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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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SUÍCIDIO – EXEMPLOS BÍBLICOS.

SUÍCIDIO – EXEMPLOS BÍBLICOS.

  1. SUICÍDIO;

Não é de hoje, que nos deparamos com esta lastimável atitude antibíblica, quer o cidadão levado por algum problema de ordem psicológica, própria ou demoníaca.

Suicídio, no dicionário Aurélio significa: “Ato ou efeito de suicidar-se” Suicida “pessoa que cometeu o suicídio” Suicidar-se, “Dar a morte a si mesmo”, resumindo tirar a sua própria vida. No grego original do novo testamento encontramos a palavra (apercomai – sair), ( aphgxato – apagcw –  direto enforcar-se) São Mateus Cap.27 v 5;

Na linha psicológica os profissionais da área apontam em muitos casos como um desvio de conduta ou emocional, provocada por problemas emocionais descontrolados, como por exemplo, uma depressão não tratada que pode levar o indivíduo ao suicídio, às vezes por não encontrar um refúgio a uma determinada situação, digamos: “uma válvula de escape”, transformando sua situação insuportável, a ponto de não enxergar uma solução ou alternativa a não ser tirar sua própria vida, também poderá ser de ordem genética, uma pessoa que teve em seu antepassado alguém que cometeu suicídio, ou doença mental, enfim são várias as definições neste campo do qual não sou a pessoa indicada para comentar, pois não sou formado ou profissional da área que trata o assunto.

Falaremos no campo teológico espiritual, onde podemos dizer que uma pessoa pode muito bem cometer suicídio por influência de ordem maligna, no caso de Judas seu sentimento e mágoa o levaram a tirar sua própria vida, ou seja, foi à solução encontrada em sua “cegueira espiritual” para situação em que se encontrava, por dinheiro, havia entregado um inocente que só fizera o bem, no caso seu amigo e mestre JESUS CRISTO; tal fato “a traição” abriu uma brecha para satanás entrar em seu coração e levá-lo ao fim que teve conforme o registro bíblico acredita que Judas tinha uma alternativa o qual ele não conseguira enxergar, o caminho era arrepender-se, procurar os apóstolos que o ajudariam a conseguir o perdão de Deus, dentro das promessas divinas, havendo o arrependimento a pessoa alcança o perdão, e o sacrifício vicário de Cristo incluía também o perdão que Judas poderia ter alcançado, uma das palavras de Jesus Cristo, no momento de sua agonia na cruz foi: “Pai perdoa-os, eles não sabem o que fazem”. “Jesus na cruz orou e pediu a Deus para que perdoasse os seus inimigos e traidores, pois em suas palavras incluiu a todos”.

Mas encontramos na bíblia vários exemplos de suicidas, vejamos alguns, embora as escrituras em momento algum defendam a idéia do suicídio, mas se mostra contrária a tal prática, observamos que os tais que praticaram o suicídio estavam afastados de Deus, como segue:

2.1 SANSÃO, denominado e considerado um dos juízes levantados por Deus para combater os inimigos do povo de Deus, por causa de sua apostasia foi levado preso e cativo pelos filisteus, e estava servindo de “troféu” de euforia para os presentes que festejavam e adoravam Dagon, deu fim a sua própria vida, poderia ter sido poupado se houvesse obedecido a Deus e suas verdades e não deixar o seu coração ser levado pela pecadora Dalila, que traiu-o , a exemplo de Judas por dinheiro, revelando o segredo de sua força;

2.2 O REI SAUL, ficou tão distante de Deus que chegou a ponto de consultar uma pitonisa “advinha, feiticeira”, seu fim foi o suicídio, a bíblia diz que o Espirito de Deus se afastou de Saul e ele era atormentado por um espirito das trevas;

2.3 AITOFEL, pessoa de confiança do Rei Davi, era conselheiro do Rei, no decorrer da história ele traiu o Rei, a bíblia diz “obedecei aos vossos senhores”, seu fim foi o suicídio, se matou com medo do Rei, que descobrira a traição (2 Samuel 16 v 17);

2.4 ZINRI, a bíblia diz que esse rei governou Israel apenas uma semana, por causa de seus erros e pecado colocou fogo no palácio e morreu entre as chamas, I Reis 16;

2.5 JUDAS ISCARIOTES – o mais falado e famoso suicida bíblico, o remorso o levou a morte por ter entregado o seu mestre e amigo JESUS CRISTO, São Mateus 27 v 5;

3.0 – EXEMPLOS DE FÉ EM MOMENTOS DIFICIES;

Encontramos exemplos de homens que passaram por momentos de amargura e extrema aflição, mas não cometeram o suicídio, alguns exemplos:

3.1 O PATRIARCA JÓ, perdeu seus bens, sua família e sua esposa, e ficou doente com muitas chagas, e seus amigos o procuraram-no acusando de haver cometido pecado e de estar sendo punido por Deus, no livro de Jó, nos encontramos que seus amigos ocuparam nove capítulos acusando Jó de estar em pecado, Eliú gastou seis capítulos dizendo que Jó estava sendo penitenciado por Deus, Jó utilizou 20 capítulos se justificando e Deus com 4 capítulos falou tudo o que tinha para dizer, Deus falou pouco, mas o que o homem precisava ouvir, corrigindo tudo e os colocando-os nos seus devidos lugar; Jó pela razão humana tinha motivo para suicidar-se, mas a sua comunhão com Deus, o impediu, e seu último estado foi melhor que o segundo, após a provação Deus, deu a Jó tudo em dobro e seus acusadores tiveram que pedir perdão a Jó e solicitar suas orações;

3.2 ELIAS, o grande profeta, não tirou sua vida, mas desejou a morte e pediu a Deus que o matasse, quando fugiu da terrível Jezabel, mulher do Rei Acabe que estava matando os profetas, porem, por ser fiel ao Todo Poderoso, o consolo veio e Elias conseguiu se reerguer, porque era um homem que estava em comunhão com Deus, veja I Reis 19;

3.3 O APÓSTOLO PAULO, sofria de um espinho na carne, que o perturbava, porém tirou desta situação uma lição de vida e conseguiu passar por cima do obstáculo, sendo o exemplo para todo nos cristãos que passamos por momentos difíceis, veja em 2 Corintios Cap 12 v 9;

FIM

Temos Deus por nós, não precisamos recorrer a está pratica antibíblica (para os cristãos), desequilibrada (para os psicólogos, médicos), demoníaca (para os cristãos), a qual é muito prejudicial para a vida social, familiar e principalmente espiritual, que é o suicídio, o caminho é se apegar com Deus em primeiro lugar tiver uma comunhão plena com o Criador, dialogar com a família e amigos procurar ser uma pessoa social e não anti-social; tirar lições de nossas dificuldades do dia a dia, às vezes sofreu uma queda, perder uma batalha não significa perder a guerra, temos os altos e baixos de nossas vidas, a bíblia diz que o cair é do homem, mas o levantar pertence a Deus; portanto, jamais desista se não deu certo hoje, com certeza amanhã será um novo dia, o nosso amanhã pertence a Deus, Deus nos ama e quer o melhor para seus filhos; nos capacitou com a inteligência, use-la; existe uma solução, existe uma saída, existe um escape, existe uma porta, e esta porta é JESUS.

Póa, 14 de Novembro de 2005.

Presbítero: ELISEO SILVEIRO

   http://sites.google.com/site/hebraicobiblico/

Nosso site.

 (curso de hebraico)

Tags: SOMOS SANTOS (I Pd. 1:16) “Sedes santo porque Eu Sou Santo”!

SOMOS SANTOS (I Pd. 1:16) “Sedes santo porque Eu Sou Santo”!

INTRODUÇÃO: Deus escolheu a Israel para ser o quê? Ex. 19: 6; Lv. 11: 44.

O que podemos entender de sermos santos.Santo é ser consagrado ou separado para o Senhor.Dt. 5: 12; Js. 3: 5; I Rs. 9: 3. Santidade é em todo o nosso ser. Pensar, sentir, querer, dormir, levantar, vestir, agir. Espírito, alma e corpo. I Ts. 5: 23.
                        
Sabendo que Deus nos chamou para sermos um povo seu. Qual  vontade de Deus para nós. I Ts. 4: 3; Rm. 1: 1 e 2; II Co.7: 1; II Tm. 2: 21

Sabendo que agora somos um povo santo, o que temos que fazer? Rm. 6: 22; Hb. 12: 14; I Ts. 4: 4.
Deus quando nos escolheu para sr seu povo, na verdade nos escolheu para sermos templos do Espírito Santo. I Co.3: 16; Jõ. 14: 16 e 17.

Antes o Santuário de Deus feito por mãos de homens. Ex. 25: 8; I Rs. 8: 6; II Cr. 30: 8. Agora Deus não habita em templo feito por mãos de homens. At. 17: 24; II Co. 6: 6.

Qual o Santuário de Deus agora? I Co.3: 16; I Co. 6: 19.
Que relação pode ter o Santuário de Deus com os ídolos do mundo? II Co. 6: 16; Mt. 6: 24; Gl.4: 8.
Sendo Santuário de Deus, temos que andar em pureza. II Co. 6: 7 e 8; I T¨s. 4: 7.

Como podemos se santos? Ser santo é: Gl. 5: 16 e 17; I Jõ. 2: 15; I Jõ. 5: 4; I Jõ. 3: 9; Tg. 4: 7.
Qual a recompensa para aqueles que vencer. Ap. 3: 5, 12 e 21.

