O ÚLTIMO DESEJO”
O ÚLTIMO DESEJO”
Um recluso condenado à pena de morte a aguardar pela execução, pediu como último desejo um papel e um lápis. Após escrever por vários minutos, o condenado chamou o guarda prisional e pediu que esta carta fosse entregue a sua mãe biológica.
A CARTA DIZIA…
Mãe, se houvesse mais justiça neste mundo seríamos os dois executados e não apenas eu.
És tão culpada quanto eu sou pela vida que tenho levado.
Lembras-te quando eu roubei e levei para casa a bicicleta de um menino como eu?
Tu me ajudaste a escondê-la para que o meu pai não descobrisse. Lembras-te quando roubei o dinheiro da carteira do nosso vizinho? Tu foste comigo gastá-lo ao centro comercial que havia mais perto.
Lembras-te quando discutiste com o meu pai e ele se foi embora? Ele só queria corrigir-me por ter roubado o exame final do curso em que acabei por ser expulso.
Mãe, eu era só uma criança, pouco tempo depois tornei-me num adolescente problemático e agora sou um homem bastante mal formado.
Mãe, eu era apenas uma criança que precisava de correcção e não de aprovação. Mas mesmo assim perdoou-te mãe.
Só peço que faças esta carta chegar à todos os pais do mundo, para eles saberem que o que faz todos os homens se tornarem pessoas de bem ou criminosos é a educação.
Obrigado mãe, por me teres dado a vida e por me ajudares a perdê-la.
O teu filho, delinquente.
PARA REFLEXÃO:
“Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo”
(Provérbios 13:24)
“A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer actualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade?”
(Mahatma Gandhi)
“A educação é a arma mais poderosa que tu podes usar para mudar o mundo.”
(Nelson Mandela)
“Educação e repreensão começam nos primeiros anos da infância e duram até o último dia de vida.”
(Pitágoras)
“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.”
(Pitágoras).
Kandandos Kalorosos
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A Antiga Crença Pagã de Ir para o Céu
A Antiga Crença Pagã de Ir para o Céu
A ideia de que quando as pessoas morrem as “almas” vão para o céu foi originada no paganismo e não na Bíblia. Uma breve análise da história antiga revela que as pessoas da Babilônia e do Egito bem como os cidadãos de outros reinos de tempos antigos, tinham crenças semelhantes.
De acordo com o livro Este Mundo Crente [This Believing World] de Lewis Brown, o deus egípcio Osíris foi, supostamente, assassinado e ressuscitado e levado para o céu: “Osíris voltou à vida; foi miraculosamente ressuscitado da morte e levado para o céu; e aí (no céu), a mitologia declara que ele vive eternamente” (1946, p. 83).
Brown esclarece: “Os egípcios arrazoavam que se o destino do deus Osíris era vir a ser ressuscitado depois de morto; então devia ser encontrado um modo de o destino do homem ser o mesmo também . . . A felicidade da imortalidade que tinha sido formalmente reservada aos reis, que então foi prometida a todos os homens . . . A existência celestial dos mortos foi transportada ao domínio de Osíris e isto foi descrito detalhadamente pelos teólogos egípcios. Esta crença dizia que, após a morte, a alma do homem procurava alcançar a Sala dos Julgamentos, nas alturas . . . e, aí ficar perante o trono celestial de Osíris, o Juiz; e então iria ‘prestar contas a Osíris’ e a seus quarenta e dois deuses associados” (p. 84).
Se satisfazer aos deuses, “a alma entrará diretamente nos domínios de Osíris. Mas se não, se foi achada em falta quando ‘foi pesada’ nas balanças celestiais, então era lançada num inferno e cortada em pedaços pela ‘Devoradora’. Somente as almas justas, exclusivamente as inocentes, eram dignas de receber a vida eterna” (pp. 86 e 87).
Esta ideia de os homens serem capazes de seguir o seu deus-salvador para o céu era o foco central das antigas religiões de mistérios. Brown continua: “A humanidade, em qualquer parte, no México e na Islândia, na Zululândia e na China fazem mais ou menos as mesmas adivinhações num esforço alucinante para tentar resolver o enigma da existência . . .
“Nos primórdios dos tempos, esta ideia estendeu-se não apenas entre os babilônios e egípcios, mas também entre as tribos bárbaras, dentro e ao redor da Grécia . . . Estes mistérios [vieram] da Tárcia, ou do outro lado do mar, do Egito e da Ásia Menor . . . Eles declaram que para todo o homem, não importa se pobre ou cruel, havia um lugar no céu. Tudo o que era preciso fazer é ser ‘iniciado’ nos segredos do culto . . . Então sua salvação estava assegurada, e nenhum excesso de vício e depravação moral poderia fechar as portas do paraíso ‘na sua cara’. A pessoa estava salva para sempre” (pp. 96-99).
A mais remota aspiração do homem é viver para sempre. Este mundo e tudo quanto tem para oferecer nunca satisfez a humanidade. Por séculos a humanidade tem buscado incessantemente a segurança e a felicidade na esperança de ir para o céu quando morrer. Lamentavelmente, nesta ânsia, muitos têm abraçado crenças que não podem ser provadas como verdade.
Somente Deus conhece as respostas para os mistérios da vida e da morte e Ele as revela na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada; e ao contrário do que pensam muitas pessoas, Deus não nos promete a eternidade no céu como a recompensa dos salvos. Ao invés disso, Jesus disse que aqueles que vencerem vão reinar com Ele no vindouro Reino de Deus, que será estabelecido na Terra na ocasião do Seu retorno (Apocalipse 3:21; 5:10 e 11:15). E, finalmente, herdarão o universo inteiro e o reino espiritual como coerdeiros com Cristo (comparar Romanos 8:17; Hebreus 1:1-2; 2:5-11; Apocalipse 21:7).
http://portugues.ucg.org/estudos/o-que-acontece-depois-da-morte/a-antiga-crenca-paga%C2%A0de-ir-para-o-ceu
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“O QUE DEUS ESPERA DOS QUE SÃO SEUS”
“O QUE DEUS ESPERA DOS QUE SÃO SEUS”
Texto Base: Deuteronômio 10. 12 – 22. (Ler o Texto por completo).
Introdução: O segundo discurso de Moisés termina com um apelo “para que se faça tudo quanto Deus requer”. Há um apelo à completa devoção baseada na grandeza do Deus de Israel, um apelo ao amor e à obediência, baseado na disciplina de Deus, demonstrada no Egito e no deserto (11.1-7), um apelo à obediência baseado nas bênçãos que Israel receberia se este permanecesse fiel (11.8-17), e à exortação para que usassem vários meios, para se lembrarem das palavras de Deus; baseadas na promessa de vitória (11.18-25). Finalmente, o discurso termina com um apelo baseado nas duas únicas alternativas com que Israel se defrontava, uma benção ou uma maldição (26-32).
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I) O SENHOR TEM DIREITO SOBRE ELES COMO:
a- Criador, pois Ele os sustenta…………………………….. V.14 e Sl 24. 1
b- Redentor, que se inclinou a eles no Egito………………. Vv. 15 e 21.
c- Senhor, pois os comprou e devem adorá-Lo…………… Mt 4. 10
d- Abençoador, que os abençoa ricamente……………….. V. 22
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II) QUAIS SÃO AS REIVINDICAÇÕES DE DEUS?
a- Temor à Deus, como de criança…………………………… V. 12
b- Andar nos caminhos Dele…………………………………… V. 12 e Cl 1.10
c- Amá-Lo de todo coração…………………………………… V. 12
d- Servi-Lo com entrega total………………………………… V. 12 e 1º Ts 1.9
e- Provar seu amor amando aos outros……………………… V. 19 e Êx 23. 9
f- Dirigir nossa confiança somente a Deus…………………… V. 20 e Sl 57. 7
Dt 10.12-22 = Bíblia Parafraseada:
12,13 – E agora, ó Israel, que é que o Senhor requer de você? Somente isto: que você respeite e ame ao Senhor nosso Deus – andando pelos caminhos que Ele indica, servindo ao Senhor nosso Deus de todo o coração e de toda a alma, e guardando os mandamentos que em, nome dele ordeno hoje – para o bem de vocês.
14,15 – Pense nisto:: Toda a terra e o mais alto céu pertencem ao Senhor nosso Deus. Contudo, o Senhor amou tanto os nossos pais e teve tanta afeição pôr eles que – dentre todos os povos – escolheu vocês filhos deles, como é evidente hoje!
16 – Portanto, cada um trate de limpar o seu coração pecador e deixe a sua teimosia!
17-19 – O Senhor nosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores. Ele é o Deus grande, poderoso e terrível, que não é parcial e não se vende a ninguém! Ele faz justiça aos órfãos e às viúvas. Ele ama os estrangeiros e dá alimento e roupa a eles. Amem também os estrangeiros, pois vocês foram estrangeiros na terra do Egito.
20 – Ó Israel! Você deve temer o Senhor nosso Deus, dar culto a Ele, ficar apegado a Ele, e só usar o nome dele para dar peso e valor às promessas que você fizer.
21 – Ele é a sua canção de louvor e o seu Deus. Foi Ele que fez os gloriosos e impressionantes milagres que vocês tem visto.
22 – Quando os nossos avós desceram ao Egito, eram apenas setenta pessoas; mas agora o Senhor nosso Deus dez com que virassem multidão, tantos como as estrelas do céu!
Sl 24. l – A Terra pertence ao Senhor! Tudo que há no mundo, gente, animais, plantas, tudo enfim, pertence a Ele.
Mt 4.10 – “Saia daqui, Satanás”, disse-lhe Jesus, “As Escrituras ordenam: ‘Adore somente ao Senhor Deus. Obedeça somente a Ele”.
Cl 1.10 – … a fim de que a maneira de vocês viverem sempre agrade ao Senhor e O glorifique, para que vocês sempre façam pelos outros coisas boas e agradáveis, aprendendo em todo o tempo a conhecer a Deus cada vez melhor.
1º Ts 1. 9 – Porque eles é que estão sempre nos falando da excelente acolhida que vocês nos deram, e como se voltaram dos seus ídolos para Deus, de tal maneira que agora só o Deus vivo e verdadeiro é o senhor de vocês.
Êx 23. 9 – Volto a dizer: Não explores o estrangeiro. Sim, israelitas! Vocês bem sabem o que sente um estrangeiro. Pois vocês foram estrangeiros no Egito!
Sl 57. 7 – Meu coração está tranqüilo e confiante, ó Deus! Cantarei louvores e hinos a Ti!
Pr. Paulo Ludwig Batista
Camboriu-SC
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Primeira Bíblia Em Português
Primeira Bíblia Em Português
Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português são do final do século XV, 1495. Porém, dezenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível, em 3 volumes, em 1753.
Em 1628, nascia, em Portugal, João Ferreira de Almeida. Aos quatorze anos, convertido do catolicismo ao protestantismo, mudou-se para a Malásia. Lá, dois anos mais tarde, iniciou um trabalho de tradução do Novo Testamento baseado nas versões em italiano, espanhol e latim. Essa versão nunca foi publicada, mas o desejo de aprimorar sua obra levou João Ferreira de Almeida a estudar o grego e o hebraico. Em 1956, ele foi ordenado pastor da Igreja Reformada.
O Padre João Ferreira de Almeida, chamado “padre” como aos outros pregadores religiosos da época, cuidava de algumas igrejas na região da Malásia e Índia. Junto com sua esposa enfrentou situações difíceis na região. Em 1663, Almeida iniciou a tradução do Novo Testamento direto do grego. Apesar de o seu trabalho com o grego ter sido concluído somente treze anos depois, durante esse período ele iniciou também a tradução do Antigo Testamento, a partir dos originais em hebraico.
Em 1681, foi publicada na Holanda a tradução de Almeida do Novo Testamento, porém foi logo recolhida, pois apresentava erros tipográficos e um trabalho urgente de revisão era necessário. Uma nova impressão foi finalmente feita doze anos depois, em 1693.
João Ferreira de Almeida não chegou a ver o Novo Testamento revisado ser impresso pois faleceu em 1691, na ilha de Java, sem terminar também o Antigo Testamento, seu trabalho chegou só até o Livro de Ezequiel.
A tradução do Antigo Testamento foi terminada por Jacobus Akker em 1694, mas problemas de revisão novamente atrasaram a publicação do trabalho. Cinqüenta quatro anos depois, em 1748 foi publicada, na Holanda, o primeiro volume do Antigo Testamento, e em 1753 o segundo volume do trabalho iniciado por Almeida.
