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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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OS FRUTOS DO ARREPENDIMENTO

OS FRUTOS DO ARREPENDIMENTO

Texto: Mateus 3.8: Dêem fruto que mostre o arrependimento!

Sugiro que você comece este estudo com um quebra gelo. Apresente uma ou mais frutas às pessoas presentes a sua célula e pergunte de que árvore cada uma é oriunda. Conclua mostrando que cada tipo de árvore tem seu fruto específico. Em seguida anuncie que o arrependimento também gera frutos.

Observe o verso 10 de Mt 3, onde João Batista anuncia: O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo. A árvore é cada um de nós. O machado é o juízo de Deus. O ser cortado e lançado no fogo é o julgamento final. Para que você não tenha nenhuma dúvida de que João está se referindo ao julgamento que todos nós enfrentaremos, leia também o verso 12. Aqui João apresenta outra metáfora: o trigo será juntado no celeiro e a palha será queimada no fogo que nunca se apaga. O trigo, são as pessoas salvas. O celeiro, é o céu. A palha, as pessoas perdidas. O fogo… é o inferno.

AI DE QUEM NÃO SE ARREPENDER!  A mensagem de João Batista é esta: todos precisam se arrepender dos seus pecados. Até mesmo os fariseus e saduceus que se achavam “filhos de Abraão” por terem nascido judeus. João é categórico: todos precisam de arrependimento que dê frutos. 

E esta foi a mensagem que Jesus pregou também. Em Mt 4.17, lemos que na Galiléia, Jesus deu início ao seu ministério: Daí em diante Jesus começou a pregar: arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo. Este foi o objetivo de Jesus – chamar os pecadores ao arrependimento.

O ARREPENDIMENTO PRODUZ FRUTO! As palavras de João Batista referem-se ao fruto que demonstra o arrependimento. Que fruto é este?

  1. O fruto é abandonar o pecado. Abandonar o pecado é mudar de vida. Nos relatos do Novo Testamento podemos encontrar diversos exemplos de pessoas que tiveram grandes mudanças em suas vidas a partir do momento quando se arrependeram de seus pecados. Zaqueu é um exemplo (Lc 19). Saulo de Tarso também (At 9).

  2. O fruto é viver uma vida de obediência a Deus. João Batista disse que àqueles que se arrependessem, o Messias traria um batismo com o Espírito Santo e fogo (Mt 4.11). O Espírito Santo é o responsável pelas grandes mudanças que ocorrem em nossas vidas a partir do arrependimento. Deixamos de viver no pecado para vivermos de modo agradável ao nosso Deus. Aprendemos com o relato do batismo de Jesus, em Mt 3.17, que a nossa obediência toca o coração de Deus.

O ARREPENDIMENTO É A OPORTUNIDADE DE COMEÇAR VIDA NOVA: Em Atos 17.30, o apóstolo Paulo fez a seguinte declaração durante a sua pregação em Atenas: No passado Deus não levou em conta essa ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. O passado, Deus está disposto a não levá-lo mais em conta. Conquanto que todos obedeçam e se arrependam.

CONCLUSÃO: Deus não mudou. Fruto de arrependimento: é a condição para alguém aproximar-se de Deus e tornar-se filho dEle. Esta foi a mensagem de João Batista, de Jesus, de Paulo… e desta célula. Você precisa produzir este fruto!

Termine este estudo orando com os presentes, auxiliando-os a expressarem disposição de apresentar a Deus este fruto de arrependimento.

Na unção para ser pai de multidões,

Bispo Paulo R. Petrizi

Tags: “O tal dispensacionalismo”

“O tal dispensacionalismo”

 Escola teológica que insiste dividir as escrituras em múltiplas dispensações, ou períodos, onde Deus agia de forma diferente. Destacam-se J.N. Darby 1830, Scholtfield, Charles Ryrie, Stanley Horton, Dwint Pentecost, e outros. Donde surgiu a idéia de sete dispensações: Inocência, Consciência, Governo Humano, Monarquia, Lei, Graça e Milênio. A Bíblia nunca se dividiu desta forma. A Bíblia descreve alianças ou pactos. Mesmo assim, um pacto nunca aboliu o outro, por isso Paulo disse que os gentios no Messias foram aproximados das ALIANÇAS: “naquele tempo, estáveis sem o Messias, separados da comunidade de Israel e estranhos às ALIANÇAS DAS PROMESSAS (…) Mas, agora no Messias o Cristo, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue do Messias”. (Ef. 2.12 e 13), que insiste em dividir a Bíblia em duas principais dispensações (digo duas, pois comumente é aceito que existem 7 dispensações bíblicas), a dispensação da lei (mosaica) e a dispensação da graça. Estes conceitos são aceitos hoje como quase canônicos, mas em nenhum momento Paulo ou os apóstolos se preocuparam em dividir as escrituras desta forma. Obviamente, porque esta divisão nunca existiu na era apostólica (I séc.).

Cuidado, sem invencionice de homens; só a Palavra!

Postado por pastor thiago sanchez

Tags: O significado da expressão “castigo eterno” na Bíblia

O significado da expressão “castigo eterno” na Bíblia

 

 

Certa vez li no livro “Porque Creio”, do Dr. D. James Kennedy, na pág. 56[1], um de seus “argumentos” a favor da existência do inferno. Ele fez um comentário sobre a palavra grega para “eterno” – aion – que me deixou intrigado (perguntei-me: como um doutor em teologia pode afirmar uma “barbaridade” dessa?). Veja o que ele disse:

“A palavra hebraica usada no Velho Testamento para eterno é olam, com seus derivados e cognatos. No Novo Testamento, a palavra paralela é o vocábulo grego aionios, e todos os seus derivados cognatos, derivados de aeí, que significa sempre. Um autor declara que todas as palavras usadas no grego e no hebraico, para se referir à eternidade de Deus e à eternidade das bênçãos dos redimidos no Céu são usadas também para descrever a eternidade dos sofrimentos dos perdidos no inferno (MUNSEY, William Elber – Eternal Retribution. Murfreesboro, TN, Sword of Lord Publishers, 1951, p. 65.). Se a punição do ímpio fosse limitada ao tempo, então chegaria também o dia em que Deus seria extinto, pois os mesmos termos são usados. Se esses termos não descrevem a eternidade, então não existe no grego ou no hebraico uma palavra que significa eternidade – e isso é impossível. Usou-se toda palavra que poderia ser usada para significar eternidade”.

 

            A seguir, você terá uma série de comentários eruditos a respeito do uso do termo “castigo (ou fogo) eterno” nas Escrituras. Antes, gostaria de destacar que é importante entendermos que expressões e termos bíblicos, escritos em idiomas diferentes (grego, hebraico e aramaico), não devem ser entendidos à luz dos dicionários da língua portuguesa. Precisam ser estudados levando-se em conta o significado que têm nas respectivas línguas originais (neste caso, idiomas da Bíblia). E, terá razões suficientes para desconsiderar o comentário acima feito pelo Dr. James Kennedy.

“As palavras que se traduzem por “eterno” e “todo o sempre” não significam necessariamente que nunca terão fim. No Novo Testamento, vêm do grego aion, ou do adjetivo aionios. É impossível forçar estes radicais gregos a significarem sempre um período que não tem fim. A palavra aionios, traduzida como “eterno”, “para sempre”, significa literalmente “perdurando por um século“.[2]

Comentando o texto de Filemom 15, afirma o estudioso evangélico H. G. Moule:

 

“O adjetivo aionios tende a marcar a duração enquanto a natureza da matéria o permite. E no uso geral tem íntima relação com as coisas espirituais”. ‘Para sempre’ neste verso (Filemon 15) significa permanência de restauração tanto natural como espiritual.  Ligado, porém, a Deus significa eterno, para sempre. Também ligado á “vida” que provém de Deus, significa uma vida de duração sem fim”.[3]

 

“No grego, a duração de aionios deve sempre se determinar com relação à natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica. Por exemplo, no caso de Tibério César, o adjetivo aionios descreve um período de 23 anos, desde sua ascensão ao trono até sua morte”.[4]

 

“No Novo Testamento, a palavra aionios se emprega para descrever tanto o fim dos ímpios como o futuro dos justos. Seguindo o princípio já enunciado de que a duração de aionios deve determinar-se pela natureza da pessoa ou coisa a qual se aplica, se deduz que o galardão dos justos é uma vida sem fim, enquanto que a retribuição dos ímpios é morte que não tem fim (João 3: 16; Romanos 6: 23; etc.). Em João 3: 16 se estabelece o contraste entre a vida eterna e perecer. Em 2 Tessalonicenses 1:9 se diz que os ímpios sofrerão “pena de eterna perdição”. Esta frase não descreve um processo que seguirá para sempre senão um ato cujos resultados serão permanentes”[5].

“O castigo pelo pecado é infligido por meio do fogo (Mateus 18: 8; 25: 41). Que esse fogo seja aionios, “eterno”, não significa que não terá fim. Isto fica claro ao considerar Judas 7. Evidentemente, o ‘fogo eterno’ que destruiu a Sodoma e Gomorra ardeu por um tempo e depois se apagou (tais cidades não estado queimando até hoje!). Em outras passagens Bíblicas, se faz referência ao “fogo que nunca se apagará” (Mateus 3: 12), o qual significa que não se extinguirá até que haja queimado os últimos vestígios do pecado e dos pecadores[6].

A Bíblia diz que Sodoma e Gomorra estão postas como exemplo de “fogo eterno”. Quando analisamos 2 Pedro 2:6 percebemos que tais cidades más foram “reduzidas a cinzas”, o que significa que o tipo de castigo dos ímpios nos últimos dias será o mesmo de Sodoma e Gomorra: queimarão e serão reduzidos a cinzas.

Assim, o significado de aionios (e seus derivados) como uma existência infinita (no caso de referir-se a Deus e à Sua natureza, por exemplo) “não é derivada da expressão em si, mas da expressão com que está associada.” [7].

“51 vezes no Novo Testamento aionios se aplica à eterna alegria dos redimidos, o que, é claro, não possui limitação de tempo. Pelo menos 70 vezes na Bíblia, essa palavra qualifica objetos de uma natureza limitada e temporária; assim, indica apenas uma duração indeterminada. Quando lemos que Deus é “eterno”, isso é verdadeiramente eterno, como entendemos o termo. Quando lemos que as montanhas são “perpétuas”, significa que duram tanto quanto é possível durar uma montanha. A Bíblia, frequentemente, usa aion, aionios e seus derivados hebraicos (olam, em suas várias formas) para falar de coisas que findam. O aspergir do sangue na Páscoa era uma “ordem eterna”. (Êxodo 12:24), assim como o sacerdócio de Arão (Êxodo 29:9; 40:15; Levíticos 3:17), a herança de Calebe (Josué 14:9), o templo de Salomão (I Reis 8:12, 13); o tempo de vida de um escravo (Deuteronômio 15:17) e a lepra de Naamã (2 Reis 5:27). Essas coisas não duraram “para sempre” de acordo com nossa concepção da palavra. Elas duram além da visão daqueles que as ouviram pela primeira vez sendo chamadas “eternas”, e depois disso nenhum tempo limite foi estipulado. Aionios fala sobre o tempo ilimitado, dentro dos limites determinados para aquilo que modifica”[8].

Portanto, podemos concluir que a expressão “fogo eterno” na linguagem Bíblica não quer dizer um “período sem fim”. O fogo ou castigo será eterno nas consequências[9], nos resultados (a pessoa nunca mais será ressuscitada) e não na duração do castigo!

“O Castigo é eterno quanto foi a destruição de Sodoma, mas o ato de punir não continua, perpetuando assim o pecado e o sofrimento”[10].

Se o estado de punição continuasse para “todo o sempre” no sentido de eternidade, não poderiam estar na Bíblia passagens como a de Apocalipse 21:4 (e outras), que menciona que não mais haverá o pecado e o sofrimento, pois, se o “tormento” fosse “eterno”, os maus continuariam blasfemando contra Deus no “inferno” (blasfemar contra Deus é pecado) e sofreriam as dores do fogo para sempre (o sofrimento não teria um fim). Haveria uma grande incoerência nas Escrituras. Graças a Deus que não é assim!