Pr. Ev. Sérgio Lopes

Tags: A Lei não era aio mas serviu de aio !

A Lei não era aio mas serviu de aio !

O fato da Lei ter sido um “aio” não a anula, nem a faz deixar de vigorar, nem a desvaloriza.

A partir do Sinai, a Lei, servindo de “aio”, conduziu muitos a viverem pela Fé, em obediência a esta Lei, este sempre foi o grande objetivo dela.

Fé em quem? Em D’us, o Eterno de Israel.

E, depois da vinda do Mashiach, ela novamente serviu de “aio”, agora para conduzir a este Mashiach, por meio da Fé.

Como???

A Torah está ligada a todo ser humano = para a obediência ou desobediência, para a fidelidade ou rebeldia.

Tanto na obediência, quanto na desobediência, a Torah conduziu muitos ao Messias = pela Fé em Seu testemunho.

E quando Sha’ul diz em Gálatas 3:24: “…para que, pela fé, fôssemos justificados.”, esta justificação teria que se evidenciar pelas obras, conforme diz Tiago 2:24: “Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé.” = NOVO NASCIMENTO, NOVA VIDA.

Que obras seriam estas?

As obras da Fé = FIDELIDADE, e como podemos ser fiéis a D’us?

Por meio da obediência, e como podemos obedecer a D’us?

Pelos Mandamentos da Torah.

Sobre os judaizantes:

Primeiramente, quem eram os judaizantes? Crentes ou incrédulos?

Eles eram crentes no Messias Yeshua.

Qual era a atitude equivocada deles em relação aos gentios crentes?

Vamos ler em Atos 15:1; “Então, alguns que tinham descido da Judéia ensinavam assim os irmãos: se vos não circuncidardes, conforme o uso de Moisés, não podeis salvar-vos.”

Esses judeus crentes pertenciam a que grupo?

A seita dos fariseus = Atos 15:5.

Qualquer teólogo sincero sabe que o motivo do Concílio em Jerusalém foi este: aceitar o argumento destes judeus crentes ou o testemunho de Sha’ul e Barnabé.

E o que eu foi decidido?

“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a D’us,

mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas.” ATOS 15:19-21.

Onde a teologia cristã lê, enxerga, vê nesta passagem, que a Lei não subsisti ao lado do Messias?

Onde e quando neste Concílio foi decidido que o judeu crente deveria deixar de guardar a Lei?

De onde esta teologia tirou esta fábula de que a Lei é obsoleta? Dos concílios do cristianismo romano.

A decisão para o judeu crente: não deveriam impor sobre os gentios que se convertem a D’us a responsabilidade dada ao judeu, que não desapareceu por causa do Messias;

A decisão para o gentio crente: se abster da idolatria, das relações sexuais ilícitas, de comer carne de animal sufocado (beber sangue) e do assassinato.

O restante já era ensinado nas Sinagogas, e o que era ensinado lá? A torah, e esta é uma prova de que os gentios crentes frequentavam as Sinagogas com os judeus.

A análise real de Gálatas, sem os “óculos de Roma”:

Durante séculos, o cristianismo tem alegado que quando o rabino Sha’ul se referiu às “obras da lei” estaria tratando da Torah (Lei de D’us, lei de Moisés).

Contudo, uma vez que pesquisamos o contexto judaico (que é o mais confiável possível) sobre as palavras de Sha’ul, aprendemos que o termo “obras da lei”, no hebraico “ma’assei hatorá” se refere a prática rabínca de transformar um costume/hábito de grandes rabinos em mandamentos.

Ou seja, “obras da lei” seria a crença de que podemos ser justificados imitando os hábitos/costumes de pessoas “santas”.

Enfim, esta interpretação do cristianismo não é bíblica.

O termo aparece frequentemente no Talmud, porém alguns cristãos alegavam que, como o Talmud é posterior, não havia comprovação de que na época de Yeshua o termo “obras da lei” já fosse um termo conhecido em Israel, e referido a atos rabínicos para a justificação por obras.

Porém, uma descoberta arqueológica nas cavernas de Qum’ran colocou totalmente por terra a falsa premissa do cristianismo. Eis um dos fragmentos do mar morto:

“Agora escrevemos para vós algumas das obras da lei, aquelas que determinamos que fossem ser benéficas a todos…

E deverão ser reconhecidas por vós como justiça, em que vós têm feito o que é correto e bom perante ele…”

(4qmmt (4q394-399) seção c linhas 26b-31).

Aqui vemos os oponentes de Sha’ul saindo das páginas da Brit Hadashah e se materializando como figuras históricas: aqueles que criam na justificação pelas mesmas obras da lei.

O texto de Qum’ran é uma prova histórica e clara sobre o termo “obras da lei”, sendo um termo teológico conhecido e explorado muito antes da vinda do Messias.

Vemos também pelo texto uma alusão ás tradições rabínicas e não aos Mandamentos de D’us.

Grupos como estes tentavam e ensinavam o povo a se justificarem diante de D’us por hábitos/costumes, “as obras da lei” foram a base para as “takanot” (emendas á Torah), feita pelos rabinos.

A autora judia Tracey Rich, em seu livro “Judaism 101” (o “abc” do judaísmo), admite na seção em que descreve a lei judaica:

“A Halachá também inclui leis que não se derivam das Mitsvot (Mandamentos da Torah)… uma Takaná (lei rabíncia), assim como uma Guezeirá (lei de cerca), é tão vigente quanto uma Mitsvá daTtorah.”

Vemos claramente que, ao contrário da falsa alegação cristã, Sha’ul não falava da Torah, mas de um sistema religioso rabínico.

Existe uma profecia de Isaías sobre as “obras da lei”: “Assim, pois, a palavra de Adonai lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento e mais mandamento, regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali; para que vão, e caiam para trás, e se quebrantem, e se enlacem, e sejam presos.

Ouvi, pois, a palavra de Adonai, homens escarnecedores que dominais este povo que está em Jerusalém.

Porquanto dizeis: fizemos concerto com a morte e com o inferno fizemos aliança; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio e debaixo da falsidade nos escondemos.” (Isaías 28:13-15).

Afinal, “estamos ou não debaixo da graça e não debaixo da lei”?

Será que Sha’ul anulou a Lei que Yeshua não aboliu (Mt. 5:17) quando citou este versículo?

Não é difícil perceber que o contexto que Sha’ul aqui se refere, como judeu zeloso e cumpridor da Lei (At. 25:8;28:17), não é que a Graça de ser salvo anulou a Lei, mas sim, aquele que teve a experiência do novo nascimento no Messias, ou seja, a natureza do pecado que habitava em nós deu lugar ao Espírito de D’us, não estando mais sob o jugo da lei do pecado (natureza do pecado), que oprime, amarra e destrói o homem, o separando de D’us, e nem do legalismo farisaico que impedia o homem de obedecer a Torah.

Uma coisa é entender o legalismo da Lei, a outra é viver sob os princípios da Lei.

Se este versículo continua sendo entendido erroneamente pelos cristãos, então, é melhor que estes cristãos risquem todas as cartas de Sha’ul, os escritos dos profetas e toda a Torah de suas Bíblias, pois, encontramos nas escrituras os inefáveis benefícios da Lei.

A maldição da Lei

Gálatas 3:10: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”

Por que os que são “das obras da lei” estariam, segundo o rabino Sha’ul, debaixo de maldição?

Todos os que criam ser justificados pelas “obras da lei” (legalismo farisaico, sistema rabínico), não conseguiam obedecer a Torah pela Fé.

Sendo assim, estes acabavam desobedecendo a Torah e permanecendo “debaixo de maldição”.

O resgate

Gálatas 3:13: “O Messias nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;”

Ao homem que estiver no Messias, jamais lhe será imputada qualquer maldição prescrita na Lei de D’us para os desobedientes.

Fomos revestidos pela Graça quando nascemos de novo, isto é, quando somos transformados pelo Espírito de D’us.

O que era esta “maldição” em Gálatas 3:10?

Resposta – já que os “das obras da lei” não conseguiam obedecer à Torah pela fé em Yeshua, estes viviam debaixo da desobediência, isto é, debaixo do pecado, isto é, viviam transgredindo a Torah.

O que é “maldição da lei”? É a desobediência que acaba trazendo consequências.

O historiador Flávio Josefo afirmou que 90% das afiliações sectárias em Israel pertenciam a fariseus e essênios e em ambos os casos, a Torah (Lei de D’us) era uma fração da lei judaica.

Muitos ainda desconhecem que na época do messias existia um sistema religioso em Israel, que se preocupava mais com a religiosidade do que com a obediência a Torah do eterno.

Agora, quem não quer acreditar que aquilo que o messias combateu, sendo ratificado pelo rabino Sha’ul em suas epístolas como sendo este sistema religioso chamado de lei, e que a Torah foi aperfeiçoada pelo Messias, nós estaremos intercedendo ao Eterno, em nome de Yeshua, para que estes irmãos e irmãs possam ser despertados deste sono profundo em que se encontram.

E, aproveitando, vamos citar 2 exemplos de legalismo farisaico, as “obras da lei”:

Mateus 12:9: “E, partindo dali, chegou à sinagoga deles.

E estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para acusarem Yeshua, o interrogaram, dizendo: é lícito curar nos sábados?

E ele lhes disse: qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela e a levantará?

Pois quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por consequência, lícito fazer bem nos sábados.

Então disse àquele homem: estende a mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra.

