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Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Elohim verdadeiro, e a Yeshua o Messias, a quem enviaste. JOÃO 17:3
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Versículos trinitários existem ou não na Bíblia?

Versículos trinitários existem ou não na Bíblia?

Os textos das Escrituras apresentados neste trabalho são rotineiramente usados por igrejas intituladas cristãs na fundamentação da doutrina da trindade. “O dogma atual [da trindade] só seria definido no ano 325, no Concílio de Nicéia, reunião organizada pelo imperador romano Constantino.” (Folha de S. Paulo online, 25/12/14) Os textos consultados são da João Ferreira de Almeida, quando forem transcritas outras traduções, elas serão citadas por nome.

1) Isaías 43:11, 12 – Fora de mim não há Salvador

Podemos também destacar Lucas 1:69, 70, ao ser informado que Deus “. . . nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi seu servo. Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo.” Perceba que Deus levantou uma salvação poderosa na “casa de Davi”, ou seja, pela via da SUCESSÃO HUMANA, e não a própria Deidade vinda à Terra para salvar o povo. Atos 13:23 diz: “Da descendência deste, conforme a promessa, levantou Deus a Jesus para Salvador de Israel”. Todos esses versos mostram que não precisamos acreditar em uma “trindade” dentro/na Deidade para sermos salvos, pois claramente se mostra que quem levantou Jesus para Salvador foi Deus, o Único que poderia fazer isso por ser o PRINCIPAL Salvador. A palavra “único” descreve a Supremacia do Eterno Deus Salvador, e isso não exclui outros salvadores humanos (ou mesmo Jesus) de serem legítimos salvadores enviados por Yahueh. Pois NELE (Deus) há a fonte da salvação. – Isaías 12:3,4.

Trinitários costumam usar textos bíblicos para tentar fundamentar a trindade, e João 14:10 é mais um desses: “Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim?”. Jesus aqui não esta FUNDIDO ao Pai numa Deidade única, mas a salvação REALIZADA pelo Filho acontece porque ele está NO Pai (em união com o Pai), e Dele (de Deus) Jesus recebeu a aprovação. E Jesus conclui: “As palavras que eu vos digo NÃO AS DIGO POR MIM MESMO . . .” (O destaque é meu) O Grande Mentor da obra de salvação é Yahueh, que guia o Seu Filho na salvação dos seguidores do cristianismo. Veja, por exemplo, mais dois versos, que no entendimento trinitário, quando uma conjugação de identidade motivada por uma única ação, tornaria Deus e Jesus uma mesma Deidade, mas agora Deus com outra pessoa:

“E a ira de Yahueh se tornou a acender contra Israel; e incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá.” – 2 Samuel 24:1

“Então, Satanás se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel.”- 1 Crônicas 21:1

Se ambos ‘incitaram’ o povo, Yahueh (YHWH) é Satanás? É lógico que não. Mas, DENTRO da linha de raciocínio trinitário a resposta é “Sim, Yahueh é Satanás”, tornando Deus e Satanás uma mesma Deidade – a regra trinitária teria que ser aplicada a qualquer texto que mostre o caso de uma única ação feita por duas pessoas distintas. A hipocrisia trinitária é tão grande que, se os textos citados falassem de Yahueh e Jesus, ao invés de Jeová e Satanás; ou seja, os trinitários diriam aos gritos “Sim! Jesus é Jeová!”. A regra trinitária que realiza a FUSÃO do Pai e do Filho numa mesma Deidade é injusta, pois ignora propositalmente outros textos bíblicos onde uma outra pessoa que faz o MESMO que Jeová, não pode ser Jeová, mas sendo Jesus, então Jesus é Yahueh. Alguns dirão: “Mas Satanás não é um ser divino, o exemplo não serve”. Porém, mesmo a conduta de Satanás sendo reprovada por Deus, mesmo assim, não impediu que Jesus dissesse que o diabo é o “deus deste mundo”. – 2 Cor 4:4.

Mas foi Jeová ou Satanás quem induziu Davi a fazer uma contagem dos israelitas? Na verdade os textos de 2 Sa 24:1 e 1 Cr 21:1 não são antagônicos. Repetindo os textos já citados acima vemos: “Tornou a ira de Yahueh a acender-se contra os israelitas, e ele incitou a Davi [ou quando Davi foi instigado] contra eles, dizendo: Vai, levanta o censo de Israel e de Judá.” (2 Sa 24:1) Não foi Jeová quem induziu o Rei Davi a pecar, porque 1 Crônicas 21:1 diz: “Então, Satanás [ou opositor] se levantou contra Israel e incitou a Davi a levantar o censo de Israel.” Deus se desagradava dos israelitas e por isso permitiu que Satanás, o Diabo, os induzisse a esse pecado. Por este motivo, 2 Samuel 24:1 reza como se o próprio Deus o tivesse feito. É interessante que a tradução de Joseph B. Rotherham reze: “Acendeu-se a ira de Iahweh contra Israel, de modo que deixou Davi ser induzido contra eles, dizendo: Vai, conta Israel e Judá.”

2) Gênesis 19:24: “Então Yahueh fez chover enxofre e fogo, da parte de Yahueh desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.”

A ideia é que Jeová mandou fogo da parte de Jeová, e para o trinitário, seria “os dois que são Jeová” – como dizem. Porém, temos aqui um problema: Teríamos que aceitar que Jeová é dois quando Ele mesmo disse que é ÚNICO. (Deut 6:4) E o problema aumenta quando a trindade – que seria Deus – passa a ser formulada com três pessoas. No entanto, o que é mais importante para o trinitário é a oportunidade de dizer que Jeová é mais de um, para ele tentar fundamentar a sua crença pagã. Embora este ensino não ocorra na Bíblia, os defensores desse dogma buscam tentar estabelecer alguma “prova” a partir de certas passagens das Escrituras. E Gênesis 19:24 é um desses textos.

No pensamento dos trinitários, um Jeová estaria sobre a terra (o Filho encarnado) e o outro Jeová no céu (o Pai na eternidade). Porém, Jesus destacou: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.” (Mateus 22:37) Se a trindade existisse, Jesus errou em não dizer “amarás a nós, eu e o Pai, como único Deus, de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.” É evidente que Jesus não tinha em mente uma trindade, porque ele usava ali TODO o pensamento dele ao dizer “teu Deus”! Por isso Jesus direcionou a adoração ao ÚNICO JEOVÁ nosso DEUS. (Deut 6:4) E acrescenta-se que Jeová ser “dois” NUNCA é ensinado nas Escrituras.

