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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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YESHUA REALMENTE EXISTIU?

YESHUA REALMENTE EXISTIU?

 

Já por muito tempo críticos têm posto em causa a existência de Jesus, que a única fonte de informação acerca  da sua pessoa e somente encontrada nos escritos do NT, e que são na realidade uma fabricação, e que tanto Jesus e os inventos nas narrativas do NT sobre a sua vida, são apenas a imaginação de historias que foram passadas oralmente e registadas décadas mais tarde de terem sido produzidas. Mas será que Jesus realmente existiu?  O que os historiadores de sua época nos têm a dizer acerca de Jesus?

Historiadores Judaicos

Flávio Josefo (37/38-100)

Josefo, era filho de Sacerdote e Fariseu, de família rica. Foi comandante na Galileia durante a guerra Judaica contra Roma. Mais tarde foi preso pelos Romanos. Já em Roma compôs os seus escritos históricos e apologéticos. Nos escritos chamados as ‘Guerras Judaicas’ ele não menciona Jesus, mas faz menção dele nas suas ‘Antiguidades Judaicas’. Em (Ant 18,116-119), há  um relato sobre João Baptista, e como foi executado por Herodes. Em (Ant 20,200) fala-nos sobre o julgamento e apedrejamento de Tiago.

Mas a mais controvérsia e discutida passagem é o chamado ‘Testimonium Flavianum’. Este Testimonium e suspeito de conter interpolações Cristãs, ou ter sido reelaborado. Aqui apresentamos o texto de Josefo sobre Jesus, que é dado por todos os manuscritos sem variações dignas de menção é o seguinte:

” Neste tempo vivia Jesus, um homem sábio, se é que ele pode ser chamado um homem. Ele realizava feitos incríveis e era o mestre de todos os que aceitavam com alegria a verdade. Desta forma ele atraiu muitos Judeus e também Gentios à verdade. E apesar de Pilatos movido pelas pessoas mais eminentes do nosso povo, tê-lo condenado à morte, seus discípulos não lhe foram infiéis. Apareceu-lhes pois em vida no terceiro dia, os Profetas enviados por Deus haviam anunciado antecipadamente isso e outras coisas maravilhosas sobre Ele. Até hoje subsiste o povo dos Cristãos, chamados assim segundo o seu nome.”

A hipótese de uma pura autenticidade de Josefo sobre este relato é raramente defendida hoje em dia. No entanto, historiadores de importância como L.von Ranke e A. von Hannack consideram o ‘Testimonium’ essencialmente autêntico.

Escritos Romanos

Plínio o Jovem (61c.-120)

  1. Plínio Caecilius Secundus, era membro da aristocracia Romana (senador), advogado e tinha vários cargos estatais. Sua forma literária deve-se ao seu trabalho como escritor de cartas das quais restou uma colecção de dez volumes, nas quais correspondia com o Imperador Trajano. Plínio fala de Jesus apenas duas vezes num contexto cultual. Plínio foi um legado imperial entre (98-117) na província de Bitínia e Ponto, e uma das suas tarefas judiciais dizia respeito a acusações contra Cristãos. Alguns denunciados a Plínio asseveravam que não eram mais Cristãos fazia tempo, o que provavam por meio de oferendas e blasfémias. Eles contavam a Plínio sobre o carácter inofensivo do se credo anterior: “…que eles tinham o hábito de se reunir num dia fixo antes do nascer do sol, cantar um cântico a Cristo como seu deus, e se comprometiam  sobre juramento a abandonar o furto, o roubo, o adultério, a infidelidade, e a não se apossar dos bens a eles confiados.” Não há muito conhecimento sobre Cristo em Plínio, ele o considerava o deus do culto dos Cristãos, um tipo de autidivindade diante dos deuses estatais Romanos.

Tácito (55/56-120)

  1. Cornelius Tácitus era membro da aristocracia senatorial, foi procônsul da Ásia em (112-113), mas ficou famoso principalmente por suas duas grandes obras históricas e criticas ao principado: Históricas (c. 105-110) e as Anais (c. 116-117).

O motivo pelo qual Tácito se refere aos Cristãos é o incêndio em Roma no ano 64 d.c. (Ann 15,38-44), que Nero atribuiu aos Cristãos para desviar a suspeita de si próprio. Tácito descreve de forma breve e precisa o que sabe sobre o autor da superstição, a fim de esclarecer a origem dos Cristiani/ Chrestiani, que são odiados no meio do povo por causa dos seus vícios (Ann 15,44-43):

” Este nome ‘Cristiani’ vêm de Cristo, que foi executado sob Tibério pelo procurador Pôncio Pilátos. Esta superstição funesta estava reprimida naquele momento, mas mas  apareceu novamente e espalhou-se pela Judeia, onde surgiu, mas também por Roma, onde confluem e são praticadas todas as atrocidades e horrores do mundo inteiro”

Tácito oferece conceitos difundidos sobre os Cristãos junto com pouco, no entanto bastante precisas informações sobre Cristo e o movimento Cristão, cuja a origem não é clara. Ele soube que ‘Cristo’ é um Judeu executado como criminoso na administração de Pilátos e fundador de um movimento religioso originário na Judeia, cujos seguidores são chamados Cristãos segundo o seu nome, e eram conhecidos e difundidos em Roma no tempo de Nero.

Seutônio (70-130)

  1. Seutonius Tranquillos, era membro da ordem dos cavaleiros, e trabalhou como advogado, até que seu patrono Plínio Jovem, lhe facilitou o caminho para cargos administrativos mais altos sobre Trajano e Adriano. Desse modo Seutônio tinha acesso a todos os arquivos e conseguiu as informações de que necessitava para redigir a sua biografia dos Imperadores (De Vita Caesarum). Essas Vitaes, quase integralmente conservados , descrevem de forma divertida em 8 volumes a vida de todos os doze Césares, de César a Dominicano. Elas foram compostas provavelmente entre (117-122). O motivo da menção a Cristo é uma expulsão de Judeus de Roma sob Cláudio (41-45) que também é citada em (Act 18,2), como motivo para a mudança de Áquila e Priscila para Corinto. O chamado edito de Cláudio deve ser datado provavelmente em 49 d.c. A declaração sobre Cristo que será referido como Chrestus, é a seguinte (Cláu. 25.4):

“Ele expulsou de Roma os Judeus que, incitados por Chrestus não paravam de provocar tumultos.”

Seutônio não tem conhecimento sobre Cristo historicamente precisos, já que ele aparentemente supõe que Chreustus tinha provocado o tumulto em Roma no tempo de Cláudio, mas de facto, deve ter havido tumulto entre os Judeus Romanos por causa da pregação missionária de Cristãos sobre o Messias, e por isso Cláudio mandou expulsa-los.

É duplo o valor das fontes extracristãs independentes entre si sobre Jesus. Primeiro devemos notar que tanto oponentes como observadores neutros ou simpáticos ao Cristianismo, pressupõem a historicidade de Jesus e não deixam espaço para duvidas. Além disso, as referências não-cristãs permitem averiguar dados e factos individuais da tradição  de Jesus do Cristianismo primitivo.

 

 

https://ohrhaolam.wordpress.com/2016/05/05/jesus-realmente-existiu/

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