E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra Ele, para o matarem.”

Vocês sabem por que o Messias mencionou isto?

Os fariseus condenavam um grupo chamado de “essênios”, pelo excesso de rigor no Shabat: “…se um animal cai num poço ou num fosso, não se deve removê-lo no Shabat” (documento de damasco col. 11).

Vê a hipocrisia e a tradição deles?

Eles condenavam os essênios por causa de um animal, enquanto também condenavam o Messias por ajudar as pessoas. Quem é mais importante? Se o Messias cumpriu a Lei, como Ele não guardou o Shabat?

E quem também estivesse lendo um rolo no dia de Shabat e por acidente deixasse cair este rolo no chão, e se o rolo “rolasse” e ficasse a uma certa distância do leitor, ele não poderia ir até lá pegá-lo no dia de Shabat. Que absurdo!

Randfal

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 Re: Lei de Moisés, Lei de D’us

 por Bertolini em Seg 02 Abr 2012, 2:51 pm

A bíblia diz que o fim da lei é J-esus.

Bertolini

Tags: SÁBADO: OS FILHOS DE DEUS AMAM O SÁBADO

SÁBADO: OS FILHOS DE DEUS AMAM O SÁBADO

YESHUA (JESUS, O CRISTO), A FAMÍLIA DE YESHUA E O SÁBADO

A Palavra de Deus aconselha que os Filhos de Deus, como Santos e Eleitos

(Escolhidos), devem:

  1. ter a mente de Cristo, e (1.Coríntios 2:16)

  2. andar como Ele andou. (1.João 2:3-6)

Ora se O Nosso Senhor Yeshua é o exemplo de todos os que se afirmam como Filhos

de Deus, e se em tudo O devemos seguir nas nossas vidas, então não hesitemos em

afirmar que (sendo Ele O Senhor dos Senhores e O Rei dos Reis, Aquele que virá e

que reinará para sempre) deve ser Nele que deveremos ir buscar a inspiração da

verdade.

Esta introdução tem como propósito enquadrar o exemplo da vida do próprio Yeshua

como modelo de vida de todos os que querem segui-Lo. E, para que não haja dúvidas,

olhemos ainda para a prática da família carnal e da família espiritual do Senhor

Yeshua, os apóstolos.

Como o próprio título deste estudo indica, a nossa atenção irá estar centrada na guarda

e santificação do Sábado, o 4º. Mandamento da Lei de Deus, mandamento que tanta

celeuma tem dado através dos tempos e que ainda hoje se faz sentir.

Olhando para o que as igrejas ensinam, podemos constatar:

2

  1. i) a igreja católico-romana mudou o Sábado Santo (7º dia) pelo Domingo,

enquanto

  1. ii) algumas igrejas evangélicas além de aderirem aos ensinamentos dos

homens (Roma) e aderirem ao Domingo como o dia do Senhor, ainda vêm

afirmar que Cristo veio “pregar” a Lei de Deus na cruz (dizendo que a Sua

morte veio cumprir a Lei, pelo que a Lei já não necessita de ser observada

pelos cristãos).

Ora, ambas as posições procuram invalidar a Lei de Deus e, muito particularmente, o

dia santificado por Deus – o 7º. dia, o Sábado Santo.

Ora se Yeshua deve ser o nosso exemplo em tudo na vida, procuremos então

compreender a forma como Ele e os seus familiares e apóstolos viveram.

Não o podemos fazer sem levar em conta que Yeshua é da descendência de David, da

tribo de Judá. Jesus foi em tudo um homem judeu que desde a sua meninice foi

educado nos preceitos da Lei de YHWH, assim como a sua família carnal e espiritual

também o eram: todos judeus. Não só eles mas igualmente a multidão dos primeiros

cristãos que compuseram a Igreja de Jerusalém eram judeus na sua quase totalidade.

Daí não ser de esperar outra atitude que não fosse o cumprimento da Lei e, em

particular o cumprimento do 4º mandamento da Lei de Deus – a guarda do Sábado.

Olhemos então para o conteúdo bíblico e vejamos que nenhum homem como Ele

melhor cumpriu a Lei, que Ele próprio, como Verbo, tinha dado ao homem.

A família carnal de Yeshua e o Seu crescimento

Através de inúmeros e inequívocos testemunhos podemos constatar que Yeshua foi

educado como um judeu na observância dos preceitos da Lei e dos profetas (Torá). De

resto, durante o seu ministério Ele invoca a vontade de Deus antes expressa pelos

profetas.

Como se vê, desde o princípio a Sua família terrena cuidou em cumprir a Lei:

  1. a) Circuncidando Yeshua, 8 dias após o seu nascimento – Lucas 2:21 (conforme a

Levítico 12:1-8),

  1. b) Apresentando-O no Templo a YHWH, após os dias de purificação da mãe (40

dias), procedendo os seus pais de acordo com o uso da lei – Lucas 2:22-27.

Os seus pais José e Maria cumpriram tudo o que a Lei estipulava: Lucas 2:39: “E,

quando acabaram de cumprir tudo segundo a lei do Senhor, voltaram à Galileia,

para a sua cidade de Nazaré”.

De resto, essa obediência à Lei continua a ser notória ao longo do crescimento de

Yeshua, conforme se lê em Lucas 2:41-42 – “Ora, todos os anos iam seus pais a

Jerusalém à festa da Páscoa; e, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém,

segundo o costume do dia da festa”.

3

Em tudo isto, procederam de acordo com o que se encontrava preceituado em Êxodo

23:14-15 e Deuteronómio 16:16, respeitando os festivais instituídos por Deus (Levítico

23).

Quando Yeshua tinha 12 anos de idade revelava já um profundo conhecimento das

Escrituras, bem como o desejo de cumprir a vontade do Seu Pai Celestial, conforme se

lê em Lucas 2:43-50. Durante a peregrinação da Páscoa a Jerusalém, Jesus ficou ali 3

dias a discutir a Lei com os rabis. Isso denota que Ele foi educado por seus pais no

conhecimento e observância da Lei e dos profetas. Também no v.51 O Senhor Yeshua

cumpriu a Lei de Deus pois era sujeito a seus pais terrenos, conforme Êxodo 20:12.

Também seu primo João era tido em Israel como um homem justo e santo: Marcos

6:20, zeloso na verdade e no serviço a Deus, tal como seus pais Zacarias (sacerdote

no Templo) e Elisabete também o foram: Lucas 1:6 – “E eram ambos justos perante

Deus, andando sem repreensão em todos os mandamentos e preceitos do

Senhor”.

Temos assim, de forma inquestionável que toda a família terrena de Jesus era temente

a Deus e observadora da Sua vontade, cumprindo a Lei dada a Israel através de

Moisés. De resto, naquele tempo, os que violassem a Lei podiam ser mortos por isso

mesmo, conforme se pode constatar em várias passagens. Lembremos o caso da

mulher adúltera que é trazida perante Jesus – João 8:3-5. Os de hoje, embora não

sejam mortos de imediato por transgredirem a Lei de Deus, estão espiritualmente

mortos em seus pecados e terão o seu castigo se não se arrependerem.

Yeshua e a guarda do Sábado

O Senhor Yeshua é o Senhor da Lei e, portanto, o Senhor do Sábado (Mateus 12:8).

Ele diz-nos que o Sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do

Sábado – Marcos 2:27.

Embora sendo O Senhor do Sábado, Ele deu-nos o exemplo de obediência. Ele

poderia ter claramente dito que o Sábado não mais seria necessário guardar como um

dia santificado. Pelo contrário, Ele veio-nos dizer:

  1. i) “não vim abrogar, mas cumprir” – Mateus 5:17;

  2. ii) “até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei

sem que tudo seja cumprido” – Mateus 5:18.

Mas se estas passagens não fossem suficientes, vejamos o Seu exemplo:

iii) em Lucas 4:16: “E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia

de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para

ler”.

  1. iv) em Lucas 4:31: “E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava

nos sábados”.

4

Mais, sabendo que Yeshua guardava os Sábados (pois sendo judeu e sendo O Filho

de Deus procedia de acordo com a vontade do Pai que santificou aquele dia e não

outro), importa ainda saber como é que Ele guardava os Sábados.

Sabemos que Yeshua foi imensamente criticado, não por não guardar o Sábado, mas

pela forma como o observava, conforme se pode ler em Lucas 6:1-11, João 7:22-24 e

João 9:16. Porém, lendo a Palavra de Deus vemos que Yeshua dedicava este dia a

estar mais próximo do Pai e do seu semelhante através de actos de ensino, de cura e

de amor. Esta é a forma como nós, seus seguidores, devemos guardar o Sábado Santo

de Deus.

  1. v) Em Mateus 12:9-13: “E, partindo dali, chegou à sinagoga deles. E, estava

ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o

acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele

lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se

num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará?

Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por

consequência, lícito fazer bem nos sábados. Então disse àquele

homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra”.

  1. vi) Yeshua dedicava também os Sábados para ensinar e para curar enfermos –

  2. Lucas 13:10-16: “E ensinava no sábado, numa das sinagogas. E eis

que estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade, havia

já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum

endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher,

estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se

endireitou, e glorificava a Deus. E, tomando a palavra o príncipe da

sinagoga, indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão:

Seis dias há em que é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes

curados, e não no dia de sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e

disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de

vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar

desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito

anos Satanás tinha presa?”