Então, como se explica a visão trinitária para Gênesis 19:24? A inexistência bíblica do argumento trinitário – que professa pluralidade de pessoas em Deus (Elohim) – faz com que a “fórmula trinitária” tenha que ser aplicada em medida de urgência. Transformando, se for necessário, o Deus da Bíblia em um Deus com 3 pessoas (Elohim é deuses e não pessoas como ensina a escola trinitária). Na trindade passamos a ter um Jeová, dois Jeová, três Jeová . . . e a simplicidade para se entender Deus fica extremamente prejudicada. Vamos agora aplicar esta regra trinitária em outros textos bíblicos:

Gênesis 17:23: “Então tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo o homem entre os da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele.”

Embora se fale de Abraão, e todo o homem da casa de Abraão, não podemos dizer que existiam dois Abraãos (plural), e que Abraão seja ele mesmo e mais um, sendo dois.

1 Reis 12:21: “Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, reuniu toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros para a guerra, para pelejar contra a casa de Israel, a fim de restituir o reino a Roboão, filho de Salomão.”

Embora se fale de Roboão como aquele que reuniu tropas para restituir o reino a Roboão, não podemos dizer que existiam dois Roboãos (plural), e que Roboão seja ele mesmo e mais um, sendo dois.

Uma consideração de Jeová como sendo DOIS em Gênesis 19:24, é uma definição arbitrária da revelação do monoteísmo bíblico. A cristandade se uniu e determinou dentro dos moldes extra-bíblicos proposta pelo dogma trinitário, que Jeová deva ser mais de uma Divindade. Mas não dizem os trinitários que Deus (Elohim) é composto de 3 pessoas e somente um Deus? Sim, é verdade. O que acontece é que “Elohim” não são “pessoas”, mas “deuses”. O que eles acidentalmente determinaram é que Jeová deva ser mais de um Deus – concepção que nega o monoteísmo assumindo o triteísmo. A Enciclopédia Wikipédia diz: “Triteísmo é um conceito sobre a doutrina cristã da Trindade (cristianismo) que pode ser vista como uma espécie de politeísmo. Visa Deus como três Deuses iguais e distintos. Fazendo com que o trinitário adore mais de um Deus através de um politeísmo.” Como “Elohim” não é PESSOAS, mas DEUSES, os trinitários se tornam POLITEÍSTAS!

3) Romanos 9:5: “Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!”

A Bíblia On (online) diz: “Deles são os patriarcas, e a partir deles se traça a linhagem humana de Cristo, que é Deus acima de todos, bendito para sempre! Amém.” Aqui se discuti a pontuação na tradução, pois no grego antigo não tinha pontuação. Por causa disso, Robert H. Mounce diz: “Esse fato criou algumas dificuldades para os estudiosos contemporâneos, visto que o modo de um versículo ser pontuado pode ter efeito importante sobre a sua interpretação. Um dos exemplos notáveis disso é Romanos 9.5.” Se uma pausa maior for feita depois da κατὰ σάπκα (lit. “segundo a carne”), a parte final do versículo seria uma declaração a respeito de Deus Pai. A NEB (New English Bible) verte:

“. . . Que Deus, supremo sobre todos, seja abençoado para sempre! Amém”.

No entanto, em se fazendo uma pausa menor, as palavras finais da frase falariam de Cristo. A NVI (A Nova Versão Internacional) diz:

“. . . de Cristo, que é Deus acima de tudo, bendito para sempre! Amém.”

O erudito William D. Mounce escreveu: “O modo de a tradução lidar com um versículo ambíguo tal como esse revela as tendências teológicas do tradutor”. (in Fundamentos do Grego Bíblico [Livro de Gramática] 1º Edição – 2009, pág. 17) Uma breve comparação com outro texto bíblico, poderia solucionar este disparate. João 14:1 diz: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede TAMBÉM em mim” (o destaque é meu). Aqui ficou mais claro, crer também nele, isto é, crer em Deus e posteriormente em Jesus. O Cristo é o Messias enviado, que se distingue DAQUELE que o enviou, Deus. Jesus não se apropria da divindade do Deus dele, mas diz ‘em Deus e em mim’. Ele não invoca as “hipóstases” trinitária nele mesmo, evitando ser confundido com AQUELE que o enviou. Jesus não disse para crer “no Pai e em mim” (as hipóstases), mas “em Deus e em mim.” (no Deus dele e nele).

Faz diferença “no Pai” ou “em Deus”? Sim, dentro dos aspectos trinitários faz muita diferença. A Enciclopédia Wikipédia diz: “Hipóstases: Teologia cristã nos concílios ecumênicos, a terminologia do termo foi clarificada e padronizada para que a fórmula “Três hipóstases em uma ousia (essência)” fosse aceita como a epítome da doutrina ortodoxa sobre a Trindade: de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três diferentes hipóstases em uma única divindade.” Jesus ao dizer para crer “em Deus” e NÃO “no Pai”, esta afirmando a sua crença fundamentada no verdadeiro monoteísmo bíblico, focando primordialmente o Deus dele que é Superior a ele – ‘creia no meu Deus e depois em mim’ (também em mim). Trinitários enxergam nessas passagens duas hipóstases numa mesma essência divina, mas isso é algo fantasioso e anti-cristão. Observe como a Bíblia Viva resolveu esta controvérsia:

“Grandes homens de Deus foram os seus pais, e o próprio Cristo foi um de vocês – um judeu no que dizia respeito à natureza humana, Ele que agora reina sobre todas as coisas. Glória a Deus para sempre.” – Romanos 9:5.

4) 2 Coríntios 5:18, 19 – Deus estava em Cristo

O texto diz: “E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. . .” Observe que diz “Deus estava em Cristo”, e NÃO DIZ “Deus era o Cristo”. Compare agora com João 14:20: “Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós”. Então, a FUSÃO substancial de Jesus e os discípulos seria possível? Trinitários poderão argumentar que só poderá ocorrer a união do Pai e do Filho por estarem juntos.

Mas o contexto da passagem de 2 Coríntios 5:18, 19 e de João 14:20 é que eles estão todos em união de propósitos – num mesmo espírito ou numa força divina que os mantêm na mesma inclinação mental. Em 2 Coríntios 5:18, 19, Deus estava aprovando o Cristo em seu ministério e não revelava nada de estar numa mesma “substância” com o Cristo – a palavra “substância” usada por trinitários não consta nas Escrituras. Aqui não há necessidade de discutir mais “fórmulas” trinitárias porque o texto é claro! Veja que os verdadeiros cristãos também estão “nele”: “Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele.” – 1 João 2:5.

5) Gênesis 1:26 – Façamos o homem à nossa imagem

Outro exemplo em Gênesis 3:22: “E Jeová Deus prosseguiu, dizendo: “Eis que o homem se tem tornado como um de nós. . .” (Novo Mundo) “Nós” assim como “façamos” não pode ser entendido como plural para vários criadores. Veja o exemplo encontrado no Alcorão, a referência a Alá no plural majestático (Nós):

Sura 15:9: “Nós revelamos a Mensagem e somos Seu Preservador”
Sura 49:13: “Ó humanos, em verdade, Nós vos criamos de macho e fêmea.”