A primeira impressão da Bíblia completa, em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, com a versão de João Ferreira de Almeida..
No final do século XIX foi feita um grande revisão na Versão de Almeida. Esse trabalho é conhecido como Bíblia na Versão Revista e Corrigida de Almeida. Embora com palavras bem eruditas e construções gramaticais de difícil compreensão, ainda é um versão muito apreciada hoje em dia.
Na década de 40 do nosso século, uma comissão de especialistas passou anos revendo a tradução e foi publicada a Versão Revista e Atualizada de Almeida (1ª edição), a Versão mais lida e conhecida da Bíblia no Brasil.
Essa duas versões, a Revista e Corrigida(RC) e Revista e Atualizada (RA), passaram recentemente por atualizações gramaticais pela Comissão de Tradutores da Sociedade Bíblica do Brasil. Atualmente, essas Versões são conhecidas como:
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Sociedade Bíblica do Brasil
Tags:Primeira
Proskyneo na NM
Proskyneo na NM
É Incoerente a Tradução do Novo Mundo
ao traduzir “Proskyneo”?
A palavra grega proskunew (proskyneo, às vezes transliterada como proskuneo) tem sido utilizada em algumas ocasiões por crentes na Trindade para atacar a tradução da Bíblia publicada pelas Testemunhas de Jeová, a Tradução do Novo Mundo. Como?
Eles afirmam que a palavra grega proskyneo significa ‘adorar’, e então assinalam o fato de que a NM a traduz como ‘prestar homenagem’ sempre que se refere a Jesus (em textos como Mateus 2:11; 8:2; 9:18; 14:33; 15:25; 28:9, 17; Marcos 5:6; 15:19; Lucas 24:52; João 9:38 e Hebreus 1:6). Segundo eles, isto é uma distorção do texto original da Bíblia que evita reconhecer a Jesus como digno de ser adorado como ser divino.
Ao traduzir uma palavra, deve se levar em conta quais são os diversos significados que ela pode ter e qual deles é o mais apropriado em cada caso. Por isso, vejamos o que significa realmente a palavra grega proskyneo.
Em uma nota ao pé da página da American Standard Version com respeito a palavra proskyneo em Mateus 2:11, se indica:
“A palavra grega denota um ato de reverência, seja a uma criatura (veja-se Mat. 4:9; 18:26), ou ao Criador (veja-se Mat. 4:10)”.
Em uma nota ao pé da página da versão Weymouth’s com respeito ao mesmo versículo (Mateus 2:8, 11), podemos ler:
“[vv] 8, 11. “prestaram homenagem”, ou talvez ‘adoração’, veja-se João IX 38 n.”
O Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento de Vine diz sob a palavra:
“1. PROSKUNEO…, prestar homenagem, fazer reverência a (de pros, em direção à, e kuneo, beijar), é a palavra mais freqüente traduzida como adorar”.
O dicionário Strong diz:
“Proskuneo: Provém de pros e provavelmente um derivado de kuon (com o significado de beijar, como um cachorro lambendo a mão de seu dono); adular ou agachar-se perante, ou seja, (literalmente ou figurativamente) prostrar-se em homenagem (fazer reverência a, venerar); adorar”.
O manual Greek Lexicon of the New Testament, de G. Abbott-Smith, 3ª edição, página 386, diz:
“[pros-kuneo]: (de kuneo, beijar) prestar homenagem, fazer reverência, adorar”.
A Greek-English Lexicon of the New Testament and Other Early Christian Literature, de William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich, 1957, diz nas páginas 723, 724, sob proskuneo:
“Se usava para designar o costume de prostrar-se diante de uma pessoa e beijar-lhe os pés, a orla da veste, ou beijar a terra. […] (cair) adorar, prestar homenagem a, prostrar-se ante, fazer reverência a, dar boas-vindas respeitosamente”.
Por último, The New Thayer’s Greek-Lexicon of the New Testament, de Joseph Henry Thayer, página 548, diz:
“[Proskuneo]… cair sobre os joelhos e tocar a terra com a testa como expressão de profunda reverência. […], portanto, no N.T., ajoelhar-se ou prostrar-se para prestar homenagem (a alguém) ou fazer reverência, para expressar respeito ou fazer súplicas”.
Com respeito a Marcos 5:6, Ralph Earle em sua obra Word Meanings In The New Testament (página 37, Hendrickson Publishers, 4ª impressão, junho de 2000), escreve:
“‘Adorou’ É certo que proskyneo (…) significa ‘prestar homenagem, fazer reverência à, adorar’. Permanece a pergunta pertinente: Estaria o homem possuído por demônios adorando a Jesus, apesar de que o chamou de “filho do Deus Altíssimo” (NASB, NIV, RSV)? Provavelmente “caiu de joelhos diante dele” (NIV) é uma tradução mais segura”.
Todas estas citações devem ser suficientes para mostrar sem a menor dúvida que “prestar homenagem” é uma tradução aceitável para proskyneo. Não há nada na palavra em si mesma, quando se utiliza com respeito a Jesus, que signifique a adoração deste como Deus Todo-poderoso. Ainda mais, é o contexto o que deve determinar que espécie de proskyneo é o que se está traduzindo.
Vejamos alguns exemplos desta palavra na Bíblia e como a vertem diferentes traduções segundo o contexto.
Mateus 2:11, segundo a versão Almeida, diz:
“E, entrando na casa, (os magos) acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram [grego: proskyneo]”.
Contudo, a versão A Bíblia Sagrada Edição Pastoral traduz este versículo assim:
“… Ajoelharam-se (os magos) diante dele, e lhe prestaram homenagem”.
Prestaram os magos proskyneo ao bebê Jesus como a alguém nascido como rei, ou como Deus Todo-poderoso? Certamente, foi a primeira opção, por isso a forma de traduzi-la da versão Edição Pastoral é correta.
A palavra em Mateus 2:11 tem o mesmo sentido que a “adoração” ou “homenagem” que Abraão fez aos cananeus (Gênesis 23:7, 12), ou que Jacó fez a seu irmão Esaú (Gênesis 33:3, 6, 7) e o rei Nabucodonosor a Daniel (Daniel 2:46). De fato, a Septuaginta grega utiliza a palavra proskyneo em todos estes textos (curiosamente, a Vulgata Latina, traduzida a partir da Septuaginta, usa o verbo adorare nestes versículos). Veja-se a versão Figueiredo (Fi).
Outro exemplo é Marcos 5:6 onde, com respeito ao homem possuído por demônios, diz:
“E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o [proskyneo]”. (Al)
Estavam os demônios que possuíam a este homem adorando a Jesus? Evidentemente não, por isso outras versões o traduzem assim:
“Ele viu Jesus de longe, correu, caiu de joelhos [proskyneo] diante dele”. (A Bíblia na Linguagem de Hoje, SBB, 1975)
“Quando Jesus ainda estava longe, na água, o homem O viu e correu ao seu encontro, prostrando-se [proskyneo] diante dEle”.
(O Mais Importante É O Amor, baseada na versão “The Living Bible”, 1985)
Vejamos ainda outro exemplo. Em Revelação (Apocalipse) 3:9, Jesus diz, segundo a versão Almeida:
“Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e näo são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados [proskyneo] a teus pés, e saibam que eu te amo”.
Estava se contradizendo Jesus, haja vista que antes (em Mateus 4:10) havia dito que somente Deus deve ser adorado? Claro que não! É tão somente que proskyneo, como já se tem mostrado, pode ter o sentido de prostrar-se diante de um superior, ou mostrar-lhe honra e respeito. Por isso, outras versões traduzem este versículo assim:
“Veja o que farei com aqueles que são sinagoga de Satanás e que se dizem judeus e não são, mas são mentirosos. Farei que se prostrem [proskyneo] aos seus pés e reconheçam que eu o amei”.
(Nova Versão Internacional, edição 2002)
“Sei que existem por aí alguns que se dizem judeus; são mentirosos, da sinagoga de Satanás. Vou entregá-los a você. Eles vão ter que ajoelhar [proskyneo] aos seus pés e reconhecer que eu amo você”.
(Edição Pastoral, 1997)
“Note isto: Eu obrigarei todos aqueles que sustentam as causas de Satanás enquanto afirmam que são meus (porém não são – eles estão mentindo) a caírem [proskyneo] aos seus pés e reconhecerem que é você aquele que eu amo”.
(O Mais Importante é o Amor, 1985)
“Eis que farei que alguns da synagoga de Satanaz, que dizem ser judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham prostrar-se [proskyneo] aos teus pés e conheçam que eu te amei”. (Novo Testamento, Traducção Brazileira, SBU)
Portanto, chegando a este ponto, deveríamos ser capazes de ver que não necessariamente é incoerente traduzir proskyneo em ocasiões como ‘prestar homenagem’ e em outras ocasiões como ‘adorar’, pois isto depende do contexto.
Se se usa a palavra portuguesa ‘adorar’ com respeito a Jesus, isso poderia levar o leitor da Bíblia a considerá-lo uma ‘prova’ de que Jesus é o Deus Todo-poderoso, pois somente Ele pode ser ‘adorado’. Poderia chegar a interpretar a palavra ‘adorar’ referida a Jesus segundo a definição, por exemplo, do Dicionário da Editora Universal:
“Prestar culto (serviço sagrado) à divindade”
Claro que isso iria claramente entrar em contradição às palavras do próprio Cristo em Mateus 4:10. Portanto, se um tradutor optar por traduzir sempre a palavra proskyneo como ‘adorar’, isso não seria em si mesmo uma prova de que Jesus seja o Deus Todo-poderoso. A palavra grega em si não mostra isto. Portanto, a teologia do tradutor influirá na forma que se verta em português a palavra proskyneo.
Alguns objetariam a postura da Tradução do Novo Mundo neste aspecto porque crêem que Jesus seja o Deus Todo-poderoso. Mas primeiro se há de admitir que a palavra proskyneo pode ser traduzida da maneira que o faz a referida tradução e de fato, outras versões que também o fazem em diversos textos, conforme vimos. Portanto, é totalmente incorreto considerá-la como uma distorsão ou uma tergiversação da parte da NM.
Tendo deixado isto estabelecido, agora podemos perguntar: Por que a NM tem optado por traduzir esta palavra como ‘prestar homenagem’ quando se usa com referência a Jesus?
Deixemos que responda o número de 1° de julho de 1971 de A Sentinela, que diz em parte:
“A palavra grega traduzida “adorar” em Hebreus 1:6 é proskynéo. Esta palavra grega é também usada em Salmo 97:7, na Versão dos Setenta, traduzindo a palavra hebraica shahháh. Qual é o sentido destes termos hebraico e grego?
Shahháh significa basicamente “curvar(-se)”. (Pro. 12:25) Curvar-se assim pode ser um ato de respeito para com outro homem, tal como um rei (1 Sam. 24:8; 2 Sam. 24:20) ou um profeta. (2 Reis 2:15) Abraão se curvou diante dos filhos cananeus de Hete, dos quais procurava comprar uma sepultura. (Gen. 23:7) A bênção de Isaque a Jacó exigia que grupos nacionais e os próprios “irmãos” de Jacó se curvassem diante dele. — Gen. 27:29; compare isso com 49:8.
Os exemplos citados tornam claro que este termo hebraico, em si mesmo, não tem necessariamente um sentido religioso ou significa adoração. Não obstante, num grande número de casos é usado com relação à adoração, quer do verdadeiro Deus (Êxo. 24:1; Sal. 95:6), quer de deuses falsos. — Deu. 4:19; 8:19.
Curvar-se diante de homens como ato de respeito era admissível, mas curvar-se diante de qualquer outro, além de Jeová, como deidade, era proibido por Deus. (Êxo. 23:24; 34:14) De modo similar, curvar-se em adoração diante de imagens religiosas ou diante de qualquer coisa criada era positivamente condenado. (Êxo. 20:4, 5; Lev. 26:1; Deu. 4:15-19) Assim, nas Escrituras Hebraicas, quando certos dos servos de Jeová se prostraram diante de anjos, fizeram isso apenas em reconhecimento de que estes eram representantes de Deus, não lhes prestando homenagem como deidades. — Jos. 5:13-15; Gen. 18:1-3.
