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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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YESHUA É DEUS ?

YESHUA É DEUS?

 Certa vez Yeshua foi questionado por um escriba, sobre qual era o principal dos mandamentos. Ele, sem hesitar, lhe respondeu: “Ouve Israel, ADONAI é nosso D’us, ADONAI é UM” (Mc 12:29 – Dt 6:4). Yeshua citou o mandamento central da fé do povo judeu, o fundamento do monoteísmo, a crença em Um Ùnico D’us. Este é um princípio básico das Escrituras, o fato de que não há espaço para deuses, mas para Um Único D’us, ADONAI. Porém tradicionalmente, o cristianismo vem compreendendo Jesus ou Yeshua dentro do conceito de trindade e comumente ouve-se cristãos afirmando que Jesus é D’us ou o próprio ADONAI (O PAI) em carne. Tais afirmações podem ser problemáticas se forem má formuladas, pois colocam em risco a fé monoteísta, produzindo assim uma doutrina que pode soar idólatra ou no mínimo triteísta. Pois afinal, se D’us é um e Seu nome é Adonai, como pode haver outro D’us chamado Jesus? Esta é uma pergunta lógica, que automaticamente produzirá uma outra: “Yeshua é D’us?” Antes de responder esta pergunta, deve-se primeiro refletir sobre o quê significa a palavra “D’us”. Ignorando o fato de que em português ela tem origem pagã, todos tem de alguma forma um conceito do quê esta palavra significa, ou a quem ela se refere. Mas, sabe-se que há diferentes “deuses”, tanto quanto existem diferentes religiões. Porém, ao se tratar do D’us da Bíblia, a que D’us ela está se referindo? Conforme o texto citado, o D’us Único da Bíblia é ADONAI. Para ser mais exato, Seu nome é formado por quatro consoantes hebraicas – Yud, Hei, Vav e Hei, que formaria o correspondente em português YHVH. Como se pode observar, o nome de D’us não tem vogais, o que o torna conseqüentemente impronunciável. Muitos na tentativa de transliterar este nome criaram expressões como Jeová, Javé, Yavé, Yahweh ou Yahú; todas criações de um nome completamente desconhecido, conforme a lingüística hebraica vem comprovando. Como vimos, o nome do D’us de Israel é impronunciável, sendo assim, foi criada uma forma alternativa de chamá-lo, neste caso, a expressão ADONAI, que quer dizer simplesmente “SENHOR”. Conclui-se então, que D’US é UM e seu nome é YHVH (ADONAI). Partindo desta tese, retoma-se a pergunta inicial: “YESHUA (JESUS) É D’US?”. Se esta pergunta é formulada com o sentido de “YESHUA (JESUS) É ADONAI?”, a resposta é: NÃO! Por quê? Por um motivo simples, o próprio Yeshua deixou claro em várias citações sua distinção do PAI (ADONAI); veja este exemplo: “Em verdade, em verdade, digo-vos que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se não vir fazer o Pai; porque tudo o que o Pai faz o Filho faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que faz; e Ele lhe mostrará maiores obras do que estas para que vos maravilheis. Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo” (João 5.19-22). Este texto é muito interessante, pois demonstra claramente que Yeshua e o Pai possuem funções distintas e que o poder dEle depende completamente de Adonai, como diz o trecho: “[…] o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma […]”. Além disso, também fica claro que existe uma poderosa unidade entre ambos – unidade não no sentido de serem a mesma ‘entidade’, mas de parceria, união – […] porque tudo o que o Pai faz o filho faz igualmente […]. Por isto em outro trecho, Yeshua dirá “Eu e o Pai somos UM”. O que se percebe é que Yeshua tem uma autoridade divina – o que não o transforma no PAI. Porém, esta depende profundamente de ADONAI, Ele não tem autoridade ou poder divino por si só, ele depende da unidade com Seu Pai. Outro detalhe importante é perceber a submissão de Yeshua, pois como ele mesmo disse: “[…] vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois O PAI É MAIOR DO QUE EU” (João 14:28). Isto deve ficar claro, pois o problema é que a doutrina da trindade, vem ignorando o fato importante de que Yeshua está submetido à autoridade do Pai (ADONAI), e que o PAI, conseqüentemente é maior do que o Filho. Existe um caráter hierárquico aqui. Agora, voltando à pergunta, “Yeshua é D’us”? Se esta sentença tiver o mesmo sentido de perguntas como: “Yeshua é divino”? ou “Yeshua possui atributos divinos”? ou ainda “Yeshua tem autoridade divina?”