Também no livro de Atos lemos:

“E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zelosos da lei.

E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo o costume da lei.

Que faremos, pois? Em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. Faze, pois, isto que te dizemos: temos quatro varões que fizeram voto.

Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo (Sha’ul) andas guardando a lei. Todavia, quanto aos que crêem dos gentios, já nós havemos escrito e achado por bem que nada disto observem; mas que só se guardem do que se sacrifica aos ídolos, e do sangue, e do sufocado, e da prostituição.” (Atos 21:20-25).

Depois no capítulo 24, verso 14, o rabino Sha’ul declara ao ouvintes que o acusavam diante do governador Félix dizendo: “Mas confesso-te que, conforme aquele Caminho, a que chamam seita, assim sirvo ao Elohim de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas.”

Yeshua fez também uma declaração muito importante para uma mulher samaritana, descrita no Evangelho de João, capítulo 4:

“Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.” Isto é, as demais nações alcançariam a salvação que foi prometida aos judeus, crendo no Messias de Israel, servindo ao D’us de Israel, obedecendo ás Leis dadas a Israel e esperando o Reino Vindouro, quando Yeshua reinará em Jerusalém terrestre.

Outro erro grave é afirmar que a Nova Aliança no sangue do Messias foi feita para a igreja. Desprezam a profecia dita por Jeremias no capítulo 33 do seu livro:

“Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá.” (verso 31).

E qual seria a finalidade desta Nova Aliança? Salvar o homem e levá-lo para o Céu? No verso 33 ele diz: “Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz ADONAI: porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Elohim, e eles serão o meu povo.”

Yeshua afirmou na Ceia de Páscoa, antes de ser preso: “porque isto é o Meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados.”

Pedro afirmou em Atos 5:31: “Elohim, com a sua destra, o elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados.”

O sangue do Messias é o elemento para selar esta Nova Aliança predita por Jeremias, para remir os pecados e trazer de volta para D’us, não somente os judeus, mas todos os que aceitarem o testemunho de Yeshua.

Esta igreja sabe realmente qual o seu principal propósito nesta terra?

Na verdade, muitos ainda nem imaginam o que seja este propósito: trazer o Reino de D’us para a humanidade. Pregar a Salvação, cumprir e ensinar a Torah, resistir ao mundo e a satanás, fazem parte deste propósito.

Se somos salvos, que vivamos como tais, separados das contaminações.

No Reino de D’us, Yeshua é o Rei, e se existe um Rei, existem AS LEIS deste Reino.

Estas Leis, o próprio Rei as cumpriu da forma correta e JAMAIS AS ABOLIU, pois o Seu Reino é caracterizado por estas Leis – A TORAH PLENIFICADA E APERFEIÇOADA PELO REI.

Por que existe um desprezo desta igreja em relação aos judeus?

Por que esta igreja não tem o costume de orar por Jerusalém?

Por que esta igreja interpreta que toda a forma de lei descrita na Nova Aliança diz respeito a Torah?

Por que esta igreja insiste em afirmar que ela substituiu a Israel?

Por que esta igreja insiste em afirmar que os judeus ainda permanecem na incredulidade?

Por que esta igreja insiste em afirmar que a Torah foi abolida por Yeshua?

Porque ela se tornou AUTO-SUFICIENTE.

Se ensinam que esta Lei foi abolida, que esta igreja substituiu a Israel, que agora estão firmados na ‘fé protestante’, que o Reino de D’us ainda virá, com certeza não estamos vivendo como ‘povo escolhido de D’us’.

A Eleição nos traz RESPONSABILIDADES, OBRIGAÇÕES, MANIFESTAÇÕES VISÍVEIS DE FÉ, UM COMPORTAMENTO QUE CONDIZ COM ESTA ELEIÇÃO, TANTO PARA ISRAEL, QUANTO PARA A IGREJA!

Somos povo escolhido de D’us, ou povo escolhido da ‘denominação’? Ou povo escolhido da ‘Reforma’? Ou povo escolhido ‘dos pais da igreja’, tanto os de Roma quanto os do ‘Protestantismo’?

Esta igreja que também se diz ‘cristã’, não por causa do Messias, mas por causa de uma religião chamada ‘cristianismo’, não por causa do autêntico cristianismo de Yeshua, mas por causa das decisões dos concílios romanos, esta mesma igreja ainda não sabe quem é, nem por que está aqui, tornando-se oficialmente independente de Israel e do povo judeu, descaracterizando até mesmo o Messias.

Ela perdeu sua identidade, suas características, sua postura, sua realidade espiritual, sua sã doutrina, sua herança, suas promessas, enfim, a maior parte de todas as coisas que o Eterno, Pai do Nosso Senhor e Salvador Yeshua Ha Machiah desejou que esta igreja alcançasse, cumprindo os reais propósitos Dele aqui na Terra, quase tudo foi lançado fora. Quando esta religião chamada de cristianismo foi criada, teve como base a exclusão de tudo aquilo que pertence a um povo no qual o Messias é o Caminho que nos aproxima, na condição de gentios, não somente de D’us, mas também deste povo a quem foram estabelecidas a identidade, as características, a postura, a realidade espiritual, a sã doutrina, a herança, as promessas, não por rabinos, nem por mestres, nem por dogmas ou doutrinas humanas, nem pela Reforma, nem pelos concílios romanos, mas PELO PRÓPRIO D’US – ESTE POVO É ISRAEL.

É por isto que esta igreja vive um engano, uma fé fragmentada e desprovida do que está arraigado, que veio por uma semente plantada nesta terra pelo próprio D’us criando raízes profundas e se tornando uma oliveira frutífera chamada Israel.

Árvore frondosa que recebeu novos ramos que foram enxertados por causa da incredulidade de muitos, como que diz “Mas, pela sua queda, veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação.” (Romanos 11:11b).

Sendo assim, ela se encontra na condição que está: vazia de D’us, apesar Dele agir nesse meio por Seu amor e Sua misericórdia.

Cremos que a Igreja de Yeshua como Congregação, tem uma necessidade urgente de uma Restauração genuína, aos moldes da Igreja dos Apóstolos no 1° século, que era enxertada em Israel, formada por judeus e gentios crentes. Esta comunidade que tinha uma identidade judaica baseada nas Escrituras e na pessoa do Messias, sempre celebrou as Festas de Israel, judeus e gentios unidos por Yeshua (1 Coríntios 5:8; Colossenses 2:16).

E por que hoje a igreja ainda celebra uma festa de origem pagã, a festa do natal?

Por que ainda permitem a aquisição de árvores natalinas e de todos os enfeites, quando a origem destes é idólatra e pagã?

Por que insistem em comemorar o nascimento do Messias nos 25 de dezembro, quando esta data nunca foi natalícia de Yeshua, mas o dia de um deus do paganismo?

Por que insistem em consagrar o domingo, afirmando que este é o “Dia do Senhor”?

Estas e outras coisas mais foram sincretizadas pelo cristianismo romano, tendo continuidade nos meios cristãos, inclusive evangélicos.

Não é a intenção do Movimento de Restauração da Igreja do Messias transformar os gentios em ‘judeus’, ou ‘judaizar’ a Igreja e as denominações.

O que nos interessa são as verdades que foram subtraídas e substituídas por decisões humanas, sem nenhuma inspiração divina, que motivou esta lástima que estamos vivendo hoje, uma igreja que se arrasta diante de D’us.

NÃO HÁ IGREJA, NÃO HÁ CONGREGAÇÃO, NÃO HÁ KEHILAT VERDADEIRA COMO SENDO O CORPO DO MESSIAS, SEM ISRAEL!

Observem alguns dos nomes de denominações evangélicas:

ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA FIEL ATÉ DEBAIXO D’ÁGUA IGREJA EVANGÉLICA A ÚLTIMA TROMBETA SOARÁ IGREJA EVANGÉLICA ABOMINAÇÃO À VIDA TORTA IGREJA EVANGÉLICA ADÃO É O HOMEM COMUNIDADE DO CORAÇÃO RECICLADO IGREJA EVANGÉLICA DO MONTE DE ORAÇÃO IGREJA EVANGÉLICA DOS HINOS MARAVILHOSOS CONGREGAÇÃO ANTI-BLASFÊMIAS IGREJA EVANGÉLICA FACHO DE LUZ IGREJA EVANGÉLICA FLORZINHA DE JESUS CONGREGAÇÃO PASSO PARA O FUTURO IGREJA EVANGÉLICA LUZ NO ESCURO IGREJA DA CRUZ ERGUIDA PARA O BEM DAS ALMAS IGREJA EVANGÉLICA MISSÃO CELESTIAL PENTECOSTAL CRUZADA DE EMOÇÕES IGREJA EVANGÉLICA O SENHOR VEM NO FIM CRUZADA DO PODER PLENO E MISTERIOSO IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL A ÚLTIMA EMBARCAÇÃO PARA CRISTO CRUZADA EVANGÉLICA DO MINISTÉRIO DE JEOVÁ DEUS DO FOGO IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL CEIO EU NA BÍBLIA IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL CUSPE DE CRISTO IGREJA “A” DE AMOR IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL DA BÊNÇÃO ININTERRUPTA IGREJA “EU SOU A PORTA” IGREJA EVANGÉLICA PENTECOSTAL LABAREDA DE FOGO IGREJA A FÉ DE GIDEÃO IGREJA EVANGÉLICA SUBIMOS COM JESUS IGREJA ACEITA A JESUS IGREJA EXPLOSÃO DA FÉ IGREJA FILHO DO VARÃO IGREJA AUTOMOTIVA DO FOGO SAGRADO IGREJA MENINA DOS OLHOS DE DEUS IGREJA BARCO DA SALVAÇÃO IGREJA NA PEDRA IGREJA BATISTA A PAZ DO SENHOR E ANTI-GLOBO IGREJA OLIMPÍADA BÍBLICA IGREJA BATISTA DA POMBA SACRIFICADA IGREJA PALMA DA MÃO DE CRISTO IGREJA BATISTA INCÊNDIO DE BÊNÇÃOS IGREJA BATISTA Ô GLÓRIA! IGREJA PENTECOSTAL DO FOGO AZUL IGREJA BATISTA PONTE PARA O CÉU IGREJA PENTECOSTAL JESUS NASCEU EM BELÉM IGREJA C.R.B. (Cortina Repleta de Bênçãos) IGREJA PENTECOSTAL JESUS VEM, VOCÊ FICA IGREJA CAVERNA DE ADULÃO IGREJA PENTECOSTAL PLANETA CRISTO IGREJA CHAVE DO ÉDEN IGREJA CRISTO É SHOW IGREJA POÇO DE JACÓ IGREJA DA ÁGUA ABENÇOADA IGREJA DA BÊNÇÃO MUNDIAL FOGO DE PODER IGREJA SOCORRISTA EVANGÉLICA IGREJA DA ORAÇÃO EFICIENTE IGREJA DA POMBA BRANCA IGREJA TRYBO CÓSMIKA IGREJA DEKANTHALABASSI IGREJA DO MANTO BRANCO IGREJA DO TRANCE DIVINO IGREJA DOS HABITANTES DE DABIR IGREJA E.T.Q.B. (Eu Também Quero a Bênção), etc. Por estes nomes podemos entender que há uma grande ‘confusão’ de identidade. A igreja se convergiu a todos os gostos, com a justificativa de que assim o Evangelho está alcançando a muitos. Com certeza D’us está salvando, libertando e curando vidas em muitas denominações, não importa o nome, porque Ele é amor. Porém, com esta enorme diversidade de denominações e teologias, sobram espaço para proselitismos, concorrências, disputas, acusações, comércios e tantas outras coisas prejudiciais, existindo divisões políticas e eclesiásticas em prol das denominações e dos ministérios pastorais. Yeshua estabeleceu a Congregação na Nova Aliança para que ela vivesse em UNIDADE: “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela Sua Palavra, hão de crer em mim; PARA QUE TODOS SEJAM UM, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em Ti; QUE TAMBÉM ELES SEJAM UM EM NÓS, para que o mundo creia que Tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, PARA QUE SEJAM UM, como Nós somos um. Eu neles, e Tu em mim, PARA QUE ELES SEJAM PERFEITOS EM UNIDADE, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como Me tens amado a mim.” (João 17:20-23). Ratificou estas palavras o rabino Sha’ul: “Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Elohim e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.” (Efésios 4:1-6). Nós vemos isto hoje? Yeshua está satisfeito com o que Ele vê? Cremos que não. Porque a Sua Igreja deveria ser muito mais do que ela é, fazer muito mais do que já faz, crescer muito melhor e mais do que tem crescido. Ela deveria impactar muito mais, testemunhar muito mais, ser uma luz que realmente chama a atenção do mundo. Muitas pessoas aconselham: “congregue onde você se sinta bem”. Então significa que as denominações trabalham mais para agradar às pessoas do que a D’us? O rabino Sha’ul escreveu: “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas Adonai é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Elohim que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.” (1 Coríntios 12:4-7); “Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.” (1 Coríntios 12:20). Se a igreja estivesse conectada na mesma raiz, ela estaria mais estruturada na Verdade, mais alicerçada nos propósitos do Eterno, mais compromissada com o Reino Vindouro, mais fortalecida para enfrentar as crises existenciais do homem como a “anomia” (ausência de Torah), as doenças emocionais, os problemas econômicos, ambientais, etc. No tempo do fim, ela estaria mais preparada para o grande encontro com Yeshua nos ares. Muitos ensinam que o Evangelho é a “solução para o mundo”! O Evangelho, que no original significa “boas novas”, citado também no Tanach (Antigo Testamento), é a porta de entrada para o Reino de D’us, através Daquele que é a própria Porta, o próprio Evangelho em pessoa = YESHUA, O MESSIAS DE ISRAEL. Muitos são os que entram por ela, são abençoados, libertos, mas quando aparece a porta estreita que conduz á Vida, que é a obediência aos Mandamentos pela fé, esta poucos a encontram. YESHUA, A PORTA = muitos a encontram e muitos entram por ela: “Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas?” YESHUA, A TORAH VIVA = poucos a encontram, a conhecem e vivem por ela: “E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que NÃO TENS TORAH.” YESHUA, O SALVADOR = muitos O recebem e querem ser salvos; YESHUA, O REI = poucos O recebem, pois não O reconhecem desta forma. YESHUA, O FILHO DE ELOHIM = muitos crêem e querem se tornar filhos de Elohim também; YESHUA, O JUDEU = poucos O conhecem assim, pois os Seus irmãos são conhecidos como “os rejeitados”; YESHUA, O CRISTO = este afinal é o Fundador do Cristianismo, e muitos querem se tornar cristãos; YESHUA, O MESSIAS DE ISRAEL = poucos sabem sobre isto, pois ignoram a salvação do povo judeu. Mas cremos que esta triste realidade vai mudar, pois quanto mais esta igreja mergulha na sua própria auto-suficiência enganosa e sofre com isto, milhares de irmãos e irmãs já reconhecem e reconhecerão a extrema necessidade de se voltar às veredas antigas, ao princípio de tudo. E se a Congregação começou com nossos irmãos e irmãs judeus, tendo o judeu Yeshua como o Cabeça, ela também começou a ser restaurada por outros muitos irmãos e irmãs judeus em todo o mundo, pois esta é a vontade de Elohim.

Por: Andfalcon

Metodista – Muriaé-MG

eneluci26@ig.com.br

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A LEI NOS SERVIU DE AIO

A primeira pergunta que deve ser feita é: Se devido a vinda de Cristo veio a fé e, por isso, a Lei (Torah) se tornou desnecessária, por que Paulo diz em outra passagem que a fé não anula a Lei? “Anulamos pois a Lei pela fé? De maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei,” Rm 3.31. Isso seria chamar Paulo de contraditório. Ele mesmo disse que tinha prazer na Lei: “Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus,” Rm 7.22. Se Paulo acreditasse que não precisamos mais da Lei, ele não teria dito a Timóteo que a Lei pode ser legitimamente usada: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente,” I Tm 1.8. Então, por que ele disse essas palavras aos crentes da Galácia? É simples. Aio significa “tutor”, ou “instrutor”. A Lei serviu de instrutor, ou seja, de guia, para o povo até a vinda de Jesus. Assim, uma das funções mais importantes da Torah é levar as pessoas ao conhecimento de Jesus. Se já cremos em Jesus, então essa função da Lei de nos levar a Cristo não é mais necessária para nós, não estamos mais debaixo dessa necessidade, ou seja, de ter a Lei como aio, como condutor, instrutor que nos leve a Jesus, essa função a Lei tem para aqueles que ainda são incrédulos. Porém, essa não é a única função da Torah! Paulo não diz que a Lei é aio, e sim, que ela serviu de aio. Ela tem outros objetivos para nós, crentes em Jesus, o Messias, Por exemplo, a Lei nos santifica! Através dos mandamentos, entramos em um padrão de vida diferente dos que vivem sem a Lei de Deus. Veja o que diz o salmista: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti,” Salmos 119.9-11. Ora, o salvo deve andar em novidade de vida. A salvação produz fruto, e esse fruto gera obediência a Deus. E nós o obedecemos quando cumprimos a Lei, ou seja, quando obedecemos seus mandamentos, na qualidade de salvos que somos. Como pessoas salvas pela fé no Messias, passamos a cumprir a vontade de Deus, a observância aos Seus mandamentos é a consequência lógica da salvação pela fé. Até mesmo os mandamentos e estatutos de caráter cerimonial e profético continuam em vigor. Através dessas instruções, como o Sábado e as Festas Bíblicas, profetizamos acontecimentos futuros que se darão na segunda vinda do Messias, como o descanso pleno no Mundo Vindouro e vários outros eventos ligados a segunda vinda de Jesus e o estabelecimento do Seu Reino. O salvo é conhecido por obedecer os mandamentos. “Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados,” I João 5.2-3. E Deus sempre deixou claro, desde os tempos antigos, que os mandamentos não são pesados e difíceis, para aqueles que o amam e tem prazer em obedecê-lo: “Quando deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste livro da lei, quando te converteres ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, e com toda a tua alma. Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não te é encoberto, e tampouco está longe de ti…Porque esta palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires,” Dt 30.10,11,14. Concluindo, a Lei nos serviu de aio, de condutor, até Cristo. Não precisamos mais dessa função da Lei, mas como essa não é a única função da Lei, nós a cumprimos para nossa santificação, como sinal evidente de uma vida que foi realmente salva pela fé naquele que é a Torah Viva: Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo).

 (NINHO JESEN)

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10 Razões Por Que o Cristão Não Deve Alimentar-se Com Carnes Imundas

       Após submetermos ao público no Fórum I-Jesus nossas “10 Razões Por Que o Cristão Não Deve Alimentar-se Com Carnes Imundas”, baseadas sobretudo nas Escrituras, o que tivemos foi uma reação incrivelmente hostil, à base de argumentos sofísticos de uma “teologia das questiúnculas”, em que não se consideram as questões globalmente, com tantos debatedores perdendo de vista a floresta por causa das árvores.

       É difícil entender esse espírito de tantos que se dizem cristãos que, vez de buscarem aprender o segredos da vida mais saudável segundo regras estabelecidas pelo próprio Criador, preferem preservar aquilo que lhes agrada mais às papilas gustativas.

       Vamos reeditar as 10 razões mencionadas com observações e perguntas que as reforçam e refutam objeções levantadas:

1 – Porque a divisão de animais limpos e imundos vem de ANTES da legislação mosaica. Ao tempo do dilúvio Deus determinou a Noé: “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea” (Gên. 7:2). Assim, fica claro que não era regra exclusivamente voltada ao povo de Israel, limitada à legislação mosaica.

Observação: É relevante observar as quantidades dos animais limpos e imundos. Por que seriam 7 pares de animais limpos, e somente 2 de imundos? Obviamente é porque o consumo permitido de carne após o dilúvio requereria uma população maior de tais animais, com sua multiplicação natural permitindo suprimento necessário para a população consumidora humana. Os animais imundos não precisariam de tão grande população inicial porque não seriam destinados ao consumo pelo homem, enquanto vivesse sob orientação dos que buscavam obedecer às instruções divinas.

Os defensores do “liberou geral” sobre as leis alimentares não sabem explicar essa divisão de animais em limpos e imundos nos dias de Noé. Alguém sugeriu que isso seria apenas para sacrifícios, mas não conseguiu provar. E seja lembrado que os sacrifícios eram consumidos pelo ofertante sendo só com animais limpos, o que denota uma preocupação com alimentação aprovada que certamente se aplicaria a todos, em vista da própria proporção diferenciada de animais limpos e imundos preservados na arca.

Também se tem argumentado que em Gênesis 9:3 a ordem é que se comesse “tudo o que se move”, o que incluiria os animais todos. Mas esta linguagem é mais tarde tornada clara, com a “regulamentação” da lei. Significava que se devia usar para alimento somente animais vivos, não os encontrados mortos (Deut. 14:21). Do contrário, se o “tudo o que se move” for para ser tomado literalmente, isso significa que se poderiam usar baratas, ratos, cobras e lagartos. . . Ademais, o próprio homem “se move”, então estaria Deus criando um “liberou geral” quanto a regras alimentares tão liberal que até permitisse o canibalismo?

Perguntas para reflexão:

a] Por que o número de animais limpos conservados na arca era 3,5 vezes maior do que o dos imundos?

b] Por que a divisão entre animais limpos e imundos foi feita nos dias de Noé, sendo que não há como provar que isso era só para os sacrifícios?

c] Mesmo que fosse só para os sacríficios, a fim de terem animais limpos especialmente para tal sagrado ato, por que não o seria para a alimentação humana normal, sendo que o princípio divino é de que devemos glorificar a Deus com o que comemos (1 Cor. 10:31)? O que seria excluído de sacrifícios poderia servir para tal glorificação de Deus?

d] Se o “tudo o que se move” é para ser tomado literalmente, incluiria coisas tais como baratas, aranhas, ratos, cobras e lagartos, além do próprio ser humano, com exceção dos quadriplégicos, que nem com ajuda de muletas podem mover-se?

2 – Porque os objetivos da proibição divina visam à melhor saúde do povo escolhido: “Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara” (Êxo. 15:26). Deus liga a santidade de vida com as restrições alimentares impostas ao Seu povo: “Porque és povo santo ao Senhor teu Deus, e o Senhor te escolheu para lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a face da terra. Nenhuma coisa abominável comereis” (Deu. 14:2, 3) .