Mesmo que alguns teólogos confundam a mente das pessoas, a Bíblia tem textos claríssimos de que aion pode se referir a um curto período de tempo. Como exemplo há o caso de Davi. A Bíblia afirma que ele seria rei de Israel eternamente (“para sempre”). E a mesma Escritura Sagrada diz que Davi morreu e que reinou sobre Israel 40 anos. (1 Reis 2:10 e 11; 1 Crônicas 29:27 e 28). Paulo também disse que Davi “adormeceu” (Atos 13:36). Perceba que o termo “eternamente” ou “para sempre” nesse verso simplesmente refere-se a um período de 40 anos, tempo em que Davi reinou.

Os comentaristas que creem no tormento eterno deveriam avaliar esses versos bíblicos que mostram a curta duração de tempo (em alguns casos) no significado de aion. Devemos usar toda a Escritura (Isaías 28:10) para chegarmos a uma conclusão correta sobre uma doutrina. Infelizmente, tal coisa não é feita por muitos irmãos. Mas, creio que Deus dará a eles toda a instrução para que não permaneçam no mesmo equívoco. Caberá a cada um aceitar. 

A vida eterna dos justos não exige um sofrimento eterno para os ímpios, “assim como pastos verdes não exigem vacas verdes” (Pastor Mark Finley).

Sinta à vontade para manter contato.

Um abraço,

Leandro Soares de Quadros

Consultor e conselheiro

Jornalista

[1] Subtítulo do livro: “Porque Creio no Inferno”.

[2] “Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia”, vol. V, pág. 512.

[3]Arnaldo B. Christianini, “Sutilizas do Erro” , pág.270 (2a Edição. Casa Publicadora Brasileira).

[4] “Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia”, pág. 513.

[5] Ibidem.

[6] Ibidem.

[7] Comentário Sobre o Apocalipse do Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia (Instituto Adventista de Ensino, 1979), pág. 271.

[8] Henry Feyerabend, “Um Evangelista Responde as 101 Perguntas Mais Frequentes”, pág. 96.

[9] Esse é o sentido de Mateus 25:46.

[10] Idem, pág. 97.

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O que fazer durante os temporais da vida

Muitas pessoas por desconhecerem a Palavra de Deus, quando se deparam com problemas, dificuldades na vida, fazem tudo ao contrário do que Deus diz em Sua Palavra para fazer.

    Uns preocupam-se em demasia e pensam que a preocupação vai resolver o seu problema.

    Outros ficam orando sem parar, ou pedem que outros orem.

    Outros então ficam murmurando: ?Só comigo acontece isto. Logo eu que sou tão fiel a Deus, dou o dízimo e tudo…?

    Qual é a solução, então? A solução quando alguém é afligido com algum tipo de problema, é louvar a Deus no meio do temporal.

    No meio de um grande problema, de uma grande dificuldade a solução é louvar a Deus.

Atos 16: 25 ? ?E perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.?

    Paulo havia sido preso por pregar o evangelho. Antes ele havia se convertido e Deus o chamou para o ministério. Deus estava fazendo grandes sinais e maravilhas por intermédio dele. Um dia Paulo foi preso. ?À meia-noite Paulo e Silas cantavam hinos a Deus.?

    Vejam o detalhe: eles não estavam reclamando, nem chorando, nem murmurando, nem muito menos se preocupando. Eles estavam louvando a Deus e não era baixinho, não. O versículo nos diz que os outros presos estavam ouvindo.

    De repente, o que aconteceu? Veio um grande terremoto, que abalou os alicerces da prisão e as portas se abriram. Foram soltas as prisões de todos. Atos 16: 26 ? ?De repente sobreveio tamanho terremoto que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se s cadeias de todos.?

    Prestemos atenção neste detalhe muito importante: Talvez muitos aqui estejam passando por problemas, doenças, problemas com filhos, seja o que for. Podemos afirmar com toda a certeza que a solução disto tudo não está em choramingar, nem fazer grandes orações, nem se preocupar. A solução é louvar a Deus. No meio de um temporal – louve a Deus.

    Louvamos a Deus porque sabemos que Jesus é o Caminho. Ele é o que vai abrir um caminho onde não se vê nenhum caminho.

    Ele abriu um caminho no Mar Vermelho e vai abrir um caminho na sua vida também.

    Por não sabermos que o louvor é a solução, quando chega o problema, preocupamo-nos ao invés de louvar a Deus.

    É o caso de muitos pais e mães que passam a vida se preocupando com os filhos, sem que isto dê algum resultado.

    Muitas esposas ou esposos preocupam-se com os seus cônjuges que ainda não se entregaram a Jesus e estas preocupações não resolvem nada.

    Há muitas pessoas que vivem preocupadas porque não têm dinheiro que dê para as contas, mas podemos saber de uma coisa: Estas preocupações não resolvem nada.

    O que temos que fazer então:

1o. lugar ? Deposite os seus problemas aos pés de Jesus.

Salmo 55: 22 ? ?Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado.?

    Isto quer dizer: lança os teus problemas, os teus cuidados, as tuas preocupações, aos pés de Jesus, porque Ele cuidará de tudo.

Salmo 5: 7 ? ?Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.?

    Prestem bem atenção o que diz este versículo: TODA a vossa ansiedade, não é um pouco só, é TODA. Não é só quando o problema é grande. São TODOS os problemas, grandes ou pequenos.

    Esta é a instrução de Deus para as pessoas que têm problemas na vida: Lançar sobre Jesus toda a preocupação.

    Jesus não quer que nós nos preocupemos com os problemas, porque eles nos trazem sofrimentos. Isto causa uma série de distúrbios: insônia, úlceras, tormento mental. Jesus já pagou por isto para que nós não soframos. Ele sofreu por nós.

Filipenses 4: 6 ? ?Não estejais inquietos por coisa alguma: antes as vossa petições sejam conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com ações de graças.?

    Faça Deus saber das suas coisas. Converse com Ele. Deus sabe de todas as coisas antes de nós Lhe contarmos. Mas Deus só resolve as coisas quando nós conversamos com Ele.

    Depois de tornar o problema conhecido a Deus sobre o que está se passando, depois de pedir para Deus resolver a situação, o que devemos fazer?

    LOUVOR ? Louve a Deus.

    Depois de fazer tudo isto, o que Deus promete?

Filipenses 4: 7 ? ?E a paz de Deus que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.?

    Quando entregamos os nossos problemas a Jesus, o fardo pesado que estava nos atormentando, sai de cima de nós, porque Deus pega MESMO este fardo e o carrega por nós.

    Então, no lugar da ansiedade, da preocupação que nos atormenta, entra a paz de Deus que inunda o nosso coração e os nossos sentimentos. O problema foi embora e entra a paz de Deus.

    A maioria das pessoas quando têm um problema, tentam resolver por si mesmos , sem nem sequer consultar a Deus. E quando já estão com tudo muito atrapalhado, numa grande confusão, é que se lembram de Deus.

    O melhor é irmos a Deus logo que surge o problema e aí evitaremos uma série de aborrecimentos. Ganharemos tempo, porque o assunto logo será resolvido.

    Entregar os problemas a Jesus, não quer dizer não fazer nada acerca do assunto. Quando entregamos os problemas a Jesus e sabemos que podemos fazer alguma coisa por nossa própria conta, devemos faze-lo.

    Exemplo ? Você precisa de um emprego. Então o que se deve fazer? É obvio – procurar um emprego. Responder aos anúncios. Entregar currículos, etc.

    Deus é poderoso até para enviar pessoas para oferecer um emprego, mas devemos ir procurar o nosso emprego com nossas forças. Não podemos ficar esperando cair do céu.

2o. lugar ? No meio do problema devemos pedir sabedoria a Deus.

Tiago 1: 5 ? ?E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.?

Sabedoria ? é a capacidade da pessoa usar o conhecimento.

Provérbios 3:13 ? ?Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria, e o homem que adquire conhecimento.?

    Nós precisamos ter as duas coisas. Conhecimento é muito bom, mas é preciso sabedoria.

    A Bíblia nos fala: ?Quer sabedoria? Peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente.

    Você tem problemas e não sabe como resolver? Peça sabedoria a Deus.

    Se você está no meio de um temporal, cheio de problemas a Bíblia nos diz o que fazer: ?Deixe o seu problema aos pés de Jesus e peça sabedoria a Deus.?

Tiago 1: 6 ? ?Peça-a porém, com fé, não duvidando.?

Tiago 1: 7- 8 ? ?Não pense tal homem, que receberá do Senhor alguma coisa. O homem de coração dobre (homem indeciso, vacilante) é inconstante em todos os seus caminhos.?

    3o. lugar ? Olhe para Jesus e não para o problema.

Outro aspecto da questão é o seguinte: Há pessoas que quando são confrontadas com crises na vida, ficam orando sem parar. Pedem para tudo quanto é pastor que vêem na frente para orar por elas (todos os dias ore por mim, pastor).

    Isto não resolve coisa nenhuma. Orar todos os dias as mesmas coisas é sinal de pouca fé.

Marcos 11:24 ? ?Por isso vos digo que TUDO o que pedirdes, orando, crede que o recebereis, e tê-lo-eis.?

    Jesus estava ensinando um segredo de oração que é o seguinte: quando pedimos algo a Deus, temos que acreditar que recebemos naquele momento, porque Deus nos ouve. Desde que estivermos pedindo de acordo com a Palavra de Deus e dentro de Suas promessas.

    Por isso, não adianta pedir de acordo com a nossa cabeça, nem de acordo com a nossa vontade ou desejos, tem que ser de acordo com o desejo de Deus. Ele é que sabe.

    Quando pedimos algo de acordo com a vontade de Deus, temos que acreditar que recebemos na hora, mesmo sem ver. Claro que a maioria das vezes não vemos de imediato as coisas que pedimos. E é aí que falhamos.

    Quando pedimos cura a Deus temos que acreditar que recebemos. Mesmo que não sintamos a cura. Mesmo que não vejamos nada acontecer.

    Quando pedimos um emprego a Deus, temos que acreditar no mesmo instante que recebemos. E não estamos vendo emprego algum.

    Isto é fé.

    Podemos perguntar: Onde está o que eu pedi? Está a caminho! Aleluia!!!!

    Quando Jesus morreu na cruz, Ele já pagou pela nossa cura, pela nossa prosperidade, pela nossa salvação. Ele não assinou com tinta preta ou azul. Ele assinou com o Seu sangue. Glória a Deus Aleluia!!!!!

    Quando pedimos algo de acordo com a vontade de Deus, temos que acreditar que recebemos AGORA. Este é o segredo.

    Temos só que agradecer. O que pedimos está a caminho. Pode demorar, mas está a caminho.

    Se orarmos todos os dias pedindo a mesma coisa, estamos estragando tudo.

    É a mesma coisa de um agricultor que planta a semente no solo. Ele não seria tolo para a todo instante abrir o solo para ver se a semente está brotando. Se ele agir assim com certeza a sua semente vai morrer.

    Tudo no reino de Deus funciona como um homem que plantou uma semente no solo, ela germina e nasce sem saber ele como, e dá os seus frutos. (Marcos 4: 26-29).

    Fé é acreditar que já está curado, quando não se vê curado. Fé é acreditar que já tem, sem ver ou sentir.

    Meu irmão, minha irmã, ao nos defrontarmos com um problema, não resmunguemos ou fiquemos a fazer orações sem fim.

    Comecemos a louvar a Deus. Só assim teremos a resposta imediata ao nosso problema.

    Agora, vamos ver uma coisa interessante. Ser cristão não quer dizer viver num mar de rosas, estar sempre em férias. Jesus não disse isso, pelo contrário: Ele nos disse: ?Neste mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo.

    Alguns cristãos falam assim: Pois é, quando eu não era crente as coisas para mim andavam melhores. Nunca tive um problema destes.

    O que acontece é o seguinte: Uma pessoa quando entrega a sua vida a Jesus, começa a aprender que Deus lhe dá vitória. Começa a ter fé e Deus começa a operar na vida dela. E ela já se habitua às vitórias. Já não quer mais derrotas.

    Quando uma pessoa não tem Jesus, já está mais habituado a perder do que a ganhar. Existem até anúncios assim: ?Quando você estiver com gripe…? Eles não dão nem a chance de não ficar com gripe. É quase uma obrigação ficar gripado todo inverno.

    Parece até que estão falando: ?vem aí o inverno… e lá no meio do inverno, está lá uma grande gripe a sua espera.?

    As pessoas antes de serem cristãs estão habituadas a perder. E quando elas se convertem a Jesus, sabem que não é preciso ser assim.

 Não é da vontade de Deus que alguém pereça e vá para o inferno.