Como é possível existir três pessoas em Alá se o Islã é monoteísta e adoram somente um único Alá? Isso não é possível! Mas alguém poderá dizer: – “Mas a Bíblia é para nós o único livro cristão”. Porém, estamos falando aqui sobre a prática do monoteísmo, que nasceu com as Escrituras Hebraicas, e este ideal monoteísta foi repetido no livro de fé muçulmano. Assim também para os verdadeiros cristãos que herdaram do judaísmo a adoração de um único Deus Adonai, ou seja, Jeová. Este entendimento é devido à cultura dos semitas de usarem o plural majestático para exaltar a realeza. Deste modo, no Alcorão, Alá fala às vezes na primeira pessoa e às vezes na terceira pessoa. Ele diz “Eu”, bem como “Nós” e “Ele”, porém, jamais “Eles”. Para os muçulmanos não existe dois ou mais Alás (plural), nem se assemelha ao deus-triuno da cristandade, o deus de três cabeças.

Da mesma forma, quando “Elohim” é usado com relação a Jeová, é para dizer que Ele é o Único Deus e que não pode existir dois ou mais “outro” Jeová. “’Elohim é um plural de abstração que o hebraico e outras línguas semíticas fornecem em muitos exemplos, e seu emprego atual com verbos singulares e qualificações devem ser suficientes para não reconhecer nele um vestígio de politeísmo. “É um plural de plenitude e força e poder” ou um plural de intensidade semita, para enfatizar fortemente a ideia transcendental da divindade com tudo o que ela tem. [. . .] Deus é o Criador de todas as coisas, somente Deus, o Senhor do universo”. (Bíblia Comentada, Professores Salamanca, vol. 1, p. 47, 48) Jeová é O Deus acima de todos os outros seres celestiais: “Fala o SENHOR, o Deus dos deuses. . .” (Sal 50:1, Bíblia CNBB) Por isso Jeová é o nosso Criador e tudo foi feito ATRAVÉS de Jesus: “. . . Deus, que tudo criou POR MEIO de Jesus Cristo”. – Efésios 3:9, o destaque é meu.

Existe ainda diferença entre “criar” (hebraico: Ba-rá) e “fazer” (hebraico: a-sáh) que não foi notada pelos trinitários. A obra Estudo Perspicaz das Escrituras declara: “A palavra hebraica Ba-rá e a grega ktí-zo, ambas significando ‘criar’, são usadas exclusivamente com referência à criação divina.” (Vol. 1, p. 582) Quando o ato abrange o papel do Filho (a “Palavra”, ou o “Verbo”, de João 1:1) o verbo usado é a-sáh (“fazer”). (Gên 1:26) Mas, quando a atuação é da parte de Jeová Deus, usa-se o verbo Ba-rá (“criar”). Para exemplificar a diferença entre essas duas palavras, veja Gênesis 1:16, que não usa o verbo hebraico Ba-rá, que significa “criar”; Antes, emprega-se o verbo hebraico a-sáh, que significa “fazer”: “Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas.” E o versículo 19 conclui: “E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.” A obra citada acima explica:

“Visto que o sol, a lua e as estrelas estão incluídos nos “céus” mencionados em Gênesis 1:1, eles foram criados muito antes do Quarto Dia. No quarto dia, Deus passou a “fazer” com que esses corpos celestes ocupassem uma nova relação para com a superfície da terra e a expansão por cima dela. Quando se diz: “Deus os pôs na expansão dos céus para iluminarem a terra”[versículo 17], isto indica que se tornaram então discerníveis da superfície da terra, como se estivessem na expansão. Também, os luzeiros deviam “servir de sinais, e para épocas, e para dias, e para anos”, provendo assim mais tarde diversas maneiras de orientação para o homem. – Gên 1:14.” – P. 584.

Assim, o uso de a-sáh (“fazer”) em Gênesis 1:16 com relação ao Sol e à Lua não significou a criação deles, pois haviam sido criados antes do 4.º “dia” criativo. O verbo (“fazer”) foi usado para descrever a ação divina de tornar tais corpos celestes visíveis na atmosfera extremamente gasosa daquela época. Até então, havia uma luz difusa; mas, a partir daquele ato divino, a fonte dessa luz tornou-se visível na expansão. Isso é indicado pelas palavras de Gênesis 1:17: “Assim, Deus os pôs na vastidão dos céus.” Dessa forma, tendo sido tornado visíveis, poderiam ‘servir de sinais para marcar épocas, dias e anos’. – Gên 1:14.

O livro “A Vida – Qual a Sua Origem? A Evolução ou a Criação?” explica: “No primeiro “dia”, a luz difusa evidentemente penetrava nas faixas envolventes, mas as fontes dessa luz não podiam ser vistas por um observador terrestre por causa das camadas de nuvens que ainda envolviam a Terra. Agora, pelo visto, as coisas mudaram neste quarto “dia”. (Capítulo 3, p. 31, par. 21, sob o título “O que diz Gênesis?”) Portanto, os termos hebraicos para “fazer” e “criar” têm significado diferente. Somente o Deus Todo-Poderoso Jeová é o Criador, sendo ilustremente chamado de “Grandioso Criador” (Hebr[aico].: Boh-re’eí-kha. No hebr., é o particípio do verbo “criar” no pl[ural]., para denotar grandiosidade ou excelência; nota da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referências – Revisão de 1986.) “Criador” em hebraico é termo cognato de Ba-rá (“criar”), e ambos os termos aplicam-se SOMENTE a Jeová, “o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo”. (Ef 1:3) Com esta pesquisa, podemos concluir com total segurança que Gênesis 1:26 (“Façamos”), NÃO serve para comprovar o dogma da trindade.

6) Isaías 6:3 – Santo, Santo, Santo

“Santo, Santo, Santo” também ocorre em Apocalipse 4:8. Trinitários citam estas passagens para dizer que é a revelação de um deus em três pessoas: Santo-Pai, Santo-Filho, Santo-Espírito Santo. Nesta visão de Isaías 6:3, os serafins, os que declararam a santidade e a glória de Deus, repetiram a palavra “santo” três vezes, para enfatizar a Santidade Suprema de “Jeová dos exércitos”. A tripla repetição de “santo” não é evidência de uma Trindade. Mas por que não? A repetição do termo é uma forma de superlativo absoluto hebraico, que objetiva ênfase e não pluralidade. Hollenberg & Budde em sua Gramática Elementar da Língua Hebraica, ensinam que a forma repetida de um adjetivo em Hebraico além de lhe comunicar ênfase, também serve como superlativo absoluto, passando “Santo, Santo, Santo” a ser entendido como “Santíssimo”. Além disso, visto que fazer-se algo três vezes é enfático – não sendo uma ou duas vezes, mas três vezes. Vamos aplicar a regra trinitária em outro exemplo:

Jeremias 22:29: “Ó terra, terra, terra . . .”