Os animais imundos, como porcos, cobras, lagartos, urubus, ratos, cumprem sua função ecológica, mas são portadores de enfermidades e apresentam outras problemas que os tornam insalubres para alimentação humana, como autoridades médicas têm constatado.

Observação: A breve discussão sobre “saúde=santidade/santidade=saúde” já diz tudo a respeito deste tópico.

Observação: No texto escatológico de Isaías 66:17 (referente aos acontecimentos finalíssimos da história humana) a Bíblia claramente diz que “Deus destruirá” os que fazem três coisas: praticam idolatria, comem carne de porco e de rato, coisas que Lhe são abomináveis. O texto é claríssimo em indicar que “todos esses”, conjuntamente (praticantes da idolatria, de comer porco e rato) seriam aptos ao castigo divino, e o contexto fala das nações adversárias do povo de Deus sendo combatidas e derrotadas, “quando verão a Minha glória”, diz o contexto imediato. Finalizando o capítulo, temos uma descrição dos “novos céus e uma nova Terra” onde, por sinal, o sábado prosseguirá sendo observado, pois não haverá mais pecadores nesse ambiente onde “habita a justiça” (2a. Ped. 3:13). E o vs. 24, último do livro, é interessantíssimo pois nos explica Marcos 9:48, onde Cristo fala do “bicho que nunca morre” e do “fogo que nunca apaga”. Alguns tomam tal texto como prova de que Cristo ensinava a imortalidade da alma. Contudo, vemos que Ele estava apenas repetindo a metáfora de Isaías que trata hiperbolicamente dos cadáveres desses inimigos deixados insepultos, com os vermes os consumindo como se nunca tivessem fim, uma figura de linguagem evidente para aumentar poeticamente o horror da cena descrita.

Mas a linguagem de destruição dos violadores de Seus princípios, que afetem o corpo humano que é “templo do Espírito Santo”, repete-se no Novo Testamento (1a. Coríntios 3:16, 17).

4 – Porque temos o exemplo bíblico de um herói da fé que preferiu a morte a consumir carne de porco, como citado em 2 Macabeus 6:18-31: Eleazar preferiu morrer a consumir carnes proibidas, “deixando, por sua morte, não somente aos jovens, mas à grande maioria da nação, um exemplo de nobre coragem e um memorial de virtude” (vs. 31—Traduction Oecumenique de la Bible). Embora isto seja de um livro apócrifo, é importante fonte de informações históricas e lança muita luz sobre os usos e costumes judaicos ao longo de séculos e milênios de apego às ordens divinas, pelos fiéis.

Observação: Se esta questão de leis alimentares fosse irrelevante, o povo judeu não se preocuparia em conservar tal tradição tão claramente enfática quanto à necessidade de serem respeitadas, com um herói sendo lembrado por sua fidelidade em não renunciar às mesmas, mesmo sob a mais terrível pressão.

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5 – Porque as leis de higiene e saúde não tinham caráter prefigurativo. Não eram leis “cerimoniais” e não apontavam à expiação de Cristo na cruz. Os debates de Cristo quanto a questão “do que entra pela boca”, muitas vezes mal compreendidos, diziam respeito a regras de impureza cerimonial, e não de discussões sobre liberdade para alimentar-se de comidas imundas, nem de recomendação de “comer sem lavar as mãos”, o que não seria medida recomendável, do ponto de vista médico.

Observação: Por toda essa discussão, nunca os contradizentes conseguiram convencer quanto às razões por que as leis alimentares tinham que ser abolidas na cruz. A alegação de que representariam a “divisão” entre judeus e gentios é absurda, pois Deus não manteria em Sua lei um elemento de sentimentos humanos por Ele condenado, já que “não faz acepção de pessoas”. Ademais, a divisão entre judeus e gentios não era algo que Deus aprovava, pois Ele mandou Jonas ir pregar aos ninivitas e prometeu acolher os estrangeiros como membros da comunidade do concerto que Ele estabeleceu com Israel, a partir da observância do sábado por esses (Isa. 56:2-8). Claramente o projeto divino nesse caso era: “e a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”.

E os que se valem das palavras de Jesus quanto ao “que entra pela boca” e não contamina o homem não sabem explicar algumas situações incríveis que se teria ante a forma como interpretam Suas palavras:

Perguntas para reflexão:

a] Como Jesus está ensinando algo contra princípios da lei que disse não ter vindo abolir, e sim cumprir (Mateus 5:17-19), além de recomendar que fossem ensinados “aos homens”, já que estaria entrando em clara contradição, tendo até que ser considerado “o mínimo no Reino dos céus”, à luz de Suas próprias palavras no vs. 19?

b] Onde existe a mínima indicação nas Escrituras de que a partir da cruz de Cristo, tendo supostamente abolido as regras alimentares, os cristãos passaram a consumir alimentos proibidos, inclusive coisas tais como ratos, cobras e lagartos?

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>6 – Porque na visão do lençol, de Atos 10, Pedro declarou que de modo algum consumiria animais imundos, como lhe apareceram num simbolismo dos gentios, os quais eram desprezados como “comuns ou imundos”, pelos judeus (ver Atos 10:10-16, 28 e 34). Portanto, ele demonstra que não aprendeu com Jesus ou seus companheiros apostólicos a alimentar-se daqueles animais. 
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Observação: O claro objetivo da visão de Pedro não era liberar as leis de alimentação, e sim empregar um simbolismo chocante para impressioná-lo fortemente, como se vê que mais tarde ele ainda demonstrava quão arraigado era o seu preconceito contra os gentios (Gál. 2:11ss). O próprio Apóstolo interpretou o sentido da visão sem deixar a mínima pista de tratar-se de alguma nova regra sobre alimentação que Deus estipulava. Aliás, se isso tivesse que acontecer, não seria sequer a ocasião para tal nova instrução (ver 10:28 e 11:17).

Perguntas para reflexão

a] Se Pedro tinha que matar os animais, seriam todos do lençol para comer sozinho? Mas pelo visto eram muitos. Só uma cobra sucuri daria para alimentar todo o corpo apostólico. . .

b] Os animais eram literais, ou só surgiram na visão? Se fossem literais e o lençol foi recolhido com eles para o céu, significa que lá haverá baratas, urubus, porcos, ratos, cobras e lagartos?

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>7 – Porque entre as quatro regras determinadas pelo Concílio de Jerusalém (Atos 15) de questões de que os cristãos gentios deviam ABSTER-SE, embora sejam citados o consumo de sangue e carne sufocada, não se estabelece regra sobre coisas de que não havia necessidade de esclarecimento. Todos já sabiam que as carnes proibidas não eram alimentos válidos para o consumo dos cristãos. Paulo não tratou dessa questão ao discutir o problema das “carnes sacrificadas a ídolos” (1 Cor. 8). Caso ele quisesse indicar o fim das leis de restrições alimentares, valer-se-ia da ocasião para tratar disso, e jamais o fez. O que ele dizia era que não haveria preocupação com esse tipo de carnes por terem sido sacrificadas a ídolos pois “o ídolo em si nada é”. Os sacerdotes pagãos vendiam parte das carnes de seus sacrifícios para consumo público. Mesmo que também sacrificassem coisas tais como porcos, ratos, cobras, os cristãos saberiam selecionar o que se considerava real “alimento”, a ser recebido “com ações de graça” (ver 1 Tim. 4:3), excluindo aquilo que a palavra de Deus proibia.

Observação:  O primeiro concílio cristão de Jerusalém é muitas vezes compreendido de forma exatamente contrária à forma como deveria sê-lo. Por exemplo, alguns se apegam ao que diz o vs. 5, sobre os judaizantes quererem forçar os cristãos gentios a observarem a “lei de Moisés” para aplicar isso discriminatoriamente a coisas tais como circuncisão, sábado e leis alimentares. Esquecem-se, porém, que tudo quanto se refere a “lei de Moisés” incluiria TUDO o que realmente representava tal expressão, como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”. . . Por que essa atitude de só aplicá-la àqueles princípios que não interessam?

Na oração de Daniel pelo seu povo, o profeta fala da “lei de Moisés” como contendo as maldições todas as desobedientes (Dan. 9:11, 13). Aliás, ele trata da “lei de Moisés” e “Tua lei” [de Deus] como sinônimo.

O fato é que o sentido contextual mostra que os judaizantes queriam impor costumes e práticas não mais aplicáveis por terem cumprido sua função prefigurativa, como a circuncisão. Mas houve outros debates quanto a elementos sobre que pairavam dúvidas, como se deduz das regras estipuladas nos vs. 20 e 29, e são as coisas de que os cristãos gentios deviam abster-se, não coisa que deviam praticar. Tais regras não são para substituir o Decálogo e demais normas não prefigurativas, e sim instruções específicas sobre aqueles itens em que dúvidas se manifestavam. E o importante nisso é que entre as coisas que não deviam praticar não consta o sábado! Fica com isso mais do que claro que o sábado não era para ser descartado, o que torna Atos 15 uma poderosa prova em favor, e não contra o sábado, como muitas vezes se interpreta.

E foram tratadas coisas relacionadas com comida, não se falando nada sobre descartar as leis de restrições alimentares. Pelo contrário, criaram-se regras adicionais, além de reforçar outras existentes, sem indicação de dispensa das anteriores, com elas relacionadas (Atos 15:20, 29). Isso prova que não pairavam dúvidas quanto às regras alimentares. Logo, não houve debates ou esclarecimentos adicionais quanto às mesmas.

E também há uma regra contra os “pecados sexuais”. Ora, a reiteração de tal princípio, por razões não reveladas, em nada faz perder a validade a lei da qual o princípio foi citado. 
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Perguntas para reflexão:

a] Por que quando o vs. 5 fala em “lei de Moisés” alguns imediatamente interpretam isso discriminatoriamente aplicando a regras que não lhes interessam ou convêm (sábado, leis alimentares, circuncisão), esquecendo-se que a expressão é bem mais ampla e também inclui o “não matarás”, “não furtarás”, “honra a teu pai e a tua mãe”?

b] Se o fato de haver seleção de alguns pontos de regras alimentares indicariam que SÓ ISSO prevaleceria, com a dispensa das demais leis atinentes a alimentação, o mesmo raciocínio não se aplicaria à regra de “pecados sexuais”, ficando só esta regra a ser seguida de todos os 10 Mandamentos, eliminando-se os demais nove? 
 

>8 – Porque, sendo o corpo do cristão o “santuário do Espírito Santo” (1 Cor. 3:16, 17; 2 Cor. 6:16), não deve contaminá-lo com aquilo que lhe seja prejudicial, já que devemos apresentar nossos corpos em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, que é o nosso “culto racional” (Rom. 12:1). Paulo também recomendou aos cristãos: “glorificai pois a Deus no vosso corpo” (1 Cor. 6:20).

Observação: Neste tópico nem foi incluído o importante verso de 1a. Corínitios 10:31: “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. Mas o “glorificai . . . a Deus” mostra o conjunto de palavras “glória/glorificar” como tendo tudo a ver com nossa atitude no comer e no respeitar o santuário de Deus, que é nosso corpo.