O grego proskynéo corresponde de perto ao hebraico shahháh no sentido de prestar homenagem a criaturas e também no de adorar a Deus ou uma deidade. Embora a maneira da expressão da homenagem talvez não se destaque tanto em proskynéo como em shahháh, termo hebraico que transmite vividamente a idéia de se prostrar ou curvar, alguns lexicógrafos sugerem que o termo grego decididamente tinha originalmente este sentido.
Como no caso do termo hebraico, é preciso tomar em consideração o contexto para se saber se proskynéo se refere a prestar homenagem apenas na forma de profundo respeito ou a prestar homenagem na forma de adoração religiosa. Quando a referência é diretamente a Deus (João 4:20-24; 1 Cor. 14:25) ou a um deus falso e seus ídolos (Atos 7:43; Rev. 9:20), é evidente que a prestação de homenagem vai além da que se presta aceitável ou costumeiramente a homens, e invade o campo da adoração. Do mesmo modo, também, quando não se menciona o objeto da prestação de homenagem, subentende-se que ela se dirige a Deus. (João 12:20; Atos 8:27; Heb. 11:21) Por outro lado, a ação dos da “sinagoga de Satanás”, induzidos a “vir e prestar homenagem” diante dos pés dos cristãos, claramente não é adoração. — Rev. 3:9.
A prestação de homenagem a um rei humano é encontrada na ilustração de Jesus em Mateus 18:26. É também evidente que foi esta espécie de prestação de homenagem que os astrólogos fizeram ao menino Jesus, “que nasceu rei dos judeus”, e que também Herodes professava querer prestar, e que os soldados prestaram zombeteiramente a Jesus antes de o pendurarem num madeiro. É evidente que não consideravam Jesus como Deus ou deidade. — Mat. 2:2, 8; Mar. 15:19.
Embora alguns tradutores usem a palavra “adorar” na maioria dos casos em que proskynéo descreve as ações das pessoas para com Jesus, a evidência não admite que se dê significado demais nesta maneira de tradução. Antes, as circunstâncias que provocavam a prestação de homenagem correspondiam de perto às que resultavam na prestação de homenagem aos profetas e reis anteriores. (Compare Mateus 8:2; 9:18; 15:25; 20:20 com 1 Samuel 25:23, 24; 2 Samuel 14:4-7; 1 Reis 1:16; 2 Reis 4:36, 37.) As próprias expressões dos envolvidos muitas vezes revelam que, embora reconhecessem claramente a Jesus como representante de Deus, não lhe prestavam homenagem como sendo Deus ou uma deidade, mas como sendo “Filho de Deus”, o predito “Filho do homem”, o Messias com autoridade divina. — Mat. 14:32, 33; 28:5-10, 16-18; Luc. 24:50-52; João 9:35, 38.
Embora profetas anteriores e também anjos aceitassem homenagem, Pedro impediu que Cornélio prestasse essa a ele. E o anjo (ou os anjos) da visão de João impediu João duas vezes de fazer isso, referindo-se a si mesmo como “co-escravo” e concluindo com a exortação de ‘adorar a Deus’. — Atos 10:25, 26; Rev. 19:10; 22:8, 9.
Evidentemente, a vinda de Cristo havia introduzido novas relações que afetavam as normas de conduta para com outros servos de Deus. Ele ensinou aos seus discípulos que ‘um só é o vosso instrutor, ao passo que todos vós sois irmãos . . . o vosso Líder é um só, o Cristo”. (Mat. 23:8-12) Pois era nele que achavam cumprimento as figuras e os tipos proféticos, assim como o anjo dissera a João, que “dar-se testemunho de Jesus é o que inspira o profetizar”. (Rev. 19:10) Jesus era o Senhor de Davi, maior que Salomão e o profeta maior do que Moisés. (Luc. 20:41-43; Mat. 12:42; Atos 3:19-24) A homenagem prestada àqueles homens prefigurava a que se devia a Cristo. Portanto, Pedro recusou corretamente que Cornélio lhe desse importância demais.
Assim também João, por ter sido declarado justo ou sido justificado por Deus como cristão ungido, chamado para ser filho celestial de Deus e membro do reino de seu Filho, achava-se numa relação diferente com o(s) anjo(s) da revelação do que os israelitas a quem haviam anteriormente aparecido anjos. Conforme escreveu o apóstolo Paulo: “Não sabeis que havemos de julgar anjos?” (1 Cor. 6:3) Os anjos evidentemente reconheceram esta mudança de relação quando rejeitaram a homenagem de João.
Por outro lado, Cristo Jesus tem sido enaltecido pelo seu Pai a uma posição só inferior a de Deus, de modo que, “no nome de Jesus, se dobre todo joelho dos no céu, e dos na terra, e dos debaixo do chão, e toda língua reconheça abertamente que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus, o Pai”. — Fil. 2:9-11; compare isso com Daniel 7:13, 14, 27.
Em vista de tudo isso, como devemos compreender Hebreus 1:6, que mostra que até mesmo os anjos ‘adoram’ o ressuscitado Jesus, Cristo? Embora muitas traduções deste texto vertam proskynéo por ‘adorar’, algumas a traduzem por expressões tais como “curvar-se diante de” (The Bible — An American Translation) e “prestar homenagem” (The New English Bible). Não importa qual o termo usado, o grego original permanece o mesmo, e a compreensão do que os anjos prestam a Cristo precisa estar de acordo com as demais partes das Escrituras.
Caso se prefira a tradução “adorar”, então se precisa compreender que tal ‘adoração’ é apenas relativa. Pois o próprio Jesus declarou enfaticamente a Satanás que “é a Jeová, teu Deus, que tens de adorar [uma forma de proskynéo] e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado”. (Mat. 4:8-10; Luc. 4:7, 8) É verdade que o Salmo 97, que o apóstolo evidentemente cita em Hebreus 1:6, se refere a Jeová Deus como sendo aquele diante de quem ‘se curvar’, e, no entanto, este texto foi aplicado a Cristo Jesus. (Sal. 97:1, 7) Todavia, o apóstolo havia mostrado anteriormente que o ressuscitado Cristo se tornou “o reflexo da . . . glória [de Deus] e a representação exata do seu próprio ser”. (Heb. 1:1-3) Portanto, se aquilo que compreendemos como ‘adoração’ é aparentemente dirigido ao Filho, por parte dos anjos, é na realidade dirigido por meio dele a Jeová Deus, o Regente Soberano, “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. — Rev. 14:7; 4:10, 11; 7:11, 12; 11:16, 17; compare isso com 1 Crônicas 29:20; Revelação 5:13, 14.
Por outro lado, as traduções “curvar-se diante de” e “prestar homenagem” (em vez de “adorar”) de modo algum estão em desacordo com a língua original, quer o hebraico do Salmo 97:7, quer o grego de Hebreus 1:6, pois tais traduções transmitem o sentido básico tanto de shahháh como de proskynéo.”
Depois de se considerar toda esta informação, é fácil ver a pouca consistência das acusações como a que segue, de um crítico católico de língua inglesa:
“A questão é que as Bíblias legítimas usam a palavra [proskyneo] de forma coerente e permitem que o leitor interprete seu sentido, que pode ser nosso uso tradicional moderno da palavra, ‘adoração’, ou simplesmente ‘homenagem’. O que quero dizer é que a Tradução do Novo Mundo não deveria impor sua teologia dividindo ‘proskuneo’ entre homenagem e adoração, um para aplicar a Jesus e a outras criaturas e o outro a Deus. Traduzamos a palavra grega coerentemente e depois tratemos de explicar passagens que pareçam contradizer nossa interpretação. A Watchtower faz justamente o contrário. Impõe sua teologia sobre ‘proskuneo’ para lançar a ‘dificuldade’ fora da interpretação. Para mim, isso é uma abominação”.
O mesmo fez estas declarações após citar a Bíblia de Jerusalém em passagens de Mateus onde se usa proskyneo com respeito a Jesus. Mas se este cavalheiro tivesse levado em conta que a Bíblia de Jerusalém nem sempre traduz a palavra grega da mesma maneira (como se tem mostrado acima), talvez haveria suavizado seus comentários sobre a “Watchtower” e a NM. Igualmente, a tradução católica chamada New American Bible (1986, em inglês) não é tão ‘coerente’ como provavelmente ele haveria gostado. Ainda que a New American Bible traduza proskyneo como ‘homenagem’ em Mateus 2:2, 8, 11; 8:2; 9:18; 14:33; 15:25; 18:26; 20:20; 28:9 não faz o mesmo em Mateus 28:17. Consideraria este crítico a esta tradução como “uma abominação” por não ser “coerente” com outros lugares em que traduz a palavra como ‘homenagem’? A Revised English Bible tem feito exatamente o mesmo. Outra tradução da Bíblia que tampouco seja ‘coerente’ em Mateus 28:17 porque traduz proskyneo de forma diferente aos outros lugares citados mais acima? Veja-se também a tradução de Barclay. Mas voltando a New American Bible, se notarmos como se tem traduzido proskyneo em Marcos 5:6; Lucas 24:52 e João 9:38 vemos que não chega ao nível de coerência deste crítico, pois nos textos de Marcos e Lucas se traduz “prostrated” (prostrou-se) e “homage” (homenagem) respectivamente, ainda que em João 9:38 se traduz como “worship” (adoração). De modo que quando o crítico diz: “A questão é que as Bíblias legítimas usam a palavra [proskyneo] de forma coerente e permitem que o leitor interprete seu sentido”, está com isto acusando a New American Bible católica de não ser “legítima”? Pensa da New American Bible o mesmo que da Tradução do Novo Mundo: “Para mim, isto é uma abominação”?
Entretanto, a New American Bible tem o nihil obstat e imprimatur (licença para imprimir) da Igreja Católica. Não tem chamado “abominação” ao mesmo que sua própria Igreja Católica tem considerado uma fiel tradução das Escrituras Sagradas?
Portanto, traduzir proskyneo em algumas ocasiões como “prestar homenagem” é perfeitamente correto. Escolher uma outra forma de traduzi-la depende das crenças religiosas que o tradutor aceite como corretas, pelo que nenhuma das opções pode ser tachada de tergiversação.
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Por Centurião
Tags:Proskyneo
Pornografia prende??
Pornografia prende??
Quando as pessoas visitam salas de sexo explicito, WEB CAM, Revistas pornográficas, bate papo indecente… essas pessoas não saem de lá sozinhas, as imagens vistas ficam no subconsciente ou inconsciente e as pessoas ficam presas
JÓ 36:5 – Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza; grande é em força e sabedoria. JÓ 36:6 – Ele não preserva a vida do ímpio, e faz justiça aos aflitos. JÓ 36:7 – Do justo não tira os seus olhos; antes estão com os reis no trono; ali os assenta para sempre, e assim são exaltados.JÓ 36:8 – E se estão presos em grilhões, amarrados com cordas de aflição, JÓ 36:9 – Então lhes faz saber a obra deles, e as suas transgressões, porquanto prevaleceram nelas. JÓ 36:10 – Abre-lhes também os seus ouvidos, para sua disciplina, e ordena-lhes que se convertam da maldade. JÓ 36:11 – Se o ouvirem, e o servirem, acabarão seus dias em bem, e os seus anos em delícias. JÓ 36:12 – Porém se não o ouvirem, à espada serão passados, e expirarão sem conhecimento JÓ 36:13 – E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro. JÓ 36:14 – A sua alma morre na mocidade, e a sua vida perece entre os impuros. JÓ 36:15 – Ao aflito livra da sua aflição, e na opressão se revela aos seus ouvidos .
A mesma Palavra na versão BÍBLIA VIVA
JO 36:5 Mesmo sendo tão grande e poderoso, Deus não despreza a ninguém,Ele compreende perfeitamente a natureza humana. JO 36:6 Ele castiga duramente os perversos e faz justiça aos justos e sinceros .JO 36:7 Ele observa a vida dos justos e finalmente lhes da a recompensa , um lugar eterno entre os reis. JO 36:8 Se os justos são presos e amarrados com cordas e correntes, como escravos JO36:9 Deus usa essa aflição para mostrar a eles onde foi que pecaram, sendo orgulhosos. JO 36:10 Alem disso , através do sofrimento Deus ensina os justos a deixarem de lado a desobediência. JO 36:11 Se eles obedecerem e voltarem a servir a Deus, terão uma vida feliz e tranqüila ate o dia natural de sua morte. JO 36:12 Mas se não derem importância aos conselhos e alertas de Deus e preferirem continuar na desobediência, serão mortos de forma VIOLENTA , porque preferiram continuar DESOBEDIENTES. JO 36:13 Os perversos ajuntam contra si a ira de Deus, porque quando Deus manda o castigo, eles se recusam a pedir ajuda ao Criador. JO 36:14 Eles morrem ainda jovens, destruindo sua vida com IMORALIDADES. JO 36:15 É assim que Deus age, livrando o sofredor pelo próprio sofrimento ; fazendo o pecador acordar através do castigo.