. Se ela for formulada com estes significados, não há problemas em responder que SIM, Yeshua é D’us (divino). Pois de fato, Yeshua tem atributos e autoridade divinas, mas não porque ele é o PAI, ou ADONAI, mas, porque o PAI lhe concedeu tal poder – como foi visto em texto anteriormente citado. Vale fazer outra citação antes de prosseguir: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com D’us, e o Verbo era D’us” (João 1:1). Este texto significa que lá em Gênesis (Bereshit em hebraico) a PALAVRA (gr. LOGOS ou hb. DAVAR) estava com D’us, sabe-se que ela é YESHUA (JESUS), porém o texto ainda diz que Ele O VERBO (A PALAVRA) era D’us. Não seria esta uma refutação a teoria apresentada neste texto? De forma alguma! Basta observar a estrutura deste versículo em grego. Toda vez que se usa um termo grego para se referir a um substantivo, usa-se um artigo definido antes dele, a ausência deste artigo indefine automaticamente o substantivo. Por exemplo, quando o substantivo masculino ocorre (em grego) e se quer fazer uso de um artigo definido, usa-se a expressão “rô” 1. O estranho é que neste texto João, o final da sentença está: “kai (e) théos (D’us) en (era) ró (o) logos (verbo)”. Observe a ausência do artigo “ró” antes de D’us (théos), já antes da palavra “logos” ele ocorre. Como no grego a ausência de artigo definido, indica automaticamente indefinição, daí que alguns grupos concluíram a tradução do texto como “um D’us” – os Testemunhas de Jeová por exemplo – traduzindo o texto com um artigo indefinido antes de theós. Porém, esta tradução também é errada, uma solução simplista e que fere a idéia de um único D’us. Pois, ao por D’us no indefinido “um”, supõe-se a existência de outros deuses, e aí cai-se novamente no ‘politeísmo’. Finalmente, qual seria a solução para este texto? Qual seria a melhor tradução? Devemos lembrar que o evangelho de João possui um grego muito pobre, provavelmente escrito por alguém que tinha pouco domínio da língua, conforme esclarece o Dr. Russel Champlim: “O grego ali usado é próprio de um autor que falava o aramaico (sic) [hebraico], e que adquiriu o grego como segundo idioma. Há muitos erros gramaticais no original…” (CHAMPLIM, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Ed. Candeia, São Paulo: 1995, Pg. 544). O que parece é que João queria usar o substantivo theos (D’us) como um adjetivo, não no sentido do ‘verbo ser D’us’, mas, que o ‘verbo é DIVINO’. O que esclarece definitivamente o texto. Fato é, João não estava dizendo através deste texto que Yeshua é ou era ADONAI. Mas, que Ele é divino, o que muda completamente o sentido do versículo. Para entender definitivamente a função de Yeshua, deve-se usar o princípio da representatividade. Yeshua REPRESENTA o Pai. Por ser seu representante legal é também possuidor da autoridade dAquele a quem representa, é divino, não no sentido de ser o PAI, mas no sentido de vir do D’US ADONAI. Por isto a Bíblia o chama de “D’US FORTE” (Isaías 9:5) e “D’US CONOSCO – EMANUEL” (Isaías 7:14). Pois, YESHUA ‘REPRESENTA’ ADONAI ENTRE NÓS, sendo assim, quem honra o Filho, honra o Pai (João 5:23). Existem vários textos que demonstram este caráter representativo de Yeshua, vejamos: “… o qual (Messias) é a imagem do D’us invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl. 1:15). Aqui o Messias é a “imagem do D’us invisível”, ninguém pode ver ao Eterno (YHVH), mas todos podemos vê-lo em Seu Filho o Messias Yeshua. Outro texto interessante é o que está em Hebreus 1:3: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão do Seu Ser”. Vale observar a má tradução feita pelas versões Almeidas (ARC e ARA) que colocam o versículo como: “… a expressão ‘exata’ do Seu ser…” esta palavra – exata – simplesmente não existe no original, a palavra grega aqui é ‘character’ que foi melhor traduzida pela versão americana King James como sendo: “a imagem expressa do Seu ser”. Yeshua é a uma expressão cognoscível, em que é possível conhecer D’us (YHVH). D’us o Pai, o ETERNO (YHVH) é intenso, é icongnoscível, é extenso, transcendente, enorme, é Eterno ou como dizem os cabalistas o EIN-SOF (Sem Fim), nem um homem em seu estado de mortalidade pode conhecê-lo, por isto enviou Ele um mediador (um representante), no qual é possível perceber todos os Seus atributos de uma forma compreensível a mente e as condições espirituais do homem. O D’us icongnoscível se torna congnoscível através de Seu Ungido o Messias YESHUA. Por isto João diz: “Ninguém jamais viu a D’us; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1:18) [Observação sobre as versões que põe este verso como: ‘… o D-us o unigênito o revelou…’ estão no final do artigo na nota #2]. Ninguém jamais viu a D’us, por Isto agora podemos vê-lo em Seu filho, é como o próprio Yeshua disse em Mateus 11:27 “… ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Aí reside o que chamo de “Divindade Representativa” – ninguém pode conhecer o Pai, ninguém pode percebê-lo, Ele é incompreensível se o vermos em nossas limitações intelectuais e espirituais, por isto Ele enviou seu FILHO em quem habita corporalmente (em forma de corpo) sua plenitude, a fim de torna-se compreensível aos olhos humanos. Assim, o D’us único revela seu poder e atributos através de seu Ungido. Chocante para os que formulam D’us dentro do conceito trinitariano é pensar na possibilidade que Yeshua (Jesus) tem um D’us, sim, Paulo faz menção a isto quando diz: “Bendito seja o D’US, e PAI de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias…” (II Co 1:3 e Ef 1:3). Como pode Ele ser o D’us de si mesmo? Encerra-se dizendo: “Depois virá o fim, quando houver entregado [YESHUA] o Reino a D-us, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império e toda a potestade e força. Porque convém que [YESHUA] reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Porque todas as coisas (o Messias) sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua Aquele [O PAI] que sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas [A YESHUA], então também o mesmo Filho se sujeitará Àquele [AO PAI – ADONAI] que todas as coisas lhe sujeitou, para que D-us seja tudo em todos” (I Co.15:24). Este texto significa que D’us (O PAI) deu autoridade máxima a Yeshua nestes tempos, para destruir principados, aniquilar impérios, para subjugar o inimigo e conquistar o Reino, finalmente, quando o Messias cumprir sua missão, Ele devolverá o Reino pronto para PAI, para que ELE (D’US – ADONAI) seja tudo em todos. 1 – “Rô” (aspiração áspera + ómicron) ocorre quando o substantivo está no nominativo, quando se está no acusantivo é o artigo “ton”(tau + ómicron + ní). Nos substantivos femininos são outras ocorrências. 2 – As versões Almeida em Português adotaram a tradução “D-us Unigênito”, tradução esta rejeitada por várias versões clássicas e modernas, como a King James, a NVI e outras. Pois em alguns manuscritos antigos ocorre como “Filho Unigênito” e João raramente usa a expressão em grego para unigênito (monoguêne gr.) ligado a “D-us”, o sempre faz ligado a “Filho”. Como os manuscritos antigos do N.T. abreviavam nomes sagrados como “D-us”, “Filho”, “Israel”, (isto é chamado entre os estudiosos de nomina sacra), a similaridade das duas letras minúsculas Teta e Sigma que juntas eram uma abreviação para a palavra “D-us” e as letras Ypsilon e Sigma, que juntas eram uma abreviação para a palavra “FILHO”, poderiam ser facilmente confundidas por um tradutor. Daí a ocorrência em alguns manuscritos traduzirem o versículo como “Filho” e outras como “D-us”. Como João nunca usa a expressão “Unigênito” associada a D’us, mas várias vezes associada a Filho, as boas traduções não usam mais esta versão: “O D-us unigênito o revelou” e sim “O Filho unigênito o revelou…”. Escrito por Igor Miguel