 Não é da vontade de Deus que alguém sofra doenças.

 Não é da vontade de Deus que alguém sofra pobrezas.

Porque? Porque Jesus já pagou tudo isto lá na cruz do Calvário. Já assinou o cheque com o Seu sangue e já pagou TUDO. Aleluia!!!

Quando estamos olhando para Jesus e Sua Palavra, nós estamos andando sobre os problemas.

Pedro estava andando sobre o mar. Quando Pedro deixou de olhar para Jesus e olhou para o vento e para o mar, ele começou a afundar. (Mateus 14: 27- 31).

Se começarmos a olhar para o problema e vermos a grandiosidade dele, vamos começar a questionar e duvidar de como ele será solucionado. Nesta hora estaremos deixando de confiar em Jesus e a Sua Palavra e com certeza afundaremos.

Para terminar, vamos recapitular os passos que temos que dar para vencer os problemas:

1o. lugar ? Depositar os problemas aos pés de Jesus.

2o. lugar ? Pedir sabedoria a Deus.

3o. lugar ? Olhar para Jesus e não para os problemas.

    Não vamos olhar para os problemas, vamos orar a solução. Vamos orar a Palavra de Deus.

    Quando o diabo nos atacar com;

DESÂNIMO ? ?Tudo posso naquele que me fortalece.? Filipenses 4:13

FRAQUEZA ? ?O Senhor é a fortaleza da minha vida.? Salmo 27:1

DOENÇAS ? ?Pelas suas pisaduras fui curado.? Isaias 53:5

CRISE FINANCEIRA ? ?O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as minhas necessidades em glória, por Cristo Jesus.? Filipenses 4:19

PREOCUPAÇÃO ? ?Lanço sobre ele toda a minha ansiedade, porque ele tem cuidado de mim.?

MEDO ? ?O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.? Salmo 34:7.

    Temos que falar sempre de acordo com a Palavra de Deus.

Provérbios 18:21 ? ?A morte e a vida estão no poder da língua e aquele que a ama comerá do seu fruto.?

    As nossas palavras são sementes. O que nós falamos é o que vamos ter. Nós é que escolhemos – MORTE OU VIDA.

    Se estivermos sempre falando de crise financeira, de doenças, de problemas, de fracassos, certamente é isto que vamos ter.

    Fale sempre de acordo com a Palavra de Deus e você sempre será um vitorioso nos problemas e temporais de sua vida. E você sempre será um VENCEDOR.

Publicado em: 27/1/2003

Por: Célia Maria Pacheco Pernica

Comunidade Cristo Salva – Líder de Célula – Paraguaçu Paulista – São Paulo

celiapernica@netonne.com.br

Tags: O que é a Torah?

O que é a Torah?

por Diego Yo’ets em Seg 15 Nov 2010, 2:20 pm

O que é a Tora?

Uma das palavras que mais tocam meu coração, que me emociona e fala de modo profundo e espiritualmente, é a palavra Torá. Muita gente pensa que Torá quer dizer “lei”. Na língua hebraica, tad, significa lei, decreto, edito, prescrição, no sentido genérico da palavra. Este termo engloba as palavras mandamentos (mitzvot), estatutos (huquim) e ordenanças ou preceitos (mishpatim).Seria muito importante para nossa vida espiritual saber diferenciar estes conceitos, mas ficará para uma próxima oportunidade.

A palavra “Torá” quer dizer ensino, instrução. Esta palavra deriva do verbo “Yara” que quer dizer lançar, atirar, jogar, ensinar. É como se D’us quisesse “lançar” ou “jogar” conosco sua sabedoria, sua razão de ser, revelando-nos sua natureza e atributos de Seu caráter. Lançar algo para acertar o alvo. Já errar o alvo chama-se de Chatá, ou seja, pecado. Deste verbo “yara” deriva o termo “ primeiras chuvas”, “yoreh”. Daí a tradição bíblica de se empregar o termo água como sendo sinônimo da Palavra de D’us, que faz chover suas bênçãos (suas leis) sobre nós.

A palavra Torá aparece 221 vezes na bíblia. Ensinar é a tarefa especial da escolha de sabedoria, conforme se vê ao longo do livro de Provérbios, e dos sacerdotes que devem ensinar ao povo a palavra (a lei de Moisés) como se constata em Lv 10:11 e Dt 33:10. Por sua vez, o próprio D’us ensinava e revelava a palavra Dele a Moisés. O ensinar com revelação e sabedoria, incluindo o conhecimento e o entendimento se referem ao termo Torá, que é muito mais profundo do que simplesmente falar de um decreto ou da razão de leis. Infelizmente, nem sempre os sacerdotes eram fiéis a D’us; ensinavam a Palavra por dinheiro e tornaram mestres de mentiras ( Is 9:15; Mq 3:11, p. ex.). A grande ênfase da Torá está na associação da unção pelo Ruach HaKodesh (Espírito Santo de D’us). Até uma simples instrução de habilidades artesanais de como construir um tabernáculo precisava desta unção do Espírito (Ex 35:34). O próprio D’us ensinou a Moisés tanto o que fazer quanto o que dizer (Ex 4:15). Ele quer ensinar o pecador o caminho da retidão e da justiça ( Sl 25: , instruindo a todos quanto ao caminho que devem escolher (Sl 25:12). Por esta razão, o salmista com freqüência procura a D’us para que Este o ensine a guardar os mandamentos, estatutos e ordenanças e a andar no caminho da verdade (Sl 27:11; 86:11, etc.). A Torá veio do próprio D’us, por isso, os cinco primeiros livros da Bíblia é chamado de Torá ou Pentateuco, no grego. Toda a base da verdade revelada por D’us ao homem através de Moisés se resume nas leis da Torá. Toda a base de nossa fé, a origem de todas as coisas, o conhecimento do D’us criador, o homem, o universo, as leis de conduta moral, éticas, cerimoniais compiladas nos cinco primeiros livros da Bíblia retratam a sabedoria do próprio D’us, ou seja, a Torá, o ensino ou a sabedoria de D’us para o homem, para a humanidade. Pelo fato dela ter sido dada ao povo judeu para guardá-la e preservá-la, não quer dizer que ela não pode ser aplicada à humanidade. Claro que existem leis específicas para a preservação do povo judeu. Mas, quando o decálogo diz, por exemplo, não matar, não furtar, não adulterar, etc. isto se aplica à toda humanidade. Já imaginaram a humanidade cumprindo pelo menos esses três mandamentos? O mundo já seria outro, com certeza! Os presídios estariam praticamente vazios. D’us quis e quer revelar sua Verdade, suas leis aos homens, aquele único ser que foi criado à sua imagem e à sua semelhança. A Torá retrata o caráter do próprio D’us, autor e consumador de todas as coisas. A Torá mostra como e porquê Ele pensa e se expressa em amor ao homem. É como se a Torá fosse o manual do fabricante do próprio homem. A Torá é a expressão do próprio amor de D’us que quis se relacionar com sua criatura, o homem, que embora este dotado de finita e limitada sabedoria, restrito por um corpo material corruptível, aprouve D’us dotá-lo de um Espírito que tem as mesmas características de sua imagem e semelhança. Esta instrução escrita pelo próprio D’us dada por inspiração a Moisés transpôs as barreiras da sabedoria humana e tem sido até aos dias de hoje a “Árvore da Vida” para quem a acha e a encontra, fonte inesgotável de fé, do poder, da glória e unção que trás a existência aquilo que ainda não existe. Com base na Torá é que foram escritos os outros livros da bíblia, como os ketuvim (livros históricos e de sabedoria), os Neviim (os profetas), o Evangelho de Yeshua, as cartas de Paulo e de outros discípulos. Nada foi escrito sem a verdade da Torá. A Torá é perfeita e restaura a nossa alma (Sl 19:7). As leis da Torá são como uma cerca que mostra os limites de nossa liberdade. A Graça de Yeshua nos torna livres, mas a Torá nos coloca em proteção dentro desta “cerca”, garantindo assim a permanência da Graça de D´us em nós. Porque se por uma ou outra razão ultrapassarmos esses limites da Torá, haverá danos em nossa fé, comprometendo nossa caminhada com Yeshua. Mas, aprouve D’us que esta Palavra se fizesse carne e habitasse no meio dos humanos (Jo 1:14) através do Messias Yeshua, Yeshua de Nazaré pelo qual todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. (Jo 1:2-3). Ou seja, o próprio Messias como perfeita expressão da Verdade, do Caminho e da Vida é a própria Torá. Por isso, Yeshua não revogou a Lei, os ensinamentos (da Torá), pelo contrário, Ele a cumpriu no verdadeiro sentido pleno da palavra. Yeshua quando aqui esteve em sua primeira vinda como Ben Yosef ( filho de José ou filho do homem, como gostava de ser chamado) ensinava ao povo a Torá através de parábolas e contos simples, mas cheios de unção, graça e poder. Yeshua não trouxe um outro evangelho, senão aquele contido na própria Torá. Profeticamente, diz a Palavra: …”Irão muitos povos, e dirão: Vinde e subamos ao monte do Senhor, à casa de D’us de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos nas suas veredas; porque de Sião sairá a Lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor. “(Is 2:3). Mas, se a Lei, a Torá saiu do Sinai, como pode de Sião sair esta lei novamente e de Jerusalém a Palavra? Yeshua, é a própria Palavra que se fez carne, que morreu e que ressuscitou em Jerusalém e que em breve voltará em glória e poder como Ben David, o filho de David, e julgará e reinará sobre as nações no Monte Sião, da cidade do grande Rei, Jerusalém!

No sincero shalom e com minhas orações a favor de cada um de vocês,

Marcelo M. Guimarães

 

 

 

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O Quando de Deus

Quando os sonhos se desfazem, Deus estabelece os seus planos (Pv 16.1; Is 55.8);

Quando se acabam as forças, Deus revitaliza (Is 40.31);

Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus consola (Jo 14.16; 2 Co 1.3);

Quando não há mais amor, Deus o faz renascer (1 Jo 4.8b);

Quando a maldição é certa, Deus transforma em benção (Nm 23.5-11);

Quando parece ser o final, Deus dá novo começo (Ap 21.5; Lc 16.22a);

Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com paz (Nm 6.26; Mc 5.34);

Quando a doença assola, Deus é a cura (At 3.6; 9.32-34 Mt 14.14);

Quando o impossível se levanta, Deus o derruba (Lc 1.27; 18.27);

Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer (Sl 139.4; Rm 8.26);

Quando a porta se fecha aqui, Deus abre outra ali (Ap 3.7);

Quando você diz: “Não vou conseguir”, Deus diz: “Não temas, porque Eu sou contigo” (Is 41.10)”

Quando o coração é machucado por alguém, Deus é quem derrama o bálsamo curador (Rm 5.5);

Quando não há mais possibilidade, Deus faz o milagre (Jo 11.39, 40, 43, 44);

Quando a noite parece não ter fim, Deus faz surgir o amanhecer (Sl 30.5c);

Quando caímos num profundo charco de lodo, Deus estende a sua bondosa mão e tira-nos de lá (Sl 40.2);

Quando tudo é dor, Deus vem com o seu refrigério (Sl 23.3a);

Quando o calor da provação é grande, Deus nos faz sentir o frescor da sua imensurável sombra (Nm 10.34; Sl 91.1) ;

Quando não temos nada, Deus dá tudo que precisamos (Sl 23);

Quando alguém diz que não somos nada, Deus nos diz que somos mais do que vencedores (Rm 8.37);

Quando difícil se torna caminhar, Deus diz-nos: “A minha graça te basta” (2 Co 12.9).

Na presença de Deus,

João Paulo M. de Souza

http://www.joaopaulomsouza.blogspot.com/

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FAMÍLIA ESTRUTURADA – PREVENÇÃO CONTRA AS DROGAS

 

INTRUDOÇÃO

Nos últimos anos, tem-se intensificado a escalada das drogas no Brasil. Em recente reportagem, a revista Veja chamou a atenção , em sua capa, para o problema, denominando-o o “NarcoBrasil”, ou seja, o país do narcotráfico, considerado já o segundo maior consumidor de cocaína do mundo. É uma notória e triste classificação para a nossa Pátria. Em conseqüência do avanço das drogas, as famílias estão expostas ao perigo, vendo os adolescentes, jovens e até crianças, sendo usados como consumidores do tóxico. O que fazer? É uma questão a que muitos não sabem como responder. Para responder bem, precisamos saber quais as causas que levam uma pessoa a consumir drogas.