Usando a regra trinitária devemos adorar o “Terra-Pai, Terra-Filho e Terra-Espírito Santo”. Mas alguém irá dizer: – “Mas a terra não é pessoa”. No entanto, o espírito de Deus também não é uma pessoa. O espírito santo é “a força ou poder procedendo de Deus.” – Hans Kung, Sendo um cristão (1997), p. 468, 469.

Mateus 28:29: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”

Outros textos usados por trinitários é Mateus 3:16, 17, ou a citação dos três no momento do batismo de Jesus; em 2 Coríntios 13:13, tem-se aqui a chamada “benção apostólica”. 1 Timóteo 5:21 é muito interessante, pois a terceira pessoa da trindade teria que ser “anjos”. O texto diz: “Conjuro-te diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, e dos anjos . . .” Usando a regra trinitária – que teria de ser usada em toda a Escritura inspirada por Deus mas é seletiva aos mesmos interesses escusos dos trinitários – devemos acreditar na existência da tríade divina do “Deus Pai, Jesus Cristo Senhor e anjos espíritos”. Ou melhor: Santo-Pai, Santo-Filho, Santo-anjos. Isso implica em batizar também em nome dos anjos. Mas alguém irá dizer: – “Mas os anjos no céu como grupo não revelaram os seus nomes”. No entanto, o espírito santo de Jeová também não tem nome pessoal. O espírito, a força que emana de Deus e faz a Sua vontade é santa, ou seja, separada no sentido de ser o poder manifesto do Todo Poderoso Jeová.

7) Isaías 9:6 – Deus Forte e Pai da Eternidade

 A expressão “Deus Forte” é comumente usada para dizer que Jesus é o próprio Deus (YHWH). Sendo a tradução de El-Gibor, está muito aquém do argumento exposto pelos trinitários. Tais palavras não atribuem deidade a quem lhes é dirigida – não faz o portador deste título ser o Deus Todo Poderoso Jeová. Se observarmos Ezequiel 31:11, podemos ver que a maioria dos tradutores não verteram a palavra “אֵל” (el) por “Deus” como fazem em Isaías 9:6. Este relato de Ezequiel narra a queda do simbólico “cedro” (o equivalente a um antigo Faraó e seu povo). A determinação divina é que este acontecimento de importância mundial ocorresse. Depois de descrever a invejável ‘lindeza” do simbólico “cedro do Líbano”, a profecia dada por meio de Ezequiel prossegue dizendo que Jeová entregaria este “cedro” (Egito) na mão do “déspota” das nações. Ao ser depois atribuída ao império internacional de Babilônia tal convocação da parte de Jeová – o império das nações estrangeiras. Observe como verte algumas traduções Ezequiel 31:11:

  1. “eu o entregarei na mão da mais poderosa das nações”. – Almeida Revista e Corrigida

  2. “entreguei-o nas mãos de um poderoso das nações”. – Ave Maria

  3. “eu também o entregarei na mão do déspota das nações”. – Novo Mundo

  4. “por isso, rejeitei a árvore e vou deixar que um rei estrangeiro a conquiste”. – Na Linguagem de Hoje

Esse “déspota” era um “poderoso” das nações, o rei “estrangeiro” de Babilônia. Isso não fez desse rei poderoso um Deus igual a Jeová. Caso semelhante também vemos em Ezequiel 32:21, quando lemos: “Os poderosos entre os valentes lhe falarão desde o meio do Seol . . .” (Almeida Atualizada) “Os poderosos” é a tradução de Elei-Giborim (Deuses Fortes), plural da mesma expressão usada em Isaías 9:6. Essas palavras não são um atestado de deidade àqueles a quem foi direcionado o versículo de Ezequiel, de igual modo não o é a Nosso Senhor Jesus Cristo aquela ocorrência em Isaías. Até porque se o nascido menino Jesus (um menino nos nasceu) fosse literalmente o “Deus Todo Poderoso”, por quem teria sido abandonado 33 anos depois, no madeiro, quando disse em Mateus 27:46: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. Aqui não se pode alegar que ele tenha sido abandonado pela hipóstase Pai (a primeira pessoa da trindade), pois o versículo não diz “Pai meu”, mas “Deus meu” (a substância). Se Jesus é Deus em trindade, Jesus abandonou-se a si mesmo. E o mais absurdo, Deus (a trindade) morreu no madeiro, no entanto, Jeová é imortal. – Habacuque 1:12.

8) 2 Coríntios 13:14: “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém.”

Como se pode ver, este versículo nada diz que Deus seja três pessoas, mas mesmo assim, é usado em escolas católicas e evangélicas para se tentar provar a trindade. Se usarmos a lógica trinitária, quando eles dizem que em 2 Coríntios 13:14 a trindade aparece sendo “os três que são o mesmo”, por estarem alistados juntos, então, deveríamos considerar o mesmo para Pedro, Tiago e João porque também estão alistados juntos em Lucas 9:28: “Cerca de oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, e a João, e a Tiago, e subiu ao monte para orar.” E diga-se de passagem, os apóstolos, e mesmo Paulo, não eram uniformes na forma de pronunciar a chamada “benção apostólica”, e nem todas as epístolas tem uma doxologia (= louvor) igual. Alguns exemplos:

1 Pedro 5:14: “Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém.”

Romanos 16:27: “Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.”

1 Coríntios 16:23, 24: “A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco. O meu amor seja com todos vós em Cristo Jesus. Amém.”

Isso prova que não existia uma “fórmula trinitária” no primitivo cristianismo, como muitos alegam. Mas que apenas os seguidores de Jesus ora se expressavam de uma forma, ora de outra, sem, contudo, reivindicarem ou insinuarem igualdade entre as pessoas listadas em suas doxologias, até porque em 1 Coríntios 16:23, 24, Paulo se inclui junto a Jesus Cristo e, no entanto, não são o mesmo ser. O texto diz: “A benignidade imerecida do Senhor Jesus seja convosco. Meu amor seja com todos vós em UNIÃO com Cristo Jesus.” (O destaque é meu) No cristianismo supostamente trinitário imaginado por professos cristãos – a trindade surgiu somente no 4º século –, Jesus, os discípulos e Paulo poderiam ser vistos também como consubstancialmente unidos. Numa tentativa de se solucionar os absurdos incongruentes do dogma trinitariano – do Deus-Mistério –, trinitários causam um desvio da verdadeira doutrina cristã herdada dos Apóstolos de Cristo. O emprego de fórmulas filosóficas para se estabelecer textos bíblicos em um enquadramento trinitário, é uma atitude comum nas igrejas da cristandade desviada. – Leia 2Ti 4:3, 4;1Ti 4:1.