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YESHUA É DEUS? Certa vez Yeshua foi questionado por um escriba, sobre qual era o principal dos mandamentos. Ele, sem hesitar, lhe respondeu: “Ouve Israel, ADONAI é nosso D’us, ADONAI é UM” (Mc 12:29 – Dt 6:4). Yeshua citou o mandamento central da fé do povo judeu, o fundamento do monoteísmo, a crença em Um Ùnico D’us. Este é um princípio básico das Escrituras, o fato de que não há espaço para deuses, mas para Um Único D’us, ADONAI. Porém tradicionalmente, o cristianismo vem compreendendo Jesus ou Yeshua dentro do conceito de trindade e comumente ouve-se cristãos afirmando que Jesus é D’us ou o próprio ADONAI (O PAI) em carne. Tais afirmações podem ser problemáticas se forem má formuladas, pois colocam em risco a fé monoteísta, produzindo assim uma doutrina que pode soar idólatra ou no mínimo triteísta. Pois afinal, se D’us é um e Seu nome é Adonai, como pode haver outro D’us chamado Jesus? Esta é uma pergunta lógica, que automaticamente produzirá uma outra: “Yeshua é D’us?” Antes de responder esta pergunta, deve-se primeiro refletir sobre o quê significa a palavra “D’us”. Ignorando o fato de que em português ela tem origem pagã, todos tem de alguma forma um conceito do quê esta palavra significa, ou a quem ela se refere. Mas, sabe-se que há diferentes “deuses”, tanto quanto existem diferentes religiões. Porém, ao se tratar do D’us da Bíblia, a que D’us ela está se referindo? Conforme o texto citado, o D’us Único da Bíblia é ADONAI. Para ser mais exato, Seu nome é formado por quatro consoantes hebraicas – Yud, Hei, Vav e Hei, que formaria o correspondente em português YHVH. Como se pode observar, o nome de D’us não tem vogais, o que o torna conseqüentemente impronunciável. Muitos na tentativa de transliterar este nome criaram expressões como Jeová, Javé, Yavé, Yahweh ou Yahú; todas criações de um nome completamente desconhecido, conforme a lingüística hebraica vem comprovando. Como vimos, o nome do D’us de Israel é impronunciável, sendo assim, foi criada uma forma alternativa de chamá-lo, neste caso, a expressão ADONAI, que quer dizer simplesmente “SENHOR”. Conclui-se então, que D’US é UM e seu nome é YHVH (ADONAI). Partindo desta tese, retoma-se a pergunta inicial: “YESHUA (JESUS) É D’US?”. Se esta pergunta é formulada com o sentido de “YESHUA (JESUS) É ADONAI?”, a resposta é: NÃO! Por quê? Por um motivo simples, o próprio Yeshua deixou claro em várias citações sua distinção do PAI (ADONAI); veja este exemplo: “Em verdade, em verdade, digo-vos que o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma, se não vir fazer o Pai; porque tudo o que o Pai faz o Filho faz igualmente. Porque o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que faz; e Ele lhe mostrará maiores obras do que estas para que vos maravilheis. Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer. E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo” (João 5.19-22). Este texto é muito interessante, pois demonstra claramente que Yeshua e o Pai possuem funções distintas e que o poder dEle depende completamente de Adonai, como diz o trecho: “[…] o Filho por si mesmo não pode fazer coisa alguma […]”. Além disso, também fica claro que existe uma poderosa unidade entre ambos – unidade não no sentido de serem a mesma ‘entidade’, mas de parceria, união – […] porque tudo o que o Pai faz o filho faz igualmente […]. Por isto em outro trecho, Yeshua dirá “Eu e o Pai somos UM”. O que se percebe é que Yeshua tem uma autoridade divina – o que não o transforma no PAI. Porém, esta depende profundamente de ADONAI, Ele não tem autoridade ou poder divino por si só, ele depende da unidade com Seu Pai. Outro detalhe importante é perceber a submissão de Yeshua, pois como ele mesmo disse: “[…] vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois O PAI É MAIOR DO QUE EU” (João 14:28). Isto deve ficar claro, pois o problema é que a doutrina da trindade, vem ignorando o fato importante de que Yeshua está submetido à autoridade do Pai (ADONAI), e que o PAI, conseqüentemente é maior do que o Filho. Existe um caráter hierárquico aqui. Agora, voltando à pergunta, “Yeshua é D’us”? Se esta sentença tiver o mesmo sentido de perguntas como: “Yeshua é divino”? ou “Yeshua possui atributos divinos”? ou ainda “Yeshua tem autoridade divina?”