CAUSAS DO VÍCIO DAS DROGAS

São muitas as causas que levam as pessoas, principalmente os jovens e adolescentes a se envolverem com as drogas. Dentre elas, destacamos as seguintes:

1) Influência de (falsos) amigos.

O jovem, na escola ou no trabalho, relaciona-se com diversos tipos de colegas. Dentre esses, há os que são viciados, que passam para os outros a idéia de que as drogas são desejáveis; muitos, sem o devido preparo doméstico para viver em coletividade, acabam se deixando envolver, para não ser diferente do grupo, para não sofrer a pressão dos outros. Os viciados não se contentam em ficar drogados sozinhos. Eles, como os alcoólatras, os jogadores de baralho, não sabem viver sem levar outros para o abismo, como diz a Bíblia: “Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas…” (Sl 42.7).

2) Curiosidade e aventura.

O jovem é por natureza curioso. Os adolescentes costumam examinar tudo em sua volta. Ao deixaram a infância, quando viviam dominados por seus pais, em sua maioria, quando chegam à adolescência, querem se “libertar” do jugo dos mais velhos , e descobrirem o mundo por conta própria. Até certo ponto, isso é bom, pois passam a Ter uma visão própria do mundo. O perigo é que eles não sabem discernir entre o bem e o mal. A curiosidade os leva a experimentar certas coisas, dentre as quais o tóxico, que os leva para a prisão da dependência e até da morte. O espírito aventureiro do jovem, se não for bem canalizado para coisas boas, os leva ao pantanal do vício. Daí a importância de integração do jovem e do adolescentes com pessoas que lhe sirvam de padrão, de modelo sadio.

3) Desajuste familiar.

Sem sombra de dúvida, é a causa principal do envolvimento dos jovens e adolescentes com as drogas. O lar é (ou deve ser) o ponto de referência para o adolescente e jovem; o que se passa em casa serve de parâmetro para o seu comportamento em outros lugares; se eles vêm que seus pais são unidos, amáveis, e fiéis, isso serve de referência para sua vida com outras pessoas.

O lar é ponto de apoio. Toda pessoa precisa Ter seu ponto de apoio na vida. Esta é insegura e imprevisível. O dia de amanhã não nos pertence, diz a Bíblia. O adolescente em geral é inseguro, ante a realidade que o cerca. Normalmente, ele se indaga quanto ao porque de sua existência, quem ele é, por que é assim e não de outra forma; qual será o seu futuro, com quem casar, ou não; qual será sua profissão, enfim, como será o amanhã. Com tais indagações na cabeça, acaba mergulhado em questões existenciais, que exigem respostas convincentes e não apenas teoria ou doutrina vazia. Diante disso, o adolescente e o jovem precisam de ter seu ponto de apoio na vida.

E o lar é o ponto de apoio inicial para qualquer pessoa que vem ao mundo. Infelizmente há os que não sabem ou nunca souberam o que é um lar. Conheceram uma casa, um prédio, um edifício, pobre ou rico, com lama ou com piscina; com carro de luxo ou camburão da polícia na porta, e não sabem o que é um lar. Daí, ficam sem o apoio inicial para suas instabilidades emocionais e espirituais.

O lar deve servir de porto seguro para o jovem inquieto. Se ele recebe amor e carinho de seus pais; se sentem valorizados e reconhecidos, têm um auto-estima elevada, e não se deixam seduzir pelos convites e apelo de pessoas infelicitadas pelo vício. Se têm diálogo com seus pais, aprendem que eles são seus verdadeiros amigos, e não se deixam levar pelos falsos amigos da escola, da rua ou do trabalho. Porém, quando isso lhes falta em casa, acabam indo buscar inconscientemente lá fora, em ambientes poluídos pelo vício e pela prostituição.

4) A falta de Deus na vida.

Se o desajuste familiar é a causa primeira para o envolvimento com as drogas, a falta de Deus na vida é a causa-mãe de todo o problema. Quando a pessoa tem a presença de Deus em sua vida, sente força e energia interior, para fazer frente ao vício, encarado como pecado, como ofensa a Deus. Conhecemos inúmeros casos de jovens, filhos de pais separados, viciados, e até drogados, que não querem nada com o tóxico. Eles aceitaram a Cristo como seu salvador e foram libertos dos traumas familiares, e passam a ver situação do ponto de vista espiritual, reconhecendo que o mal é causado pelo Adversário de suas almas, e passam a enfrentar o problema de frente, sem medo e sem fraqueza. Cumpre-se o que diz S. Paulo: “Eis que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

A SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA DAS DROGAS

A Bíblia diz para os crentes: ” resisti ao diabo, firmes na fé, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7). Quando o jovem tem o Espírito Santo em sua vida, ele tem forças sobrenaturais para vence o mal. O vício é um agente do diabo para a destruição de vidas. Ele não pode ser combatido somente com ensino, instrução, técnica, e ações policiais. Tem que ser combatido no lado espiritual, e só Deus dá vitória contra o diabo. S. João , dirigindo-se aos jovens, diz: “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno” (1 Jo 2.14). Esta é uma verdade que os educadores materialistas não querem aceitar.

Num encontro de autoridades , educadores, psicólogos, havido em Natal, um jovem cristão resolveu comparecer para dar seu testemunho, dizendo que estava liberto das drogas. Ele foi barrado. Uma senhora, evangélica, que quis falar sobre o Desafio Jovem, também foi impedida de falar no encontro, pois seus promotores alegaram que não acreditavam em religião, e que ali estavam, analisando o problema das drogas sob o ponto de vista científico. Nada temos contra a verdadeira ciência, que estuda as causas e os efeitos dos fenômenos observáveis. Entretanto, a ciência não explica tudo. É limitada àquilo que pode ser percebido pelos sentidos normais do ser humano. Mas existe o lado espiritual da realidade humana, que não se explica em termos racionais.

As drogas, assim como a prostituição , as bebidas, a violência, são agentes utilizados pelo diabo para a destruição de preciosas vidas. Tudo isso tem origem espiritual e não científica, em última análise. Se as autoridades e a sociedade quer ver o problema das drogas resolvido, e o vício vencido, terá que reconhecer que as causas estão no desajuste familiar e na falta de princípios e valores espirituais na vida das pessoas, especialmente dos pais e dos jovens, que não dão valor às coisas de Deus, à igreja verdadeira e à Sua Palavra. Fora dessa perspectiva, que valoriza a parte espiritual, não há esperança nem solução para o problema dos tóxicos, que tem origem na fonte do mal , que é o diabo. Se alguém é livre de drogas, aqui e ali, muitos outros serão atraídos pelas forças diabólicas do vício. Sem Deus e sem família não há solução.

CONCLUINDO

Assim, dente as causas mais importantes que contribuem para que os jovens se envolvam com as drogas, ressaltamos que o desajuste familiar a falta de Deus na vida são as que mais concorrem para que vidas sejam destruídas. Não adiantam campanhas de educação, campanhas publicitárias dos governos, visando prevenir o problema. Na realidade elas apenas atacam os efeitos. As causas precisam ser analisadas e tratadas com realismo e coragem. A família precisa ser valorizada.
Infelizmente, na mídia, especialmente na TV, a família tradicional , nuclear, que é o modelo criado por Deus, está sendo ridicularizado, desmoralizado, em novelas, programas humorísticos e em muitos outros; em cadernos de jornais, é comum vermos articulistas exaltando o homossexualismo, a prostituição, o adultério e a fornicação como sendo coisas elevadas, atualizadas, modernas, desejáveis; enquanto que a família, o casamento e o lar são vistos como coisas ultrapassadas, “caretas”, e quadradas.
Que adianta combater o tráfico de drogas se a família está sendo destruída pelos falsos formadores de opinião, nas escolas, nas faculdades, onde professores materialistas passam para os adolescentes em formação , que a prostituição de meninas e meninos nada tem de mais, desde que eles tenham o cuidado de usar a camisinha? A tão decantada “educação” sexual nas escolas, no País, está sendo transmitida por pessoas em grande maioria racionalistas e materialistas, que apenas passam instruções. É uma “educação” informativa, apenas. Que mostra o corpo, seu funcionamento, e diz que tudo é certo, nada é errado, depende da pessoa, num relativismo perigoso, que não valoriza a ética, os bons costumes e os princípios espirituais, emanados da palavra de Deus. Aliás, a Bíblia é palavra proibida na maior parte dos ambientes escolares. Com Deus fora da Escola, ela fica do jeito que o diabo gosta, pois o ser maligno tem todo o ambiente para agir nas mentes de professores e alunos, levando-os para o mal, para a prostituição e para as drogas. A juventude está necessitando de uma educação formativa, que contemple não só instruções, mas valores éticos e morais elevados, que norteem a vida deles. Ainda bem que algumas autoridades já estão despertando pelo menos para uma parte das causas do problema das drogas.
A seguir, transcrevemos um texto de um artigo de jornal, em que uma autoridade no assunto reconhece que a família precisa ser valorizada.

“FAMÍLIA CONTRIBUI COMO SÉRIA CAUSA”

A principal causa da escalada das drogas no Rio Grande do Norte, assim como em todo o Brasil, está na própria família. Essa conclusão é da presidente do Conselho Estadual de Entorpecentes do Rio Grande do Norte (Conen), delegada de policia Antônia Deusa Martins dos Santos, que aponta esse núcleo social co-mo o alvo a ser tratado, no pro-cesso de combate ao tráfico.
Segundo ela, o problema das drogas deve ser visto como uma grande árvore, que cresce continuamente. “O segredo para se matar essa árvore é atacar um ponto que está na raiz: a família’; disse Antônia Deusa, revelando que todos os casos que chegam ao Conen são de jovens perten-centes a famílias desajustadas emocionalmente. “Quando os pais chegam aqui e conversamos durante dez minutos, já dá para identificar que muitas vezes eles próprios são o motivo dos filhos terem se envolvido com drogas.”
Para a delegada, maus hábitos, assim como ausência e falta de amor dos pais, aliados à concessão de liberdade exacerbada aos filhos, são as principais armas dos traficantes no momento de atrair jovens sadios para o submundo das drogas. Antônia Deusa lembrou ter caído por terra o estigma de que apenas as famílias pobres são vítimas do narcotráfico e procuram ajuda para seus filhos. “Apesar de chegarem aqui cheias de receio, as famílias de classe alta nos procuram tanto quando as pobres, simplesmente porque elas não têm escolha, precisam de ajuda.”
No Conen, essas pessoas são orientadas a manter um diálogo estreito com os filhos, ganhando sua confiança e, principalmente, a impor limites a eles, como forma de protegê-los da ação dos traficantes. “Tem gente que me diz: ‘Mas eu não sei porque isso acontece. Eu amo tanto meu filho, dou tudo a ele’. Não entendem que é justamente aí onde está o problema. Eles deixam os filhos fazer tudo o que querem”, observa a delegada, frisando que a participação da família na prevenção e coibição das drogas é fundamental.
“No momento em que uma família se estrutura e o filho passar a enxergar os pais como amigos, ele não dará mais atenção aos traficantes, que são uma espécie de falsos amigos. Sem ter a quem vender, todo o sistema de distribuição de drogas estará prejudicado”, concluiu a delegada”. (Extraído do Diário de Natal, de 27 de novembro de 199).

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Corantes podem acrescentar insetos aos alimentos. Cuidado!

Declarar os ingredientes dos alimentos industrializados é lei federal e o prazo para as indústrias se adaptarem está findando. Saiba agora algo mais sobre as definições dos corantes presentes nestes alimento. Vovê pode estar consumindo, inclusive, insetos.

CORANTES

Os corantes são substâncias que transmitem aos alimentos novas cores ou exaltam as que eles já possuem, com a finalidade de melhorar o seu aspecto.
A função dos corantes é “colorir” os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais e mais agradável, portanto, aos olhos do consumidor. Eles são extremamente comuns, já que a cor e a aparência tem um papel importantíssimo na aceitação dos produtos pelo consumidor. Uma gelatina de morango, por exemplo, que fosse transparente não faria sucesso. Um refrigerante sabor laranja sem corantes ficaria com a aparência de água pura com gás, o que faria que parecesse mais artificial, dificultando sua aceitação. É inegável que uma bebida com sabor e cor de laranja é muito mais agradável de beber do que uma bebida incolor com gosto de laranja.
Existem, entretanto, razões de ordem técnica para se colorir os alimentos, destacando-se as seguintes:
ü Restaurar a cor dos produtos cuja coloração natural foi afetada ou destruída durante o processamento;
ü Uniformizar a cor dos alimentos produzidos a partir de matérias-primas de origem diversa;
ü Conferir cor a alimentos incolores.