9) 1 Timóteo 3:16: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”

1 Timóteo 3:16 na Almeida Revista e Atualizada reza: “Aquele que se manifestou em carne”, ao passo que a versão Almeida Corrigida e Fiel traz: “Deus se manifestou em carne”. No entanto, essa segunda versão – defendida por evangélicos fundamentalistas – surgiu a partir de uma adulteração de “OΣ” (em grego significa “Quem”, “Aquele”) para “ΘΣ” (Deus). Tal alteração foi tornada pública por um pregador reformado da Basiléia chamado Johan J. Wettstein, em 1715. Logo, por causa disso, perderia o seu emprego numa intensa perseguição. Ele percebeu que a letra considerada “Θ” (theta) na contração do nomina sacra “ΘΣ” (Deus) era na verdade um “O” (ômicron) componente do pronome demonstrativo “OΣ” (aquele). Wettstein percebeu que a tinta era nitidamente diferente da do restante do texto e concluiu tratar-se, de fato, de uma adulteração do texto feita por um trinitário. Muitos manuscritos trazem “Deus se manifestou em carne”, mas são reproduções surgidas a partir de um manuscrito corrompido e são relativamente recentes em suas datações. A ortodoxia de vários grupos evangélicos em apoio a um texto espúrio ignora o fato de que “Deus” não precisa ser justificado no “espírito”. É evidente que não podemos aceitar tamanho absurdo teológico!

10) Mateus 9:4 – A onisciência de Jesus

Mateus 9:4 diz: “Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos corações?”; No entanto, tais versículos refletem o poder que Deus lhe deu, como também nós podemos ver em 1 Coríntios 12:10: “E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.” O próprio apóstolo Pedro revelou, ‘pelo espírito’, ter essa capacidade de saber das coisas sem que nenhum ser humano o houvesse informado a respeito. Em Atos 5:3 lemos: “Mas Pedro disse: “Ananias, por que te afoitou Satanás a trapacear o espírito santo e a reter secretamente parte do preço do campo?”. (Novo Mundo) Como Pedro poderia saber que Ananias havia mentido? Isso reflete, por acaso, alguma onisciência em Pedro? É claro que não!

O Senhor Jesus não sabia o dia de sua volta (nem o Filho), e quando disse que não sabia, ele disse a VERDADE e não MENTIU! (Mateus 24:36) Pois ele nos alertou sobre um propósito em Mateus 5:37: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; pois o que passa daí, vem do Maligno.” Trinitários dizem que Jesus tem dois centros de consciência – ora fala por um centro, ora pelo outro – e isso é uma manobra “teológica” que busca ajustar o impraticável dogma trinitário da co-igualdade de Jesus com o seu Pai. O mais estranho é que dizer que Deus é Um e Único, no sentido estrito da palavra, como sempre foi ensinado, por milhares de anos pela Bíblia, e agora é considerado uma heresia do “Corpo Governante das Testemunhas de Jeová”. Mas dizer que Jesus tem dois centros de consciência e “ignora propositalmente o que sabe para não dar a conhecer as coisas aos discípulos”, depois de Jesus mesmo ter dito que nosso falar deve ser “sim, sim; não, não”, é estranhamente considerado doutrina bíblica e ortodoxia cristã para a cristandade apóstata.

11) João 20:27, 28 – Senhor meu, e Deus meu

A questão aqui é: Estaria Tomé com esta afirmação fazendo uma confissão de que Jesus era o seu “Senhor e Deus”? Ou estaria Tomé, através destas palavras dirigidas a Jesus, exclamando a Jeová? O texto de João 20:28 é grandemente exaltado pelos trinitaristas, como mostra esta declaração:

“. . . a única e explícita confissão da divindade de Jesus Cristo no quarto evangelho.” – The Anchor Bible Dictionary, David N. Freedman, Editor-in-Chief; Doubleday Publishers, 1992, vol. 6, p.529.

Tomé ao dizer “Senhor meu, e Deus meu” usa ou cita uma expressão muito conhecida do Salmo 35:23 que diz: “Desperta e acorda para o meu julgamento, para a minha causa, Deus meu e Senhor meu.” (Almeida Corrigida e Revisada Fiel) Este Salmo adentra no contexto das pressões psicológicas vividas pelo servo de Deus. Tomé havia passado 8 (oito) dias dizendo não acreditar nas afirmações sobre a ressurreição do Senhor. (Jo 20.26) E por este motivo, por não ter visto o ressurreto pessoalmente, depois de confirmar a olho nu o seu Senhor morto que voltou a viver, diz “Senhor meu, e Deus meu”, num ato de espanto e admiração! Não existe motivo pra dizer que Tomé passou a acreditar que Jesus era Jeová ressuscitado. A ideia de uma nova organização cristã pautada em um novo monoteísmo, onde um Filho divino passa a exercer a mesma existência num único Deus com o seu Pai, não tem origem judaica. Mas ter origem judaica seria importante?

Um evangélico trinitário disse certa vez: “Mas na contramão sendo os discípulos judeus, eles creram e receberam a Jesus como seu Senhor e salvador. Ao passo que, a grande maioria de seus irmãos na carne não creram. Então a origem judaica dos discípulos não serve de argumento pra contrapor a trindade. Os discípulos passaram a ser cristãos!” Mas aqui temos um problema; A ORIGEM judaica do cristianismo NÃO PODE ser esquecida. O próprio cristianismo veio do judaísmo, e Jesus aconselhou a observar certas coisas concernentes a isso. Ao dizer que “a salvação vem dos judeus” ele já havia afirmado antes: “nós adoramos o que conhecemos”. (Jo 4:22) A fé ensinada por Jesus não era fundamentada em alguém desconhecido, mas conhecido e adorado por todos. O papa católico João Paulo II, quando em vida, comentando sobre a doutrina que uni a cristandade, disse: “O insondável mistério de Deus, a Trindade”. Dizer que muitos judeus não creram em Jesus e que os cristãos são um novo grupo de adoradores da trindade – implícito no comentário do evangélico –, é uma ideia enganadora.

“Nessa altura dos acontecimentos, a igreja era inteiramente judaica em sua composição . . . Havia no entanto dois grupos de judeus que participavam da comunhão: 1) Os judeus gregos ou helenísticos, nascidos fora da Palestina, que falavam a língua grega e eram mais gregos que hebreus em suas atitudes e concepções . . . 2) Os judeus hebreus, que falavam a língua aramaica e/ou hebraica da Palestina e conservavam a cultura e os costumes judaicos.” – Bíblia de Estudo Arqueologia NVI, nota sobre Atos capítulo 6 verso 1.