As discussões de Paulo em 1 Coríntios 10 sobre alimentos tratam de comidas sacrificadas a ídolos. Os servos de Deus tinham instrução quanto ao que se consideraria alimento. Decerto eles não aceitariam convites (pois o verso 27 diz, “se quiserdes”) de quem consumia coisas abomináveis, como rato, cobras. E onde fossem convidados, a única preocupação mencionada é quanto a alimentos oferecidos a ídolos. Jamais ocorre a mínima pista ou discussão envolvendo a questão de carnes limpas/imundas no Novo Testamento, e os contradizentes tentam forçar o sentido de textos que tratam de outras questões, tentando justificar a sua visão de “liberou geral” das regras alimentares, mas sem sucesso. 
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Pergunta para reflexão:

Como alguém pode glorificar a Deus no seu corpo pelo que come e bebe, alimentando-se de ratos, cobras, lagartos, porcos, coisas abomináveis ao Senhor até o fim da história humana, como revelado em tantas passagens? 
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9 – Porque Cristo e Pedro apresentaram comparações e ilustrações envolvendo porcos, num sentido de desprezo e depreciação de tal animal, tanto na linguagem de Cristo sobre “lançar pérolas aos porcos”, como ao mencionar porcos como um dos elementos da mais baixa degradação a que chegou o filho pródigo, e ao expulsar os demônios fazendo-os incorporarem numa manada de porcos; Pedro fala da porca que, lavada, volta ao lamaçal (ver Mat. 7.6; 8:30-32; Luc. 15:15, 16; 2 Ped. 2:22). 
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Observação: Este tópico até dispensaria maiores comentários, mas é interessante ressaltar as palavras de Pedro, o mesmo da “visão do lençol”. Anos depois ele trata o cão e o porco (que eram animais desprezíveis para os judeus) de modo a não indicar qualquer apreciação pelos mesmos. 
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Pergunta para reflexão

Como iria Pedro alimentar-se de tais animais, sendo que mostra seu desprezo por tais criaturas? Será que Jesus expulsaria os demônios para animais, se fossem cabras, bezerros, galinhas, em vez de porcos em Marcos 5:1-14?.

10 – Porque dados científicos confirmam o caráter malsão dos animais enumerados em Levítico 11 e Deuteronômio 14, como os chamados “frutos do mar”, porcos, peixes sem escamas, indicando a superioridade da legislação mosaica: Rudolph Virchow, conhecido como ‘o pai da patologia moderna’, disse:

“Moisés foi o maior higienista que o mundo já viu”. Dependendo de conhecimento revelado, e destituído de equipamento científico, Moisés ensinou, em seus pontos essenciais, quase todos os princípios de higiene praticados hoje. Entre eles encontramos a prevenção de doenças, desifecção pelo fogo e pela água, controle epidêmico mediante denúncia e isolamento dos portadores de doenças contagiosas, seguida de completa desinfecção de todos os objetos possivelmente contaminados. O asseio pessoal era imposto e obrigatório o sistema de esgoto, de maneira que o arraial dos judeus era asseado como o são as cidades modernas. Conquanto se provesse exercício físico, impunham-se freqüentes períodos de descanso e relax para evitar o excesso de trabalho'”. — Dr. Owen S. Parrett, Diseases of Food Animals, p. 7 (Southern Publishing Assn. Nashville, Ten., 1939). — Estudo composto pelo Prof. Azenilto G. Brito.

Observação: Há quem alegue que hoje em dia animais tais como porcos são tratados higiênicamente e os governos mantêm rigoroso controle sanitário que não permitiriam que carnes insalubres fossem vendidas ao público. Será que isso tem aplicação universal? As coisas são assim pela África, Ásia e todas as Américas?

Houve quem levantasse a objeção de que as regras sobre separação dos leprosos e outras medidas higiênicas teriam sido abolidas na cruz, mas isso não é dito em parte alguma. Certamente as regras cerimoniais quanto a quem tocasse leprosos terem que buscar abluções e ritos especiais foram abolidas, mas por que certas medidas, como de carregar uma pazinha quando alguém se abaixasse na terra, para cobrir depois os excrementos, estariam abolidas na cruz? Não é dito em parte alguma que medidas profiláticas desse tipo tivessem cessado na cruz. Apenas o que era de caráter RITUAL, as regras quanto a buscar purificação. Certamente os mesmos cuidados quanto a isolamento de leprosos foram mantidas, pois isso simplesmente não tem qualquer caráter prefigurativo do sacrifício de Cristo.

c] Por que a lei do dízimo é mantida após a cruz pela maioria das Igrejas, sendo que não fazia parte dos 10 Mandamentos? Não seria por não ter caráter cerimonial, tal como não o tinham as regras de alimentação?

Professor Azenilto G. Brito 
Ministério Sola Scriptura 
otabrito@aol.com

Tags: A MAIS FANTÁSTICA MENTIRA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE: O NATAL

A MAIS FANTÁSTICA MENTIRA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE: O NATAL         “A Mais

Fantástica Mentira da História da Humanidade: O NATAL”

“Mas o Espírito [Santo] expressamente diz que nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios,… Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis [terríveis, trabalhosos]…- I Timóteo 4.1 e II Timóteo 3.1

INTRODUÇÃO:

     “O Natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sob o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.

     Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo – Sistema de Competição Organizado (…) baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de ‘Marad’ que significa ‘ele se rebelou, rebelde’.

     Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.

     Ninrode era tão perverso que se diz que se casou com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

     Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento, ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da ‘Árvore de Natal’! (E do NATAL – NOTA do EDITOR).

     Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” (Jeremias 7.18) dos Babilônicos; e Ninrode, sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”, por gerações, neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora. O presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua.

     No Egito, chamava-se Isis e Osíris; na Ásia, Cibele e Deois; na Roma pagã, Fortuna e Júpiter. Até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

     Portanto, durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o novo “cristianismo popular” levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a ideia da “virgem e o menino” (Maria, após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu marido segundo as Escrituras – Mateus 1.24-25 – “E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS.” (Os outros filhos de Maria e José: apresentados em Marcos 6.3; João 7.3-4; Mateus 13.55,56). Dizer que ela permaneceu virgem e que não teve outros filhos, dela e do seu esposo, é um reflexo claro desta doutrina satânica pagã, especialmente, durante a época do Natal.

     Os postais de Natal, as decorações e representações do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema “Noite Feliz”, repetem, ano após ano, esse conceito popular da “virgem e o menino”. Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e mergulhados nessas coisas, em toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas coisas como sendo santas e sagradas. Nunca investigamos para ver de onde vieram – se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica. Causa-nos um choque conhecer a verdade – alguns, infelizmente, ficam ofendidos diante da pura verdade, porém Deus ordena aos Seus fiéis ministros em Isaías 58.1 “Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão”.

     Todos sabem ou podem saber, se quiserem, que a verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia. Está ligada à apostasia organizada que mantém preso um mundo enganado por todos esses séculos.

     Porventura JÁ NÃO É PASSADA A HORA para os filhos do Deus Vivo, todos os que compõem a Nação Santa, a Geração Eleita, o Reino de Sacerdotes (abra I Pedro 2.4-10), saírem desta sutil “apostasia” e de tamanho engano e astuta cilada de satanás?

     O Natal (de 25 de dezembro) “é uma mentira”. Ouça o Senhor em Apocalipse 18.1-4.

(Retirado do excelente material “OCULTISMO NOS SÍMBOLOS E ENFEITES NATALINOS”.)

Se esse “NATAL” de 25 de dezembro tivesse mesmo a ver com o NASCIMENTO do Senhor Jesus Cristo, seria totalmente REJEITADO pelo mundo e detestado como Jesus é, porque Jesus diz que o mundo o ODEIA – Veja João 15.18,19.

     Após esta breve e suficiente introdução, vamos buscar algumas reflexões e aplicações do porquê esta é “A mais fantástica mentira da história da humanidade.”

1- Essa mentira “usa” o “nome” de JESUS

     Ainda que, em algumas poucas culturas, a celebração do Natal use outros nomes, pela influência ocidental no mundo, a marca com a qual fazem o “natal” de 25 de dezembro é supostamente “Jesus”. Mas, quanto a Jesus Cristo é, na verdade, uma múltipla exploração pagã do Seu nome. Faz-se abundante uso do nome JESUS que AGREGA os “cristãos” e atrai a “admiração” (simplesmente uma admiração como pessoa meramente histórica ou uma de admiração de viéis religioso) da humanidade de maneira geral. O SENHOR JESUS CRISTO, HISTORICAMENTE, É INCONTESTÁVEL. Ele marcou a história.

     “A era cronológica A.D. ou D.C. (A abreviatura de Anno Domini é A.D. para designar depois de Cristo, logo também D.C ou d.C.(depois de Cristo)), (“Era Cristã” ou “Era Comum”), que é globalmente adaptada, mesmo em países de cultura majoritariamente não cristã, para efeitos de unanimidade de critérios em vários âmbitos, como o científico e comercial, foi organizada de forma a contar o suposto ano do nascimento de Cristo como ano 1, marcando uma linha divisória no tempo. A contagem dos anos assemelha-se à ordem dos números inteiros (com a exceção de que não existiu um ano zero – pelo que o ano 1 a.C. foi imediatamente sucedido pelo ano 1 d.C.), pelo que também é comum fazer referência aos anos antes de Cristo, usando números inteiros negativos e aos anos depois de Cristo, números inteiros positivos.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anno_Domini. Acesso em: 24nov14.) ISTO COLOCA JESUS COMO MARCO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE.

     “Ainda que nem todos os países sigam o calendário ocidental (judeus e muçulmanos, por exemplo, organizam anos e meses de maneiras diferentes) contudo, esse é o padrão internacional, sendo reconhecido por instituições internacionais como a Organização das Nações Unidas ou a União Postal Universal. Isso se justifica tanto pelo peso da tradição ocidental quanto pelo fato de que o Calendário Gregoriano foi, durante muito tempo, considerado astronomicamente correto.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Anno_Domini. Acesso em: 24nov14.)

     Desta forma, por mais famosos que sejam os heróis, reconhecidas que sejam as celebridades, ninguém marcou a HISTÓRIA. JESUS MARCOU A HISTÓRIA e tornou-se o seu MARCO divisor para as gerações seguintes se situarem até à Sua Volta. Isto é admirável! Jesus É O NOME DA HISTÓRIA da humanidade. Livros e mais livros seculares são escritos em torno dEle. Filmes e mais filmes sobre Ele continuam sendo rodados ao longo da história. JESUS é o NOME que “AGREGA”, que “ATRAI”, que “EMOCIONA”, isto é, o JESUS HISTÓRICO. Mas qual é a diferença entre o JESUS HISTÓRICO e O JESUS DA BÍBLIA? O chamado Jesus histórico é assimilado e reconhecido como parte da história e das culturas humanas e/ou religiosa, nas culturas e pensamentos filosóficos, antropológicos, sociológicos e de vários ramos “teológicos”. Esse “Jesus” meramente histórico, não confronta os seus “admiradores” e cada ser humano, cada indivíduo, com a Santidade do DEUS SANTO e JUSTO diante da pecaminosidade do homem, tal como Jesus Cristo fez e continua fazendo, através das Escrituras, a Sua Revelação chamada de Bíblia. O “Jesus histórico” é apenas um homem excepcional, um herói, ELE não é o Senhor e SALVADOR. Não é o Deus Vivo, o CRISTO, O MESSIAS!

      Portanto, ninguém como um JESUS meramente histórico para “AGREGAR” multidões, nações, religiões (igrejas), famílias e pessoas, nesta “grande festa”. Nela, chamados “cristãos e não cristãos” se unem numa só “celebração”. A QUEM e a quê?