A pessoa fica presa em CORDAS E GRILHOES JÓ 36:8 – E se estão presos em grilhões, amarrados com cordas de aflição,
A Palavra de Deus nos adverte EF 4:27 – Não deis lugar ao diabo.
Se der lugar o diabo ocupa e depois começamos a sentir o distanciamento de Deus, não conseguimos mais nos consagrar e sentimos uma necessidade incontrolável de ficar assistindo essas imundícies. Ate mesmo Ministros estão presos a este mal e não conseguem se libertar.
Quero sugerir algumas pregações deste homem de Deus David Wilkerson
que poderá esclarecer-lhe melhor
http://www.tscpulpitseries.org/portuguese.html
Estive preso a essas imundícias e foi muito difícil libertar-me , tenho esta excelente noticia O SENHOR JESUS CRISTO TE LIBERTARA se você deixar.
Primeiro passo:
2CR 7:14 – E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.
Humilhar-se para Deus e seguir a seqüência
Segundo Passo:
TG 4:8 – Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.
TG 4:9 – Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza.
Terceiro Passo:
Procure uma igreja com um trabalho serio de libertação e vá uma vez por semana ;nao quero sugerir pois pode ser que a tua igreja tenha este trabalho, caso tua igreja nao tenha este trabalho, freqüentei um trabalho de libertação excelente , posso te indicar.
Quarto Passo:
Depois que for liberto não volte mais ao vomito.
O Senhor Jesus Cristo te liberta , Por este motivo e muito importante conhecer a Verdade
JO 8:32 – E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
http://www.webservos.com.br/gospel/espacojovem/espacojovem_show.asp?id=50
Tags:Pornografia
“POR QUE , QUANTO E COMO MANTER PUREZA NO NAMORO?”
“POR QUE , QUANTO E COMO MANTER PUREZA NO NAMORO?”
Soc. Fem. da IBR do Cristo Redentor, João Pessoa. Set/99. Valdenira N. de M. Silva.
1aTm 5:12 – (Trate o irmão no Senhor, que é seu namorado, EXATAMENTE como você trataria seu irmão na carne!!!…)
Motivações básicas usuais para se querer namorar:
1) Sexo; 2) Status; 3) Casamento ou 4) Apenas para se divertir.
“SÍNDROME DO SEXO”
2a Tm 2:2 diz: “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.”
Certamente, aos olhos de Deus, sexo nunca deve ser o motivo do namorar! (Nem parte alguma, sob nenhuma forma!)
“SÍNDROME DO STATUS”
O jovem não quer ser diferente dos outros jovens. Ele tem que fazer tudo o que os outros jovens fazem. É uma questão de status!
“Só vou conseguir namorar um rapaz se eu for igual a outras moças.”
2a Pd 2:18,19 diz: “Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.”
Pv 29:25 diz: ” O temor do homem armará laços, mas o que confia no SENHOR será posto em alto retiro.”
IMPORTANTE: Uma das mais importantes características de uma pessoa da família de Deus é a auto-aceitação.
“A SÍNDROME DO CASAMENTO”
A adolescente ou a jovem vive a procura daquele que vai ser seu marido. Acha que já está bastante amadurecida para o casamento.
Marido dos seus sonhos: bonito, musculoso, rico, conversador, brincalhão, um gigante espiritual, um perfeito cavalheiro. E, quando vê um bonitão, então se pergunta: “Será este?”
Algumas não apenas procuram o perfeito namorado mas também pensam que sem se casarem, são incompletas, pois só serão completas com a outra metade (o futuro marido).
Deus não deseja que Seus filhos gastem seus pensamentos ou energias com perguntas como: Quem?; Quando?; Onde? sobre o companheiro do casamento. 1a Co 7:34 diz: “Há diferença entre a mulher casada e a virgem. A solteira cuida das coisas do Senhor para ser santa, tanto no corpo como no espírito; porém, a casada cuida das coisas do mundo, em como há de agradar ao marido.”
Nós temos que ser seguidores de Jesus e não de namorados; Devemos ser procuradores do Reino e não de rapazes.
“SÍNDROME DE ESTAR BEM COM A VIDA”
Alguma pessoas namoram só para se divertirem. Elas não encaram o namoro como sendo uma coisa séria mas apenas uma diversão. Elas apenas namoram para brincar e brincar, enganar e enganar. É tudo diversão.
Estas pessoas devem olhar com mais responsabilidade para o namoro e para o namorado. Pensando assim elas mudam sua maneira egoísta de pensar, para um modo mais responsável e da maneira que Deus quer.
“NAMORAR OU NÃO NAMORAR DESCRENTES?”
A Bíblia diz em 1a Co 7:39 que o crente deve se casar somente no Senhor, ou seja, com um crente.
2a Co 6:14 diz que o crente não se deve por em jugo desigual com os incrédulos e ainda que não pode haver sociedade entre a justiça e a iniqüidade, nem comunhão da luz com as trevas.
1a Co 6:19 diz que somos o templo do Espírito Santo e Ef 5:31 diz que quando casamos formamos uma só carne com aquele que casamos.
Repouse o seu namoro no altar de Deus e O coloque em 1o lugar em sua vida.
Tags:Namoro
Por Que Lutero Tornou-se um Anti-Semita?
Por Que Lutero Tornou-se um Anti-Semita?
Jan Willem van der Hoeven
Em 1523, Martim Lutero escreveu:
Talvez eu consiga atrair alguns judeus para a fé cristã, pois nossos tolos, os papas, bispos, sofistas e monges… até agora os têm tratado tão mal que… se fosse judeu e visse esses idiotas cabeças-duras estabelecendo normas e ensinando a religião cristã, eu preferiria ser um porco a ser cristão. Pois esses homens trataram os judeus como cães, e não como seres humanos.[1]
Essa declaração foi feita no início do período da Reforma, quando Lutero ainda era muito jovem. Nos anos seguintes, entretanto, ele ficaria cada vez mais irritado com o fato de que os judeus, ao lado de quem ele se colocara contra os preconceitos da Igreja Católica Romana, recusavam-se terminantemente a se converter ao Cristianismo.
Vinte anos mais tarde, amargurado e desapontado, Lutero escreveu estas palavras inacreditáveis a respeito do povo que um dia defendera:
Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas… Em segundo lugar, suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas… Em terceiro, seus livros de oração e Talmudes deveriam ser confiscados… Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte… Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente vetados aos judeus… Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos]… Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto… Deveríamos banir os vis preguiçosos de nossa sociedade … Portanto, fora com eles…
Resumindo, caros príncipes e nobres que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa insuportável carga infernal – os judeus.[2]
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Muitos alemães puderam afirmar, séculos depois, que estavam seguindo a orientação de Lutero ao incendiarem sinagogas judaicas durante a Kristallnacht [“Noite dos Cristais”], episódio que se tornou o ponto de partida para acontecimentos muito piores [durante o tempo do nazismo].
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Com essas palavras, e a atitude assustadora por trás delas, o alemão Lutero lançou os fundamentos do anti-semitismo do Terceiro Reich. Muitos de seus compatriotas puderam afirmar, séculos depois, que estavam seguindo a orientação de Lutero ao incendiarem sinagogas judaicas durante a Kristallnacht [“Noite dos Cristais”], episódio que se tornou o ponto de partida para acontecimentos muito piores [durante o tempo do nazismo].
Com razão, o Dr. Michael Brown, um judeu messiânico, pergunta:
Seria possível que […] um homem cujos escritos deflagraram a Reforma Protestante, […] cujos comentários sobre Romanos e Gálatas contribuíram para as conversões de John e Charles Wesley […] seria possível que suas palavras tivessem ajudado a atiçar as chamas dos fornos de extermínio nazistas?[3]
Em seu livro Why the Jews [Por Que os Judeus?], Dennis Prager e Joseph Telushkin escrevem:
[…] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão virulentos que os nazistas os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes.[4]
O próprio Hitler considerou Lutero uma das três maiores figuras da Alemanha, juntamente com Frederico, “o Grande”, e Richard Wagner.[5]
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Julius Streicher argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes.
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Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala, em 9 de novembro de 1938, no qual destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram trinta e cinco judeus, os nazistas anunciaram que a perseguição era uma homenagem ao aniversário de Martim Lutero.[6]
Portanto, em seus últimos anos de vida, Martim Lutero pode ter abortado o efeito da Reforma que ele mesmo havia iniciado, por causa de seu ódio e de seus discursos amargos contra o mesmo povo que nos legou as Escrituras, que trouxe ao mundo os apóstolos e profetas e através do qual veio até nós o Messias – Jesus, nosso Senhor.
Tudo isso é extremamente triste e deve nos servir de alerta, pois o que ocorreu a um homem tão poderosamente usado por Deus pode acontecer com qualquer um de nós, no que se refere aos judeus – o povo de Deus.
Lutero deveria ter prestado mais atenção às palavras de Paulo em sua Epístola aos Romanos (como todos nós devemos), que ele conhecia tão bem: “Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! […] Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo…” (Romanos 11.1,25-26).
Portanto, talvez a arrogância e a cegueira que se verificam nos dias de hoje em relação ao plano e propósito final de Deus para com Seu povo, os judeus, sejam piores que a cegueira e o anti-semitismo da maior parte dos membros da igreja no passado, inclusive de Lutero, pois, enquanto eles viveram no período da dispersão dos judeus, nós vivemos no período da reunião de Israel.
Poderíamos dizer que, em sentido bíblico, a dispersão dos judeus sempre teve uma conotação negativa como juízo de Deus sobre Seu povo. Mas, da mesma forma, sua reunião tem uma conotação positiva, pois o que permite aos judeus retornarem ao seu lar é o amor de Deus e Sua graça para com eles. Desse modo, a atitude crítica e muitas vezes anti-semita que a igreja de hoje adota em relação a Israel é ainda mais condenável do que a de Lutero.
Isso nos faz lembrar as seguintes palavras: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Com grande empenho, estou zelando por Jerusalém e por Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes; porque eu estava um pouco indignado, e elas agravaram o mal. Portanto, assim diz o Senhor: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia; a minha casa nela será edificada… As minhas cidades ainda transbordarão de bens; o Senhor ainda consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém” (Zacarias 1.14-17).
E também: “Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho” (Jeremias 31.10). “Não temas, pois, servo meu, Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; pois eis que te livrarei das terras de longe e à tua descendência, da terra do exílio; Jacó voltará e ficará tranqüilo e em sossego; e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para salvar-te; por isso, darei cabo de todas as nações entre as quais te espalhei; de ti, porém, não darei cabo, mas castigar-te-ei em justa medida e de todo não te inocentarei” (Jeremias 30.10-11).
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Talvez a arrogância e a cegueira que se verificam nos dias de hoje em relação ao plano e propósito final de Deus para com Seu povo, os judeus, sejam piores que a cegueira e o anti-semitismo da maior parte dos membros da igreja no passado, inclusive de Lutero, pois, enquanto eles viveram no período da dispersão dos judeus, nós vivemos no período da reunião de Israel.
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Portanto, fica claro que, assim como Deus disse que Seu povo seria espalhado, Ele também afirmou que haveria um dia em que ele seriam novamente reunido na terra que lhe havia prometido. O salmista anteviu que, assim como houve um período de desfavorecimento, chegaria também o dia em que Israel voltaria a desfrutar do favor de Deus: “Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora” (Salmo 102.13).
Como é triste ver que um dos pais da Reforma estava cego para esta verdade e acabou se voltando ferozmente contra os judeus, em vez de revestir-se da humildade que Paulo recomenda em suas cartas: “Não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti” (Romanos 11.18).