O apóstolo inspirado conclui o seu comentário de forma muita clara em João 20:31: “Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o FILHO DE DEUS.” (O destaque é meu) Ou seja, o que ele escreveu não foi para que creiamos que Jesus é Deus (YHWH), mas “que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus”. Alguns respeitados eruditos tem interpretado João 20:28 como sendo simplesmente “uma exclamação de espanto” feita por Tomé. E, muito embora alguns trinitários insistam em dizer que tal exclamação é algo que simplesmente não existia na antiguidade, sabemos que isto não é verdade. Por exemplo, Teodore, Bispo de Mopsuestia (350-428 d.C.) era “o mais eminente representante da chamada Escola de Antioquia. . .  foi um dos primeiros e mais antigos trinitários e amigo de John Chrysostom e de Cyril of Alexandria.” (Encyclopedia Britannica, 14th ed., Vol. 22, p. 58) Este antigo propagador da doutrina da trindade escreveu a 1.600 anos atrás, que a ‘a declaração de Tomé’ em João 20:28 foi “uma exclamação de espanto dirigida a Deus.” – p. 535, Vol. 3, Meyer’s Commentary on the New Testament (John), 1983, Hendrickson Publ.

12) Mateus 28:19: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”

Mencionam-se “o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo”. Um “nome” pode significar algo diferente de um nome pessoal. Quando dizemos “em nome da lei”, ou “em nome do bom senso”, não nos referimos a uma pessoa como tal. Por “nome”, em tais expressões, queremos dizer ‘aquilo que a lei representa, ou sua autoridade’, e ‘aquilo que o bom senso representa ou exige’. O termo grego para “nome” (ó-no-ma) também pode ter este sentido. A obra Quadros Verbais no Novo Testamento; de Robertson, diz sobre Mateus 28:19: “O uso de nome (onoma) aqui é um uso comum na Septuaginta e nos papiros para simbolizar poder ou autoridade.” (1930, Vol. I, p. 245) Portanto, o batismo ‘em o nome do espírito santo’ subentende o reconhecimento deste espírito como tendo por fonte a Deus e como exercendo sua função segundo a vontade divina. A Bíblia às vezes usa a expressão “em nome de” para representar poder ou autoridade. – Deut 18:5, 19-22; Ester 8:10.

Jesus também disse que Deus “é Espírito” (Jo 4:24), e na trindade se compreende 3 (três) espíritos, sendo Pai-Espírito, Filho-Espírito e Espírito-Santo que também é espírito. Se a trindade fosse bíblica, teríamos na revelação das Sagradas Escrituras que “Deus é Espíritos”(os) ou “Deus são Espíritos”(os). Mas isto NUNCA acontece! A Bíblia personifica o espírito em diversos textos. Contudo, deve-se examinar todos os versículos onde se fala deste espírito. E poderá notar que “espírito santo” é por definição algo e sempre ocorre em paralelo com “coisas” e não pessoas. O espírito santo é comumente associado a coisas impessoais. A Bíblia fala de ‘batizar com espírito santo e com fogo’ (Mat 3:11); de estar “cheio de fé e espírito santo” (Atos 6:5; 11:24); e de estar “cheios de alegria e de espírito santo”. (Atos 13:52) O espírito santo dá testemunho, mas não junto com o Pai e o Filho (João 8:17, 18), e sim, junto com coisas impessoais, tais como a água e o sangue. – 1 João 5:5-8.

13) Isaías 6:8 com 6:3 e João 12:41 – “Isaías viu a Glória dele.” “Dele” quem? Do deus trindade?

Isaías 6:8 é conhecido como a passagem bíblica que provaria a trindade como doutrina irrefutável. O texto diz: “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu [Isaías]: Eis-me aqui, envia-me a mim.” Para os trinitários, quando diz “Eis-me aqui, envia-me a mim”, seria a segunda pessoa da trindade se movendo em direção a terra. Mas este conceito não é bíblico. É aceito por todos, também por trinitaristas, que esta doutrina nunca aparece de forma clara na Bíblia – não é uma revelação de Deus, mas um exercício filosófico. Teria Jeová usado o profeta Isaías para revelá-lo como um Deus oculto em uma trindade como quer sustentar o trinitarismo? Esta relação de um deus oculto com os homens terrenos, é aceita amplamente nos meios trinitários. Dizem que a Trindade foi revelada de forma plena somente no “Novo Testamento”, e que de algum jeito, Jeová estava esperando o momento certo para Se revelar como um deus-trino.

Os divulgadores da Santíssima Trindade relataram que Isaías 6:8 prova que Jesus é o próprio Deus Todo-Poderoso que haveria de ser revelado aos homens. Assim como João 12:41, como uma “evidência da trindade” – disseram. Afirmam que Isaías “viu” Jeová. (Is. 6:5) Defendem então a tese de que Isaías 6:8 se aplica a Jeová e que na realidade o profeta tinha visto Jesus em seu trono glorioso, e que, portanto, Jesus é identificado como sendo JEOVÁ pelo Apóstolo João. Acontece que quando o profeta diz “os meus olhos viram”, se deu da maneira visionária de um profeta – através de visões e êxtases. Se o profeta tivesse visto de VERDADE a Deus, se cumpriria nele a Palavra: “. . . homem nenhum verá a minha face, e viverá.” (Êxodo 33:20) Para o trinitário a frase “envia-me a mim” em Isaías 6:8, seria a “segunda pessoa” de Jeová (Deus) falando com a “primeira pessoa” de Jeová (Deus) – numa espécie de ‘Jesus oculto’ querendo se manifestar aos homens.

Assim, dizem que “como Deus nunca não pode ser visto” – e Isaías ‘viu a Deus’ – foi então revelado no “Velho Testamento” o deus-trino (sic). Como vimos, Isaías viu a Deus de maneira visionária, como um profeta de Deus. Trinitários citam logo em seguida João 1:18, dizendo que “Jesus é Jeová” na sua revelação final. O texto diz: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.” Acontece que Jesus, sem dúvida nenhuma, viu a Deus quando esteve no céu, e nos transmitiu esta visão do Deus Altíssimo, as Suas qualidades como Pai Eterno, quando veio para a Terra. Por isso, Jesus representou a Jeová como seu especial enviado celestial. (Jo 3:34) O trinitário não entende que Isaías tinha vidência, era um profeta, portanto, tinha a qualificação de ‘ver’ (perceber) o Deus invisível de Jesus no céu. E acrescenta-se a isso que, tempos DEPOIS em João 1:18 (texto citado por trinitários), ainda se afirmava que “Deus nunca foi visto por alguém”.