CORANTES NATURAIS X CORANTES ARTIFICIAIS

A notória simpatia dos consumidores pelos ingredientes de origem natural tem feito nos últimos anos um conjunto de indústrias de formulação de aditivos alimentícios prosperar e investir em pesquisa e desenvolvimento. Os felizardos são os fornecedores de corantes naturais, insumos com função estética e de grande importância para a indústria de alimentos, onde são utilizados para deixar os produtos com cores mais sedutoras para o consumo.
A tendência “natureba”, mais forte no exterior mas aos poucos tomando corpo no Brasil, fez as principais empresas e centros de pesquisa do ramo quebrarem um pouco a cabeça para deixar os corantes naturais mais estáveis à luz e ao calor, para desenvolver novas aplicações e superar problemas de fornecimento. Foi um esforço concentrado e que se aproveitou da cautela mundial com os corantes sintéticos, contra os quais vários estudos ao longo dos anos vêm apontando problemas de alergia e outros malefícios à saúde.
A literatura científica, aliás, é farta em apontar cuidados com a ingestão dos sintéticos, a despeito do ainda grande uso deles pelos produtores de alimentos e bebidas processadas. Esses corantes são pigmentos ou tintas sintéticas do grupo azóico, sendo a maior parte delas sintetizada a partir do alcatrão do carvão mineral.
As pesquisas, além de alertar sobre os limites de tolerância dos corantes permitidos, já fizeram vários sintéticos serem proibidos pela maior parte dos países. A publicação de estudos do Codex Alimentarius, órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), já fundamentou a banição de alguns corantes por ministérios da saúde de todo o mundo, inclusive o brasileiro. Foram proibidos, por exemplo, o amarelo sólido, até então muito empregado em gelatinas; o laranja GGN, usado em pós para sorvetes; o vermelho sólido, para recheios e revestimentos de biscoitos; o azul de alizarina, corante em óleos emulsionados e gelatinas; e o escarlate GN, com uso em recheios de confeitarias.
No momento, a legislação brasileira, atualizada com boa parte das leis internacionais e seguindo as recomendações multilaterais da FAO (Food and Agriculture Organization), permite apenas oito sintéticos e mais cinco sintéticos idênticos aos naturais. A permissão é condicionada à indicação nos rótulos sobre a sua condição sintética e sobre a ingestão diária aceitável.
O fato destes corantes sintéticos serem permitidos, porém, não anula seus efeitos adversos, que embora não sejam divulgados na embalagem estão disponíveis em artigos científicos. Por exemplo, a eritrosina, corante sintético vermelho, consta como causadora de hipertireoidismo quando consumida em excesso. Também o vermelho Ponceau pode causar anemia e uma doença renal (glomerulonefrite), enquanto o amarelo tartrazina recentemente foi associado como causa de insônia em crianças.
Como resposta aos riscos, e tirando o proveito da crescente má fama dos sintéticos, os corantes naturais ganham espaço. Trata-se de uma conquista gradual, não maior por causa das vantagens competitivas dos sintéticos. Além da estabilidade bastante superior aos naturais, esses corantes artificiais possuem maior capacidade tintorial, traduzida por um poder de melhor fixação nos alimentos, com cores mais intensas e menor custo, tanto por necessitar de dosagens menores como por seu preço direto inferior.
Mas foi justamente para diminuir essa diferença na disputa que os interessados na comercialização dos aditivos naturais procuraram, em conjunto com alguns clientes, melhorar o desempenho dos corantes naturais. As iniciativas tomaram as mais variadas formas, desde as tecnológicas, até as de garantia de fornecimento constante de matérias-primas, no passado muito sujeitas à sazonalidade da atividade agrícola.
Os desenvolvimentos englobaram as principais famílias cromáticas dos corantes naturais: amarelo (curcumina, luteína, carotena); a laranja (urucum e páprica); vermelho (carmim, licopena, betanina e antociana) e verde (clorofila). Mas, de forma específica, prevaleceram nos cinco corantes naturais considerados de maior importância no mercado mundial: o urucum, a páprica, a cúrcuma, as antocianinas e o carmim de cochonilha.
O movimento de adesão ao uso de corantes naturais, embora não ocorra na velocidade esperada pelos fornecedores, justifica um crescimento médio anual no consumo entre 5% e 9%. De forma geral, além das aplicações já tradicionais e antigas dos corantes, como por exemplo o urucum e o carmim em embutidos e salsichas, novos usos surgem, motivados por desenvolvimentos dos próprios clientes e onde é possível agregar valor um pouco maior oriundo dos ingredientes naturais.
Muitos dos aditivos naturais possuem também características funcionais e não só estéticas. Os carotenos naturais, como os extraídos de cenouras e palma, são agentes antioxidantes, assim como as antocianinas. A luteína evita a chamada mácula da retina dos olhos e o licopeno é comprovado como antídoto do câncer de próstata. E o próprio nacional urucum, segundo pesquisa da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, tem demonstrado eficácia no combate a diabetes e ao colesterol alto. Mais um ponto a favor dos corantes naturais na briga com os sintéticos.

LEGISLAÇÃO DO BRASIL

No Brasil a regulamentação do uso de aditivos para alimentos, inclusive corantes, é realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
O Decreto n. 50. 040 de 24 de janeiro de 1961 foi a primeira norma técnica de regulação do emprego dos aditivos químicos em alimentos.
A resolução CNNPA n. 44 estabeleceu as condições gerais de elaboração, classificação, apresentação, designação, composição e fatores essenciais de qualidade dos corantes empregados na produção de alimentos e bebidas.
Pela legisla’cão atual através das resoluções n. 382 e 388 da ANVISA, no Brasil é permitido o uso de apenas 11 (onze) corantes artificiais, sendo eles:

NOME
CEE
COR
IDA ( mg/kg produto)
Amaranto
E123
Magenta
0,50
Vermelho de eritrosina
E127
Pink
0,10
Vermelho 40
E129
Vermelho alaranjado
7,00
Ponceau 4R
E124
Cereja
4,00
Amarelo crepúsculo
E110
Laranja
2,50
Amarelo tartrazina
E102
Amarelo limão
7,50
Azul indigotina
E132
Azul royal
5,00
Azul brilhante
E133
Azul turquesa
10,0
Azorrubina
E122
Vermelho
4,00
Verde rápido
E143
Verde mar
10,0
Azul patente V
E131
Azul
15,0

Esses corantes têm uso permitido como resultado da harmonização da legislação realizado entre os países membros do Mercosul. A reslução GMC n. 53/98 trata dessa harmonização, e a resolução GMC 52/98 trata dos critérios paara determinar funções de aditivos e sus limites para seu consumo em alimentos.

LEGISLAÇÃO
Definição
Para os efeitos desta Resolução, considera-se corante a substância ou a mistura de substâncias que possuem a propriedade de conferir ou intensificar a coloração de alimento (e bebida).
1.1. Excluem-se da definição acima, os sucos e/ou extratos de vegetais e outros ingredientes utilizados na elaboração de alimentos (e bebidas) que possuem coloração própria, salvo se adicionados com a finalidade de conferir ou intensificar a coloração própria do produto.

Classificação
Os corantes são classificados como:
2.1. corante orgânico natural – aquele obtido a partir de vegetal, ou eventualmente, de animal, cujo princípio corante tenha sido isolado com emprego de processo tecnológico adequado.
2.2. corante orgânico sintético –aquele obtido por síntese orgânica mediante o emprego de processo tecnológico adequado.
2.2.1. corante artificial – é o corante orgânico sintético não encontrado em produtos naturais.
2.2.2. corante orgânico sintético idêntico ao natural – é o corante orgânico sintético cuja estrutura química é semelhante à do princípio ativo isolado de corante orgânico natural.
2.3. corante inorgânico – aquele obtido a partir de substâncias minerais e submetido a processos de elaboração e purificação adequados a seu emprego em alimento.
2.4. caramelo – o corante natural obtido pelo aquecimento de açúcares à temperatura superior ao do ponto de fusão.
2.5. caramelo (processo amônia) – é o corante orgânico sintético idêntico ao natural obtido pelo processo amônia, desde que o teor de 4-metil, imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg.

CORANTES NATURAIS

Comercialmente os tipos de corantes mais largamente empregados pelas indústrias alimentícias têm sido os extratos de urucum, carmim de cochonilha, curcumina, páprica, antocianinas e betalaínas.

A maioria dos corantes naturais é de origem vegetal. Costuma-se classifica-los em quatro grandes categorias:
os pigmentos porfirínicos: clorofila
os flavonóides e derivados: antocianinas,…
os carotenóides: β-caroteno, licopeno, xantofila,..
as quinonas: ácido carmínico, carmim,..
As essas quatro principais categorias convém adicionar as xantonas, a betalaina, a cúrcuma, os taninos e o caramelo.

OS PIGMENTOS PORFIRÍNICOS:

Clorofila
Origem: vegetais folhudos e algumas frutas.
Coloração: verde.

A clorofila é o único corante natural verde permitido.Ë o pigmento responsável pela cor verde dos vegetais folhudos e de algumas frutas.
a clorofila natural é insolúvel em água, mas mediante tratamento ácido alcalino pode-se produzir a clorofilina, a qual é solúvel em água. Tanto a clorofila quanto a clorofilina não são muito estáveis quando expostos ao calor ou à luz. Em tratamento controlado com presença de íons de cobre ou zinco, é possível substituir o átomo metálico central de magnésio, sendo os compostos cúpricos, ou de zinco, assim obtidos muito estáveis. (A clorofilina cúprica de sódio, é obtida através da hidrólise da clorofila, seguida por purificação, introdução de cobre e conversão para o sal de sódio. Possui alta estabilidade ao calor e excelente estabilidade à oxidação e à incidência de luz).
O corante de clorofila é empregado em sorvetes, sucos, massas com vegetais, iogurtes, biscoitos, queijos …

OS FLAVONÓIDES E DERIVADOS:

Antocianinas
Origem: flores, frutos e plantas superiores (uva, repolho vermelho, milho peruano).
Coloração: Vermelha, azul, púrpura ou violeta

Encontram-se amplamente distribuídas em flores, frutos e demais plantas superiores.Os sub-produtos da indústria da uva e do vinho já são empregados na preparação comercial de antocianinas.
Apresentam estrutura básica C6-C3-C6. Diferente de outros flavonóides, as antocianinas são capazes de absorver fortemente a luz na região do espectro visível, conferindo uma infinidade de cores entre o laranja, o vermelho, o púrpura e o azul de pendendo do meio em que se encontrem.
O pH é certamente o fator mais importante no que diz respeito à coloração das antocianinas.Além do pH, a cor das soluções de antocianinas depende de outros fatores como concentração, tipo de solvente, temperatura, estrutura do pigmento, presença de substâncias capazes de reagir reversível ou irreversivelmente com a antocianina, entre outras.
As uvas do tipo Cabernet Sauvignon contêm quatro principais antocianinas: delphinidin-3-monoglicosídio, petunidina-3-monoglicosídio, malvidina-3-monoglicosídio e malvinidina-3-monoglicosídio acetilado com ácido clorogênico.
O milho da espécie Kcully zea mays é uma variedade especial de milho caracterizando-se por seu alto teor de antocianos na sua espiga. Trata-se de uma variedade produzida somente no Peru. Uma das suas vantagens é a ausência de sulfitos, ao contrário do que ocorre normalmente com antocianos obtidas a partir das cascas de uva tinta, após o processo de fermentação alcoólica.
Outro pigmento da família dos antocianos é o suco do repolho vermelho (Brasica oleracea). Produz cores entre o rosa escuro e o vermelho, em produtos com pH inferior a 4. Um pH superior faz com que os pigmentos antociânicos tomem uma coloração do tipo púrpura azulada, altamente instável. Um problema com este corante é o gosto que ele deixa.