Desse modo, por causa de seu próprio preconceito anti-semita, Lutero – cuja Reforma originou-se de uma rebelião contra a influência pagã de Roma sobre a fé cristã – foi incapaz de levar a igreja de volta às suas raízes judaicas e à sua origem em Jerusalém. Curiosamente, em vez de Jerusalém e os ensinos dos apóstolos terem se tornado o ponto central da Reforma, Genebra e os ensinos de Calvino e outros reformadores ocuparam o centro do Protestantismo.
Portanto, Lutero abortou a Reforma da qual tanto desejava ser instrumento. Em vez de afastar a igreja das influências pagãs de Roma e fazê-la retornar às suas origens bíblicas em Jerusalém – onde a igreja verdadeira está arraigada e enxertada – ele tirou-a da direção de Roma e apontou-a na direção de Genebra. E, hoje em dia, com Israel habitando novamente em sua terra, pela graça de Deus, a atitude arrogante e crítica da maior parte da igreja em relação a Israel demonstra que ela está mais longe do que nunca de Jerusalém. Enquanto isso, Genebra está voltando às suas origens, em nome de um falso espírito ecumênico que devorará os frutos da Reforma numa igreja mundial unida, cuja capital será Roma.
Com os judeus agora de volta à sua terra e prontos para entrar no período mais abençoado de sua história, num claro cumprimento das repetidas promessas de Deus, alguém poderia pensar que a igreja, cônscia de seu vergonhoso passado em relação ao povo judeu, estaria desejosa de consertar-se, de todo o coração, demonstrando amor e misericórdia, dando apoio e orando por esse povo. Mas, longe disso! A maioria das igrejas já está emitindo declarações oficiais em relação aos judeus reunidos em sua terra que mostram que o anti-semitismo “cristão” do passado está mais vivo do que nunca, com uma diferença: agora ele se dirige contra o povo judeu em sua terra e recebe o nome de anti-sionismo.
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Os judeus estão de volta à sua terra e prontos para entrar no período mais abençoado de sua história, num claro cumprimento das repetidas promessas de Deus.
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O capítulo sobre anti-semitismo anti-sionista do livro de Prager e Telushkin mostra com clareza que não existe nenhuma diferença real entre essas duas posturas:
Durante sua longa história, o judaísmo tem defendido a idéia de que a nacionalidade judaica constitui a base do judaísmo, juntamente com Deus e a Torá. Como está escrito num antigo texto judaico, “Deus, Torá e Israel são um”. A autodefinição dos judeus como uma nação com pátria em Israel não é uma nova crença política dos judeus contemporâneos, mas a essência do judaísmo, desde os tempos bíblicos.[7]
É quase inacreditável o modo como igrejas e crentes genuínos de hoje – a exemplo do que fez Lutero no passado – censuram e criticam violentamente o povo de Israel, quando a Bíblia em que eles afirmam crer não deixa a menor dúvida acerca das intenções de Deus para com Seu povo, repetindo diversas vezes a mesma afirmação: após um período de dispersão, Ele o reunirá novamente na terra que prometeu dar-lhe em possessão eterna.
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Knesset, o parlamento israelense.
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O fato de até mesmo crentes verdadeiros terem a ousadia de emitir declarações antiisraelenses faz com que nos perguntemos: será que a mesma falta de progresso evangelístico, que fez com que Lutero se voltasse contra os judeus, não estaria colocando os cristãos genuínos de hoje contra os claros ensinamentos da Palavra de Deus, em que afirmam crer? Assim como Lutero queria que a Epístola de Tiago – irmão de Jesus – fosse retirada do cânon porque parecia judaica demais, essas pessoas parecem querer contornar os claros ensinamentos do Novo Testamento acerca do futuro bíblico e maravilhoso de Israel, descrito por Paulo em Romanos 9-11.
Lutero sucumbiu às influências de sua época e acreditou na calúnia de que os judeus estavam tramando envenenar os cristãos, como demonstrou ao escrever:
Se eles [os judeus] pudessem matar-nos, o fariam alegremente, sim, e muitas vezes o fazem, principalmente os que professam a medicina…[8]
Do mesmo modo, alguns cristãos de hoje não hesitam em repetir, deliciados, todas as mentiras e invenções contra os israelenses que os muçulmanos e inimigos de Israel espalham em qualquer lugar do mundo, aceitando-as prontamente como fatos comprovados, e não como distorções maldosas do que realmente está ocorrendo. Um bom exemplo é o rebuliço gerado entre os cristãos em geral, e até entre cristãos amigos de Israel, pela proposta de um projeto de lei anti-missionário. Esse projeto não conta sequer com o apoio do governo israelense, como fica claro numa carta do então primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, recebida por um colega meu:
Gostaria de assegurar-lhe que esse projeto de lei não tem o apoio do governo de Israel. Ele foi apresentado como uma proposta particular de alguns membros, pelas mãos de Nissim Zvilli, do Partido Trabalhista, e do rabino Moshe Gafni, do partido YaHadut HaTorah. Com menos de trinta membros do Knesset [o parlamento israelense] presentes na sessão, o projeto conseguiu aprovação numa leitura preliminar. Entretanto, para ser sancionado como lei, ele precisa ser aprovado em três outras audiências. O governo é terminantemente contra esse projeto e não poupará esforços para que ele não seja aprovado*.[9]
Por sua vez, como lemos num artigo de Yossi Klein HaLevi publicado no Jerusalem Report, a Autoridade Palestina não tem pudores de dizer que, perante suas leis e costumes, o ato dum cristão levar um muçulmano a Cristo é considerado crime. Isso foi evidenciado no caso de Muhammed Bak’r, um ex-muçulmano que, depois de aceitar Jesus, levou quatro outros muçulmanos a se converterem ao cristianismo e, por isso, foi preso e torturado pelas autoridades palestinas.
O mesmo destino teve Shakr Saleh, um muçulmano que se entregou a Cristo há alguns anos e agora vive escondido após ter sido arrancado de sua casa, seqüestrado, interrogado e torturado pelos “policiais” palestinos de Jibril Rajoub, em Jericó.
Segundo um recente comunicado cristão à imprensa:
Bak’r é a mais recente vítima da campanha empreendida oficialmente pela Autoridade Palestina com o intuito de perseguir ex-muçulmanos que se converteram à fé cristã para desestimular novas conversões. De acordo com a lei islâmica, converter-se a outra religião é crime punível com a morte.[10]
Diante disso, é chocante ouvir o clamor de cristãos do mundo inteiro contra Israel por causa de uma lei que ainda nem foi aprovada, enquanto não se ouve quase nenhum murmúrio pelos pobres cristãos palestinos torturados e ameaçados de morte por seus próprios compatriotas. Isso realmente é muito estranho.
Deveríamos ler novamente os relatos sobre os gritos aterradores de muitos cristãos, homens e mulheres, que foram mortos, mutilados e violentados pelos asseclas de Arafat, durante os anos em que este exerceu seu brutal reino de terror no Líbano. Assim saberíamos qual – ou quem – é a principal ameaça à comunidade cristã palestina. Não se trata de Israel!
Vejamos alguns relatos:
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Testemunhando numa audiência diante da subcomissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA sobre perseguições religiosas no Oriente Médio, em 1º de maio, a escritora Bat Ye’or declarou:
O século XIX – até mesmo após a I Guerra Mundial – foi um período traumático marcado pelo genocídio de cristãos em massacres que se estenderam desde os Bálcãs (Grécia, Sérvia, Bulgária) até a Armênia e o Oriente Médio. Nesse contexto de morte, os cristãos orientais conceberam, em finais do século XIX, a doutrina da simbiose islâmico-cristã numa tentativa desesperada de se protegerem contra o terror e a escravidão. Essa doutrina – que também incluía o anti-sionismo – tinha muitas facetas, tanto políticas quanto religiosas. No fim das contas, seus resultados foram, em sua maioria, negativos.
Essa doutrina, que ainda tem seguidores nos dias de hoje, é responsável pelo silêncio geral em relação à tragédia permanente em que vivem os cristãos orientais. Qualquer menção da jihad e das perseguições de cristãos pelos muçulmanos era assunto tabu, porque não fazia sentido denunciar a perseguição e, simultaneamente, proclamar a existência de uma pretensa simbiose islâmico-cristã, desde o passado até os dias atuais. É nesse casulo de mentiras e de silêncio deliberadamente imposto, firmemente apoiado pelas igrejas, os governos e a imprensa – cada um por suas próprias razões – que a perseguição de cristãos pôde desenvolver-se livremente durante este século até o presente momento, quase sem obstáculos.[11]
O tributo de sangue do islã:
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Mais de 5.000 cristãos foram mortos por árabes muçulmanos no Líbano, entre 1975 e 1982.
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Cerca de 120.000 católicos foram assassinados por muçulmanos nas Filipinas, desde 1972.
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Aproximadamente 200.000 católicos foram mortos durante a invasão do Timor Leste (de maioria cristã) pelas autoridades islâmicas da Indonésia.
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Uma estimativa conservadora aponta que entre 500.000 e 700.000 cristãos negros do Sul do Sudão foram mortos ou vendidos como escravos por árabes muçulmanos que ocuparam a região Norte do país.
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Os muçulmanos também mataram muitos judeus (cerca de 16.000 em Israel, desde 1948), assim como outros muçulmanos que caíram em desgraça por qualquer razão (na Argélia, por exemplo, foram mortas cerca de 60.000 pessoas, de todas as posições sociais, desde 1992).[12]
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Mike Horowitz, do Hudson Institute, declarou numa entrevista concedida a Chuck Colson, ex-assessor da Casa Branca:
Pelo mesmo preço que antes se pagava por algumas galinhas, é possível comprar um escravo cristão… nas feiras-livres do Sudão. As mulheres custam mais caro, e são compradas como concubinas. Esses escravos são crianças cristãs arrancadas violentamente de seus lares pelos bandoleiros que mandam no Sudão. E essas crianças são marcadas a ferro. Se tentarem escapar, seus tendões de Aquiles são cortados. Elas são usadas como bancos de sangue vivos para soldados feridos. As comunidades cristãs são submetidas sistematicamente à fome e a bombardeios devastadores. Além disso, no Sul do Sudão uma grande porcentagem da comunidade cristã (os números são quase impossíveis de determinar com exatidão) já foi exterminada por esse governo islâmico radical.[13]
Exceto a do Sudão, cujos líderes perversos e fanáticos eram amigos de Yasser Arafat, nenhuma comunidade cristã sofreu tanto nas mãos de muçulmanos quanto os libaneses durante o domínio dos homens comandados pelo então chefe da OLP. Aqui estão alguns relatos impressionantes e dramáticos:
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Hassan Abdel al-Hamid contou a um repórter israelense a respeito da antiga prisão no quarteirão da casbah, a cidade velha de Sidom, que serviu de câmara de tortura para os adversários políticos da OLP e onde uma das salas foi separada especialmente para a prática de estupros:
A prisão foi construída em 1973 e muitas famílias foram levadas para lá. À noite, eles traziam moças jovens para o gabinete. Numa sala especial usada apenas para este fim, podia-se ouvir as moças gritando: “Alá, deixe-nos em paz; Alá, proteja suas mulheres; por favor, não permita que nossa honra seja manchada”. Depois de algum tempo, os gritos cessavam.
Uma fotografia de Arafat foi encontrada sobre a cama onde as atrocidades eram cometidas. Os moradores de Sidom disseram que, nas ruas próximas, era possível ouvir os gritos das jovens quase todas as noites.[14]
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A escola cristã no norte de Nabatieh era dirigida por sete freiras, antes da OLP tomar o poder. A irmã A. contou o que aconteceu quando a OLP chegou:
Primeiro, eles levaram a irmã C. à força e a violentaram. Depois, nos espancaram. Ficamos escondidas nos porões do mosteiro por dezoito meses. A comida era trazida à noite pelos cristãos da região. Durante sete anos, os sinos do nosso mosteiro não tocaram.[15]
Não é estranho – muito estranho – que, apesar de todo esse terror e morticínio que os cristãos enfrentam nas mãos de muçulmanos e palestinos, grande parte da TV, rádio e imprensa escrita – e até mesmo a imprensa cristã – não diga praticamente nada sobre esse aspecto do sofrimento dos cristãos no Oriente Médio e, ao mesmo tempo, numa típica atitude anti-sionista e anti-semita, aponte Israel repetidamente como a ameaça à paz e à presença cristã no Oriente Médio?