2 – Fala-se de “paz”

     “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.” – Lucas 2.14

      Este é o texto usado abundantemente no contexto natalino. Ora, quem não quer paz? Assim, no Natal, há um “decreto” de “paz”. Por um dia, “inimigos se tornam amigos”; as “ofensas são ignoradas”; todos se abraçam (à custa de muito vinho, champagne, cerveja). Ora, quem não quer esta “paz” por um dia? Quem não quer esta “trégua”?

      Pois é este um “foco” deste chamado Natal. Então, as pessoas argumentam: “É um tempo de paz, de amor, de solidariedade”, e por aí vão. Mas, e depois, assim que a “festa” e as comemorações terminam?

3 – Fala-se de confraternização da família

     Ora, quem é contra a família? Quem não deseja estar com a família num ambiente familiar, numa perspectiva de “paz e amor”? Este é o “adorável” sonho de qualquer ser humano normal. O ambiente familiar propõe-se a ser um ambiente de afeto, de carinho.

     As pessoas passam todo o tempo no corre-corre. Alguns em cidades diferentes e, às vezes, em países diferentes. Agora, chega o Natal e todos podem se encontrar. Todos se esforçam para se encontrar. É um tempo de viagens, de “celebração”, de um suposto “amor, de alegria, de confraternização”. Só um “louco” ou “fundamentalista” rejeita este “céu por 1 dia”.

4 – Fala-se de comida

     Para elevar o nível motivacional, vem a comida! Não. Não apenas a comida, mas UM VERDADEIRO BANQUETE com tudo que não comemos durante o ano e muito mais! E aquela leitoa assada!? E aquele peru!? E aquele chester!? E aquele salpicão!? E aquele bacalhau!? E aquele pernil!? E as rabanadas!? E aquele arroz à grega!? E as castanhas…!? Uma verdadeira festa à GLUTONARIA! Para não esquecermos, tal como a prostituição, a ira, ou as inimizades, a glutonaria é obra da carne. Destrói nosso corpo. Destrói nossa saúde. Afeta a nossa alma.

     Da mesma forma que há a tentação para Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios (Gálatas 5.20,21), há tentação para a comida desordenada. Comer desordenadamente quer por uma hora, quer por um dia, quer por um mês, é glutonaria. Não importa por quanto tempo cometo a glotunaria, ela é pecado em qualquer medida, tal como está em Gálatas 5.19-21. Quem cai na glutonaria, caiu nas seduções da comida. Você já observou como a comida é tentadora? Quero deixar claro, no entanto, que a comida é provisão do Pai. O paladar é um dos agradáveis sentidos que temos. Todavia, isto não nos autoriza a entrarmos pelo caminho da glutonaria.

     Mas, o Natal é um tentador convite àquilo que todos gostamos MUITO de fazer: COMER.

5 – Fala-se de bebibas?

     Aqui os não “cristãos” deitam e rolam (e têm muitos membros de igrejas que desafogam suas mágoas e saudades do mundo neste dia, as saudades das “cebolas do Egito”! – ver Números 11.5).

     Minha esposa trabalha há 24 anos em hospital. Em épocas que seu plantão cai neste dia, o que se vê é uma grande quantidade de pessoas que chegam alcoolizadas. Algumas em coma alcoólico! Tudo em nome do Natal. São as piores madrugadas.

     Em nome da festa do Natal, conjugam-se os verbos COMER DE TUDO E MUITO E BEBER TODAS E MUITO.

6 – Foca-se nas crianças

     Aqui entram as maiores expectativas desta supermentira tão imoral e sutil: O PRESENTE DO “PAPAI NOEL”. Esta é a data mais esperada das crianças. Das pobres, das ricas, de todas. É dia do presente. Papai e mamãe fazem de tudo para dar o presente aos filhos. Caso isto não aconteça, a “culpa” destrói vilmente os pais. Há todo um concentrar de esforços para não frustrar as esperanças e fantasias da criançada. Afinal, a “fantasia” tem que ser alimentada. Dizem todos: O “velhinho passará à meia-noite e deixará o sonhado presente”. Nada tão emocionante! Nada tão marcante! Que tragédia! Que desgraça! Que mentira tão grande!

     Desta forma, a criança, desde a tenra idade, é ensinada (ou construída emocionalmente/intelectualmente/espiritualmente) com este engano terrível, daí até mesmo quando envelhecemos nos é difícil nos desviarmos dele (Provérbios 22.6). Esta é a razão por que é tão difícil este culto aos deuses da Babilônia ser removido da alma e da cultura das pessoas. Lá estão as marcas deste culto desde a meninice.

7- Trocam-se presentes

     Aqui entram os grandões! É presente para todo mundo! Pelas ruas, na semana de Natal, sacolas e mais sacolas! Bolsas e mais bolsas! Presente para toda a família! De esposa para esposo; de esposo para esposa; de pai para filhos grandes; de filhos grandes para pais; entre irmãos; nas festas de amigos ocultos, secretos. É UMA GRANDE FESTA DE PRESENTES! Tudo para alimentar a mais fantástica das mentiras.

8 – Os comerciantes (mesmo os ditos ateus) riem de orelha a orelha

     É época de grande festa no comércio! As vendas são aquecidas, as contratações aumentam! As produções crescem! É de fazer o ateu chorar e dizer: QUE VENHA O NATAL!

     Desta forma, o Natal ACABA SENDO UMA “UNANIMIDADE”, agrada a todos os “setores” e a todos os “segmentos”. Conseguiu atrair parte do grupo mais difícil de ser atraído, OS QUE SE CHAMAM CRISTÃOS. Natal: “A mais fantástica mentira da história da humanidade”.

     Reconheço que ter coragem para assumir a realidade e romper com este sistema não é fácil. Talvez se o ex-lúcifer não houvesse semeado este joio na Igreja do Senhor Jesus, fosse mais fácil (Mateus 13.24-30 e 36 a 43). Mas hoje, os maiores defensores e alimentadores desta abominável prática sãos membros de igrejas que se dizem cristãos. Poderiam dizer que não há problema na celebração do Natal. Mas há. E as conseqüências virão com o transcorrer dos anos e da realidade eterna, do lugar e condições onde todos existirão na eternidade, assim que encerra a temporada terrena da pessoa. É porque esta é uma festa babilônica. Esta é uma suficiente razão. Celebrá-la é celebrar a NINRODE e à antiga serpente nele e através dele. É celebrar a alguém que se tornou um ídolo. Portanto, é celebrá-la a um demônio (I Coríntios 10.20).

     Por trás deste suposto “JESUS”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás desta suposta “paz”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás desta “confraternização”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás da “ceia de Natal”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás das “bebidas”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás dos “presentes às crianças”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás das “trocas de presentes”, está o culto/oferenda a NINRODE.

     Por trás do “aquecimento comercial”, está o culto/oferenda a NINRODE.

RECORDE AGORA ACERCA DE NINRODE:

“(…) O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de ‘Marad’ que significa ‘ele se rebelou, rebelde’.

     Sabe-se bastante, de muitos documentos antigos, que falam deste indivíduo que deliberadamente se afastou de Deus, rejeitando-O. O homem que, após o Dilúvio, começou a “grande apostasia” e “super” organizada, que influencia diretamente, as pessoas e o mundo até hoje.

      Ninrode era tão perverso que se diz que se casou com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

     Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento, ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira origem da ‘Árvore de Natal’! (E do NATAL – NOTA DOS EDITORES).

     E o que está por trás do CULTO A NINRODE? Veja o que revela a Palavra de Deus:

“Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” – I Coríntios 10.18-21

     Assim, sem nenhuma dúvida, é óbvio que o NATAL é a maior e mais antiga (com maior duração de tempo) festa “babilônica” da história da humanidade. É a que mais agrega, ajunta, reúne pessoas de todos os matizes sociais e de crenças.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES FINAIS DESTE BREVE COMPARTILHAR

     Algumas considerações óbvias para qualquer pessoa que busque ser honesta consigo mesma à luz da Palavra de Deus:

1) Quem Jesus diz que é O PAI da MENTIRA? Vejamos:

“Quando ele (o diabo) profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso,e pai da mentira.” (João 8.44)

     Sendo assim, quem é o VERDADEIRO PAI DESTA “SUPERMENTIRA” CHAMADA NATAL EM 25 DE DEZEMBRO?

2) Qual é o destino eterno deste pai da mentira? Vejamos:

“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” Apocalipse 21.8

“E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta. De dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.” – Apocalipse 20.10

3) E o que o Deus Vivo diz acerca de todos os que amam e praticam a mentira? Vejamos:

“Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.” Apocalipse 22.15 (Versão Almeida Revisada da Imprensa Bíblica)

     Diante de todas essas verdades, mais que conhecidas, e diante do que a Bíblia diz tão claramente, você ainda continuará considerando, celebrando, participando, em algumas formas de “cultos” evangélicos e de algumas práticas/hábitos mencionados anteriormente acerca desta supermentira, com justificações mais intelectuais, sentimentais e “espirituais” relacionadas com este tipo de Natal?

     Somente OS DISCÍPULOS DE JESUS que desejam agradá-Lo em tudo, e por causa deste propósito, escutam o que o Senhor lhes diz em Apocalipse 18.2-5. Vejamos:

“E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela.”

NISSO PENSAI – Filipenses 4.8b

     No amplo ambiente evangélico sempre se ouve, especialmente através de líderes-pastores, que têm conhecimento de causa e sabem o que é óbvio para todos, que o Senhor Jesus Cristo NÃO nasceu em 25 de dezembro, e como surgiu “este natal”, e quem, de fato, é cultuado nestas festas. Tais líderes têm uma série de ARGUMENTOS, geralmente, por falhas de caráter, pois têm conhecimento de causa suficiente, mas não querem se comprometer com as pessoas, especialmente das suas Congregações (igrejas) e familiares e, assim, “evitam” o “desconforto” que decorre da AJUDA às pessoas a se libertarem das MENTIRAS deste “natal”. Estes líderes argumentam ou se defendem dizendo que não há nenhum problema em tais práticas, cultos, celebrações, pois à luz da Bíblia, Jesus Cristo realmente NASCEU, e mais, com o absurdo de dizerem que as festas e celebrações natalinas, “cultos” nas suas igrejas, são oportunidades para se pregar o Evangelho e para pessoas se “converterem às suas igrejas”. Que sutileza de líderes! (Veja a Carta de Judas). Que covardia! Que hipocrisia!…

     É claro e histórico que os efeitos deste NATAL–MENTIRA de 25 de dezembro, é totalmente contrário quanto a tais possibilidades; contribui é para aumentar o descrédito e distanciar, ainda mais, as pessoas honestas a esse respeito, do JESUS VERDADEIRO.

     => Quem, mais ou menos esclarecido a esse respeito, não sabe que o JESUS CRISTO, seja ELE considerado apenas como o “Jesus histórico”, ou o FILHO DE DEUS, O DEUS VIVO, CORDEIRO DE DEUS, O VERBO QUE SE FEZ CARNE… NÃO NASCEU no mês de dezembro? Pois, já em vários momentos, a própria MÍDIA secular e mundana tem se encarregado de fazer amplas matérias a esse respeito – as origens “desse natal” e de detalhes de tudo que o compõem.