. Se ela for formulada com estes significados, não há problemas em responder que SIM, Yeshua é D’us (divino). Pois de fato, Yeshua tem atributos e autoridade divinas, mas não porque ele é o PAI, ou ADONAI, mas, porque o PAI lhe concedeu tal poder – como foi visto em texto anteriormente citado. Vale fazer outra citação antes de prosseguir: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com D’us, e o Verbo era D’us” (João 1:1). Este texto significa que lá em Gênesis (Bereshit em hebraico) a PALAVRA (gr. LOGOS ou hb. DAVAR) estava com D’us, sabe-se que ela é YESHUA (JESUS), porém o texto ainda diz que Ele O VERBO (A PALAVRA) era D’us. Não seria esta uma refutação a teoria apresentada neste texto? De forma alguma! Basta observar a estrutura deste versículo em grego. Toda vez que se usa um termo grego para se referir a um substantivo, usa-se um artigo definido antes dele, a ausência deste artigo indefine automaticamente o substantivo. Por exemplo, quando o substantivo masculino ocorre (em grego) e se quer fazer uso de um artigo definido, usa-se a expressão “rô” 1. O estranho é que neste texto João, o final da sentença está: “kai (e) théos (D’us) en (era) ró (o) logos (verbo)”. Observe a ausência do artigo “ró” antes de D’us (théos), já antes da palavra “logos” ele ocorre. Como no grego a ausência de artigo definido, indica automaticamente indefinição, daí que alguns grupos concluíram a tradução do texto como “um D’us” – os Testemunhas de Jeová por exemplo – traduzindo o texto com um artigo indefinido antes de theós. Porém, esta tradução também é errada, uma solução simplista e que fere a idéia de um único D’us. Pois, ao por D’us no indefinido “um”, supõe-se a existência de outros deuses, e aí cai-se novamente no ‘politeísmo’. Finalmente, qual seria a solução para este texto? Qual seria a melhor tradução? Devemos lembrar que o evangelho de João possui um grego muito pobre, provavelmente escrito por alguém que tinha pouco domínio da língua, conforme esclarece o Dr. Russel Champlim: “O grego ali usado é próprio de um autor que falava o aramaico (sic) [hebraico], e que adquiriu o grego como segundo idioma. Há muitos erros gramaticais no original…” (CHAMPLIM, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Ed. Candeia, São Paulo: 1995, Pg. 544). O que parece é que João queria usar o substantivo theos (D’us) como um adjetivo, não no sentido do ‘verbo ser D’us’, mas, que o ‘verbo é DIVINO’. O que esclarece definitivamente o texto. Fato é, João não estava dizendo através deste texto que Yeshua é ou era ADONAI. Mas, que Ele é divino, o que muda completamente o sentido do versículo. Para entender definitivamente a função de Yeshua, deve-se usar o princípio da representatividade. Yeshua REPRESENTA o Pai. Por ser seu representante legal é também possuidor da autoridade dAquele a quem representa, é divino, não no sentido de ser o PAI, mas no sentido de vir do D’US ADONAI. Por isto a Bíblia o chama de “D’US FORTE” (Isaías 9:5) e “D’US CONOSCO – EMANUEL” (Isaías 7:14). Pois, YESHUA ‘REPRESENTA’ ADONAI ENTRE NÓS, sendo assim, quem honra o Filho, honra o Pai (João 5:23). Existem vários textos que demonstram este caráter representativo de Yeshua, vejamos: “… o qual (Messias) é a imagem do D’us invisível, o primogênito de toda a criação” (Cl. 1:15). Aqui o Messias é a “imagem do D’us invisível”, ninguém pode ver ao Eterno (YHVH), mas todos podemos vê-lo em Seu Filho o Messias Yeshua. Outro texto interessante é o que está em Hebreus 1:3: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão do Seu Ser”. Vale observar a má tradução feita pelas versões Almeidas (ARC e ARA) que colocam o versículo como: “… a expressão ‘exata’ do Seu ser…” esta palavra – exata – simplesmente não existe no original, a palavra grega aqui