Vejamos as palavras esclarecedoras do Dr. Walid Phares:
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Os atuais problemas políticos, as limitações impostas sobre os cristãos como resultado das investidas constantes e os dramas da intifada garantiram aos árabes [palestinos] islâmicos considerável ajuda por parte das nações muçulmanas “irmãs”.
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As pessoas geralmente pensam que os cristãos do Oriente Médio restringem-se a um grupo de palestinos. Na verdade, estes são apenas uma parcela dos milhões de cristãos que se encontram distribuídos desde o Sudão até a Armênia: mais de 10 milhões de cristãos coptas vivem no Egito; 4 milhões de cristãos no Sul do Sudão; 1 milhão e meio no Líbano; 1 milhão de assírios-caldeus no Iraque; 1 milhão de cristãos na Síria e 500 mil no Irã, entre outros.
Aos olhos dos cristãos do Oriente Médio, a criação do Estado de Israel foi vista como um progresso altamente positivo, pois eles consideraram o renascimento de Israel como uma promessa de que sua própria libertação estava a caminho. Durante décadas, secreta ou abertamente, os cristãos de países como o Líbano, o Iraque e o Sudão têm enaltecido o modelo de Israel e procurado imitá-lo. Essa atração entre Israel e os cristãos do Oriente Médio vem desafiando a ordem árabe-islâmica na região.[16]
Ouçamos também as palavras de um padre católico na Terra Santa, divulgadas numa publicação oficial do Vaticano, La Terra Sancta, em 1997:
As dificuldades enfrentadas pelos cristãos são causadas pelo fato dos muçulmanos estarem cada vez mais tomando posse da terra a fim de impedir que os cristãos continuem habitando ali […].
Os cristãos estão abandonando o Oriente Médio. Infelizmente, este é um fato inegável. Muitos têm analisado esse fenômeno, e alguns prevêm que, daqui a 30 anos, não haverá mais cristãos na região […]
Já que os muçulmanos não podem, por enquanto, implementar uma sociedade islâmica homogênea na nação inteira, envolvendo estilo de vida e as leis do país, eles estão tentando “islamizar a terra”, i.e., torná-la propriedade de muçulmanos […]
De qualquer forma, os muçulmanos continuam usando seus truques para adquirir propriedades. Eles pagam quantias astronômicas em Belém, não só para comprar terras. Nas áreas sob a jurisdição de minha paróquia, uma família cristã quis vender parte de sua propriedade. Apareceram uns compradores muçulmanos, mas a família avisou que preferia vender para outros cristãos. Finalmente, eles conseguiram vender a área, mas, pouco tempo depois, os muçulmanos tentaram incendiar a casa. Quem foi responsabilizado pelo fogo criminoso? “Crianças”, disseram eles. Felizmente, desta vez os proprietários da casa perceberam o início do incêndio e conseguiram apagá-lo a tempo. Mas, em Jerusalém, duas lojas foram queimadas por dois garis e ficaram completamente destruídas.
Como vemos, a idéia de islamizar a terra provoca grandes tensões e, ao mesmo tempo, diminui cada vez mais o espaço vital disponível para os cristãos. Os atuais problemas políticos, as limitações impostas sobre os cristãos como resultado das investidas constantes e os dramas da intifada garantiram aos árabes [palestinos] islâmicos considerável ajuda por parte das nações muçulmanas “irmãs”, enquanto aos cristãos é dito apenas: “Vocês têm suas igrejas” (que coletam ofertas na Sexta-Feira da Paixão e que não são sustentadas por poços de petróleo).
Se essa situação continuar, as jovens famílias cristãs terão cada vez maior dificuldade de adquirir suas propriedades e casas e, assim, não conseguirão fincar raízes em sua terra natal e serão forçadas a juntar-se à onda de cristãos que estão emigrando da Terra Santa.[17]
Diante disso tudo, fica a pergunta: qual a razão dessa insistente atitude tendenciosa – até mesmo entre os cristãos – contra o povo judeu em geral, e contra o povo de Israel em particular, enquanto os verdadeiros culpados pela situação do Oriente Médio geralmente ficam impunes?
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Será que, se algum dia os muçulmanos tiverem a bomba atômica e se sentirem em condições de completar a Solução Final de Hitler, incorporando a nação independente de Israel a um Estado palestino muçulmano, eles poderão justificar suas ações usando como argumento as citações de muitos clérigos e críticos cristãos que ajudaram a criar o clima favorável à destruição de Israel com suas violentas e incessantes censuras e sua tendenciosidade?
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Será que o antigo antagonismo de Lutero e de outros patriarcas da igreja e teólogos está influenciando a teologia e as atitudes da igreja moderna em relação ao povo de Israel? É isso que demonstra a recente resolução tendenciosa do Sínodo Presbiteriano dos EUA contra Israel.
Será que, se algum dia os muçulmanos tiverem a bomba atômica e se sentirem em condições de completar a Solução Final de Hitler, incorporando a nação independente de Israel a um Estado palestino muçulmano, eles poderão justificar suas ações usando como argumento as citações de muitos clérigos e críticos cristãos que ajudaram a criar o clima favorável à destruição de Israel com suas violentas e incessantes censuras e sua tendenciosidade?
Jan Willem van der Hoeven é diretor do International Christian Zionist Center.
Notas:
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Martim Lutero: That Jesus Christ was born a Jew [Que Jesus Cristo Nasceu Judeu], reimpresso em Frank Ephraim Talmage, ed. Disputation and Dialogue: Readings in the Jewish-Christian Encounter (Nova York: Ktav/Anti-Defamation League of B’nai B’rith, 1975), p. 33.
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Martim Lutero: Concerning the Jews and their lies [A respeito dos judeus e suas mentiras], reimpresso em Talmage, Disputation and Dialogue, pp. 34-36.
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Michael L. Brown: Our hands are stained with blood [Nossas mãos estão manchadas de sangue] Shippensburg, PA: Destiny Image Publishers, 1992), p. 16.
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Dennis Prager e Joseph Telushkin: Why the Jews? The reason for anti-Semitism [Por que os Judeus: A causa do anti-semitismo] (Nova York: Simon & Shuster, 1983), p. 107.
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Adolf Hitler: Mein Kampf, p. 213.
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Prager e Telushkin, p. 107.
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Prager e Telushkin, p. 171.
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Joshua Trachtenberg: The Devil and the Jews: The medieval conception of the Jew and its relation to modern anti-Semitism [O Diabo e os Judeus: A concepção medieval do judeu e sua relação com o anti-Semitismo moderno], p. 99.
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Benjamin Netanyahu, então primeiro-ministro de Israel, em carta enviada a Elwood McQuaid, datada de 3 de junho de 1997.
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Comunicado da ICEJ distribuído à imprensa em julho de 1997.
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A cocoon of lies [Um casulo de mentiras]: Middle East Digest (agosto, 1997), p. 6.
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Middle East Digest (agosto, 1997).
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Chuck Colson: Jubilee (Edição da Primavera).
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Eliyahu Tal, ed: citação tirada da TV israelense, 13 de julho de 1982, em The PLO: Now the story can be told [A OLP: Agora a história pode ser contada], (Tel Aviv, Achduth Press, 1982), pp. 42, 43.
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Tal, p. 43.
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Middle East Digest (agosto, 1997), p.6.
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The bitter exodus of Christians from the Holy Land [A amarga saída dos cristãos da Terra Santa]: La Terra Sancta, 1991.
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Parábola do Rico e Lázaro
Parábola do Rico e Lázaro ( I Parte )
por Diego Yo’ets em Qui 09 Dez 2010, 12:34 pm
Antes de iniciarmos o estudo é bom que saibamos, sem nenhuma sombra de dúvidas, que a narração é uma parábola: A parábola do Rico e Lázaro Por conseguinte, a doutrina do céu e inferno e do galardão após a morte, extraída, como fazem, dessa parábola, é acima de tudo inconveniente, pois sabido é, e aceito pelos mais eminentes exegetas, que não se pode firmar doutrina sobre parábolas, pois ela é uma ficção, uma alegoria, uma metáfora.
A parábola, pois, tem o objetivo de transmitir uma verdade; mas ela mesma não é esta verdade. Ouça o testemunho de Yeshua e do evangelista Mateus:
“Por isso lhes falo por parábolas; porque eles vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis mas não compreendereis. E vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido. E ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam os seus ouvidos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e Eu os cure.” – Mateus 13: 13-15. Yeshua com a parábola do rico e do lazaro não tinha como objetivo criar doutrinas, queria apenas explicar coisas práticas sobre como se proceder em vida. Quero propor a vc que se por algum motivo quiseres literalizar alguma parábola terá que fazer por completo, não podendo ter partes literais e partes espirituais, vejamos os pontos que ferem as Escrituras diante da literalização dessa parábola tornando ela uma doutrina:
Pois bem, façamos de conta que estes teólogos, pesquisadores e escritores estejam errados, e chegamos à incongruência de considerar essa parábola literalmente, como a aceitam muitos sinceros cristãos. Então vamos considerá-la assim, toda literalmente, certo? Coloquemos, portanto, em pauta, o Rico da parábola.
• Nem a Bíblia nem Yeshua disseram que o rico era mau. Dizem apenas que era rico. E ser Rico não é característica do desagrado de YHWH; pelo contrário, a riqueza do messiânico é sinal de bênçãos do Céu.
• Abraão foi chamado “amigo de D’us” e os cristãos sabem do cuidado do Senhor sobre ele e sua família, e, no entanto, lemos em Gênesis 13:2: “Era Abraão muito rico em gado, em prata e em ouro.”
• Jó, o habitante da terra de Uz, homem sincero, reto e temente a YHWH, foi tam-bém amado por Ele e lemos em seu livro, capítulo 1 versículos de 1 a 3: “…e era o seu gado 7.000 ovelhas, 3.000 camelos e 500 juntas de bois e 500 jumentas, era também muitíssima a gente a seu serviço, de maneira que este homem era maior que todos os do Oriente”. Aí está o homem mais rico do Oriente e também um grande amigo de YHWH, e por Ele lembrado e amado.
• Salomão, José de Arimatéia, Nicodemos, este, afirmam, era tão rico, que sua fortuna daria para sustentar a nação judaica por 10 anos, e no entanto não foi repelido por Yeshua; pelo contrário, o Mestre amou-o profundamente.
Então, caro irmão, depreendemos daí que não é nenhum pecado ser rico. E a Bíblia informa simplesmente, nesta parábola: “Havia um homem rico… e ele morreu…” (Luc. 16:22). E isso não é, nunca foi, jamais será pecado tão grave que o possa lançar ao inferno. Vê, se formos tratar esta parábola literalmente, pergunto: O que é errado? O que fez o Rico para se perder e ser lançado no inferno?
Não esqueça, Yeshua apresentou simplesmente um homem Rico. Não disse que ele era transgressor da Lei de YHWH, nem mau, nem avarento. Nem que tenha adquirido sua riqueza com fraude, injustiça ou roubo. Apenas um homem rico. Coloquemos em pauta, agora, o mendigo Lázaro.
• Nem a Bíblia, nem Yeshua, mencionam que ele tenha sido um crente bom e fiel, e muito menos cumpridor da Lei de YHWH. Diz, simplesmente: Era um mendigo.
• Ouça irmão, e não se escandalize: Mendicância é prova do desfavor de YHWH (perdão Senhor!). Não precisa desencostar-se da cadeira, nem engolir seco, estamos considerando literalmente a parábola, e é isso o que diz a Bíblia, e aqui está Davi para provar; diz ele: “Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência mendigar o pão.” Sal. 37:25.
(Por conseguinte, literalmente falando, o nosso bom mendigo parabólico, coitado, não era justo, muito menos descendente de algum justo. Ademais, a Bíblia silencia quanto ao fato de que pelo menos ele tenha feito algo de bom, para merecer o Céu).
Por isso, irmão, aceitar essa parábola literalmente, como se quer admitir, forçoso será crer que o mendigo foi salvo pelos “méritos da pobreza”, o que contraria frontalmente o plano de salvação, pois é notório que o homem só será salvo mediante sua fé na aceitação de Yeshua C risto ( O Messias) como seu Salvador.
A Bíblia não ensina, em nenhum lugar, que por ser pobre ou ter sofrido muitas agruras, padecido muitas dores, alguém ganhe por isso o Céu por recompensa. Tal não é bíblico! O que as Escrituras mencionam a respeito é que os pobres sempre teremos conosco (Mat. 26:11), e que temos o dever de ampará-los, mas também eles deverão fazer sua decisão ao lado de C risto ( O Messias), se é que desejam habitar com YHWH um dia.