     => Como uma pessoa, mais ou menos esclarecida, sensata e honesta consigo mesma irá se RENDER (converter-se) ao Senhor Jesus Cristo no contexto deste NATAL de 25 de dezembro, sabendo que Jesus Cristo NÃO NASCEU nesta data ou época do ano e que, tudo é, no mínimo, uma FANTASIA e uma grande e planejada MENTIRA? Você acha que o DIABO não usará tudo isso para incutir nas pessoas que Jesus Cristo é uma MENTIRA e tudo a respeito DELE? Tal pessoa, será mesmo SALVA da condenação do ex-lúcifer num contexto desse?

     => Por que o Deus Vivo TRIÚNO, tal como fez com o sepultamento do corpo de Moisés, NÃO incitou, NÃO encaminhou, NÃO facilitou… para que a humanidade e as pessoas influentes e intelectuais da época, registrassem a data do nascimento de Jesus Cristo, nem o mês pelo menos? O fato é que O Deus Vivo e Soberano NÃO autorizou, judeus nem gentios, nem o Estado judaico ou romano a registrar e documentar o DIA nem o MÊS do nascimento do Senhor Jesus Cristo. Por que o Deus Vivo e Soberano NÃO permitiu isso?

     => O que se pode saber, através de indicadores variados, é que o mês e O DIA daquele acontecimento extraordinário da Graça de Deus para com toda a humanidade, desde Adão, foi no período dos meses de ABRIL/MAIO ou setembro/outubro.

     Usar as MENTIRAS desse NATAL de 25 de dezembro, relacionando-o com a Pessoa do Senhor Jesus Cristo é, no mínimo, BLASFÊMIA; é apostasia, é covardia… e o que mais?

     Se for capaz e tiver coragem, à luz dos fatos bíblicos e históricos, PENSE POR VOCÊ MESMO e tome as suas decisões que, certamente terão implicações eternas como parte da condenação junto com o diabo-dragão (Ap 20.10), e/ou desfrutar de experiências libertadoras de grande alegria espiritual e eterna.

O SENHOR JESUS CRISTO VERDADEIRAMENTE NASCEU! ALELUIA!!

     A Bíblia afirma e a história confirma:

“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.” – João 1.14

“No sexto mês foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi. O nome da virgem era Maria. Entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada! O Senhor é contigo. Bendita és tu entre as mulheres. Porém ela se perturbou muito com essas palavras, e considerava que saudação seria essa. Disse-lhe então o anjo: Maria, não temas, achaste graça diante de Deus. Conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. Disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não tenho relação com homem algum? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o ente santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. Até Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice, sendo este o sexto mês para aquela que era considerada estéril. Pois para Deus nada é impossível. Disse, então, Maria: Eu sou a serva do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.” – Lucas 1.26-38

Ele VIVEU, MORREU e RESSUSCITOU e VOLTARÁ:

“Aos quais também, depois de ter padecido [torturado, crucificado e assassinado], se apresentou vivo, com muitas e infalíveis [indiscutíveis, incontestáveis, convincentes] provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando do que respeita ao reino de Deus.” – Atos 1.3

“Depois que lhes disse isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E estando eles com os olhos fitos no céu enquanto ele subia, de repente junto deles se puseram dois homens vestidos de branco [anjos], os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir, assim como para o céu o vistes ir.” – Atos 1.9-11

(O Livro de Atos inteiro é testemunha e demonstração da ressurreição de Jesus Cristo e, praticamente, todo o Novo Testamento.)

“Ora, irmãos, desejo lembrar-vos o evangelho que já vos tenho

anunciado, o qual recebestes e no qual permaneceis, pelo qual

também sois salvos se o retendes tal como vo-lo anunciei.

Se não é que crestes em vão. Pois primeiramente vos entreguei

o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados,

segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressurgiu

ao terceiro dia, segundo as Escrituras.”

I Coríntios 15.1-4

“Quando o vi, caí a seus pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a sua mão direita, dizendo: Não temas. Eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do inferno.” – Apocalipse 1.17,18

“Vede, ele vem com as nuvens e todo o olho o verá,

até mesmo os que o trespassaram; e todas as tribos

da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. Eu sou

o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor,

aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso.”

Apocalipse 1.7,8

     TUDO O QUE ESTÁ NA BÍBLIA, NADA TEM A VER COM O NATAL DE 25 DE DEZEMBRO. ESTA É A PURA VERDADE BÍBLICO-HISTÓRICA.

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro

evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema.”

“Admira-me que tão depressa estejais passando daquele que vos

chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro,

mas há alguns que vos inquietam, e querem transtornar o

evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu

vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema.”

“Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou [enfeitiçou, encantou] a vós,

ante cujos olhos foi representado Jesus Cristo como crucificado?”

Gálatas 1.8 (6-8; 3.1)

No amor do nosso Rei e Senhor Jesus Cristo, a Seu serviço e aguardando a Sua Volta, em breve,

Igreja Evangélica Comunidade Jehová-Shammah

Pr. Carlos Elias Alexandrino Bernardo e Pr. Silas Quirino de Carvalho

OBS.:

     1 – A ministração que compartilhamos, somente faz sentido se for lida junto da “OCULTISMO NOS SÍMBOLOS E ENFEITES NATALINOS. CONHEÇA A REALIDADE DO QUE ESTÁ POR DENTRO DO NATAL, O QUE A BÍBLIA DIZ.” Nesta você terá os detalhes deste CULTO BABILÔNICO que tem trazido aprisionamentos variados de maneira maciça e avassaladora. ESTA, SIM, é a MAIS QUE EXCELENTE MATÉRIA SOBRE O NATAL. São cerca de 54 páginas fotocopiadas A4 e encadernadas.

     2 – SE VOCÊ DESEJA ADQUIRIR ESTE EXCELENTE MATERIAL, ao custo apenas do “xerox” e encadernação, PARA ampliar suas informações e enraizar seu conhecimento de causa, com ESCLARECEDORA LEITURA, LIGUE PARA (22) 273247799 – IGREJA EVANGÉLICA COMUNIDADE JEHOVÁ-SHAMMAH ou ACESSE O SITE: http://www.apostolicoprofetico.com.br/. E-mail: jehova-shammah@uol.com.br.

Pós-Escrito

O NATAL (25 de dezembro) NADA TEM A VER COM JESUS CRISTO

     Como muito bem declarou o bispo da Diocese de CAMPOS (RJ), Dom Roberto Francisco Ferrería Paz, em o Jornal URURAU (25.12.2014):

Embora a igreja CATÓLICA saiba apenas onde Jesus nasceu,…, a verdadeira data de seu nascimento é incerta. Segundo o bispo, a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus. “Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e ‘cristianizaram’ a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354. A festa era chamada de Natalis Solis Invicti (‘nascimento do sol invencível’), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano no hemisfério Norte”.

     Para quem não se interessa por livros, essa informação e outras tantas que pertencem a esse “NATAL” de 25 de dezembro, estão abundantemente disponíveis na INTERNET, há vários anos, além das inúmeras vezes que têm sido publicadas em jornais e revistas variados.

     Entre os três ou quatro principais “argumentos e justificativas” fraquíssimos e até ridículos de líderes evangélicos, alguns renomados, famosos e liderando “grandes” ministérios, seja nos Estados Unidos, Brasil, Europa, etc, juntamente com alguns de suas congregações (igrejas), está o de que: ESTA É UMA “GRANDE” OPORTUNIDADE PARA SE PREGAR O EVANGELHO, JÁ QUE JESUS CRISTO NASCEU MESMO. ESTÁ NA BÍBLIA, argumentam. Declaram que é uma OPORTUNIDADE DE FALAR SOBRE JESUS, EVANGELIZAR, PREGAR O EVANGELHO; mesmo sabendo que Ele não nasceu no mês de dezembro e nada tem a ver com esse NATAL.

Pregar a quem, se todos os que praticam esta festa se declaram cristãos ou são simpatizantes culturais, mesmo se considerando agnósticos ou ateus? Então, falar de Jesus, do seu nascimento em Belém, do “verdadeiro sentido” do NATAL – esse de 25 de dezembro – PARA QUEM, se a “comemoração” deste natal é chamada de cristã e as justificativas que usam são o nascimento de Jesus? Evangélicos e suas congregações se reúnem para EVANGELIZAR QUEM, se o culto desse dia é ao deus persa MITRA, culto ao Sol?

     Não é ridículo evangélicos argumentarem que é justo e devido que eles também realizem tais festas, cultos e cerimônias, em contraposição ao culto pagão ao SOL, em 25 de dezembro, porque a Bíblia diz que JESUS CRISTO é o Sol da JUSTIÇA? É evidente e óbvio que tais argumentos e a realização ou participação de tal festa, desse NATAL de 25 de dezembro, com tais justificativas, neste tempo de tantas e abundantes informações disponíveis, É, no mínimo, SINAL de APOSTASIA consciente e crescente.

É tão claro, lógico e óbvio, que, se é para evangelizar mesmo, a melhor e mais eficiente maneira de DISCÍPULOS do Senhor Jesus Cristo (Mt 28.18-20) e, congregações (igrejas) da Sua Igreja, da Igreja que é o Corpo de Cristo (Carta aos Efésios, Coríntios, Colossenses) É NÃO “celebrar”, não realizar “cultos”, nem participar de, absolutamente, NADA relacionado com esse NATAL e dizer às pessoas, a tantas quantas puder, O PORQUÊ.

     Pense, medite nisso! E se for capaz, ORE ao Deus Vivo, junto com a Sua Palavra, a esse respeito.

A “CEIA DE NATAL” É OFERENDA À DEUSA GREGA HÉSTIA

      A palavra que segue é transcrição do Programa “Bem Estar”, da Rede Globo, exibido em 24 de dezembro 2014. Um dos participantes do programa é o médico Arthur Kaufmam, convidado para falar sobre a “Ceia de Natal”. Leia e OUÇA o que ele disse diante da mesa da ceia de natal:

     “Aqui vale a pena mencionar a deusa grega, Héstia, porque é uma deusa interessante, pois é a única deusa que não tem imagem, não tem estátua. Ela é representada pela LAREIRA. Porque a função da lareira é trazer as pessoas para junto. Aí as pessoas se aquecem juntas com o calor da lareira. Em nosso país tropical, em que a lareira não é tão popular assim, esta mesa (de natal) pode simbolizar isto.

     Tem muitas mulheres que são assim, elas têm esta característica de Héstia: Em volta delas todo mundo se sente bem; todo mundo se sente acolhido, quentinho! E muitas vezes elas conseguem preparar (ou mesmo que não consigam preparar), elas organizam o que aqui está (o médico aponta para a mesa da ceia de natal) e oferecem o que está aqui. No centro desta mesa (de natal) está a deusa Héstia. Mesmo sendo uma festa cristã, não importa, ela está aqui congregando todo mundo com carinho e com os corações juntos.” (Ênfases acrescentadas).

E O QUE A ENCICLOPÉDIA WIKIPÉDIA DIZ?

     “Embora [A DEUSA HÉSTIA] não apareça com frequência nas histórias mitológicas, era admirada por todos os deuses. Era a personificação da moradia estável, onde as pessoas se reuniam para orar e oferecer sacrifícios aos deuses. Era adorada como protetora das cidades, das famílias e das colônias.