Eis assim o verdadeiro significado que Yeshua nos veio transmitir acerca do Sábado

santo: é um dia particularmente consagrado ao serviço de Deus, rendendo-Lhe culto e

fazendo bem aos olhos de Deus e do homem.

De resto, esse significado já tinha sido dado ao homem através do profeta Isaías:

vii) 56:2: “Bem-aventurado o homem que fizer isto, e o filho do homem que

lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua

mão de fazer algum mal”.

viii) 58:13-14: “Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no

meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia de YHWH,

digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem

pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias

palavras, então te deleitarás em YHWH, e te farei cavalgar sobre as 5

alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacob;

porque a boca de YHWH o disse”.

Isto era de resto o que Deus esperava de todo homem desde o princípio, quando, após

a Sua Criação, descansou no sétimo dia e o santificou. De notar ainda que de tudo o

que foi criado por Deus só o Sábado foi santificado. Por isso mesmo, esse dia tem

um particular significado para Deus e para todos os que através dos tempos se

sujeitarem à Sua vontade. Esse dia tem sido e continuará a ser um sinal entre Deus e o

Seu povo.

Este exemplo de Yeshua, O Mestre, foi depois seguido por todos os apóstolos,

incluindo Paulo, e assim se manteve através dos séculos até ao presente, apesar das

inúmeras perseguições e martírios a que o povo de Deus foi sujeito precisamente por

guardar o Sábado. Os tempos proféticos do fim (que se aproximam) também serão

tempos de perseguição a todos os que têm o Sábado de Deus no seu coração como o

dia santificado pelo Criador para o homem.

Vítor Quinta

Tags: RETETÉ e a raiz do problema dos modismos

RETETÉ e a raiz do problema dos modismos

Diferente do que muita gente pensa, o rétété não surge do pentecostalismo. Foi um movimento que surgiu paralelo ao movimento pentecostal. Há registros históricos, segundo consta na revista DEFESA DA FÉ edição especial, página 115, que: “Em 1923. Gunnar Vingren, um dos maiores fundadores da Assembléia de Deus no Brasil, fora informado de que certo movimento pentecostal começava a alastrar-se por Santa Catarina. Sem perda de tempo Vingren deixou Belém do Pará, berço do pentecostalismo brasileiro, e embarcou para o Sul. No endereço indicado, veio ele a constatar: ‘Não se tratava de pentecostes, mas feitiçaria e baixo espiritismo”.

Gunnar Vingren

O movimento do rétété não é de origem brasileira, mas estrangeira. Que na verdade esse nome só é conhecido aqui no Brasil. O seu nome real é “unção de Toronto”. Por pertencer a prática esotérica da Igreja Comunhão da Videira do Aeroporto de Torono – Canadá. Uma das igrejas que mais deram notoriedade ao movimento do rétété a partir de 1994. Na mesma revista que citei acima, diz: “Ao contrário das demais igrejas pentecostais, que buscam preservar a ortodoxia doutrinária, a igreja do Aeroporto… granjeou surpreendente notoriedade em virtude das manifestações que ocorriam em seus cultos. Dizendo-se cheios do Espírito, os freqüentadores dessa igreja começaram a manifestar-se de maneira estranha e até exótica. Em dado momento, todos punham-se a rir de maneira incontrolável, alguns chegavam a rolar pelo chão. Justificando essa bizarra, alegavam tratar-se de… gargalhada santa… Outros iam mais longe: não se limitavam ao estrepitoso dos risos; saíam urrando como se fossem leões… como carneiros, ou gritando, como guerreiros, e ainda outros caíam no Espírito”. (idem pág. 115).É triste ver igrejas intituladas “Assembléia de Deus” ou de “pentecostais” e se envolverem com esse tipo de coisa, anarquizando o já tão fragilizado movimento pentecostal. Onde a frase “SOLA SCRIPTURA” dos reformadores, raiz do movimento evangélico, fica comprometido diante de tantas experiências pessoais que são postas igual e até acima ou no lugar das Escrituras.

A RAIZ DO PROBLEMA DOS MODISMOS

A teologia do continuísmo é a grande fonte que alimenta modismos dessa natureza e continuarão surgindo outros. O que é a teologia do continuísmo? É a crença de que a revelação divina continua, mesmo com o encerramento do cânon das Escrituras. Os seguidores dessa teologia acreditam que Deus fala fora das Escrituras. Por ser Deus maior que as Escrituras e por Deus continuar agindo na história. Assim, a Bíblia não passa de uma fonte das demais coisas que Deus tem para revelar. Daí o grande amontoado de apóstolos, patriarcas, papas, profetas, trazendo novas revelações em forma de: dogmas, unção profética, atos proféticos, unção de Toronto, rhemas, idas ao inferno, idas ao céu, aparições de Maria, segredos de Fátima, o outro evangelho de Jesus Cristo (livro mórmon), escritos inspirados de Ellen G. White, etc.

Refutação bíblica: Deus é maior do que as Escrituras, mas não vai revelar mais nada fora dela. Pois nela está escrito: “Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro” (Ap.22.18). O livro das revelações ou apocalipse é o fim do período da revelação. Que durou desde Moisés até Malaquias, passou por um período de silêncio, que chamamos de “período interbíblico”, recomeça com João Batista e encerra com João em Patmos. Durante o período da revelação Deus já vinha expressando sua centralidade às Escrituras. Por exemplo: “Toda palavra de Deus é pura; ele é escudo para os que nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso”. (Pv.30.5,6). “Nada acrescentareis à palavra que vos mando…”. (Dt.4.2). “… não ultrapasseis o que está escrito…” (1Co.4.6). Quando não se aceita o encerramento da revelação divina, abre precedentes para contradição do que já se foi revelado. E isso acontece muuuuuuito! O que as Escrituras não nos revelam não é para nós: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. (Dt.29.29). A Lei e os profetas duraram até João Batista (Lc.16.16) Seria uma contra-senso divino acreditar na continuação da revelação divina quando se lê o seguinte na Bíblia: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. (Hb.1.1,2). Acreditar em um continuísmo é negar a SUFICIÊNCIA de Jesus tão claro nesse texto. Deus é bem maior do que sabemos dele pelas Escrituras, todavia, por ela conhecemos em parte, não plenamente ou perfeitamente. E só depois, quando vier Cristo, saberemos mais: “porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado”. (1Co.13.9,10). Entretanto, o que a Bíblia diz é o necessário para nosso entendimento, pois nossa estrutura humana não poderá conhecer mais além do que possamos suportar.

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm.11.33-36).

“Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir”. (Sl.139.6).

Deus fala com o cristão a parte das Escrituras, mas de uma maneira pessoal, temporal e nunca de forma doutrinária ou com nova revelação. Sempre concordando com as Escrituras: “… edificando, exortando e consolando”. (1Co.14.3). E essa forma pessoal que Deus fala ao cristão não é igual as Escrituras e não é seguro, se fosse, não haveria tantos critérios. Tipo: 1Co.14.29; 1Ts.5.20-22; 1Jo.4.1; Jr.17.9.

 John Arnott – líder da igreja Comunhão da Videira do Aeroporto

A outra problemática dos modismos do tipo rétété é o mau uso da aplicação pessoal das Escrituras. O que é aplicação pessoal das Escrituras? É o ato de se trazer um texto bíblico para sua vida. Que não há problema algum nisso. Só que as pessoas estão exagerando em sua forma de que Deus lhe falou pessoalmente no texto e transforma em regra ou doutrina aquilo que nem o autor do texto bíblico quis dizer, causando um isolamento total do texto. Desprezando o seu contexto. Vejamos um exemplo de bom uso de aplicação pessoal:

Você está triste e abatido, mas lendo as Escrituras se depara com o seguinte dizer: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel”. (Is.41.10). Então, Deus lhe fala ao coração, embora o texto se refira à nação de Israel (v.8) o leitor bíblico aplica essa palavra a sua vida e não terá problema algum. Porque ele aplicou o texto para si, mas não criou um isolamento total do texto. E não despreza o seu contexto, pois assim como Israel passou por tristeza e abatimento, o Cristão passa. Podendo até usá-lo para outras pessoas que estiverem tristes e abatidas.

Porém, vejamos um exemplo de mau uso da aplicação pessoal:

“Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes”. (Jr.33.3). Daí o leitor incauto ou malicioso (não sei, mas Deus sabe) toma essa palavra para ele e se acha o portador da revelação. E que orando e buscando a Deus “coisas grandes e ocultas” Deus lhe revelará especialmente. Por isso surge cada dia gurus espirituais anunciando o fim do mundo e etc. Menos meu filho, menos! O grande problema do mau uso da aplicação pessoal das Escrituras está entre a cadeira e a Bíblia – o ser humano soberbo, narcisista e egoísta que pensa ser grande coisa.

Deus fala para um cristão pela Escritura de forma pessoal. Porém, a partir do momento que esse cristão leva a forma pessoal que o texto lhe falou e sai totalmente do contexto e o faz regra ou doutrina. Ali já não é mais Palavra de Deus. Como o Pastor Raimundo de Oliveira, autor do livro “Seitas e Heresias”, já dizia: “As palavras de Deus interpretadas no sentido em que Deus as disse, são palavras de Deus, mas interpretadas no sentido que nós queremos, não são palavras de Deus, antes podem ser palavras do Diabo”. A Bíblia nos ensina: “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação”. (2Pe.1.20).

Ana Paula Valadão, cantora do grupo Diante do Trono na suposta “unção do leão”. Caminhou por todo o palco em seu show.