Literalmente falando, a benemerência deste Rico parabólico assumiu proporções maiores, porque Lázaro não era um mendigo somente, era um farrapo de gente, com o corpo todo carcomido por uma doença terrível, possivelmente a lepra.
Sabe você como era que um leproso deveria andar quando não estava enclausurado? Sua obrigação, por Lei, era passar ao largo e gritar: “Sou leproso”, “estou imundo”, “afastem-se”. (Lev. 13:44-46). Isto quando não eram apedrejados. Coitados! Pobres criaturas!
Agora meu irmão, imagine o seguinte:
– Você acorda de manhã, e junto com seus filhos se prepara para sair, quando, ao abrir o portão, depara com esse pobre “trapo” de gente, caindo aos pedaços, e os seus cães lambendo aquelas feridas em carne viva, devorada pela lepra. Diga sinceramente, qual seria sua reação? Daria a ele comida, mesmo sendo migalhas (migalhas de rico é fartura) de sua mesa ou chamaria a Polícia ou a Saúde Pública?
– Sim, qual seria sua atitude ao encontrar, na porta de sua casa um leproso, em avançado grau de enfermidade?
Sua reação, meu amado, é uma incógnita, mas a do Rico da parábola, não. Permitiu-lhe comer migalhas e não o expulsou de sua porta; e, do relato, imaginamos haver durado dias essa beneficência. Portanto, esse Rico parabólico não é um homem mau, mas bom, de coração inclinado a apiedar-se dos desvalidos da sorte, não acha?
Agora lhe pergunto sinceramente: Considerando as virtudes de ambos, (certamente baseando-se no literal, que é o que estamos fazendo com toda a parábola), quem merece a salvação? Sim, argumentando literalmente, se Lázaro por ser mendigo foi para o Céu, o Rico não pode deixar de ir também, porque não é pecado ser rico, e, esse da parábola, demonstrou genuína humanidade, não expulsou o mendigo de sua porta, não chamou a Polícia nem a Saúde Pública, e ainda permitiu-lhe alimentar-se do pão de sua mesa.
Isto bastaria para derrubar a tese de que essa parábola tem que ser aceita literalmente para fundamentar a doutrina de céu e inferno e do galardão imediato após a morte; mas, não paremos aqui.
Continuemos considerando-a literalmente, e segure-se firme, para que a terra não fuja de debaixo dos seus pés, porque diz o relato fictício que Lázaro morreu, e foi para o “seio de Abraão”. Lucas 16:23.
Então, ensina esta parábola, se tomada ao pé da letra (literalmente), que o homem, sendo pobre, mendigo, desvalido, ao morrer, tem como prêmio, ou recompensa, o Céu (seio de Abraão). Então, façamos as seguintes perguntas:
• Você não acha que o seio de Abraão seja muito pequeno, porque no máximo este patriarca devia ter de altura, 2,30 m?
• E os pobres e mendigos que morreram antes de Abraão, para que seio foram?
• Caberá no seio de Abraão todos os pobres do mundo quando morrerem, pois é sabido que a maior parte da população mundial, que já se aproxima dos 5 bilhões, são pobres?
• Bem, se apenas por ser mendigo alguém tem direito ao Céu, o crente então jamais poderá ficar fora dele, e que seio é esse para caber tanta gente? Abel, que viveu antes de Abraão, para que seio foi?
• Agora, pasme irmão. Para onde fugir, diante desta pergunta: E Abraão, chamado o amigo de YHWH, homem justo e bom, o pai da fé, morreu, e para onde foi? Para o seu próprio seio?
Percebeu?
Como se pode notar, uma parábola jamais poderá ser interpretada literalmente, porque, se assim for, teremos de admitir que Abraão tem um seio descomunal para acolher tanta gente. Os que aceitam essa parábola literalmente, terão de crer nesse absurdo, ou então aceitá-la no que lhes satisfaz, o que é uma grande desonestidade para com a Palavra de YHWH.
Pois bem, continuemos considerando a parábola literalmente, e como tal, em seguida, temos na narrativa de Yeshua que admitir seja a fronteira entre o Céu e o inferno tão próxima uma da outra que permite conversação, diálogo entre as pessoas que gozam as delícias do paraíso com as do suplício eterno.
Se a parábola ensina assim (como querem os imortalistas), que os eleitos de YHWH personificados pelo mendigo conversam com os ímpios no inferno, personificados pelo Rico; imaginemos por exemplo, que você, irmão, esteja no Céu, gozando a bem-aventurança, contemplando a face gloriosa do Salvador, usufruindo da calmaria celestial, passeando por entre aquele belo jardim, sentindo o frescor e perfume das flores, quando, de repente, você ouve gemidos, e estes aumentam gradativamente. Então, você contempla seu parente no inferno, o fogo inclemente devorando-o; dores, gritos horripilantes, tormento indizível. Medite: Como você se sentiria no Céu, vendo do lado de lá, ali bem pertinho, um seu querido neste estado? Afinal, o Céu e o inferno estão separados por uma “parede-de-meia”? Ora irmão, é inadimissível; é insuportável crer numa coisa dessa! Mas é o que se terá de admitir ao aceitar que esta parábola foi um conto real, uma doutrina de Yeshua.
Não terminemos aqui! Ainda deve nos impressionar o fato de que, ao se basear nessa parábola para afirmar que a alma é imortal, e se, de crente, vai para o Céu após a morte, volto a perguntar: Que almas eram essas? Sabe por quê?
• Tinham dedos (Luc. 16:24).
• Tinham línguas (Luc. 16:24).
• Tinham olhos (Luc. 16:23).
• Tinham sede (Luc. 16:24).
• Falavam e ouviam (Luc. 16:27-31).
Ora, se essas almas tinham dedos, é lógico que deveriam ter braços. Se tinham línguas, forçoso é crer que tinham boca, se possuíam olhos, era preciso terem rostos.
– Meu irmão, um rosto precisa de um pescoço, o pescoço precisa de um tronco, um tronco precisa de membros, braços, pernas, pés, etc. E, se falavam e ouviam, certamente tinham sentimento, e esse era traduzido pela sede, e tudo isso porque o cérebro funcionava.
Então, por favor, que “almas” eram essas que têm um corpo completo, com cabeça, tronco e membros? Ou não eram almas? E agora amado, para onde ir? Ressuscitaram antes da segunda vinda de Yeshua?
Bem, ainda assim, os que preconceituosamente crêem na imortalidade inerente da alma, e do galardão imediato após a morte, asseveram que essa parábola é uma doutrina porque as “almas” estavam conscientes através do diálogo que mantiveram. Mas, desculpe-me, isto é um equívoco, porque o diálogo havido não foi entre as “almas” que se imaginam, pois segundo a narrativa os personagens eram pessoas reais com corpo e tudo.
Quer ver algo mais estranho e inquietante? Releia a parábola e considere também que nela não aparecem o Senhor Yeshua, nem YHWH, nem anjos. Ora, que Céu é esse que não se encontra o Criador? Nem o Seu trono? Despido de toda a beleza de que é provido!!
Finalizando, para os que aceitam essa parábola literalmente e sobre ela fundamentam a doutrina mencionada, não poderão, então, fugir da aceitação de outras parábolas similares relatadas pela mesma Bíblia, no campo literal.
por Diego Yo’ets em Qui 09 Dez 2010, 12:37 pm
Shalom Irmãos.
Já vimos no estudo anterior (Aqui) que nenhuma das quarenta e quatro parábolas proferidas por Yeshua podem ser aceitas literalmente, porque parábola é uma ilustração para clarear o ensino.
Chegamos então à conclusão de que é um equívoco considerar parábolas pelo lado literal e aplicá-las para sedimentar doutrina bíblica. Fica, por conseguinte, claro, que Yeshua não ensinou o que se prega hoje em dia, baseando-se nesta parábola.
Finalmente, afirmo, essa parábola não foi mencionada por Yeshua como uma doutrina. Digo-lhe no Senhor. A única coisa de escatológica e doutrinária, em toda a narração, só é o verso 31, que é o final da estória e que trata da ressurreição, nada mais.
O que, afinal, desejava ensinar o Senhor? É o assunto que estudaremos a seguir, com toda a sinceridade de uma meiga criança.
Fizemos o estudo literal dessa parábola, apenas para demonstrar a que absurdos chegaríamos caso a aceitássemos como uma doutrina e não uma estória, ficção, como realmente é, uma vez que ela tem sido usada literalmente para abonar a doutrina da imortalidade da alma e do céu e inferno.
O Rico da parábola era uma “símile” dos judeus, a quem D’us fez os depositários dos oráculos divinos. Deveriam por isso ser a luz das nações. Os reis da terra deveriam caminhar vendo a glória de D’us sobre eles. Isaías 60:3.
O mendigo parabólico também era uma “símile” (analogia – semelhança) dos gentios, que eram, coitados, considerados como cães, imundos e indignos do favor do Céu, pelos judeus.
Destacamos ainda, as palavras do livro Parábolas de Yeshua, págs. 267/268, este outro pensamento:
“O Senhor fizera dos judeus depositários da verdade sagrada. Nomeou-os mordomos de Sua graça. Deu-lhes todas as vantagens temporais e espirituais, encarregou-os de partilhar estas bênçãos. Uma instrução especial fora-lhes dada concernente ao tratamento de irmãos empobrecidos, dos estrangeiros dentro de suas portas e dos pobres entre estes. Não deveriam procurar ganhar tudo para o proveito próprio, antes deveriam lembrar-se dos necessitados e repartir com eles. E D’us prometeu abençoá-los de acordo com as obras de amor e misericórdia. Como o rico, porém, não estendiam a mão auxiliadora para aliviar as necessidades temporais e espirituais da humanidade sofredora. (Permitia-lhe comer das migalhas. Mas ele poderia fazer muito por ele e não o fez). Cheios de orgulho, consideravam-se o povo escolhido e favorecido de D’us; contudo não serviam nem adoravam a D’us. Depositavam confiança na circunstância de serem filhos de Abraão. ‘Somos descendência de Abraão’ (João 8:33), diziam, com altivez. Ao chegar a crise, foi revelado que se tinham divorciado de D’us, e confiado em Abraão como se fosse D’us.” –Assim que, foram os judeus comparados ao homem Rico da parábola, porque tinham as riquezas do evangelho; no entanto, não cumpriram a vontade de D’us a seu respeito, que era de ser a luz dos gentios. Os judeus apenas pegavam carona na fé de Abraão, onde deveriam eles mesmos devotarem sua fé. No campo religioso, os pobres gentios pegavam mesmo, apenas as migalhas.
No pátio do Templo de Jerusalém havia uma linha demarcatória que, se os gentios dali passassem, eram mortos no ato, isso porque eram considerados indignos de cultuar a Jeová neste santuário. .
Entretanto, encontramos nas Escrituras belos exemplos de verdadeira fé entre os gentios, como é o caso do centurião romano de Cafarnaum pedindo a Yeshua que curasse seu criado, conforme se lê em Mateus 8:5-13. Nesta experiência o centurião expressou exatamente o que os judeus pensavam dos gentios:
“No sou digno de que entreis em minha casa…” (verso .
No entanto, o centurião demonstrou grande fé quando disse: “Diga somente uma palavra e meu criado sarará…” (verso . Yeshua curou o servo daquele gentio e publicamente elogiou sua fé com estas palavras: “…Nem mesmo em Israel encontrei tanta fé…” (verso 10), assegurando que muitos gentios assentar-se-ão à mesa com Abraão (Veja Gálatas 3:27-29; Romanos 10:12). Anote agora, este outro belo exemplo de sublime e sincera fé:
“E, partindo Yeshua dali, foi para as bandas de Tiro e Sidom. E eis que uma mulher Cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou dizendo: Senhor, filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoniada. Mas Ele não lhe respondeu palavra. E os discípulos, chegando ao pé dEle, rogaram-lhe dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E Ele respondendo disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então chegou ela e adorou-O dizendo: Senhor, socorre-me. Ele porém, respondendo disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos. E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então respondeu Yeshua, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé: Seja isto feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.” – Mateus 15: 21-28.
Yeshua não possuía o preconceito dos judeus com relação aos gentios. Ele apenas procedeu assim para que fosse revelada, publicamente, a fé daquela mulher gentílica, naquEle que veio para o Seu próprio povo, e este não O aceitou.