      Sua chama sagrada brilhava continuamente nos lares e templos. Todas as cidades possuíam o fogo de Héstia, colocado no palácio onde se reuniam as tribos. Esse fogo deveria ser conseguido direto do sol.

     Quando os gregos fundavam cidades fora da Grécia, levavam parte do fogo da lareira como símbolo da ligação com a terra materna e com ele, acendiam a lareira onde seria o núcleo político da nova cidade. Sempre fixa e imutável, Héstia simbolizava a perenidade da civilização.

     Em Delfos, era conservada a chama perpétua com a qual se acendia a HÉSTIA de outros altares. Cada peregrino que chegava a uma cidade, primeiro fazia um sacrifício à Héstia. Seu culto era muito simples: na família, era presidido pelo pai ou pela mãe; nas cidades, pelas maiores autoridades políticas.” – http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%A9stia (acessada em 31 12 2014)

O REMANESCENTE FIEL E O NATAL

27 Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo… 29 Como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos não nos deixara descendência, teríamos sido feitos como Sodoma e seríamos semelhantes a Gomorra. – Romanos 9.27 e 29.

4 Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos diante de Baal. 5 Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça. – Romanos 11.4,5

     No importantíssimo livro do Dr. A. W. TOZER (1897-1963): RESGATANDO O CRISTIANISMO – UM CLAMOR A FÉ AUTÊNTICA, Editora Motivar, 2009, o título e conteúdo do capítulo 9 (páginas 107 a 116) é: O REMANESCENTE: UMA DOUTRINA ALARMANTE. Faça o possível e, se necessário, o impossível para ler e ouvir a realidade do que ele proclamou naquele tempo e que hoje é, ainda, mais assustador. (Há uma nova edição, publicada pela Editora Central Gospel, com o título RESTAURANDO O CRISTIANISMO)

     Não é difícil perceber que as defesas e práticas de NATAL e todos os “cultos” entrelaçados com o mesmo, seja por líderes evangélicos, denominações ou sistemas evangélicos, estão diretamente relacionadas com O SER ou NÃO SER PARTE do REMANESCENTE FIEL, nestes dias, tão obviamente, escatológicos à luz das Escrituras e dos acontecimentos mundiais.

     Crentes (cristãos, evangélicos) que, de fato, forem DISCÍPULOS do Senhor JESUS, sejam pastores, líderes evangélicos de grande influência, ou, os mais simples e com muito pouco acesso a essas informações, que lhes são ocultadas por seus líderes (que praticam e defendem o natal de 25 de dezembro), A PARTIR do ano de 2015, por serem discípulos autênticos e parte do REMANESCENTE FIEL, começarão a se levantar conscientemente contra essa tão sutil prática e culto do paganismo. Eles RENUNCIARÃO esse “NATAL” e CONFESSARÃO tal pecado ao Deus Vivo e aos seus irmãos. E, certamente serão perseguidos e afrontados, como Jesus diz, pelos EVANGÉLICOS que continuarão praticando aquela ABOMINAÇÃO.

     Se você duvida de que isso acontecerá, comece a observar, a partir deste ano. Confira esse “FATO” entre o REMANESCENTE, em todos os Continentes. Este é um dos SINAIS do remanescente Fiel.

http://iececj.com.br/iececj/index.php?option=com_content&view=article&id=514:natalhistoria&catid=29:estudosdiversos&Itemid=50

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UMA IMPORTANTE EXPLICAÇÃO SOBRE DUAS EXPRESSÕES: “OBRAS DA LEI” E “DEBAIXO DA LEI”

Muitas pessoas se confundem com os escritos de Sha’ul (Paulo) acerca da Torá em razão de duas expressões que aparecem na B’rit Chadashá (“NT”), sendo que tais expressões somente existem nos escritos de Sha’ul (Romanos, Gálatas e 1ª Coríntios). As duas expressões, incompreendidas pelos teólogos cristãos, são “obras da lei” e “debaixo da lei”.

Eis os textos em que constam as expressões:

  1. a) “obras da lei” – Rm 3:20, 28 e 9:32; Gl 2:16; 3:2,5 e10;

  2. b) “debaixo da lei” – Rm 2:12; 3:19; 6:14-15 e 7:23; Gl 3:23; 4:5; 4:21 e 5:18; I Co 9:20.

EXPRESSÃO 1: “OBRAS DA LEI”

O primeiro termo, “obras da lei”, é melhor compreendido por meio da passagem de Gálatas 2:16, em que Sha’ul escreveu:

“Sabendo que o homem não é justificado pelas OBRAS DA LEI, mas pela fé em Yeshua HaMashiach, temos também crido em Yeshua HaMashiach, para sermos justificados pela fé do Mashiach e não pelas OBRAS DA LEI, porquanto pelas OBRAS DA LEI nenhuma carne será justificada”.

Sha’ul usa a referida expressão para descrever o falso método de justificação que é diametralmente oposto à “fé em Yeshua HaMashiach”. Para Sha’ul, as “obras da lei” não são os mandamentos da Torá, porém uma heresia muito comum em sua época.

A expressão “obras da lei” é um termo técnico-teológico usado em um dos Documentos do Mar Morto chamado MMT, que diz:

“Agora NÓS ESCREVEMOS para você algumas das OBRAS DA LEI, aquelas que NÓS DETERMINAMOS que sejam benéficas para você… E vai ser creditada a você como justiça, naquilo que você tem feito o que é certo e bom diante dele…” (4QMMT (4Q394-399), Seção C, linhas 26b-31, grifei).

Observe no texto citado que as “obras da lei” eram mandamentos criados pelos religiosos daquela época, ou seja, eram mandamentos de homens e não mandamentos do ETERNO. Tais regras humanas não estavam de acordo com a Torá de YHWH, porém, os religiosos afirmavam incorretamente que aqueles preceitos tinham origem nas Sagradas Escrituras.

Com efeito, as descobertas arqueológicas do Mar Morto lançaram luzes para o entendimento do conceito de Sha’ul, visto que foram descobertos inúmeros manuscritos contendo a cláusula “obras da lei”.

Por conseguinte, basta estudar estes manuscritos para se entender qual era a definição de “obras da lei” sob a ótica do Judaísmo do primeiro século.

Os documentos sobre as “obras da lei” são conhecidos como “misquat ma’aseh haTorah”, tratando-se de cartas haláquicas nas quais se expõe de maneira sistemática a halachá do grupo gumrânico.

Nos textos descobertos, há uma grande gama de normas que não estão nas Escrituras, mas são determinadas aos homens como se fossem capazes de trazer justificação.

Ou seja, “obras da lei” são preceitos criados por homens e com a pretensão de causar a justificação, não encontrando respaldo nas Escrituras.

Um exemplo prático.

Hoje em dia, muitos pastores evangélicos dizem: “A Bíblia proíbe que a mulher corte o cabelo e depile as axilas”.

Onde tal preceito consta na Bíblia? Em lugar nenhum! Assim, os líderes religiosos da atualidade agem da mesma forma que muitos no primeiro século: criam mandamentos de homens e obrigam que as pessoas os cumpram.

Yeshua criticou abertamente as regras inventadas pelos homens contrárias às Escrituras (Mc 7: 1-13).

Infere-se daí que a expressão “obras da lei” significa regras criadas pelos homens como se fossem mandamentos do ETERNO, mas que não constam das Escrituras, ou seja, trata-se de verdadeiro “legalismo”.

Assim, conclui-se que, em Gálatas 2:16, Sha’ul estava criticando regras criadas por homens (“obras da lei” = “legalismo”) e não os mandamentos do ETERNO existentes na Torá.

Deve-se, pois, fazer uma distinção entre duas expressões veiculadas por Sha’ul: Torá (ou Lei) e “obras da lei”.

A Torá recebeu os aplausos de Sha’ul; as “obras da lei” não.

Verifique como o emissário elogia a Torá e critica as “obras da lei”:

  1. a) sobre a Torá (Lei), cujos mandamentos provêm do ETERNO, escreveu que é santa, justa e boa (Rm 7:12); que nunca cometeu ofensa contra a Torá (At 25:8) e que confirma a validade da Torá (Rm 3:31);

  2. b) sobre as obras da leiEmoticon smilemandamentos de homens/legalismo), redigiu que nenhum homem será justificado por elas (Rm 3:20 e 28) e que servem como pedra de tropeço (Rm 9:32).

“Obras da lei” significa legalismo, definido como:

(1) o conjunto de regras criadas por homens sem respaldo nas Escrituras;

ou

(2) o pensamento de que alguém conseguirá obter a justificação perante o ETERNO mediante suas próprias forças no cumprimento dos mandamentos, sem depender da graça.

Então, se “obras da lei” quer dizer legalismo, podemos retraduzir os textos bíblicos em que a expressão aparece, valendo-se dos manuscritos em aramaico (Peshitta):

“porquanto pelo legalismo nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela Torá é o pleno conhecimento do pecado.” (Rm 3:20).

“concluímos pois que o homem é justificado pela fé e não por ser legalista em sua observância da Torá.” (Rm 3:28).

“Por quê? Porque não buscavam pela fé, mas por legalismo; e tropeçaram na pedra de tropeço.” (Rm 9:32).

“sabendo, contudo, que o homem não é justificado pela observância legalista, mas sim, pela fé no Mashiach Yeshua, temos também crido no Mashiach Yeshua para sermos justificados pela fé no Mashiach, e não pela observância legalista; pois por legalismo nenhuma carne será justificada.” Gl 2:16).

“Só isto quero saber de vós: Foi pela observância legalista da Torá que recebestes a Ruach [Espírito], ou pelo ouvir pela fé?” (Gl 3:2)

“Aquele pois que vos dá a Ruach [Espírito], e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelo legalismo na observância da Torá, ou pelo ouvir com fé?” (Gl 3:5).

“Pois todos os que confiam no legalismo de sua observância da Torá estão debaixo de maldição…” (Gl 3:10).

Avalie o último texto: o legalismo é tratado como maldição (Gl 3:10), enquanto o cumprimento correto da Torá é uma benção (Dt 28:1-14).

Insta repetir: Sha’ul sempre defendeu a Torá (Lei), mas lutou contra o legalismo (“obras da lei”).

EXPRESSÃO 2: “DEBAIXO DA LEI”

Agora, estudar-se-á uma segunda expressão, conhecida como “debaixo da lei”, que é muito deturpada pela teologia cristã, que não compreende o texto de Romanos 6:14:

“Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais DEBAIXO DA LEI, mas debaixo da graça”.

Sha’ul usa a expressão “debaixo da lei” como sendo diametralmente oposta à “debaixo da graça”.

Alguns acham erroneamente que antes da vinda de Yeshua não havia graça. Afirmam que na época do “Antigo Testamento” o ETERNO não agia com graça. Será verdade?

Em hebraico, a palavra “chessed” significa graça, e aparece pelo menos 240 vezes no Tanach (“AT”), apesar de algumas traduções substituírem o vocábulo “graça” por “misericórdia”.

Citam-se apenas algumas passagens em que o texto original usa a palavra “graça”:

“Noach [Noé], porém, encontrou graça aos olhos de YHWH.” (Gn 6: 8).

“Moshé disse a YHWH: ‘Vê, tudo me disseste’: ‘Faça essas pessoas se moverem!’. No entanto, tu não me fizeste saber a quem enviarás comigo. Mesmo assim, tu dissestes: ‘Eu o conheço pelo nome’, e também: ‘Você encontrou graça em meus olhos’.” (Ex 33:12).