OS CAROTENÓIDES:

Existem duas maneiras de classificar os carotenóides. A primeira considera a existência de duas grandes famílias: os carotenos e as xantofilas. O segundo sistema divide os carotenóides em três tipos acíclico (licopeno), monocíclico (γ-caroteno) e bicíclico (α-caroteno e β-caroteno). O licopeno é a substância que atribui a cor característica ao tomate. O açafrão produz um pigmento chamado crocina.
A gordura do leite também contém carotenóides, variando entre 2 e 13 ppm, dependendo da estação, a qual influi na alimentação do animal. Por isso, a manteiga às vezes parece muito branca e, para torna-la com uma melhor aparência é necessário adicionar corante.
Em princípio, as operações de processamento têm pouca interferência nos carotenóides. Os complexos carotenóide-proteína são geralmente mais estáveis do que os carotenóides livres. Como os carotenóides são altamente não saturados, o oxigênio e a luz são os fatores que mais os afetam. As operações de processo destroem as enzimas que causam a destruição dos carotenóides. Os carotenóides em alimentos congelados ou esterilizados com calor são bastante estáveis. Por outro lado, a estabilidade é pouca em produtos desidratados, a menos que embale o produto com gás inerte. Uma exceção notável é o damasco, que mantém muito bem a cor nas mais variadas condições. Cenouras desidratadas perdem a cor rapidamente.
Hoje, os carotenóides são produzidos sinteticamente; os principais são o β-caroteno, o apocarotenol e cantaxatina. Por terem alto poder tintorial, são utilizados em alimentos em níveis de 1 a 25 ppm. São estáveis à luz e, de modo geral, apresentam boa estabilidade em aplicações alimentícias. O β-caroteno propicia uma cor do amarelo claro ao laranja, o apocarotenol do laranja claro ao vermelho alaranjado e a cantaxantina, cores mais vermelhas. Os carotenóides naturais aplicados em alimentos são o urucum (annatto), a oleoresina de páprica e o óleo de palma bruto.

Urucum
Origem: urucuzeiro
Coloração: amarelo-alaranjado

O urucuzeiro é um arbusto grande, ou uma pequena árvore, originário da América Latina, tipicamente tropical e, atualmente, pantropical, ou seja, cultivado nos trópicos de todo o mundo. Pertence à família Bixaceae e responde ao nome botânico de Bixa Orellana. O urucuzeiro é uma planta perene, não sendo muito exigente quanto a solos, clima e tratos culturais. Suporta variações de temperatura entre 22 e 30oC e sobrevive em locais onde a pluviosidade varia entre 800 a 2000 mm anuais.
O urucum é o único corante natural que tem sua origem em solo brasileiro. Além disso, extraído há séculos pelos índios, que utilizam seu poder tintorial como maquiagem tribal, o urucum tem sido objeto de profissionalização de cultivo, deixando no passado remoto a coleta selvagem e hoje contando com cerca de 6 mil hectares de plantações pelo país. Atualmente, cerca de 70% da produção brasileira é cultivada, com utilização de técnicas de manejo e tratos culturais adequados e beneficiamento em máquinas. Pequena parcela da produção ainda é silvestre ou utiliza métodos tradicionais de manejo.
O corante do urucum é extraído a partir da polpa da semente, constituída de uma fina camada resinosa de coloração vermelha alaranjada.
O corante urucum é disponível comercialmente nas formas hidrossolúvel e lipossolúvel, dependendo do método de extração e dos processos subseqüentes de preparação para chegar a diluições, suspensões, misturas, emulsões e pós. A forma lipossolúvel, a bixina é obtida amolecendo as sementes com vapor e extraindo o pericarpo com etanol, um hidrocarboneto clorado ou óleo vegetal. A bixina pode ser cristalizada e oferecida em forma de pó cristalina com concentração de 28 a 90%. A bixina é um carotenóide e está presente nas sementes entre 70 a 80%. O valor comercial do urucum está diretamente relacionado com seu teor de bixina. Considera-se como comercialmente satisfatório um teor de bixina de 2,5%.
A norbixina é hidrossolúvel e é tecnicamente possível obter soluções contendo mais de 5% dela. Na prática, 2,5% é o máximo de concentração que se obtém, sendo as soluções ao redor de 1%, as mais freqüentemente encontradas. As soluções de norbixina podem ser spray-dryed, obtendo-se assim um pó fino: a concentração de norbixina nesses pós pode ser de até 15%.
Obviamente, é a aplicação que irá determinar qual é a forma de urucum – bixina ou norbixina- mais indicada, sendo que a solubilidade é um dos determinantes principais.
Ao contrário de vários corantes sintéticos, o urucum não é carcinogênico. Possui um longo passado de aplicações diversas nas medicinas regionais de todos os países onde é encontrado.
Investigações realizadas na Holanda sobre a toxicidade do urucum, com experiência em ratos, camundongos e suínos, comprovam que o pigmento não apresenta toxicidade, podendo ser empregado para colorir manteigas, margarinas, queijos e outros alimentos processados. Uma ingestão diária temporária de 1,25 mg/kg de massa corpórea para extratos de urucum foi permitida pela FAO/OMS desde 1970. Os pigmentos são satisfatoriamente metabolizados.
Como alguns países do mundo não permitem o uso de corantes artificiais em produtos alimentícios, o urucum acaba sendo cada vez mais procurado no mercado internacional. É permitido em todos os países do mundo. Por causa das restrições aos corantes sintéticos, o urucum aparece como alternativa para as indústrias alimentícia, farmacêutica e cosmética.
Existem diversas aplicações para o urucum, algumas mais tradicionais e outras menos conhecidas.
Queijo processado – O urucum é comumente usado em vários queijos, queijos fundidos e molhos a base de queijo. Os corantes hidrossolúveis são os mais usados para coloração de queijo prato e cheddar, por exemplo. O urucum dá uma tonalidade amarela-alaranjada e ajustes de cor podem ser obtidos combinando urucum com outros corantes naturais. Também pode ser usado somente na coloração da crosta.
Margarinas e similares (cremes ou halvarinas), gorduras vegetais e óleos – Uma bela tonalidade de manteiga da fazenda pode ser dada às margarinas, gorduras vegetais e óleos de cozinha com o uso de urucum. Usa-se bixina (lipossolúvel). Se necessário, pode-se fazer um blend de custo convidativo adicionando vitamina A. Novamente, ajustes de tonalidade podem ser obtidos com a adição de um outro corante natural.
Laticínios – Uma grande variedade de laticínios, incluindo iogurtes, sorvetes ou manteigas pode ser colorida com urucum.
Cereais – O urucum na forma hidrossolúvel pode ser usado na fabricação de cereais fabricados por extrusão. Dependendo do processo, pode-se conseguir tonalidades variando do amarelo-laranja até um marrom dourado. O corante pode ser incorporado na matéria-prima, injetado como corante líquido na própria receita ou adicionado como revestimento por spray.
Snacks – Salgadinhos a base de queijo, produzidos por extrusão ou não, podem ser coloridos com corante lipossolúvel (bixina). A quantidade usada varia dependendo da intensidade da cor desejada, podendo-se obter tonalidades que lembram desde a manteiga até um belo cheddar. Um método típico de aplicação consiste em misturar o corante com óleo e queijo em pó, obtendo-se uma pasta que será vaporizada sobre os salgadinhos, ou derramado neles.
Massas – Sejam elas frescas, secas ou caseiras, o urucum é indispensável para conferir ao produto final a coloração amarelada que o consumidor espera encontrar em todo bom produto. Usa-se, normalmente, a alternativa lipossolúvel; pode-se usar também a hidrossolúvel ou o produto em pó, uma forma que trás vantagens substanciais para o processo de produção.
Embutidos – Frios, salames, patês, mortadelas e, particularmente, as salsichas são também aplicações tradicionais para o urucum. Nas salsichas é utilizado o corante líquido hidrossolúvel.
Outras aplicações – Bebidas (refrigerantes, vinhos, licores, sucos, etc), panificação (biscoitos, recheios e coberturas de biscoitos, bolos, pães, etc), rações para animais e aves, condimentos mistos a base de mostarda, balas, sopas em pó, etc.
As restrições de uso de muitos corantes sintéticos e a relativa instabilidade de muitos carotenóides têm levado a um uso crescente do corante urucum, na forma de bixina, norbixina e outros blends, em vários setores processadores de alimentos, e de modo mais acentuado nas indústrias de laticínios. Em 1999, o Brasil sozinho foi o maior produtor mundial de corantes de urucum, com safra de 8-9 mil toneladas.

Páprica
Origem: Nome científico Capsicum annuum L. Família Solanaceae Origem América Latina
Coloração: vermelha ou amarela
Sinônimos: Alemão: Paprika, Espanhol: Paprika, Pimiento dulce, Pimiento morrón, Pimentón, Inglês: Bell pepper, Pod pepper, Sweet pepper

Seu nome deriva de pimenta, causando algumas confusões, sendo chamado pimenta-doce em alguns países. O pó obtido do fruto seco é denominado páprica, que tem origens sérvias, significando pimenta. O termo botânico Capsicum deriva do grego kápsa, caixa, cápsula, numa referência ao formato das frutas. A espécie anuum, vem do termo latino que designa annual, apesar desta periodicidade não ser constante. Partes usadas: frutos. A remoção das sementes e veios resulta num produto menos picante e mais colorido. Doce e aromático, possui espécies picantes.
Os espanhóis foram os primeiros a plantar um tipo de pimentão que origina a páprica. Está muito ligado à cozinha húngara, que produz a melhor páprica do mundo que vai do doce ao picante. Mas quem introduziu a páprica aos espanhóis foram os turcos, que por ironia eram inimigos dos húngaros. Apesar de ser uma especiaria, a páprica tem um teor impressionante de vitamina C. Isto foi descoberto por um cientista húngaro que ganhou o prêmio Nobel por pesquisar o conteúdo de vitamina C da páprica, sendo mais rica do que as frutas cítricas. Os pimentões mais suaves são uma invenção européia, disseminada posteriormente. O princípio picante, a capsaicina, está presente em quantidades ínfimas (0,005%) nas variedades suaves, podendo chegar a 0,1% em espécies mais picantes. O sabor de páprica é devido ao óleo essencial composto por hidrocarbonetos, ácidos graxos e ésteres, além de vitamina C. Sua coloração comum é vermelha ou amarela, podendo assumir cores similares à da berinjela em algumas variedades. Os pimentões moídos e secos que originam a páprica, são utilizados pelo seu sabor compatível com temperos mais fortes e picantes e pela sua intensa coloração. Devido a seu alto conteúdo de açúcar, não deve ser queimado para que não se torne amargo. No golfo Pérsico, uma mistura aromática e picante de temperos chamada baharat utiliza a páprica como ingrediente. O maior consumo na Europa é na Hungria e nos Bálcãs, tendo sido introduzido provavelmente pelos árabes que encontraram pimentões em colônias portuguesas na Ásia, trazidos do Brasil. Mais tarde foi desenvolvida uma espécie húngara com moderada picância, consumida fresca, em conserva ou como condimento de mesa. O prato húngaro mais conhecido mundialmente, o Goulash, um tipo de caldo grosso feito de carne e algumas variações de vegetais, como batatas, cenouras e páprica, frita rapidamente em um refogado de cebolas e toucinho de porco. Existem ainda alguns pratos temperados de vegetais e cozidos que utilizam a páprica em suas receitas. Os pimentões mais suaves são uma invenção européia, disseminada posteriormente. Por serem ocos, os pimentões são perfeitos para serem servidos recheados. São ótimos em saladas, servidas com frango, ovos, arroz, atum, presunto ou carne de coelho. Antes do uso, as sementes e as membranas fibrosas devem ser removidas. Normalmente são usados em páprica, em conserva e outros produtos derivados.

AS QUINONAS:

Os três pigmentos desse grupo são os ácidos carmínico, quérmesico e lacaico cuja cor é o vermelho vivo.

Carmim
Origem: Doetilopius coccus
Coloração: laranja ao vermelho.

O Carmim tem uma ampla faixa de tonalidades vermelhas substituindo os corantes sintéticos em especial a eritrosina.
O inseto do qual é obtido é o Doetilopius coccus, este inseto vive no cacto Nopalea coccineccifera, comumente chamado cochonilha. Esta teve sua origem no México, América Central e peru. O carmim consumido no Brasil é praticamente proveniente do Peru.
O carmim é completamente estável à luz, muito estável ao calor e a presença de agentes oxidantes, sua estabilidade ao pH se dá na faixa de 2,2 a 8,0 e sua cor varia segundo o pH do laranja ao vermelho.
Estudos em ratos demonstraram que não houve efeitos sobre o desenvolvimento do embrião em ratas grávidas, ou incidência de tumores em ratos tratados com carmim, foi relatado só um choque anafilático em presença de carmim.
Existem diferentes tipos de extração: processo alemão, inglês, chinês, francês, Moreno, Napier etc. todos ocorrem por extração hidro-alcoólica. O carmim é utilizado em alimentos como bebidas, sorvetes, iogurtes, cerejas em calda, bolos, bebidas lácteas em pó e massas com vegetais entre outros.