Encerro aqui com a pergunta de cabeçalho desse blog: “Se a doutrina bíblica não é o padrão final, então onde traçar os limites do que é ou não é cristão?”.

(John Ankerberg).

Postado por Daniel D.

Tags: QUEM SÃO DOS DEMÔNIOS? O que é o demônio?

QUEM SÃO DOS DEMÔNIOS?

O que é o demônio?

Demônio são anjos que junto a satanás foram expulso dos céus, quando este rebelou-se contra Deus. (Isaias 14.12-15; Apocalipse 12.3,4). Assim como os anjos tem acesso aos lugares espirituais, os demônios também tem acesso e podem descer às profundezas do ódio, rancor e perversão. Atormentam as pessoas, se apossam delas e as tiram de Deus e da sua verdade.
(Marcos 5.2-5; Atos 13.6-12)

Embora a luxúria, o homossexualismo, a bebedice, a glutonaria e a magia negra seja expressões da carne pecaminosa, essas estão entre as práticas que podem também ser expressões da atividade demoníaca na vida das pessoas. A Esquizofrenia pode ser uma doença mental em alguns, mas em outros pode ser uma possessão dos demônios.

Os anjos possui uma hierarquia, os demônios também tem seus maiorais, “principados e potestades”, certamente cidades e regiões são supervisionadas por alguns destes maiorais.

No mundo invisível há conflitos entre os mensageiros de Deus e as forças demoníacas. As orações do Povo de Deus são usadas para restringir as atividades demoníacas e direcionar a ação dos poderes angelicais para controlá-los. (Daniel 10)

Algumas de suas atividades:

1) Tentam subverter o propósito de Deus.
Daniel 10.10-14 ; Apocalipse 16.13-16
2) Tentam estender a autoridade de satanás, cumprindo sua vontade.
Efésios 6.11,12
3) Podem ser usados por Deus na realização de Seus propósitos.
1º Samuel 16.14 e 2º Cor. 12.7
4) Podem causar doenças
Mateus 9.33; Lucas 13.11,16
5) Podem possuir homens
Mateus 4.24
6) Podem possuir animais
Marcos 5.13
7) Opõe ao crescimento dos filhos de Deus
Efésios 6.12
8) Disseminam doutrinas falsas
1º Timóteo 4.1

Elias R. de Oliveira

Tags: QUANDO SERÁ O “TEMPO DO FIM” ?

QUANDO SERÁ O “TEMPO DO FIM” ?

   Tem havido muita especulação nos últimos anos quanto a uma grande calamidade que teria lugar com a chegada

do novo Milénio,isto é,com o Século XXI.

   Alguns apontavam para possíveis desastres,provocados por programadores de computadores,imprudentes; enquanto outros apontavam para cenas “apocalípticas”,com uma suposta base na Escritura.

   De facto,as Escrituras Hebraicas falam de um período acompanhado por um grande desastre e que será seguido de uma grande Redenção.

   Êste período chegou a ser chamado em linguagem popular como a “Era Messiânica” (Yeme Hamashiaj),ainda que

que a própria Bíblia Hebraica se refira a êle de diversos modos,como “os dias do fim”; “o tempo do fim”; “o grande

e terrível Dia de Yahweh” ou simplesmente como “nesse momento” (Bayom Hahi; BaEt Hahi; etc.)

 

                         O QUE É O “TEMPO DO FIM” ?

 O Tempo do fim, em Hebraico “Ajarit Hayamim” que também se traduziu de diversos modos como Últimos Dias.

 Mas esta expressão tem,em Hebraico o seguinte significado: Num Tempo Distante  e não tem qualquer relação com o que dizem que o “Mundo vai acabar”.

 Antes,pelo contrário,lemos em Isaías 66:22,que o Céu e a Terra serão Renovados e que apesar da grande mudança, o Pacto com Israel continuará em vigor neste tempo do futuro:

 “Porque,como os Céus Novos,e a Terra Nova,que hei-de fazer,estarão diante da minha Face,diz

Yahweh,assim  há de estar a vossa posteridade e o vosso nome”.

 (Isaías 66:22).

 De facto,depois da agitação inicial o “Tempo ndo Fim” será um período de Paz e Obediência Universal a Yahweh

tal como lemos em Isaías 2:2,3,4:-

 “E acontecerá nos últimos dias que se firmará o Monte da Casa de Yahweh no cume dos montes,e

  se exalçará por cima dos outeiros: e concorrerão a êle tôdas as nações.

3-“E virão muitos povos,e dirão:Vinde,subamos ao Monte de Yahweh,à Casa do Todo-Poderoso de

   Jacob,para que nos ensine o que concerne aos seus Caminhos,e andemos nas suas Veredas;porque

   de Sião sairá a Lei,e de Jerusalém a Palavra de Yahweh.

4-“E Êle exercerá  o seu Juízo sôbre as gentes,e repreenderá a muitos povos;e êstes converterão as

     suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices:não levantará espada nação contra nação.

     nem aprenderão mais a guerrear”.

   O tema de tôda a Humanidade prestar culto a Yahweh,repete-se em Jeremias 31:31,34:-

 “Eis que dias vêm,diz Yahweh,em que farei um Concêrto Novo com a Casa de Israel e com a Casa

  de Judá.

   34- “E não ensinará alguém mais a seu próximo nem alguém a seu irmão,dizendo:Conhecei a   

          Yahweh;porque todos me conhecerão,desde o mais pequeno dêles até ao maior,diz Yahweh;  

          porque lhes perdoarei a sua maldade,e nunca mais me lembrarei dos seus pecados”.

 A menos que a CNN lhe haja passado por alto,o impacto do Milénio,aquela era de Paz e de Conhecimento de

Yahweh por tôda a Humanidade ainda não começou.

 A partir disto,só podemos concluir que o “Tempo do Fim” , acompanhado por profundas mudanças no modo de

vida e pensamento ainda não começou. Mas,atenção,está para muito breve !

 

                              QUANDO COMEÇARÁ O “TEMPO DO FIM” ?

 No Livro de Daniel vemos várias Profecias que descrevem no respectivo grau de detalhe a cronologia do “Tempo do Fim”. No entanto,o próprio Profeta não entende a que eventos históricos se está referindo esta cronologia.

 Na sua visão Daniel pede ao Anjo que lhe apareceu:

 “Eu pois ouvi,mas não entendi;por isso eu disse:Soberano meu,qual será o fim destas coisas? “

  (Daniel 12:8).

 E o Anjo explica a Daniel que o significado das visões permanecerá por decifrar até ao momento em que ocorram

os próprios acontecimentos do “Tempo do Fim”.

  “E êle disse:Vai,Daniel,porque estas palavras estão fechadas e seladas até ao Tempo do Fim”.

   (Daniel 12:9).

Ainda que o ano exacto do “Tempo do Fim” não possa deduzir-se no Livro de Daniel,não há nada oculto na

Bíblia Hebraica quanto ao quando terá lugar o “Tempo do Fim”.

  De facto,a fixação do “Tempo do Fim” está omitido expressamente na Torah.

  Em Deut.28:30,o Todo-Poderoso expõe as condições do seu Pacto com Israel:Se Israel guardar o Pacto,será

abençoado em abundância e paz,mas se violar o Pacto será castigado severamente com uma maldição.

 Em Deut.29:25-27,o Povo de Israel é advertido que se continuar pecando,a última maldição será o exílio da terra

de Israel. Deut.30:1-6:-

  Aqui descreve-se a Redenção final:-

 “E será que sobrevindo-te tôdas  estas coisas,a bênção ou a maldição,que tenho posto diante de ti,

   e te recordares delas entre tôdas as nações,para onde te lançar Yahweh,Todo-Poderoso;

2-“E se te converteres a Yahweh teu Todo-Poderoso,e deres ouvidos à sua Voz conforme a tudo o

   que eu te ordeno hoje,tu e teus filhos,com todo o teu coração,e com tôda a tua alma;

3-“Então Yahweh teu Todo-Poderoso te fará voltar do teu cativeiro,e se apiedará de ti; e tornará a

    ajuntar-te dentre tôdas as nações entre as quais te espalhou Yahweh teu Todo-Poderoso.

4-“Ainda que os teus desterrados estejam na extremidade do Céu,desde ali te ajuntará Yahweh teu

   Todo-Poderoso,e te tomará dali;

5-“E Yahweh teu Todo-Poderoso te trará à terra que teus pais possuíram e a possuirás;e te fará

    bem,e te multiplicará mais do que a teus pais.

6-“E Yahweh,teu Todo-Poderoso circuncidará o teu coração,e o coração da tua semente;para

    amares a Yahweh teu Todo-Poderoso com todo o coração,e com tôda a tua alma,para que vivas”.

      Vemos,a partir da passagem anterior em Deuteronómio que,depois de Israel se arrepender,Yahweh fará

regressar a Israel do desterro,uma segunda vez e porá os Seu Pacto nos corações do povo.

      Regressando a Jeremias 31:33,vemos que o “Tempo do Fim”,é descrito como um período em que o Convénio ou Pacto de Yahweh será escrito nos corações do povo:-

     “Mas êste é o Concêrto que farei com a Casa de Israel depois daqueles dias,diz Yahweh:Porei a

      minha Lei no seu interior,e a escreverei no seu coração;e Eu serei o seu Todo-Poderoso e êles

      serão o Meu Povo”.

   “O Tempo do Fim”   em Jeremias  e a Redenção de Deut.30,são uma única coisa, o mesmo acontecimento.