é ‘character’ que foi melhor traduzida pela versão americana King James como sendo: “a imagem expressa do Seu ser”. Yeshua é a uma expressão cognoscível, em que é possível conhecer D’us (YHVH). D’us o Pai, o ETERNO (YHVH) é intenso, é icongnoscível, é extenso, transcendente, enorme, é Eterno ou como dizem os cabalistas o EIN-SOF (Sem Fim), nem um homem em seu estado de mortalidade pode conhecê-lo, por isto enviou Ele um mediador (um representante), no qual é possível perceber todos os Seus atributos de uma forma compreensível a mente e as condições espirituais do homem. O D’us icongnoscível se torna congnoscível através de Seu Ungido o Messias YESHUA. Por isto João diz: “Ninguém jamais viu a D’us; o Filho unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1:18) [Observação sobre as versões que põe este verso como: ‘… o D-us o unigênito o revelou…’ estão no final do artigo na nota #2]. Ninguém jamais viu a D’us, por Isto agora podemos vê-lo em Seu filho, é como o próprio Yeshua disse em Mateus 11:27 “… ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Aí reside o que chamo de “Divindade Representativa” – ninguém pode conhecer o Pai, ninguém pode percebê-lo, Ele é incompreensível se o vermos em nossas limitações intelectuais e espirituais, por isto Ele enviou seu FILHO em quem habita corporalmente (em forma de corpo) sua plenitude, a fim de torna-se compreensível aos olhos humanos. Assim, o D’us único revela seu poder e atributos através de seu Ungido. Chocante para os que formulam D’us dentro do conceito trinitariano é pensar na possibilidade que Yeshua (Jesus) tem um D’us, sim, Paulo faz menção a isto quando diz: “Bendito seja o D’US, e PAI de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias…” (II Co 1:3 e Ef 1:3). Como pode Ele ser o D’us de si mesmo? Encerra-se dizendo: “Depois virá o fim, quando houver entregado [YESHUA] o Reino a D-us, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império e toda a potestade e força. Porque convém que [YESHUA] reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Porque todas as coisas (o Messias) sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua Aquele [O PAI] que sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas [A YESHUA], então também o mesmo Filho se sujeitará Àquele [AO PAI – ADONAI] que todas as coisas lhe sujeitou, para que D-us seja tudo em todos” (I Co.15:24). Este texto significa que D’us (O PAI) deu autoridade máxima a Yeshua nestes tempos, para destruir principados, aniquilar impérios, para subjugar o inimigo e conquistar o Reino, finalmente, quando o Messias cumprir sua missão, Ele devolverá o Reino pronto para PAI, para que ELE (D’US – ADONAI) seja tudo em todos. 1 – “Rô” (aspiração áspera + ómicron) ocorre quando o substantivo está no nominativo, quando se está no acusantivo é o artigo “ton”(tau + ómicron + ní). Nos substantivos femininos são outras ocorrências. 2 – As versões Almeida em Português adotaram a tradução “D-us Unigênito”, tradução esta rejeitada por várias versões clássicas e modernas, como a King James, a NVI e outras. Pois em alguns manuscritos antigos ocorre como “Filho Unigênito” e João raramente usa a expressão em grego para unigênito (monoguêne gr.) ligado a “D-us”, o sempre faz ligado a “Filho”. Como os manuscritos antigos do N.T. abreviavam nomes sagrados como “D-us”, “Filho”, “Israel”, (isto é chamado entre os estudiosos de nomina sacra), a similaridade das duas letras minúsculas Teta e Sigma que juntas eram uma abreviação para a palavra “D-us” e as letras Ypsilon e Sigma, que juntas eram uma abreviação para a palavra “FILHO”, poderiam ser facilmente confundidas por um tradutor. Daí a ocorrência em alguns manuscritos traduzirem o versículo como “Filho” e outras como “D-us”. Como João nunca usa a expressão “Unigênito” associada a D’us, mas várias vezes associada a Filho, as boas traduções não usam mais esta versão: “O D-us unigênito o revelou” e sim “O Filho unigênito o revelou…”. Escrito por Igor Miguel

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