OUTROS CORANTES:

Betalaínas
Origem: plantas.
Coloração: vermelha e amarela.

São encontradas em plantas e apresentam comportamentos e aparência semelhantes às antocianinas. Podem ser extraídas facilmente com água de vegetais da ordem Centrospermeae, a qual pertence a beterraba (Beta vulgaris). São conhecidas aproximadamente setenta betalaínas (todas com mesma estrutura fundamental) 1,7 heptamelina. Das setenta conhecidas, 50 são [pigmentos vermelhos denominados betacianinas e 20 são pigmentos amarelos, as betaxantinas].
Das betacianinas, 75 a 95% consistem em betaninas e pequenas quantidades de isobetaninas e prebetaninas, além de dois pigmentos amarelos denominados vulgaxantina I e vulgaxantina II.
A beterraba é uma ótima fonte de pigmentos e pode conter valores superiores a 200 mg de betacianina por 100g do vegetal fresco, o que representa conteúdo de sólidos solúveis superior a 2%.
A betanina, pigmento de coloração intensa, apresenta maior poder tintorial que alguns corantes sintéticos. A estabilidade da betanina depende do pH (excelente estabilidade entre pH 4 e 5 e razoável entre pH 3 e 4 e pH 5 e 7) é instável em presença de luz e oxigênio, sendo destruída quando submetida a altas temperaturas. A termoestabilidade é maior entre pH 4 e 5 e a estabilidade da cor ocorre melhor entre pH 4 e 6. A atividade de água afeta significativamente a sua estabilidade. O suco de beterraba em pó estocado é muito estável, mesmo em presença de oxigênio.

Cúrcuma
Origem: extraído da raiz da Curcumã longa, planta nativa da Índia e sul da África.
Coloração: amarelo-laranja.

A curcumina é o principal corante presente nos rizomas da cúrcuma (Curcumã longa), também chamado açafrão das Índias. Além de ser utilizada como corante e condimento apresenta substâncias antioxidantes e antimicrobianas, que lhe conferem a possibilidade de emprego nas áreas de cosméticos, têxtil, medicinal e de alimentos.
A cúrcuma contém três componentes amarelos, a curcumina (CC) e seus dois derivados demetoxilados, a demetoxi-curcumina (DMC) e a bis-demetoxi-curcumina (BDMC). Os pigmentos da cúrcuma apresentam 50 a 60 % de CC, 20 a 30% de DMC e 7 a 20% de BDMC.Os três componentes apresentam espectro de absorção máxima na faixa de 420 a 425nm, o que justifica a prática usual de se expressar a cor total como curcumina.
A cúrcuma é cultivada em vários países tropicais incluindo a Índia, a China, o Paquistão, o Peru e o Haiti. O seu rizoma é comercializado desidratado, geralmente reduzido a pó fino, sendo muito empregado como condimento devido a seu aroma característico. O pó, genericamente chamado de cúrcuma, é cristalino, pouco solúvel em água e solúvel em etanol.
Três tipos de extratos são comumente obtidos a partir do rizoma da cúrcuma, o óleo essencial, a óleo-resina e a curcumina. A distinção entre os três componentes da cúrcuma ocorre pela cor e pelo aroma. Óleo-resina é o extrato mais comumente produzido e contém os componentes do aroma e da cor na mesma proporção que o condimento. É obtido por extração com solvente em processo idêntico ao usado para outros óleo-resinas de condimentos. O extrato de curcumina contém o responsável pelo poder corante e apresenta poucos componentes aromatizantes de cúrcuma. É produzido por cristalização do óleo-resina e apresenta níveis de pureza em torno de 95%.
A curcumina pura não é ideal para a aplicação direta em alimentos, devido a sua insolubilidade em água e a necessidade de converte-la em forma adequada para uso. É comum misturar a curcumina com solventes e emulsificantes de grau alimentício. Também se pode encontrar suspensões de curcumina em óleo vegetal.
A curcumina dispersa em meio aquoso apresenta cor amarelo limão em meio ácido e laranja em meio básico, é estável ao aquecimento, sensível a luz e a pH alcalino. (fator limitante no seu emprego em alimentos).
A cúrcuma apresenta maior aplicação na coloração de picles e como ingrediente em molhos de mostarda. É usada também sozinha ou em combinação com outros corantes como o urucum, em condimentos, sobremesas, sorvetes, iogurtes, snacks, temperos, cereais, margarinas, produtos lácteos e óleos.

Caramelos
Origem: várias fontes de carboidratos, é mais usado o xarope de milho
Coloração: caramelo.

Corante derivado do processamento de carboidratos é o mais utilizado de todos os corantes alimentícios.
A cor caramelo pode ser produzida a partir de uma variedade de fontes de carboidratos, mas habitualmente, é usado o xarope de milho. O amido de milho é primeiramente hidrolisado com ácido até um DE de 8 a 9; segue uma nova hidrólise com α-amilase até um DE de 12 a 14; depois com amiliglicosidase até um DE de 90 a 95. Dois grandes tipos de caramelos são produzidos. O caramelo eletropositivo ou positivo, que é feito com amônia, e o caramelo eletronegativo ou negativo, feito com sais de amônio.
A composição e poder corante do caramelo dependem do tipo de matéria prima e do processo utilizado, tanto reações do tipo Maillard quanto reações de pura caramelização são envolvidas e o produto comercializado é de composição bastante complexa. Os caramelos podem conter compostos corantes de alto baixo peso molecular, bem como uma variedade de componentes voláteis.

Outros corantes naturais que merecem ser mencionados são: a riboflavina (vitamina B2), que dá uma cor amarelo claro, o carvão vegetal medicinal (Carbo medicinalis) para a cor preta, o dióxido de titânio que dá uma coloração esbranquiçada e uma aparência mais opaca e gluconato ferroso, utilizado somente em olivas pretas.

CORANTES SINTÉTICOS ARTIFICIAIS

A primeira síntese, acompanhada do esclarecimento da constituição do corante, foi a da alizarina (1,2-diidroxiantraquinona), a partir da 1,2-dibromoantraquinona, realizada em 1868, pelos químicos alemães Karl Graebe e Karl Liebermann. Daí em diante, outros mecanismos de síntese foram desenvolvidos, aumentando cada vez mais a gama dos corantes sintéticos conhecidos. Em 1956, quando se comemorava o centenário da descoberta da malva, foi apresentado o primeiro corante reativo, isto é, que reage quimicamente com a fibra celulósica. Mais recentemente, as preocupações com efeitos colaterais decorrentes do uso de corantes sintéticos em alimentos fizeram com que o uso destes passasse a ser severamente controlado e muitos sintéticos foram banidos para uso em alimentos. Do ponto de vista científico, a classificação dos corantes sintéticos pode ser feita quanto ao seu grupamento cromóforo principal ou quanto a suas características tintoriais, já que os corantes podem apresentar os mesmos grupamentos cromóforos principais, mas características de aplicação distintas. Quimicamente, ou seja, de acordo com seu grupo cromóforo principal, encontram-se na comércio cerca de 20 classes diferentes de corantes (azos, nitrosos, xantênicos, antraquinônicos, etc).
Os corantes sintéticos permitidos pela legislação brasileira, seus prós e contras estão representados no quadro abaixo:

CORANTE
ORIGEM
APLICAÇÃO
EFEITOS ADVERSOS
Amarelo Crepúsculo
Sintetizado a partir da tinta do alcatrão de carvão e tintas azóicas
Cereais, balas, caramelos, coberturas, xaropes, laticínios, gomas de mascar.
A tinta azóica, em algumas pessoas, causa alergia, produzindo urticária, angioedema e problemas gástricos.
Azul Brilhante
Sintetizado a partir da tinta do alcatrão de carvão
Laticínios, balas, cereais, queijos, recheios, gelatinas, licores, refrescos.
Pode causar hiperatividade em crianças, eczema e asma. Deve ser evitado por pessoas sensíveis às purinas.
Amaranto ou Vermelho Bordeaux
Sintetizado a partir do alcatrão de carvão
Cereais, balas, laticínios, geléias, gelados, recheios, xaropes, preparados líquidos.
Deve ser evitado por sensíveis à aspirina. Esse corante já causou polêmica sobre sua toxicidade em animais de laboratório, sendo proibido em vários países.
Vermelho Eritrosina
Tinta do alcatrão de carvão
Pós para gelatinas, laticínios, refrescos, geléias.
Pode ser fototóxico. Contém 557mg de iodo por grama de produto. Consumo excessivo pode causar aumento de hormônio tireoidano no sangue em níveis para ocasionar hipertireoidismo.
Indigotina (azul escuro)
Tinta do alcatrão de carvão
Goma de mascar, iogurte, balas, caramelos, pós para refrescos artificiais.
Pode causar náuseas, vômitos, hipertensão e ocasionalmente alergia, com prurido e problemas respiratórios.
Vermelho Ponceau 4R
Tinta do alcatrão de carvão
Frutas em caldas, laticínios, xaropes de bebidas, balas, cereais, refrescos e refrigerantes, sobremesas.
Deve ser evitado por sensíveis à aspirina e asmáticos. Podem causar anemia e aumento da incidência de glomerulonefrite (doença renal).
Amarelo Tartrazina
Tinta do alcatrão de carvão
Laticínios, licores, fermentados, produtos de cereais, frutas, iogurtes.
Reações alérgicas em pessoas sensíveis à aspirina e asmáticos. Recentemente tem-se sugerido que a tartrazina em preparados de frutas causa insônia em crianças. Há relatos de casos de afecção da flora gastrointestinal.
Vermelho 40
Sintetizado quimicamente
Alimentos à base de cereais, balas, laticínios, recheios, sobremesas, xaropes para refrescos, refrigerantes, geléias.
Pode causar hiperatividade em crianças, eczema e dificuldades respiratórias.

CORANTES ARTIFICIAIS IDÊNTICOS AOS NATURAIS

Os corantes orgânicos artificiais idênticos aos naturais são aqueles iguais ao princípio ativo, obtido do corante natural, mas são obtidos por síntese orgânica, através de processos tecnológicos.
Os corantes idênticos aos naturais permitidos pela legislação brasileira são o beta-caroteno, o beta apo-8-carotênico, éster etílico de beta apo-8-carotênico, riboflavina e xantofila. Alguns autores classificam o caramelo obtido através do processo amônia nessa categoria de corantes.
Dentre as aplicações dos corantes artificiais idênticos aos naturais, destaca-se o beta-caroteno, que dá cor a margarinas e o caramelo (processo amônia) que tem grande aplicação em indústrias de cerveja, refrigerantes e bebidas em geral.

PORCENTAGEM DE USO DE CORANTES NO MUNDO

BIBLIOGRAFIA

SIMÃO, Antonia Mattos. Aditivos para alimentos sob aspecto toxicológico.são Paulo: Nobel, 1985.

Corantes: tendência acentuada a favor dos naturais. Revista Aditivos Ingredientes. Novembro/dezembro, 2000 – n.11. Editora Insumos. São Paulo, SP.

Corantes naturais: várias tonalidades, várias aplicações. Equipe técnica Chr. Hansen. Revista Engenharia de Alimentos. Julho, 1997 – n. 14. Editora RPA. São Paulo, SP.

A utilização de corantes em bebidas lácteas, na dieta de crianças. PINTO, Marcelo Monteiro. Revista Higiene Alimentar. Janeiro/fevereiro, 2003 – volume 17- n.104/105. São Paulo, SP.

Corantes alimentícios. CONSTANT, Patrícia B. Lessa, STRINGHETA, Paulo c. & SANDI, Délcio. Boletim do Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos – CEPPA. Julho/dezembro, 2002 – volume 20 – n.2. Curitiba, PR.

Corantes artificiais em alimentos não industrializados. TOLEDO, M. Cecília & BENTO, Fernando M. – Faculdade de Engenharia de Alimentos, UNICAMP, Campinas, SP. Revista Higiene Alimentar – volume 8, n. 33, setembro 1994.