     Em Deut.4:30 nos diz claramente que se chegará ao “Fim do tempo” depois do arrependimento de Israel.

   “… então no fim de dias te virarás para Yahweh Todo-Poderoso,e ouvirás a sua Voz…Porquanto

Yahweh teu Todo-Poderoso é Todo-Poderoso misericordioso; e não te desamparará,nem te destruirá,nem se esquecerá do Concêrto que jurou a teus pais”.

   (Veja isto num contexto completo em Deut. 4:25-31).

   Torna-se claro que isto se refere exactamente à mesma sucessão de factos de Deut.30:1-6 mencionado acima.

   Portanto,não há nada oculto em quanto a quando terá lugar o “Tempo do Fim”.

  Como pode ser comprovado em Deut. capítulos 4 e 30,quando Israel se arrepender e se volte para

Yahweh,o exílio terminará e começará o período do Pacto Renovado  com a grande maioria do Povo de Israel,

ainda disperso por todo o Mundo e os que estão na terra de Israel continuando no caminho da iniquidade.

  Êste tempo parece distante.

  Só podemos orar para que o Povo de Israel se arrependa e cumpra o seu dever sendo um guia para as nações.

Até êsse dia,é dever de todo o ser humano,tanto de Israel, como das nações,inclusive: Guardar os Mandamentos

de Yahweh,expressos na Santa Torah,para que o tempo assinalado chegue quando:-

“… Porei a minha Lei no seu interior,e a escreverei no seu coração:e Eu serei o seu Todo-Poeroso e

   êles serão o Meu Povo!.

 

                   UMA NOTA FINAL EM DANIEL

    Até mesmo se pudéssemos decifrar a cronologia das Profecias de Daniel 12:10,embora indique que não o podemos fazer!  Isto necessariamente, nos dará uma data precisa para o “Tempo do Fim”.

    Em Daniel cap.9,vemos que um tempo predito pode ser retardado se Israel pecar.

    No princípio de Daniel cap.9,o Profeta vê no Livro de Jeremias e descobre que o exílio Babilónico terminaria

passados setenta anos. Daniel começa a orar a Yahweh para que perdoe ao povo de Judá e que o faça regressar

do exílio. Seria até uma oração vã já que o destino de Judá estava determinado de antemão pelo Profeta Jeremias?

    Porquê Daniel viu a necessidade de pedir perdão quando o tempo da Redenção de Judá já estava definido?

   Se olharmos para a oração de Daniel veremos a razão da sua preocupação.

   Daniel roga a Yahweh:

   “Ó Soberano,ouve; Ó Soberano perdoa; Ó Soberano,atende-nos e opera sem tardar;por amor de

Ti mesmo,Ó Todo-Poderoso meu;porque a Tua cidade e o Teu Povo se chamam pelo Teu Nome”.

    (Daniel 9:19).

   O Profeta Daniel compreende que se Yahweh não perdoar ao Seu Povo os seus pecados no fim de 70 anos,seria

adiado o seu regresso,talvez indefinidamente.

   Esta é uma lição importante quando procuramos decifrar a cronologia do “Tempo do Fim” no livro de Daniel.

   Até mesmo se pudéssemos deduzir a que período se está referindo Daniel,devemos aceitar a condição de que

se não houver arrependimento a data da Redenção será adiada,tal como o próprio Daniel nos ensina na sua oração.

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 De: Karaíta Corner. Traduzido por Baruj Prieto.

 Estudo apresentado por José Alvarez (Yosef) em 2 de Janeiro de 2.013

Traduzido para Português por: Boner Daleoni – Moita – Portugal

Versão Bíblica utilizada nesta tradução:

João Ferreira de Almeida,edição revista e corrigida em 1.971 por

Sociedade Bíblica do Brasil – Rio de Janeiro

 

 

 

 

Tags: “Princípios divinos para o sucesso material”

“Princípios divinos para o sucesso material”

Texto Base: Ageu 1:5, 6 e Mateus 6:31-33

Introdução

Embora pouco falemos sobre esta questão da prosperidade material do crente, não devemos encarar esse assunto como perdido. Não vamos aderir às pregações dos neo-pentecostais do “evangelho da prosperidade”, pois sabemos muito bem que devemos “Buscar PRIMEIRO o Reino de Deus, e as demais coisas nos serão acrescentadas.”, conforme nos prometeu Jesus. No entanto, talvez estejamos incorrendo em um erro grave, quando deixamos tão sem instrução este assunto, e esquecemos que a Bíblia nos foi deixada para nossa completa instrução (II Tim. 3:16 e 17). Desta forma, vemos que muitos irmãos, que não receberam boa orientação quanto à condução de sua vida material, padecem, desnecessariamente, chegando mesmo a passar e causar constrangimento por não terem sabedoria e instrução a respeito. Muitas vezes, deixamos de ser abençoados materialmente, simplesmente porque nós estamos errados. Isto não se resume ao fato de “deixar de dar o dízimo”, como muitos pensam e ensinam. A fidelidade na contribuição na Obra é um dos muitos sérios erros que podem estar cometendo, que nos estejam fazendo sentir que “recebemos salário em saco furado” (ou bolso furado, para ser mais atual).

Neste estudo, baseado em sua maior parte no livro de Provérbios, que é um livro de sabedoria, vamos buscar a instrução da Palavra de Deus através das palavras de um homem que pediu a Deus sabedoria e recebeu Dele sabedoria e riqueza como poucos ou, talvez, ninguém mais tenha recebido, o rei Salomão. Estudemos em oração e temor a Deus, de tal modo que possamos compreender quanto Deus tem a nos ensinar para nossa vida material, lembrando que alguém já disse – “para o cristão não há distinção entre o material e o espiritual – para o espiritual, tudo é espiritual!”

Este estudo se divide em três partes:

1). Cuidados no trabalho (como devemos ganhar nosso dinheiro)

2). Cuidados na aplicação da nossa fazenda (como usar nossos bens e dinheiro)

3). Cuidados pessoais (como não destruir com os pés o que fizemos com as mãos)

Temos a certeza de que esta abordagem bíblica poderá nos ajudar muito. Mas lembre-se de que isto não é tudo. Há muito mais o que aprender a respeito, em nossa experiência diária com a Palavra de Deus.

  1. Cuidados no trabalho (como devemos ganhar nosso dinheiro)

  2. Dedicação – Seja diligente (cuidadoso, caprichoso) em seu trabalho (Prov. 21:5). Quem faz o seu serviço bem feito, certamente haverá de ser reconhecido por isto e colher os seus frutos, enquanto o que o faz apressadamente e de qualquer maneira, trará prejuízos a seus patrões / clientes / fregueses / e a si mesmo.

  3. Disciplina – Não deixe a preguiça dominar você (prov. 6:6-11, 13:4, 20:4 e 13, 21:25, 23:33 e 34).Muitas vezes a razão de alguém não Ter as coisas, é mesmo a falta de coragem e iniciativa para trabalhar.

  4. Honestidade – Trabalhe honestamente (Prov. 20:10 e 17, 21:6 e 7, 10:22). È vaidade (engano) o ganho desonesto. Especialmente para os verdadeiros filhos de Deus, quando trocam as bênçãos de Deus pelos lucros ilícitos.

  5. Humildade – Não “se mate” por ganância de ficar rico (Prov. 23:4). Deus pode nos abençoar a ponto de nos tornarmos ricos, mas não devemos levar nossas vidas com este objetivo, como muitos que sacrificam sua saúde, família e vida espiritual.

  6. Integridade – Não tenha inveja da prosperidade dos ímpios, deixando-os tentar por gente inescrupulosa (Prov. 23:17 e 18, 1:10-15). Nunca nos faltam pessoas que nos incitem a andar em seus caminhos desenfreados, com desculpas do tipo: “isto é normal”, “todo mundo faz”, e “veja como estamos nos dando bem”.

  7. Cuidados na aplicação da nossa fazenda (como usar nossos bens e dinheiro)

  8. Satisfação/Gratidão – Contente-se com as coisas alcançadas no Senhor (em trabalho, amor e honestidade) por mais simples que pareçam ou sejam (Prov. 15:6 e 16, 16:8, 30:7-9). Valorizando e desfrutando corretamente daquilo que temos, estaremos mostrando nossa gratidão ao Senhor. Poucas pessoas são sabias em ver que a felicidade não reside naquilo que temos. A vida de muitos homens ricos nos comprovam esta verdade afirmada em Provérbios.

  9. Zelo – Cuide bem daquilo que você tem e não negligencie nem desperdice (Prov. 27:23 e 18:9). A pessoa que cuida de suas coisas e não zela por elas, costuma perde-las mais rapidamente do que as ganhou e, por isso, está sempre deficitária. Além disso, alguém que não zela de um bem menor, normalmente não se mostra apto e merecedor de um maior.

  10. Moderação – Cuide para não fazer mau uso das bênçãos que Deus te dá, para que elas não se tornem mau para você (Prov. 25:16). Este é um erro muito comum entre os crentes. Os excessos e mau emprego de bens que Deus nos dá, acabam por nós prejudicar.

  11. Bom senso – Dê o devido valor aquilo que você tem (Prov. 20:14). Não seja bobo, permitindo que as pessoas desmereçam ou desvalorizem aquilo que tem um determinado valor. Pessoas que, na hora de comprar, desvalorizam tudo que você tem e na de vender, supervalorizam o que eles têm. Lembre-se que as coisas tem um valor real e justo de acordo com a situação. Há pessoas que custam muito para adquirir algo e depois as entregam de “mão beijada” a espertalhões.