“YHWH passou diante dele e anunciou: ‘YHWH é Elohim misericordioso e compassivo, lento para irar-se, cheio de graça e verdade, ele mostra graça até a milésima geração…’” (Ex 34: 6- 7).

“YHWH, tu és bondoso e perdoador, cheio de graça para com todos que clamam a ti.” (Sl 86: 5).

“Cantarei a graça e a justiça; cantarei a ti, YHWH.” (Sl 101: 1).

“Deem graças a YHWH, porque ele é bom, porque sua graça dura para sempre.” (Sl 136:1).

“Eu, porém, posso entrar em tua casa por causa de tua grande graça e amor.” (Sl 5: 8 [7]).

“Salva-me por tua graça.” (Sl 6:5 [4]).

“Bondade e graça me acompanharão todos os dias de minha vida; e viverei na casa de YHWH por anos e anos vindouros.” (Sl 23: 6).

“Lembra-te de tua compaixão e graça, YHWH…Não relembres meus pecados ou transgressões da juventude, mas lembra-te de mim de acordo com tua graça, por causa de tua bondade, YHWH…Todos os caminhos de YHWH são graça e verdade àqueles que guardam sua aliança e seus ensinamentos.” (Sl 25: 6, 7 e 10).

Como vimos nos textos acima, todos extraídos do Tanach (“AT”), ou seja, antes da vinda de Yeshua, sempre existiu a graça do ETERNO!

Yeshua não inaugurou a graça, mas foi a manifestação visível e poderosa da preexistente graça do ETERNO, graça esta que sempre foi derramada na vida daqueles que servem a Elohim.

Logo, o ensino cristão de que antes de Yeshua vigorava a Lei e depois de Yeshua apareceu a graça é manifestamente falso!

Eis a tradução correta de Yochanan (João) 1:17, que se extrai diretamente da versão Peshitta em aramaico:

ֵמֻטל דּנָמוָּסא בּיַד מוֵּשא ֵאִתיֵ הב ש ָר ָרא ֵדּין וַטיבּוָּתא בּיַד יֵשוּע מִשיָחא הָוא

“Porque a Torá foi dada por meio de Moshé. E ainda: a verdade e a graça existiram através de Yeshua HaMashiach”.

Ora, se Yeshua HaMashiach é o PRINCÍPIO DE TODA A CRIAÇÃO DIVINA, sendo gerado num momento na Eternidade em D’us e por D’us, deduz-se com absoluta certeza que a verdade e a graça sempre existiram desde a eternidade!

Portanto, o homem sempre esteve debaixo da graça e nunca deveria estar “debaixo da lei” (legalismo humano).

Consequentemente, “debaixo da lei” não significa estar debaixo da Torá, visto que a Torá (instrução, orientação do ETERNO) foi criada para o benefício do próprio homem.

“Debaixo da lei” não significa os mandamentos da Torá, mas sim os falsos ensinos e regras criadas por homens (“legalismo”), bem como o pensamento de que o homem pode ser salvo por sua própria força. Curial lembrar: a Torá é perfeita (Sl 19:8 ou 19:7), porque foi instituída por YHWH.

Em suma, deve o homem obedecer à Torá, e não ao legalismo.

Com fundamento nos escólios apresentados, mister retraduzir os versículos que constam a expressão “debaixo da lei”, em conformidade com os manuscritos em aramaico:

“Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo do legalismo mas debaixo da graça. Pois quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo do legalismo, mas debaixo da graça? De modo nenhum!” (Rm 6:14- 15)

“mas vejo nos meus membros outra ‘lei’ guerreando contra a Torá do meu entendimento, e me levando cativo à ‘lei’ do pecado, que está nos meus membros.” (Rm 7:23).

“Para os judeus eu me pus na posição de judeu, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo do legalismo como se estivesse eu debaixo legalismo (embora debaixo do legalismo eu não esteja), para ganhar os que estão debaixo do legalismo.” (I Co 9:20).

“Mas, antes que viesse a fé, estávamos presos ao legalismo, encerrados até aquela fé que se havia de revelar.” (Gl 3:23).

“Dize-me, os que quereis estar debaixo da observância legalista, não ouvis vós a Torá?” (Gl 4:21)

“Mas, se sois guiados pela Ruach [Espírito], não estais debaixo da observância legalista da Torá.” (Gl 5:18).

Não restam dúvidas de que as expressões “obras da lei” e “debaixo da lei” Emoticon smile legalismo) são termos que indicam algo mal, ruim, nocivo.

Obviamente, estas expressões não se referem à Torá do ETERNO, porque Sha’ul (Paulo) afirmou categoricamente que a Torá é “santa, justa e boa” (Romanos 7:12).

Conclusão: não devemos nos sujeitar ao legalismo, que se traduz em regras criadas por homens e na falsa ideia de que é possível alcançar a salvação mediante a própria força.

Por outro lado, devemos obedecer à Torá do ETERNO para desfrutarmos de sua graça.

Os desobedientes que não se arrependerem não terão acesso à graça, e serão condenados, conforme ensinou Yeshua: 
“Então eu [Yeshua] lhes direi claramente: ‘Nunca vos conheci! Apartai-vos de mim, vós que praticais a transgressão à Torá [gr.Anomia]” (Mt 7:23).

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O SONO: PRESENTE PARA O SER HUMANO DORMIR

INTRODUÇÃO: Texto Bíblico principal: Salmo 3:5

  1. Deus poderia ter criado os seres humanos sem a necessidade de dormir? Poderia, é claro!

  2. Por que Deus projetou o sono nos seres humanos? Para ensinar preciosas lições!

  3. Que lições podem ser extraídas do sono? É fato que dormir é bom, mas quais as lições espirituais desse ato?

  1. O SONO É UM DOM DO AMOR DE DEUS A FIM DE NOS DESENVOLVER A CONFIANÇA NELE – Salmo 3:5

  2. O ato de dormir nos ensina a confiar: Segundo cálculos, se somadas as horas dormidas durante aproximadamente setenta anos de vida, em média o ser humano dorme cerca de trinta anos. Esse tempo deveria nos fazer confiar a Deus o tempo que passamos acordados!

  3. O ato de dormir leva-nos a esperar: Entre deitar e levantar há um milagre que se chama “dormir”. O sono vem, simplesmente vem quando se desliga de tudo.

  4. Ao dormir devemos ter fé que Deus proverá tudo o que precisamos: A certeza que Deus ajuda e protege torna possível o sono. John Piper diz que “Deus nos envia para a cama como pacientes com uma doença. A doença é a tendência crônica de pensar que estamos no controle e que nosso trabalho é indispensável”.

  1. O SONO ESTÁ LIGADO À GRAÇA, AO DORMIR DESCANSAMOS EM DEUS – Salmo 3:5

  2. O sono é um convite, não uma oferta: O sono convida a abandonar a carga da preocupação e o peso da ansiedade sem precisar fazer nada. Quem não aceita esse convite, não consegue dormir (Daniel 6:18).

  3. O sono é um apelo à alma agitada: O dia se resume em agitação, correria, estresse e busca de soluções para administrar a vida. Já a noite se resume em entrega, renúncia; além disso, dormir é uma ação de fé e confiança, pois acordar é incerto. John Piper apresenta três pontos sobre a importância espiritual do sono:

  4. a)Deus criou o sono como um lembrete contínuo que não deveríamos ficar ansiosos, mas descansar nEle.

  5. b)O sono é um lembrete diário de que não somos Deus, pois Ele é quem não dorme (Salmo 121:4-5).

  6. c)O sono é como um disco quebrado que toca a mesma mensagem todos os dias: O homem não é soberano, o homem não é soberano, o homem não é soberano; mas Deus é!

  7. O sono é um chamado a despreocupar-se: Dormir é despreocupar-se com o futuro, abandonar o medo e passar o controle da situação a Deus! Por isso, o ato de dormir é um tempo de sossego, restauração e renovação física, mental e espiritual descansando na certeza de que é o Senhor quem sustenta a vida!

III. O SONO É O MEIO QUE DEUS DEIXOU PARA MOSTRAR QUE ELE É QUEM NOS RESTAURA – Salmo 3:5

  1. Deus criou a noite e projetou em nós o sono: O sono é fundamental para todos os seres humanos. Dormir faz bem em todas as áreas, da saúde aos relacionamentos. Uma noite mal dormida ou mesmo ficar sem dormir provoca muitos males:

  2. a)Afeta significativamente o relacionamento conjugal: Pesquisas revelam que a qualidade do relacionamento do dia seguinte e o relacionamento, por sua vez, afeta a noite de sono do casal. E, a noite mal dormida interfere no casamento durante o dia.

  3. b)Afeta intensamente o desenvolvimento dos filhos: Mau humor, rebeldia, irritabilidade, fraqueza, enjoo, sensibilidade excessiva, são características de dormir pouco. Dormir é fundamental para formar a memória, revigorar a mente e o corpo, e é à noite que o hormônio do crescimento é produzido. Além disso, estudantes que dormem pouco têm o pior desenvolvimento acadêmico, menor autoestima e níveis altos de sintomas depressivos. Quem aprende a dormir tem menos gripe e resfriado, e, é menos suscetível às infecções.

  4. c)Afeta terrivelmente a saúde: Por longas eras “dormir” foi considerado tempo perdido, pois cria-se que o sono tinha a única função de restaurar energias gastas durante o dia. Porém, pesquisas realizadas nos últimos anos provam sua importância vital para a saúde humana. Uma noite bem dormida é essencial para manter o peso e a memória, fortalece o sistema imunológico, melhora a função do coração, facilita a criatividade e o aprendizado, além de estimular o raciocínio, etc. Dormir cerca de oito horas por noite reduz rugas no rosto e no pescoço e ameniza traços de cansaço porque, enquanto dorme, a hidratação e o suor na pele podem ser maiores; suavizando, assim, as marcas da fadiga.

  5. Deus deu o sono como um presente necessário: O sono determina nossa vida durante o dia, pois com uma noite bem dormida melhora o humor, a atenção, a energia, o raciocínio, a produtividade, a segurança. Além disso, as horas dormidas determinarão nosso tempo de vida; pois dormir faz com que tenhamos, não só boa saúde, mas nos dá mais anos de vida.

  6. Deus quer que aprendamos as lições do sono: É preciso parar de confiar em nós mesmos, em nossas forças e habilidades e lembrar que tudo o que somos é Deus quem fez e pertencemos a Ele.

CONCLUSÃO:

  1. Quando o ser humano que descansa confiando em Deus dormirá bem, descansará e estará restaurado para as atividades do dia seguinte.

  2. Quando o ser humano dorme as horas designadas por Seu projetista, encontra o modelo mais precioso para a saúde do corpo e da mente.

  3. Quando o ser humano dedica às horas da noite para dormir e assim saciar o sono experimenta grande paz emocional, social e espiritual. Assim, o sono tem um propósito biológico e também divino.

APELO:

  1. Ao deitar, agradeça a Deus pela vida, pelo dia e cuidado nas atividades.

  2. Ao deitar para dormir se entregue sempre ao cuidado de Deus.

  3. Ao deitar, orar e agradecer, relaxe, confie tua vida nas mãos de Deus!

Pr. Heber Toth Armí

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