Argumentam que em João 12:41 o Apóstolo João diz que Isaías ouviu de antemão, as coisas citadas em João 1:18, ‘por que ele viu a sua glória e falou a seu respeito.’ (Jo 12:41) E por isso Isaías teria visto Jesus ‘no seio da trindade’ (sic). Ao lermos com atenção a citação que o Apóstolo João fez de Isaías 6:8, observamos que João não usou as palavras do profeta Isaías aplicadas especificamente a Jeová “assentado sobre um alto e sublime trono” (Is 6:1), e depois as aplicou a Cristo Jesus, como querem fazer-nos crer os trinitários! Antes, João citou as palavras aplicadas ao Messias em Isaías 53, o “servo” glorificado do contexto imediato (Isaias 52), mencionado ali mesmo como sendo “glorificado”. Dizer que João cita um texto que “fala de Jeová” é forçar de modo enganoso e colocar palavras na boca do apóstolo – algo que ele nunca disse. Até porque o próprio apóstolo afirmou no final de seus escritos: “Estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. . .” (Jo 20:30) Dá ênfase a Jesus ser “Filho de Deus” e não a ser um deus igual ao Deus dele!

Trinitários concluem seus comentários dizendo que quando Isaías 6:3 fala da “glória”, indicaria uma trindade oculta sendo revelada. O uso da palavra “glória” no livro do profeta Isaías é algo constante em contextos tanto se referindo a homens como ao Messias, bem como também se referindo a Jeová. No mesmo ínterim, o “Santo, Santo, Santo” em Isaías 6:3 não prova uma trindade, mas atribui pureza em grau superlativo a Jeová Deus. Certo trinitário disse: “João 12:41 diz que Isaías viu Jesus em Sua glória no mesmo evento em que Isaías 6 diz que Isaías viu Jeová em sua glória e este estava sendo adorado”. Este comentário é desarrazoado e sem fundamento. Ele omite que João cita Isaías 53 que fala NÃO de Jeová, mas do FUTURO MESSIAS! Também omite que o “evento” que antecede a citação de João não fala de Jeová, mas de Isaías sendo CONVOCADO para ir e pregar – “envia-me a mim”. (Is 6:8) Ninguém diria que Isaías é JEOVÁ! Assim como as Testemunhas de Jeová jamais dirão que Jesus é JEOVÁ! João construiu sua narrativa em João 12 de tal maneira que ela leva progressivamente à conclusão evidente que a “glória” do Messias, foi ‘vista’ por Isaías, se cumpriu em Jesus através de sua presença entre os homens, sua rejeição e consequentemente, na sua morte e ressurreição. A escola trinitarista sempre manobra as passagens bíblicas a favor dela.

14) Atos 20:28 – A igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue

Manuscritos mais antigos vertem “Deus”, tornando jocosa a tradução “com o seu próprio sangue”, visto que Deus não tem um corpo físico onde há circulação de sangue nas veias. Mas, leia-se como se encontra no original e faça-se ainda uso do bom senso, sem rejeitar a leitura dos mais antigos MS. (manuscritos) O leitor da Bíblia pode suprir a palavra elíptica – conclusiva – depois de “próprio”, seja “Filho”, ou “Cordeiro”, ou “Sacrifício”. Hort, de Westcott e Hort, declarou: “De modo algum é impossível que ΥΙΟΥ [hui-oú, “do Filho”] fosse omitido depois de ΤΟΥΙΔΙΟΥ [tou i-dí-ou, “de seu próprio”] numa transcrição muito antiga, afetando todos os documentos existentes. Por se inserir isso [do Filho] deixa-se a passagem inteira isenta de qualquer tipo de dificuldade.” (The New Testament in the Original Greek, de Westcott e Hort, Vol. 2, Londres, 1881, pp. 99, 100 do Apêndice, Hort) Assim, ‘pastoreai a IGREJA DE DEUS, a qual ele adquiriu pelo SANGUE de seu PRÓPRIO [Filho].’

Veja outros exemplos:

  1. “com o sangue do seu próprio [Filho]” – Novo Mundo

  2. “por meio do sangue do seu próprio Filho” – Na Linguagem de Hoje

  3. “pelo sangue de seu próprio Filho” – Bíblia de Jerusalém

  4. “por meio do sangue do seu próprio Filho” – Bíblia Mensagem de Deus

  5. “com o sangue do seu próprio Filho”. – Bíblia CNBB

  6. “por meio do sangue do seu próprio Filho” – Bíblia Fácil

Joseph A. Fitzmyer nos informa a respeito deste texto: “. . . O significado óbvio da frase [Grega] cria uma dificuldade com o antecedente da leitura preferida, “Deus”. Daí alguns comentaristas (por exemplo, Bruce, Knapp, Pesch, Weiser) têm preferido entender esta frase como se querendo dizer, “com o sangue do seu próprio”, isto é, do seu próprio Filho. Tal uso absoluto de ho idios é encontrado em papiros gregos como um termo carinhoso para se referir a familiares. Talvez, então, pode ser usado aqui referente a Jesus, da mesma forma como é usada em Rom. 8,32 ou 1 Tim 5,8 . . .” – The anchor Bible, os Atos dos Apóstolos:. Uma nova tradução com Introdução e Comentário, Doubleday 1997, página 680.

As Escrituras dizem: “Corpo me preparas-te”. (Heb 10:5) A carta aos hebreus deixa claro que Deus preparou um corpo não para Si próprio, mas para outro. No versículo 7 dessa mesma carta, mostra mais uma vez de forma clara, quem adquiriu o corpo não foi Deus, mas alguém disposto a fazer a vontade Dele: “Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade.” Este que quer fazer a vontade de Deus seria o próprio Deus? Não pode ser, pois Deus estaria aprontando a morte Dele mesmo e contrariando as Escrituras. 1 Timóteo 1:17 diz: “Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” O imortal não morre. Se um dia o imortal morreu não era, então, de fato, IMORTAL, pois pôde morrer, causando sua mortalidade. Deus não poderia ter dado “seu próprio sangue” e não ter sido considerado MORTO. Isso também tornaria falso 1 Timóteo 1:17.

E gramaticalmente, como entender? Em outro exemplo de elipse, onde um termo é subtendido dentro de uma frase, vamos observar Atos 21:6:

ἀπησπασάμεθα ἀλλήλους, καὶ ἀνέβημεν εἰς τὸ πλοῖον, ἐκεῖνοι δὲ ὑπέστρεψαν (eis ta idia). – [Sua Própria. . .]

1) “E saudando-nos uns aos outros, subimos ao navio; e eles voltaram para as [casas] deles.” – Bíblia Livre.