  12. Coerência/Sabedoria – Não ponha em risco sua vida material, servindo de fiador, avalista ou coisa parecida (Prov. 6:1-5, 17:18, 20:16 e 22:26 e 27). Nós que não temos grande fortunas, dificilmente temos a condição de servir de fiador a alguém. Se fiador ou avalista é comprometer-se com bens ou dinheiro, dados como garantia de um contrato feito por outra pessoa caso ela não o honre. Por essa razão, só poderíamos colocar como garantia, algo que não é imprescindível. Comprometer o nosso patrimônio, o bem estar e sustento de nosso lar e nosso testemunho por dar em garantia de outrem, algum bem ou dinheiro, é incoerente. Ser fiador daquele que não conhecemos direito (o estranho) ou do que “já conhecemos muito bem”, também é incoerente. Ser fiador sem Ter com o que pagar é ainda pior. Muitas gente tem comprometido seu bom nome e arrumado problemas sérios no suprimento das necessidades de seu lar, por não dar ouvidos à Bíblia, sentindo-se na obrigação de “por amor” ser fiador do seu próximo.

III. Cuidados pessoais (como não destruir com os pés o que fizemos com as mãos)

  1. Construa o seu reino com bons conselheiros – (Prov. 13:18-23, 12:15, 15:22, 11:14). Pessoas que acham que acham que não precisam de ajuda e se aventuram em coisas que desconhecem, costumam Ter grandes prejuízos. Muitos homens acham que é vergonhoso buscar a opinião de sua esposa ou de outros homens em negócios que vão fazer. O sábio líder, governa com um rico conselho, isto é, ele busca instrução e opinião de pessoas que ele sabe que entende do assunto ou tem interesse que ele seja bem sucedido na empreitada. Assim, procure dentre seus amigos (irmãos e familiares), quem seja indicado a te orientar e ajudar naquilo em que você vai fazer.

  2. Tenha ou seja uma ajudadora – (Prov. 14:1, 31:10-31). Há muitas mulheres que querem fazer de tudo, mas não cumpre a função primordial que foi dada por Deus de ajudar o seu marido. Na área material, muitas vezes o que ele ganha ou o que eles ganham juntos ela é capaz de gastar sozinha. Uma mulher sabia é aquela que coopera (trabalha em conjunto) para a prosperidade de sua casa, cuidando bem e, se possível, ajudando a ganhar.

  3. Seja o que você realmente é – (Prov. 13:7, 16:18). Não queira mostrar-se o que não é. Não seja “metido a besta” e nem faça-se de “miserável e coitadinho”. Um não tem com que pagar-se e o outro esconde, com ingratidão, asa bênçãos de Deus, não as reconhecendo.

  4. Não seja “o trouxa” da mulher vil – (Prov. 6:23-26). Muitos homens têm muita cabeça para ganhar dinheiro e até fortuna, mas, por um “rabo de saia” são capazes de entregar em uma semana o que levam dez anos para construir. Como se já não bastassem outras razões morais para alertar os irmãos a fugirem da mulher adúltera, esta é mais uma forte razão. O homem, depois de seduzido (fisgado) por uma mulher interesseira, perde a noção das coisas e fica cego, pondo a perder tudo o que tem e, como diz a Bíblia, chega a Ter que mendigar o seu pão.

  5. Não seja escravo dos prazeres – (Prov. 21:17, 23:20 e 21). O dinheiro, sem dúvidas, pode nos trazer conforto e prazeres que, sem ele não poderíamos desfrutar. Porém algumas pessoas se encantam tanto com estes tais prazeres, que se incapacitam a dar continuidade a sua vida normal, de forma que vão dizimando os seus bens. O filho pródigo, da parábola contada por Jesus, é um excelente exemplo disso.

  6. “A ninguém devais coisa alguma…” – (Rom. 13:8). Não entre em dívidas e compromissos desnecessários, correndo o risco de não Ter com que pagar ou ficar preso a alguém. Aprenda a viver dentro do que você tem e ganha. Hoje, tornou-se comum as pessoas viverem sempre devendo a alguém. Cheque especial (e outras linhas de créditos especiais oferecidas pelos bancos), cartão de crédito, consórcio, cadernetas, cheques pré-datados, etc… tornaram-se um vício para grande maioria. Assim tornando-se cada vez mais devedores (a Bancos, administradoras de cartões de créditos, factoring, ou agiotas), são sem perceber, cada vez mais dominados por estes, a ponto de verem seus bens tomados por estes, quando não conseguem contornar a dívida. Estas instruções nos oferecem créditos como se isso fosse uma honra ou um privilégio; é assim que o gerente lhe comunica que você teve seu limite de crédito aprovado ou aumentado, não é? Mas, na verdade, ele só está dando corda para se enforcar (Prov. 22:7)

  7. Não se contente em somar / Aprenda a dividir – (Prov. 3:27 e 28, 11:24 e 25, 14:31, 19:17). Seja liberal e generoso, repartindo o que é direito e justo a cada um e ajudando aos necessitados com amor e compaixão, conforme Deus te permitir e abençoar, ou seja, conforme a tua prosperidade (II Cor. 9:1 e 6-13). Quando feito isso SEM SEGUNDAS INTENÇÕES, certamente Deus retribui através da Sua infinita misericórdia. È neste sentido que a Bíblia dez que, quando damos aos pobres estamos emprestando a Deus. È porque Ele devolverá (talvez a mais).

  8. Faça as contas antes de erguer a torre – (Prov. 13:16 e Luc. 14:28 e 29). Faça as contas e trabalhe sua vida financeira com prudência. Não devemos viver as cegas, não sabendo o que vem pela frente. È por esta razão que muitos caem em dívidas e sem vêem obrigados a submeter-se a empréstimos. Nunca fazem as contas antes, para ver se vai dar para acabar a tora (ou acabar o mês). Quanto mais apertado nosso orçamento, maior a necessidade de prever nosso caixa (receita/despesa), para que possamos ajudá-lo ANTES QUE O DESASTRE OCORRA. Mesmo nos casos de quem, tem certa folga de caixa, é conveniente faze-lo para NÃO INCORRER NO ERRO DO DESPERDÍCIO. (Veja modelo de orçamento anexado e tente usá-lo, adaptando-o à sua condição)

Que os conselhos da Palavra de Deus possam fazer-nos sábios no conduzir nossas vidas materiais, de forma que venhamos a honrá-lo dando um bom testemunho do que Ele pode fazer por nós e em nós. AMÉM!

Modelo de orçamento mensal

 

Previsão

Realizado

Saldo Anterior

 

 

 

 

 

Receitas

R$

 

Despesas

R$

 

Saldo do Mês

R$

 

Saldo Total

R$

 

DT DISCRIMINAÇÃO

Valor Previsto

Parciais

Total

RECEITAS

Salário

Extras

R$

R$

R$

DESPESAS

Oferta igreja

Aluguel

Luz

Água

Telefone

Gás

Mercado

Feira

Padaria

Farmácia

Escola

Combustível

Manutenção carro

Taxas Banco

INSS

Impostos

Casa/Móveis

Presentes

Mesada

Roupas

Lazer

Viagem

Extra

TOTAL

R$

R$

R$

Autor: Pr Waldir Ferro
Igreja Batista Betel Independente
São Paulo – 01/2002
Fonte: www.obreiroaprovado.com

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Os Livros Apócrifos

Etimologicamente, o termo “apócrifo” significa “oculto”, escondido”. Esse termo é usado para designar os 14 ou 15 livros, ou partes de livros que, em algum tempo, foram colocados entre os livros do Velho e do Novo Testamento. Eles aparecem anexados às versões Septuaginta e Vulgata Latina.

O vocábulo tem sido empregado de forma diferente por católicos e protestantes:

Para os protestantes “apócrifo” designa o conjunto de livros ou porções de livros que não faziam parte do cânon (lista de livros inspirados) hebraico;

Para os católicos “Apócrifo” se refere aos livros que os estudiosos protestantes chamam de pseudo-epígrafos.

Os livros que os protestantes chamam de “apócrifos”, os católicos chamam de “Deutero- canônicos”.

Para os protestantes, os livros apócrifos não foram inspirados por Deus. São importantes fontes documentais para o conhecimento da história, cultura e religião dos Judeus. Também muito úteis para nossa compreensão dos acontecimentos intertestamentários (entre o Velho e o Novo Testamento). Mas não para estarem lado a lado com a literatura canônica (inspirada por Deus), pois ao compararmos uma literatura com a outra, logo percebemos profunda e radical diferença no estilo, na autoridade e até nos ensinamentos.

A igreja Católica apenas os incluiu no Cânon (lista de livros inspirados por Deus) em 15 de abril de 1546, no Concílio de Trento, impondo-os aos seus fiés como livros inspirados. Quem não aceitasse a decisão da igreja, seria por ela amaldiçoado.

Por que rejeitamos os apócrifos?

Se a mente divina inspirou a cada escritor, o produto desses diferentes autores deve estar em harmonia entre si.

Portanto, os primeiros livros se constituem do critério para todos os demais livros que se consideram ou são chamados de inspirados. Mas os livros conhecidos como apócrifos:

  1. Não se harmonizam em ensino e doutrina com Moisés e outros profetas canônicos;

  2. Nem Jesus, nem os apóstolos citaram os livros apócrifos como fonte de autoridade.

Por que então, a Igreja Católica continua apegada aos livros apócrifos? Porque as doutrinas fictícias dos apócrifos confirmam falsos ensinos da igreja, como por exemplo: oração pelos santos, falsas curas, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e salvação pelas obras.