Aqui estão, amados, dois exemplos de grande fé, revelada por aqueles que eram literalmente considerados como “cães”, indignos dos favores e bênçãos divinos, por serem gentios. No entanto, mereceu do Mestre elogios tais, por uma fé que não havia encontrado em Seu próprio povo.
Por favor, observe a preferência de Yeshua pelos FILHOS. Quem são eles?
Mateus 10:5-6
“Yeshua enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel.”
Eram, portanto, os filhos, a casa de Israel, nação judaica, aquele povo tão amado por D’us, nação diferenciada entre todas com bênçãos inefáveis; e agora, para sedimentar, provar o cuidado, amor, preferência de D’us por ela, o próprio Yeshua vem, e envia discípulos a lhes pregar as boas-novas do Reino.
Por conseguinte, queria Yeshua ensinar, na parábola do Rico e Lázaro, que os judeus (Rico) banqueteavam-se na mesa da verdade, enquanto os gentios (Lázaro), coitados, eram os cachorrinhos que procuravam a todo custo apanhar migalhas do evangelho. E parabéns para eles, passaram das migalhas para as gemas puras e cristalinas do santo evangelho do Senhor.
Os ricos vestiam-se de linho branco. O branco significa paz, pureza, e era isso que D’us lhes desejava, caso ouvissem, e fossem fiéis ao legado divino. Os gentios eram o Lázaro tão repelente quanto o leproso. Eram os leprosos espirituais. Não tinham direito, como pensavam os judeus, às bênçãos e favores de D’us. Mas, irmão, a mesa da verdade, da qual se orgulhavam os judeus, tornou-se em laço para eles.
Romanos 11:9
“E Davi diz: Torne-se-lhes sua mesa em laço, e em armadilha, e em tropeço, por sua retribuição.”
E, na verdade, esse foi o quinhão de um povo recalcitrante, endurecido por tanta desobediência e rebelião. Embora representassem a preferência nacional de D’us, os judeus rejeitaram e mataram o Senhor do evangelho, por isso foram “quebrados” e outros “galhos” foram “enxertados” na Oliveira – nós, os gentios – representados na parábola, por Lázaro, o mendigo. Romanos 11:17-21.
A maior prova de que o Rico (nação judaica) recebeu “seus bens em sua vida”, como informa a parábola, foi o fato de ter sido chamada para ser o sacerdócio real de D’us na Terra, nação santa, peculiar. Sobre ela dispensou o Senhor, por séculos, bênçãos sem medidas, deu-lhes uma terra onde mana leite e mel e por fim deu-lhes o próprio Messias. E qual foi a reação do Rico (judeus)?: “…Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam…” João 1:11.
Os judeus, portanto, rejeitaram o Messias (o Rico morre). Esta rejeição consolidou-se com o apedrejamento de Estêvão, o primeiro mártir (Atos 7:54-60), quando então os filhinhos ou o Rico da parábola, perderam definitivamente a preferência divina, bem como o direito à salvação como um povo, embora individualmente tenham direito a ela.
Após o apedrejamento de Estêvão, ocorreu uma grande perseguição aos cristãos (Atos 8:1). Esta perseguição, conquanto não pareça, constituiu-se em uma milagrosa operação celestial, pois o evangelho foi anunciado poderosamente aos gentios (Lázaro), para que eles também participassem do banquete da salvação. Agora, não comeriam mais migalhas da mesa de seu Senhor, mas fariam parte inconteste da mesa da verdade. Veja que maravilhoso:
“Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: Era mister que a vós se pregasse primeiro a Palavra de D’us; mas visto como a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios; porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te puz para luz dos gentios, para que sejas de salvação até os confins da Terra. E os gentios ouvindo isso, alegraram-se, e glorificavam a Palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna. E a Palavra do Senhor se divulgava por toda aquela província.” Atos 13: 46-49.
“Ouviram os apóstolos e os irmãos que estavam na Judéia, que também os gentios tinham recebido a Palavra de D’us.” Atos 11:1.
Perceba o quadro atual:
O RICO EM TORMENTO
(judeus)
Perderam a hegemonia nacional, conforme a Parábola. Perderam o privilégio de ser o povo escolhido de D’us (Deut. 7:6). Perderam o majetoso templo, a nação, e dispersos foram por todo o mundo. Muito embora D’us os ame a todos, e, individualmente tenham direito à salvação, desde que aceitem a Yeshua HaMashiach como Salvador pessoal.
LÁZARO CONSOLADO
no seio de Abraão
(gentios)
Possuem a verdade, exercem fé, crêem, vivem e pregam o evangelho, esperam a volta de Yeshua e transformaram-se na geração eleita de D’us, ouça: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquEle que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz; vós que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de D’us; que não tinheis alcançado misericórdia, mas agora alcan-çastes misericórdia.” I. Pedro 2:9-10.
ABRAÃO
Entrou nessa parábola, porque é considerado o pai da fé, segundo a Bíblia. E todos os que se salvarem, o serão pela fé em HaMashiach, e nunca por obras ou méritos próprios; e serão chamados filhos de Abraão pela fé. Gálatas 3: 9.
O SEIO DE ABRAÃO
Quer dizer, simplesmente: Privilégios e favores. Ó gentios! Como D’us nos ama!
Para finalizar, tenhamos em mente este pensamento:
“Na parábola do Rico e Lázaro, HaMashiach mostra que nesta vida os homens decidem seu destino eterno. Durante o tempo da Graça de D’us, esta é oferecida a toda alma. Mas, se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação própria, segregam-se da vida eterna. Não lhes será concedida nova oportunidade. Por sua própria escolha cavaram entre eles e D’us um abismo intransponível.” – Paráb. de Yeshua, pág. 260.
Meus queridos irmãos, está claro que, nesta parábola, Yeshua continua apresentando a lição iniciada com a parábola do mordomo infiel de Lucas 16:1-12, e a tônica de Seu ensino é que o “destino eterno” de uma pessoa é determinado pelo uso que ela faz das oportunidades que se apresentam HOJE.
Assim, pois, sem sombras de dúvidas, a parábola do Rico e Lázaro foi apresentada por Yeshua para esclarecer definitivamente que o destino do homem – rico ou pobre é decidido aqui nesta vida, “pelo uso feito dos privilégios e oportunidades” conferidos por D’us.
Leia, como complemento: Mateus 16:27; 25:31-41. I Coríntios 15:51-55. I Tessalonicenses 4:16-17. Apocalipse 22:12, etc.
Tenho ânsias de explodir em brados de aleluias ao Senhor, pois que Ele é bom, e nos dá sabedoria para andarmos
Tags:Parábola do Rico e Lázaro
Os momentos escuros da nossa vida
Os momentos escuros da nossa vida
By Aldenir Araujo – terça-feira, 6 de março de 2012 – Nenhum Comentário
Quarto escuro
Texto: Gênesis 37:1-13
Introdução: A Bíblia nunca garante uma vida livre de sofrimento. Mas os momentos escuros de nossa vida duram apenas o tempo necessário para Deus cumprir Seus propósitos. O Senhor usa as provações, as dificuldades e a dor para nos equipar para um serviço mais eficaz para ele. A medida que você e eu continuamos a confiar e obedecer a Ele, Deus usa as dificuldades para desenvolver o caráter de Cristo dentro de nós.
O rei Davi sabia como ter um relacionamento íntimo com o Senhor. Embora ele estava longe de ser perfeito, Davi tinha aprendido que só o amor do Pai poderia satisfazer os anseios mais profundos do seu coração (Salmo 63:3). O rei apaixonadamente buscou a Deus através da oração, do arrependimento, e da obediência. Do seu exemplo, eu e você pode aprender a desfrutar da comunhão com o Pai.
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Uma ilustração bíblica
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José, filho de Jacó, certamente experimentou uma grande dose de sofrimento.
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Como filho favorito de seu pai, José foi odiado por seus dez irmãos mais velhos (Gênesis 37:3) e vendido como escravo.
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Como um cativo no Egito, José se sobressaiu no comando da casa de Potifar. No entanto, a esposa do homem acusa José de molesta-la, e ele foi condenado à prisão.
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Enquanto estava na prisão, ele interpretou um sonho e previu que o mordomo do faraó seria restaurado a sua antiga posição. Infelizmente, uma vez que ele foi contratado novamente, o homem esqueceu-se de ajudar a libertar José. Somente quando o faraó teve um sonho misterioso que o mordomo lembrou-se do dom incrível do jovem hebreu.
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Como Deus usou o sofrimento na vida de José?
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Como um menino hebreu, José não sabia nada sobre o Egito. O sofrimento era a ferramenta na mão de Deus usada para prepará-lo para servir como primeiro-ministro e salvar sua família da fome.
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Em cativeiro, ele aprendeu a língua e a cultura egípcia. Enquanto vivia entre as pessoas que acreditavam em vários deuses, ele descobriu como manter seu foco no Senhor único e verdadeiro.
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José também aprendeu a obedecer à autoridade e perseverar apesar de injustiça. Ele aprendeu que Deus estava no comando, não importa quão desoladoras suas circunstâncias pareciam.
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O propósito de Deus para os tempos escuros
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O objetivo principal do Pai para a adversidade é conformar-nos à semelhança de Cristo (Romanos 8:29). Ele deseja moldar você e a mim para que o nosso caráter reflita a natureza de Jesus: a maneira como ele pensa, ama e perdoa. Através das dificuldades, o Senhor nos ensina a depender de sua presença em vez de confiar em nossa própria força. O amor de Deus por nós não elimina a dor, o sofrimento e a mágoa. Mas é garantido que Ele vai usá-lo para a Sua glória e nosso bem (Romanos 8:28).
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O Senhor usa o sofrimento para nos ensinar a manter o nosso foco Nele. Aprendemos a confiar que Ele trará o bem da nossa dificuldade, e que a rebelião só prolonga a duração de nossas provações. Em meio ao tempo escuro, pode parecer que a adversidade nunca vai acabar. Mas Deus ama você e irá completar seu plano para sua vida de alguma forma, se você confiar e obedecer-Lhe.
III. A duração dos tempos escuros
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A adversidade dura apenas o tempo necessário para o Pai cumprir o Seu propósito em nossas vidas (1 Coríntios 10:13). Deus limita a mágoa e a dor que experimentamos.
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Pense sobre as restrições que Deus estabeleceu na adversidade José. Ele permitiu que os irmãos de José o vendessem como escravo, mas não deixou que eles o matassem. O Senhor permitiu que as autoridades Egípcias lançassem o jovem na prisão, mas os impediu de tirar sua vida. Deus restringiu a duração do tempo que José sofreu. Ele irá limitar a sua dificuldade também.
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Sobrevivendo aos momentos escuros
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Como José permaneceu fiel apesar da adversidade?
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Lembrou-se dos sonhos proféticos que previam seu papel de líder (Gênesis 37:5-12). Mesmo que no principio não entendeu seu significado pleno, as revelações lhe deu esperança.
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Ele viveu o ensinamento de seu pai, tinha inculcado nele a respeito de Deus. As nações pagãs tinham numerosas divindades, mas o Senhor revelou aos Hebreus que Jeová era o único Deus verdadeiro. O que José conhecia sobre o Senhor o sustentou através de dificuldade.
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Como você pode sobreviver aos momentos difíceis da vida?
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Confie em Deus. A menos que você confie Nele, você não vai superar a dificuldade.
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Leia a Sua Palavra e permita que o Senhor fale com você. A medida que você meditar sobre as Escrituras, você estará treinando sua mente para pensar como Deus pensa. Quanto mais você pensar em Cristo, mais você irá agir de maneira santa. Isso significa que você deve dedicar tempo para ler e estudar a Sua Palavra. Se você reservar um tempo para ouvi-Lo, Ele vai guia-lo através de cada situação que você se encontrar.
Conclusão: Quando você enfrentar um tempo de trevas em sua vida, não perca o que o Senhor tem reservado para você. Dedique-se a buscá-Lo em oração. Reprograme sua mente, lendo Sua Palavra e meditando nela diariamente (Romanos 12:2). Não desista, mesmo quando parece que sua dor nunca vai acabar. Confie em Deus para guiá-lo através dos momentos sombrios de sua vida, e Ele vai fazer coisas incríveis dentro e através de você.
Pr. Aldenir Araújo
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