SALINAS, Rolando D. . Alimentos e Nutrição – introdução à bromatologia. Artmed Editora, 2002. Porto Alegre, RS

http://www.ufrgs.br/Alime…/…/2004-01/seminarios/corantes.doc
http://www.anvisa.gov.br/

http://www.cozinhanet.com.net/

 

Foto de Thiago tavares.

 

 

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P E R D Ã O

Definição: Remissão de uma falta, ofensa, ou divida. Remissão de pena. (Indulto).

Meio de graça através do qual o pecador arrependido tem as suas faltas perdoadas mediante os méritos de Cristo.
Abandono de ressentimento e de desejo de vingança
em relação a um ofensor.

O perdão, sendo uma das bem-aventuranças do Evangelho (Rm 4.7), é-nos concedido através da justiça de Cristo (1 Jo 1.9).

Rm 4.7 Bem aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.

1 Jo 1.9 Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoas os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Nem sempre, porém, o perdão, livra o ofensor das conseqüências sociais e domés-ticas de sua ofensa. Haja vista o caso do rei Davi. Embora prontamente perdoado, teve de arcar com as conseqüências de seu crime. A dívida do rei para com Deus foi de imediato quitada. Mas para com a sociedade, a questão era outra. Exigia pública reparação. (Há casos que devem ser trazidos ao conhecimento geral)

I= O PERDÃO QUE DEUS DÁ AO QUE PECA CONTRA ELE É DE VÁRIOS MODOS REPRESENTADO

1. O pecado é coberto; (Sl 32.1 “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto”, e Sl 85.2 “Perdoaste a iniquidade de teu povo, encobriste os seus pecados todos”.
[Coberto = O crente é escondido ou revestido pela justiça de Cristo; isto é a expiação]

  1. Não é atribuído; (Sl 32.2 “Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo”.

  2. É apagado; (Is 43.25 “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro”.

  3. Não há mais lembrança dele; (Is 43.25 (acima) e Hb 8.12 Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei”.

  4. O perdão é um ato de livre graça; (Sl 51.1 Compadece-te de mim ó Deus, segun-do a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões);

  5. Um ponto de justiça, em conformidade com os divinos desígnios, confessando nós que somos pecadores; (1 Jo 1.9 Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça);

  6. Um ato perfeito da misericórdia de Deus; (Sl 103. 2,3 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefício. (v.3) Ele é quem perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara as tuas enfermidades; e 1 Jo 1.7 Se, porem, andarmos na luz como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado).

  7. O ato de perdoar é decisivo, e nunca será revogado; (Mq 7.9 Sofrerei a ira do Senhor, porque pequei contra Ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito; Ele me tirará para a luz, e eu verei a Sua justiça).

Só Deus é que pode perdoar os nossos pecados, embora o ser humano possa declarar que Ele está sempre pronto a usar da Sua misericórdia para conosco.

1. O Perdão está com o Senhor:  Sl 130. 4 = Contigo, porem, está o perdão, para que te temam.

N.Hom: O perdão divino existe para os que se arrependem e o pedem.
É a salvação que Jesus Cristo ganhou para nós.

2. Ao Senhor pertence o perdão: Dn 9. 9 = Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos temos rebelado contra Ele.

N.Hom: O pecado, seguido pelo senso de iniquidade, é da própria natureza humana, assim como a misericórdia e a graça são revelações da natureza divina. Deus é amor.
(1 Jo 4.8 = Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor.)

  1. O perdão não pode ser comprado com quaisquer riquezas; (Pv 11.4 As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte);

  2. O perdão não pode ser alcançado pelas nossas obras, pois de graça somos salvos pela fé; (Rm 11.6 E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça, e Ef 2.8,9 Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus).

  3. Para que o perdão seja completo, o ofensor deve confessar-se arrependido, dispondo-se a reparar a falta cometida. O resultado do “perdão” é o restabeleci-mento da amizade entre as partes. Deus perdoa os nossos pecados porque Jesus pagou por eles; (Cl 1.14 (BLH) … comprou a nossa liberdade com o Seu sangue e nos perdoou todos os nossos pecados. e Cl 3.13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai-vos).

  4. E Deus nos perdoa à medida que nós perdoamos os que nos ofendem;

    (Mt 6. 12 … e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado

    aos nossos devedores).

Conclusão:

Mt 18.15-17 Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüílo entre ti te ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. (v.16) Se, porem, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. (v.17) E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.

Lc 17.3 Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender , perdoa-lhe.

Pelo Pr. Paulo Ludwig Batista
Camboriú / SC.

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“Paulo X Jesus, a lei X graça”.

EXPLICANDO A PALAVRA: “Paulo X Jesus, a lei X graça”.

Dentre os mais variados temas debatidos entre os teólogos o que mais me intriga é a questão da lei e da graça. Já ouvi muitas explicações e pregações a respeito deste tema, porém nunca fiquei convencido entre o que os teólogos e os pastores pregam e o que a bíblia diz.

Dentro do cristianismo se prega que estamos no tempo da graça e que a lei de Deus foi abolida, em raríssimas exceções vemos alguém contrário a essa opinião. 

Jesus disse que não veio para abolir a lei e nem os profetas, sabemos que seus discípulos eram judeus e em tudo procuravam seguir as ordens de seu mestre, em obedecer à lei e guardar tradição da religião judaica.

Os grandes debates surgiram nas cartas de Paulo, muitas igrejas colocam Paulo acima de Cristo, para alguns cristãos, o que Paulo diz é mais importante do que Jesus ensinou. O paulinismo é uma doutrina romana cheia de dualismos, uma hora é uma coisa e outra hora é outra coisa.

Mas afinal de contas, quem é mais importante? Jesus ou Paulo?

Tenho certeza que a resposta imediata seria Jesus, mas então porque muitas vezes as cartas de Paulo são mais importantes do que o evangelho?

Ora, esse dualismo com certeza não é bíblico, pois Paulo jamais foi contra aquilo que Jesus ensinou. Um discípulo ou um apostolo nunca pode ir contra o seu mestre, os discípulos de Jesus são é um grande exemplo, pois nunca pregaram e nem ensinaram contrario aquilo que aprenderam com Jesus.

Então quem está errado nesta historia?

O problema está na interpretação e no contexto pelo qual as pessoas entendem Jesus e querem compreender as cartas Paulinas. Tanto Jesus e quanto Paulo JAMAIS FUNDARAM uma nova religião, ambos eram judeus e zelosos pela a lei. 

Eu vejo que o grande problema do cristão com a lei em modo geral é na questão do sábado e da carne de porco, porém esquecem que estes são apenas dois mandamentos dos 613 encontrados na bíblia.

Muitas igrejas ensinam ERRONEAMENTE que a lei foi abolida e que estamos no tempo da graça.

Viver de qualquer jeito não é viver na graça, me desculpe à expressão, mas viver da forma que estes vivem é viver na desgraça. A lei não foi feita para o justo, pois este já anda em obediência, a lei foi feita para condenar o injusto, pois este não sabe o quão bom é caminhar e trilhar os caminhos da justiça de Deus.

No pensamento bíblico lei e graça é quase a mesma coisa, assim como amor e justiça. Deus justifica o homem por amor, somente o amor é o motivo pela qual D’us deu a graça e quer que o homem caminhe em obediência através da lei.

Ninguém é obrigado a guardar a lei, quem guarda a lei deve fazer isso por amor e não por obrigação. Tudo o que fazemos temos que fazer em louvor a Deus, quer comamos, quer bebamos ou fazemos qualquer outra coisa, fazemos para a gloria de Deus.

Se a graça tivesse anulado a lei, então quem vive pela graça pode matar, mentir, adulterar, prostituir, invejar, ter ídolos, desonrar pai e mãe, roubar etc.

É muito contraditório o crente pensar que a lei foi abolida e não fazer essas coisas. Viver pela graça é acima de tudo viver em obediência a palavra de Deus.

Outro argumento apresentado por alguns cristãos é que Jesus RESUMIU a lei em amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo, estes pobres ignorantes não sabem que este é um mandamento antigo e que Jesus não disse nenhuma novidade em pronunciar estas palavras, ele apenas confirmou aquilo que já estava escrito na torá.

Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. (Devarim/deuteronômio 6:5)…

Mas amarás o teu próximo, como a ti mesmo. (Vaycrá/Levitico 19:18).

O fato de Jesus resumir a lei nestes dois pontos não anula a lei, ele apenas resumiu. Quando fazemos um resumo de um livro, o nosso resumo é mais importante do que o próprio livro?

Jesus sintetizou a lei nestes dois pontos, a essência da lei é o amor, não adianta nada a pessoa guarda a lei e não amar o próximo, pois quem pode dizer que ama a D’us a quem não vê e não ama o seu próximo a quem vê? Este é mentiroso!

Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados. (João 5:2-3).

Uma prova cabal de que amamos a Deus é quando guardamos os seus mandamentos, e os mandamentos de Deus não são pesados, porque a essência da lei é o amor. O contrario também é uma verdade, que não ama a Deus não guarda seus mandamentos. Mais quais mandamentos que os apostolo João estava se referindo? Claro e evidente que são os mandamentos do chamado e conhecido velho testamento, pois o novo testamento ainda não havia sido escrito.

Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. (I Timóteo 3:16).

Os apóstolos não eram contra a lei de Moisés, tão pouco faziam dualismos entre velho e novo testamento. O apostolo Paulo quando escreve a Timóteo diz que toda a escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, corrigir e instruir o homem no caminho da lei da justiça.

Agora vem a velha pergunta, se a lei não foi abolida um gentio deve viver como um judeu?

A resposta é não! Um gentio não tem a obrigação de viver como um judeu, pois existem mandamentos próprios para judeu diferentes de mandamentos para gentio, assim como existem mandamentos para mulheres e crianças que não servem para ser aplicados aos homens.

Com efeito, será circuncidado o nascido em tua casa e o comprado por teu dinheiro; e estará o meu concerto na vossa carne por concerto perpétuo. (Bereshit/Gênesis 17:13)

A circuncisão é um mandamento perpetuo e exclusivo para judeus, este é uma marca entre Deus e os filhos de Abraão segundo a carne. Todo homem judeu tem que ser circuncidado no oitavo dia depois de seu nascimento. Lembrando que perpetuo que dizer para sempre.

Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, de entre os gentios, que se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. (Atos 15:19 -20).

As leis básicas para um gentio convertido são relatadas pelo o apostolo Tiago no concilio de Jerusalém. Portanto o gentio não tem obrigação de guardar a lei que é imposta para o judeu, também esse não é um argumento para dizer que a lei foi abolida. O gentio crente ao Deus de Israel desfruta da mesma seiva que os filhos de Abraão, ou seja, das mesmas bênçãos.

Pode um gentio guardar a leis judaicas?

Sim, principalmente porque atrás de cada mandamento existe uma promessa e uma bênção, quando um gentio obedece a torá e observa à lei ele se torna um com a casa de Israel.

DIGO, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. (Romanos 11:1)

A teologia da substituição é uma balela, a igreja gentílica não substitui Israel, pois o povo de Deus nunca deixou de ser um povo eleito. A igreja foi enxertada na oliveira de Israel por isso compartilha das mesmas promessas.

Porque, verdadeiramente, contra o teu santo Filho, Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel. (atos 4:27)

Gentios e judeus conspiraram contra Jesus, ele foi entregue pelo os judeus e executado pelos gentios. Os judeus são acusados pelos gentios de matar Jesus, isso não é verdade!

Eu fugi um pouco do contexto, mas creio que foi bom mencionar estes versículos que hora são dirigidos de forma errada pelas mesmas pessoas que são contra a lei de Deus.

Voltando ao assunto…

E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom. (Romanos 7:12)

O apostolo Paulo nunca, jamais e em tempo algum foi contra a lei de Deus dada por Moisés no monte Sinai.

Muitas pessoas pegam versículos isolados e até mesmo textos inteiros sem contexto sobre Paulo debatendo sobre a lei e justificam suas doutrinas em cima do que o apostolo nunca falou.

Jesus, os discípulos e Paulo eram todos judeus e zelosos pela a lei de Deus revelada aos homens através de Moisés.

Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usar legitimamente; Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina. (1 Timóteo 1:8-10).

Amados, o dizimo é bênção, guardar o sábado é bênção, honrar pai e mãe é bênção, dizer e viver pela a verdade e bênção, servi a um e único D’us é bênção, seguir as leis alimentares de levitico 11 é bênção, amar o próximo é bênção – a lei de D’us é bênção para todos aqueles que guardam com amor!

Postado por pastor thiago sanchez

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