Eis alguns ensinos de apócrifos:

  1. Ensino da Arte Mágica – Tobias 6:5-8. A Bíblia afirma o contrário em: Marcos 16:17; Atos 16:18


  2. Dar Esmolas Purifica do Pecado
    Tobias 12: 8 e 9; Eclesiático 3:33. A Bíblia afirma o contrário em: 1 Pedro 1:18 e 19; Judas 24


  3. Pecados Perdoados pela Oração
    Eclesiástico 3:4. A Bíblia afirma o contrário em: Prov. 28:1; 1 João 1:9; 2: 1e2.


  4. Orações pelos Mortos
    2 Macabeus 12: 42-46. A Bíblia afirma o contrário em: Atos 2:34; Isaías 38:18; Lucas 16:26; Isaías 8:20.


  5. Ensino do Purgatório
    Sabedoria 3:1-4 (imortalidade da alma). A Bíblia afirma o contrário em: 1 João 1:7


  6. O Anjo Relata uma Falsidade
    Tobias 5: 1-19. A Bíblia afirma o contrário em: Lucas 1:19


  7. Uma Mulher Jejuando toda Sua Vida
    Judith 8: 5 e 6.

Esta é uma história parecida com outras lendas católicas com respeito a seus santos canonizados. Uma mulher dificilmente jejuaria por toda sua vida. Jesus, mesmo sendo divino-humano, jejuou 40 dias, não pela vida toda.


  1. Simeão e Levi mataram os habitantes de Siqueia por ordem de Deus
    Judite 9:2

A Bíblia afirma o contrário em: Deus não tinha nada a ver com isto: Gênesis 34:30; 49: 5-7; Romanos 12: 19, 17


  1. A Imaculada Conceição
    Sabedoria 8:19 e 20. Esse texto é usado pelos católicos para sustentar a doutrina de que Maria nascera sem pecados. A Bíblia afirma o contrário em: Lucas 1: 30-35; Salmo 51:5; Romanos 3:23.


  2. Ensinos da Crueldade e do Egoísmo
    Eclesiástico 12:6. A Bíblia afirma o contrário em: Provérbios 25:21,22; Romanos 12:20; João 6:5; Marcos 6:44-48.

Há muitos outros ensinamentos errados, mas, creio serem estes suficientes para aceitarmos que tais livros devem realmente ficar fora da lista de livros inspirados.

Apócrifos do Antigo Testamento

 

1) O 1º Livro de Esdras;

2) O 2º Livro de Esdras;

 (Na versão Vulgata: O Esdra Canônico é chamado de 1º Esdras e Neemias de 2º Esdras; enquanto o 1º Livro de Esdras apócrifo é chamado de 3º Esdras).

3) Tobias;

4) Judite;

5) Adições ao Livro de Ester;

6) A Sabedoria de Salomão;

7) A Sabedoria de Jesus o filho de Sisaque, ou Eclesiástico;

8) Baruque;

9) A Carta de Jeremias;

10) A oração de Azarias e o Canto das Três Jovens;

11) Susana;

12) Bel e o Dragão;   

13) A oração de Manasses;

14) O 1º Livro de Macabeus;

15) O 2º Livro de Macabeus;

 

Apócrifos Deutero-canônicos

 

1) Tobias;       

2) Judite;

3) Adições ao Livro de Ester (10:4 – 16:22);

4) Sabedoria;

5) Eclesiástico;

6) Baruque;

7) Susana (Daniel 13);

8) Bel e o Dragão (Daniel 14);

9) 1º Macabeus;

10) 2º Macabeus;       

 

Apócrifos do Antigo Testamento

Os apócrifos do Antigo Testamento podem ser facilmente identificados comparando os livros das Bíblias utilizadas pela maioria das “Sociedades Bíblicas” com uma Bíblia Católica.

Na comparação abaixo, os livros sublinhados constituem os apócrifos (chamados de Deutero-canônicos pelos Católicos). Aqueles não sublinhados são aceitos como canônicos por protestantes e Católicos.

Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio;

Históricos: Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Tobias, Judite, Ester (com acréscimos), 1 Macabeus, 2 Macabeus.

Sapienciais: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico.

Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruque, Ezequiel, Daniel (com acréscimo), Oséias, Joel, Amós, Abdias (Obadias), Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.

 

Total: 46 Livros

39 Canônicos

+7 Deutero-canônicos (  = aqueles sublinhados)

 

Apócrifos do Novo Testamento

Os apócrifos do Novo Testamento não oferecem problema porque são rejeitados por todas as igrejas cristãs. E não poderia ser diferente. Observe o ensino, como por exemplo, do evangelho de São Tomé:

“Jesus atravessava uma aldeia e um menino que passava correndo, esbarra-lhe no ombro. Jesus irritado, disse: Não continuarás tua carreia. Imediatamente o menino caiu morto. Seus pais correram a falar com José, este repreende a Jesus que castiga os reclamantes com terrível cegueira”.

Tal relato não é compatível com a sublimidade dos ensinos de Cristo e é suficiente para provar que esse evangelho é espúrio. “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.” Mateus 19:13-15.

Lista dos Apócrifos do Novo Testamento

 

1) Evangelhos: Evangelho Segundo Hebreus, Evangelho dos Egípcios; Evangelhos dos Ebionitas; Evangelho de Pedro; Protoevangelho de Tiago, Evangelho de Tomé; Evangelho de Filipe, Evangelho de Gamaliel; Evangelho da Verdade.

2) Epístolas: Epístola de Clemente; as 7 Espístolas de Inácio; aos Efésios, aos Magnésios, aos Trálios, aos Romanos, aos Filadélfios, aos Esmirnenses e a Policarpo; a Epístola de Policarpo aos Filipenses; Epístola de Barnabé.

3) Atos: Atos de Paulo, Atos de Pedro, Atos de João, Atos de André, Atos de Tomé.

4) Apocalipses: Apocalipse de Pedro, o Pastor de Hermas, Apocalipse de Paulo, Apocalipse de Tomé; Apocalipse de Estêvão.

5) Manuais de Instrução: Didaquê ou Ensino dos 12 Apóstolos, 2 de Clemente. Pregação de Pedro.

Total: 34 livros – são mais do que os Canônicos do Novo Testamento (que somam 27).

Muitos desses livros disputaram um lugar junto ao Cânon Bíblico, mas graças a Deus, foram rejeitados pela Igreja Cristã, assessorada pelo Espírito Santo. Se esses livros pertencessem à lista de livros inspirados por Deus, certamente manchariam a beleza da sã e pura Palavra de Deus.

Devemos, portanto, nos apegar apenas aos 66 livros como dignos de confiança em termos da revelação de Deus ao homem. Nestes livros, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, temos toda a revelação necessária para a salvação do homem. A Sociedade Bíblica do Brasil – com razão – adota esses 66 livros como padrão para as Bíblias que produz.

Fonte: Este material foi extraído da apostila do prof. Jorge Mário, do Seminário Adventista Latino-americano de Teologia – Centro Universitário Adventista, Artur Nogueira, SP.

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OS FILHOS DE DEUS E A SANTIFICAÇÃO

 Hebreus 12.14

Introdução: em várias partes da Bíblia, os salvos, ou seja, os filhos de Deus, ou ainda, os nascidos de novo são chamados de “santos” (Ef. 1.1; Cl. 1.2). O nosso pai celestial é santíssimo e quer que seus filhos sejam santos – 1 Pe. 2.9.

  1. O IMPERATIVO DA SANTIFICAÇÃO

    Santificação não é uma opção, querer ou não, aceitar ou rejeitar, santificação é uma ordem de Deus para os seus filhos. Lv. 11.44 e 45; Js. 3.5; 1 Pe. 1:15e16.

  2. O PROCESSO DA SANTIFICAÇÃO.

    Cremos na obra perfeita de Cristo em favor do pecador, cremos numa obra de santificação completa, paulatina, progressiva. Rm. 6.6-8, 11e14; II Co. 5.14-17; Fl. 3.12 a 16.

III. OS RECURSOS PARA A SANTIFICAÇÃO
Deus tem provido os meios, os recursos para alcançarmos esta tão grande e almejada bênção:
a. A confissão – I Jo 1.9
b. A Comunhão – I Jo 1.7
c. A Palavra –Sl. 119.9-11; Jo. 17.17
d. O Sangue de Jesus – Hb. 13.12; I Pe. 1.2

  1. AS MOTIVAÇÕES PARA A SANTIFICAÇÃO

    a. Vivemos o mundo das motivações; até para as crianças se alimentarem tem que haver motivações. Quais as motivações para a Santificação?

    b. Porque Deus é Santo – Lv. 11.44

    c. Porque é o caminho para grandes bênçãos de Deus – Js. 3.5

    d. Porque é da vontade de Deus – 1 Ts. 4.3

    e. Porque por ela temos acesso a Deus – Hb. 12.14; Mt. 5.8

    f. Porque assim, o caminho da oração fica livre diante de Deus.

CONCLUSÃO:
Ao concluir esta reflexão, queremos lembrar que de nós mesmos jamais alcançaremos esta bênção. Todavia, temos uma grande promessa em 1 Co. 1.30 que nos ajuda – “Cristo é a nossa santificação”.

Pr. Elpídio Lourenço

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