2) “embarcamos, e eles voltaram para suas [casas]. – Tradução Brasileira.

Como podemos ver no texto grego, não aparece “CASA” no texto, mas, fica subtendido que se refere a casas. Esse é um exemplo entre inúmeros outros. Então, gramaticalmente e contextualmente é possível incluir “Filho” em Atos 20:28. De qualquer maneira, o leitor inteligente e sincero entende que se refere ao Filho e não o Deus do Filho.

Conseguimos nesta pesquisa observar algumas coisas interessantes: (1) Os principais tradutores não têm dificuldades em perceber que ali não se trata do sangue de Deus. (2) Atos 20:28 não pode ser usado como prova absoluta da doutrina da trindade. (3) Precisamos sempre buscar o contexto dentro das Escrituras para harmonizá-las. (4) Tal uso de ho idios (os seus) é usado como um termo carinhoso para se referir a familiares e deste modo, a expressão em Atos 20:28, “o sangue do seu próprio”, não significa “o seu próprio sangue”, mas se refere ao sangue do parente mais chegado a Deus, seu Filho unigênito, Jesus Cristo. Fica uma pergunta para os trinitários: Será mesmo que Jeová Deus veio morrer derramando o Seu sangue por nós? Dois textos para reflexão: 1) Romanos 8:32: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?” 2) 1 João 1:7: “O sangue de Jesus, SEU FILHO, purifica-nos de todo o pecado.” – O destaque é meu.

15) Apocalipse 19:16 – Rei dos reis, e Senhor dos senhores

Trinitários alegam que não pode existir mais de um “Reis dos reis”, por isso Jesus é Jeová. Mas quantos “reis dos reis” podem existir segundo a Bíblia? Com certeza mais de um; Esdras 7:12 diz: “Artaxerxes, rei dos reis, ao sacerdote Esdras, escriba da lei do Deus do céu, [a] paz perfeita”. Ezequiel 26:7 diz: “Porque assim diz o Senhor Deus: Eis que eu, desde o norte, trarei contra Tiro a Nabucodonosor, rei de Babilônia, o rei dos reis, com cavalos, e com carros, e com cavaleiros”. O relato bíblico invoca tanto Artaxerxes quando Nabucodonosor como “rei dos reis”, e eles nunca foram mais de uma pessoa; ou alguma coisa como consubstancial com alguém. O mesmo acontece em 1 Timóteo 6:15, 16, onde Jesus é chamado de “rei dos reis”. É claro que Jesus não é um simples Rei humano, ele é o Rei dos reis designado por Jeová para um governo celestial. (Heb 12:22) Nem mesmo este título “reis dos reis” fez daqueles reis uma Divindade Absoluta como Jeová Deus é.

Na Bíblia o rei é um soberano que tem autoridade para governar outros. Jeová é o Rei Supremo, possuindo ilimitado poder e autoridade. Os reis de Judá eram reis subordinados, que representavam a Sua soberania na Terra. Como eles, Jesus Cristo é um Rei subordinado – mesmo no céu –, porém dotado de poder muito maior do que aqueles reis terrestres, porque Jeová o colocou em posição para governar o Universo. (Filip 2:9-11) Portanto, Jesus Cristo foi constituído “Rei dos reis e Senhor dos senhores.” (Ap 19:16) A Bíblia deixa claro que Jesus é um rei divino subordinado ao Deus dele. Jeová Deus é o “trono” de seu Filho ungido. (Heb 1:8) Hebreus 1:8 é uma citação do Salmo 45:6, 7, que fala do rei – possivelmente Salomão – que foi ungido por Deus para governar. Este Salmo que fala de um rei divino subordinado foi aplicado a Jesus Cristo em Hebreus 1:8. Então, por que foi usado um texto onde fala de um rei humano para elucidar a divindade ou poderio de Cristo? Note Salmo 45:6, 7 em cinco traduções:

  1. “Deus é o teu trono por tempo indefinido . . .” – Novo Mundo

  2. “Seu trono é de Deus . . .” – Versão Católica sem apócrifos

  3. “O reino que Deus lhe deu vai durar para sempre. Ó rei . . .” – NTLH

  4. “O teu trono, ó Deus, subsiste . . .” – Almeida Século XXI

  5. “Ó Deus, teu trono é eterno . . .” – Bíblia TEB

A Bíblia TEB (Tradução Ecumênica), na nota diz: “Deus. palavra que por vezes é aplicada a homens (cf. Êx 4.16), parece aqui designar o rei. Segundo as versões, o v. 7 se dirige a Deus. Contudo Hb 1.8-9 o aplica ao Filho. Os modernos muitas vezes têm interpretado teu trono é (o) de Deus (cf. ICr 29.23)”. A divindade de Jesus não foi compara a divindade de Jeová, mas aquela que designa “o rei”. Trinitários dizem que em Hebreus 1:8, Jesus esta sendo chamado de “Deus” por Deus, expressando uma igualdade entre Jesus e o Pai. Mas isso é mentira! “Não era um problema no Antigo Testamento, chamar um rei ou um governante de “deus”, pois ele era um representante de Deus” (Bíblia de estudo Apologia Cristã, Sal 45:6, 7); “mas também é possível que o próprio rei esteja sendo chamado “deus” como um título de honra.” (Bíblia de Estudo Arqueologia NVI, Sal 45.6) Jesus não é visto como O Deus, mas como “de um Deus”. (Bíblia de Estudo do Peregrino, Sal 45:7) Jesus é “um Deus” (ou “um deus”) que governa debaixo do poder do ‘Deus dele’. (Leia Heb 1:9) Trinitários se defendem dizendo que é o Jesus humano (na terra), mas na verdade é o celestial “NAS ALTURAS”. – Heb 1:3, o destaque é meu.

Uma ajuda para os trinitários raciocinar: “No principio estava a Mulher, e Mulher esta com o Humano, e a mulher era humana.” (Jo 1:1 hipotético) Com base nisso posso afirmar que a mulher era o Humano ou apenas que ela herdou a natureza Do Humano; e que devido a isso era uma humana? Onde estava Eva humana antes de vir a existência? Ela estava em Adão como potencial produção. Após ser produzida e manifesta na existência, ela acaso se tornou igual em poder, tempo de existência e autoridade a O Humano (Adão)? Todos os demais humanos vieram dela (Mulher), e sem ela nenhum só desses humanos veio a existência. O que veio por meia dela foi a vida (Eva em hebraico é Hhaw-wáh, e significa “vida” ou “vivente”). Deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá a sua esposa e os dois serão uma (ehhad) carne. A unidade aqui (ehhad) recai sobre a monogamia ou indica que os dois são o mesmo ente?  – By Josué.

Agradecimentos especiais:

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